247 - Matheus Vieira, sócio do laboratório PCS Lab Saleme, foi preso nesta quarta-feira (23) após se apresentar na Cidade da Polícia, no Riobet35Janeiro, por volta das 8h30, conforme informações do <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/10/23/justica-manda-prender-matheus-vieira-socio-do-pcs-lab-saleme.ghtml">g1</a>. A prisão é parte das investigações sobre a Operação Verum, que apura graves irregularidadesbet35transplantesbet35órgãos contaminados com HIV. Matheus retornou à Delegacia do Consumidor (Decon) depoisbet35encontrar o local fechado inicialmente, e foi preso por agentes que estavam cumprindo um mandadobet35prisão emitido pela promotora Elisa Ramos Pittaro Neves.
Alémbet35Matheus, outros cinco funcionários do laboratório, incluindo seu pai, Walter Vieira, também foram presos e se tornaram réus. Eles respondem por crimesbet35associação criminosa, lesão corporal e falsidade ideológica. A funcionária Jacqueline Iris Barcellarbet35Assis ainda enfrenta acusaçõesbet35falsificaçãobet35documento particular.
Irregularidades e descaso com a saúde pública - As investigações apontam que os acusados tinham pleno conhecimento dos riscosbet35transplantesbet35pacientes imunossuprimidos, como ressaltou a promotora Elisa Ramos Pittaro Neves: “A aquisiçãobet35qualquer doençabet35um organismo já fragilizado, principalmente o HIV, seria devastadora”. A denúncia ainda inclui a práticabet35exames laboratoriais sem alvará e sem licença sanitária, o que configura grave desrespeito às normasbet35segurança.
A situação veio à tonabet35setembro, quando um paciente transplantado começou a apresentar sintomas neurológicos e testou positivo para HIV. Ele havia recebido um coração doado no iníciobet35janeiro, com exames realizados pelo PCS Lab Saleme que indicavam que o órgão estava livre do vírus. No entanto, a Secretariabet35Estadobet35Saúde do Riobet35Janeiro (SES-RJ) refez os testes e confirmou a presençabet35HIV no material doado, assim comobet35outros dois pacientes que receberam rins da mesma doadora. Uma quarta pessoa, que recebeu a córnea, testou negativo, enquanto a que recebeu o fígado faleceu pouco após o transplante.
Falhas graves e impacto nas vítimas - De acordo com o Ministério Público, a gravidade do caso vai alémbet35falhas isoladas, evidenciando uma conduta motivada pela busca por lucro, sem considerar as vidasbet35risco. A Anvisa também detectou que o laboratório não possuía kitsbet35exames para realizar os testesbet35sangue necessários, levantando a suspeitabet35que os resultados podem ter sido forjados.&nbsp;
“A análise do material apreendido poderá trazer elementos para novas investigações”, afirmou a Polícia Civil, sugerindo que outras irregularidades possam ser descobertas no decorrer do processo.
Defesas tentam reverter prisões - A defesabet35Matheus Vieira argumentou que o pedidobet35prisão preventiva foi "arbitrário" e sem justificativa concreta, ressaltando que o empresário vinha colaborando com as investigações. O advogado Afonso Destri informou que irá recorrer com um pedidobet35habeas corpus para revogar a prisãobet35Matheus.
Por outro lado, a defesabet35Adriana Vargas, coordenadora do laboratório, alegou quebet35prisão foi baseadabet35“divergênciasbet35depoimentos” e que não há provas robustas contra ela. Segundobet35equipe jurídica, a medida foi precipitada e injusta, argumentando que os dias passados na prisão jamais serão esquecidos, mesmo apósbet35inocência ser comprovada.

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Saúde

Órgãos com HIV: Matheus Vieira, sócio do PCS Lab Saleme, é preso; ele, pai e quatro funcionários viram réus

247 - Uma mulher foi presa pela Polícia Civil do Riobet35Janeiro durante a segunda fase da “Operação Verum”, deflagrada neste domingo (20), que investiga a emissãobet35laudos falsos pelo laboratório PCS Lab Saleme. Esses documentos fraudulentos resultarambet35transplantesbet35órgãos que estavam infectados com o vírus HIV. Segundo o site <a href="https://noticias.r7.com/cidades/mulher-e-presa-em-investigacao-sobre-laudos-falsos-em-transplantes-de-orgaos-com-hiv-20102024/">R7</a>, a operação, que tem como alvo um totalbet35oito pessoas, inclui um mandadobet35prisão e oitobet35busca e apreensão.
A primeira fase da operação, realizada na segunda-feira (14), já havia levado à prisãobet35duas pessoas, seguidas por mais duas detenções nos dias subsequentes. Com essas prisões, a Delegacia do Consumidor (Decon) concluiu a primeira etapa da investigação, mas as atividades continuam. Além das ações realizadas neste domingo, a polícia está dedicando esforços à análise dos documentos e materiais apreendidos durante as operações.
As investigações revelaram que houve uma grave falha no controlebet35qualidade dos testes realizados pelo laboratório, que foram alterados com o objetivobet35reduzir custos. Em vezbet35realizar a análise das amostras diariamente, o laboratório passou a fazê-lo apenas uma vez por semana, comprometendo a segurança e a eficácia dos transplantes realizados.

Sudeste

Operação Verum: mulher é presabet35investigação sobre transplantesbet35órgãos contaminados com HIV

Agência Brasil - A Justiça do Rio prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária do médico Walter Ferreira, sócio do laboratório PCS Lab Saleme, e dos funcionários Jacqueline Iris Bacellarbet35Assis, Cleberbet35Oliveira Santos e Ivanildo Ferreira dos Santos, envolvidos na infecçãobet35seis transplantados que contraíram o vírus HIVbet35exames com laudosbet35falso negativo, realizados no laboratório.
Na decisão, ao negar o pedido dos investigadosbet35prisão domiciliar, a juíza Aline Abreu Pessanha escreveu que "a prisão temporária se traduzbet35medida acauteladorabet35restriçãobet35liberdade, por tempo determinado, destinada a possibilitar investigaçõesbet35crimes previstosbet35lei. Trata-sebet35providência necessária, desde que executada dentro da legalidade no intuitobet35se apurar condutas altamente reprováveis, que afetam a estrutura social e a tranquilidade da comunidade, inserindo-se a presente situação neste contexto”.
De acordo com a magistrada, a liberdade dos investigados colocabet35risco a própria investigação, porquanto necessária para assegurar a oitiva das vítimas, da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal, somando ao fatobet35que resta necessária a identificação da dinâmica do delito, Além da localizaçãobet35outras vítimas e dos demais autores da empreitada criminosa.
“Com efeito, a excepcionalidade da medida e a urgência da prisão fundam-se na gravidade do caso e na repercussão negativa da vida das vítimas, diante da suposta associação criminosa envolvida na elaboraçãobet35laudos médicos falsos que causaram a transmissão do vírus HIVbet35vários pacientes receptoresbet35órgãos, o que poderia colocarbet35risco o meio social”, escreveu a juíza Aline Pessanha.
Com a decisão, os quatro envolvidos permanecembet35presídios estaduais à disposição da Justiça. A juíza disse ainda que “antesbet35expirado o prazo da prisão cautelar, devem os autos serem encaminhados ao Ministério Público, a fimbet35que o órgãobet35acusação com atribuição, avalie a possibilidadebet35oferecer denúncia contra os acusados, requerer a prorrogação do prazo ou outra medida judicial cabível”.

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Órgãos com HIV: Matheus Vieira, sócio do PCS Lab Saleme, é preso; ele, pai e quatro funcionários viram réus

Operação Verum: mulher é presabet35investigação sobre transplantesbet35órgãos contaminados com HIV

Justiça prorroga prisãobet35envolvidosbet35infecção por HIV no Rio