<a href="https://www.conjur.com.br/2024-nov-14/implicacoes-da-vitoria-republicana-na-presidencia-senado-e-camara-dos-deputados/">Por João Ozorio77 casinoMelo, do ConJur </a>- 77 casino Mais77 casinouma semana após as eleições gerais77 casino577 casinonovembro nos Estados Unidos, a contagem dos votos para deputado federal ainda continua. Mas o Partido Republicano já garantiu 218 cadeiras na Câmara dos Deputados dos EUA, número que assegura maioria na Casa.
A sigla também reconquistou a maioria no Senado, que havia perdido nas eleições77 casino2022. Portanto, a partir77 casinojaneiro77 casino2025, o partido terá maioria na Câmara e no Senado (com 52 dos 100 senadores da Casa).
Como o presidente eleito, Donald Trump, também é republicano, o partido fez uma “trifecta”, como se diz nos EUA para a conquista da Presidência, Senado e Câmara dos Deputados nas eleições gerais.
Isso significa que o Partido Republicano terá, a partir da posse77 casinoTrump77 casino2077 casinojaneiro, amplos poderes para conduzir os destinos do país, embora não sejam poderes totais, porque há alguns limites.
Os parlamentares republicanos terão o poder, por exemplo,77 casinopassar todos os projetos77 casinolei, dentre os propostos pelo presidente eleito Donald Trump ou por iniciativa parlamentar, que exigem apenas uma maioria simples para aprovação.
Algumas iniciativas (do Executivo ou do Legislativo) já estão na lista, tais como: extensão dos cortes tributários, aprovados no primeiro governo77 casinoTrump (e que geralmente favorecem grandes empresas e milionários); fundos para finalizar a construção do muro na fronteira com o México, legislação para endurecer o combate à imigração ilegal; fundos para viabilizar a deportação77 casinomassa77 casinoimigrantes ilegais.
A médio prazo, o domínio republicano vai atacar outros projetos. Leis e regulamentos criados para a proteção ambiental e para o combate à mudança do clima, por exemplo, estão condenados ao desaparecimento.
Além disso, há outros desejos do presidente eleito Donald Trump. Entre eles, o77 casinorevogar a lei Affordable Care Act, mais conhecida como “Obamacare”.
Essa lei criou o seguro-saúde para quem não pode pagar uma seguradora privada. Em seu primeiro governo, Trump tentou, sem sucesso, acabar com o “Obamacare”, para criar o “Trumpcare”. Mas nunca apresentou um plano viável ao Congresso.
<h3>Limites preestabelecidos ao poder</h3>
No Senado, as coisas são um pouco mais complicadas. Alguns projetos77 casinolei são sujeitos a “filibuster”, um recurso disponível ao partido77 casinominoria na Casa, que ajuda a bloquear a votação77 casinomedidas legislativas que não aprova. É uma tática &nbsp;que consiste77 casinoestender os debates ou fazer discursos intermináveis,77 casinomodo que não sobra tempo para votação.
Para derrubar um filibuster, é necessário o voto77 casino60 senadores (o Partido Republicano terá seus 52 votos, mais o voto77 casinominerva do presidente do Senado, que é o vice-presidente do país, no caso77 casinoempate). Então,77 casinocertos casos, os republicanos terão77 casinonegociar com os democratas o término do filibuster, um procedimento chamado77 casino“cloture”.
Além disso, o Partido Republicano nunca conseguirá aprovar uma emenda constitucional sozinho. Isso porque requer o voto77 casinodois terços dos membros da Câmara dos Deputados (290 deputados) e dois terços do Senado (67 senadores) para ser oficialmente proposta.
No entanto, uma convenção nacional, formada por pelo menos dois terços das assembleias legislativas estaduais, pode propor uma emenda à Constituição. Qualquer emenda aprovada pelo Congresso terá, posteriormente,77 casinoser ratificada por três quartos estados dos EUA (38 dos 50 estados).
<h3>Dificilmente haverá impeachment</h3>
Processos77 casinoimpeachment são iniciados e concluídos na Câmara dos Deputados. Dificilmente isso vai acontecer nos dois primeiros anos77 casinogoverno77 casinorazão da maioria republicana na Casa.
Mas, se por alguma razão inesperada os correligionários77 casinoTrump o fizerem, o processo77 casinoimpeachment deverá ser julgado pelo Senado. Nesse caso, dificilmente a maioria republicana condenará o presidente.
Isso já aconteceu duas vezes, como se sabe: uma durante o primeiro governo77 casinoTrump (por tentativa77 casinonegociata com a Ucrânia) e outra logo depois que ele deixou o cargo (pela invasão do Congresso77 casino677 casinojaneiro77 casino2021, enquanto ele ainda era presidente).
Assim, até janeiro77 casino2027, Trump, que já foi abençoado pela Suprema Corte com a decisão77 casinoque presidentes e ex-presidentes têm imunidade absoluta contra processos criminais por atos cometidos dentro77 casinosua autoridade constitucional e imunidade presumida por atos oficiais, não precisará se preocupar com impeachment pelo Congresso.
Porém,77 casino2026 haverá eleições para todos os 435 deputados federais e 33 senadores (junto com eleições para governadores). Dos 33 senadores, 20 são republicanos e 13 democratas. Se os democratas conseguirem virar a mesa nas duas Casas, um processo77 casinoimpeachment volta a ser uma possibilidade.
<h3>Composição da Suprema Corte</h3>
Com maioria no Senado, Trump terá a oportunidade77 casinoconsolidar a maioria conservadora na Suprema Corte por vários anos. Por enquanto, isso é apenas uma hipótese.
Os republicanos sonham com a aposentadoria dos dois ministros mais velhos da Corte, no caso Clarence Thomas e Samuel Alito, que poderiam ser substituídos por juízes mais novos.
Alito já avisou, todavia, aque não pretende se aposentar. Thomas ainda não se manifestou. Mas a ministra liberal-democrata Sonia Sotomayor, que lida com possíveis complicações77 casinodiabetes do tipo 1, também recusa o pedido dos democratas para se aposentar, a fim77 casinoque o presidente Biden possa colocar alguém mais novo (e saudável)77 casinoseu lugar.

Donald Trump77 casinoPalm Beach County, na Flórida, 6/11/2024 

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Mundo

Os reflexos da vitória republicana no Senado, na Câmara e na Suprema Corte dos EUA

247 - Uma delegação77 casinoparlamentares bolsonaristas está organizando uma visita aos Estados Unidos para os dias seguintes à eleição americana, programada para a próxima terça-feira. O objetivo da missão é articular com a ala mais radical do Partido Republicano uma pressão sobre as instituições brasileiras. O temor no Palácio do Planalto, segundo informações da coluna do jornalista <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/11/04/carta-revela-operacao-de-bolsonaristas-com-aliados-de-trump-contra-brasil.htm">Jamil Chade</a>, do UOL, é que uma possível vitória77 casinoDonald Trump transforme a Casa Branca77 casinoum centro77 casinooperações para o fortalecimento77 casinogrupos77 casinoextrema direita na América Latina, incluindo o Brasil.
Neste final77 casinosemana, foi revelada a informação77 casinoque ex-conselheiros77 casinoTrump elaboraram um projeto que discute abertamente a necessidade77 casinodirecionar recursos da ajuda ao desenvolvimento dos EUA para financiar grupos que se opõem aos movimentos77 casinoesquerda na região.
Em resposta a essa ameaça, uma carta foi enviada nesta segunda-feira (4) a congressistas americanos por deputados e senadores brasileiros, alertando sobre a iminente visita e os riscos que ela pode representar. O documento, assinado por figuras como os senadores Eliziane Gama e Humberto Costa, e os deputados Henrique Vieira, Jandira Feghali, Rafael Brito e Rogério Correia, ressalta que a visita dos parlamentares77 casinoextrema direita está prevista para novembro deste ano.
Ainda77 casinoacordo com a reportagem, a carta, coordenada pelo Instituto Vladimir Herzog, foi enviada especificamente aos deputados democratas dos EUA que estiveram envolvidos nas investigações sobre os ataques ao Capitólio77 casino2021, como Jamie Raskin e Sydney Kamlager-Dove, além do senador Bernie Sanders. O Instituto também organizou,77 casinomaio, uma aliança entre deputados americanos e brasileiros que defendem a democracia, visando a troca77 casinoinformações e cooperação.
O receio é que a operação77 casinocurso pretendida pelos bolsonaristas receba mais apoio caso Trump vença a eleição. A viagem deve incluir parlamentares como Marcel Van Harten e Bia Kicis, além77 casinooutros membros da base bolsonarista.
A carta77 casinoalerta destaca que a visita tem o “claro objetivo77 casinopromover uma narrativa falsa77 casinoque o Brasil vive sob uma 'ditadura judicial', utilizando redes77 casinodesinformação para minar as instituições democráticas brasileiras.” Essa retórica, que já foi amplificada por personalidades como Elon Musk, dono da rede social X, busca deslegitimar o Supremo Tribunal Federal (STF) e justificar os ataques violentos às instituições, como os ocorridos77 casino877 casinojaneiro77 casino2023.
Os parlamentares que assinaram a carta alertam que a desinformação tem sido utilizada77 casinomaneira estratégica para atacar o sistema eleitoral e o Judiciário no Brasil. Um exemplo citado é a decisão77 casinoElon Musk77 casinofechar o escritório do X (antigo Twitter) no Brasil, após desobedecer ordens judiciais para conter a disseminação77 casinoinformações falsas. O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, foragido da justiça brasileira, também é mencionado como um ativo disseminador77 casinodesinformação através77 casinoplataformas internacionais.
A visita programada dos parlamentares brasileiros deve ser interpretada como parte77 casinouma ofensiva mais ampla. “Eles buscarão apoio77 casinofiguras políticas americanas que compartilham uma visão77 casinooposição às instituições democráticas e ao sistema judicial, utilizando a narrativa77 casino'perseguição política' para justificar seus atos”, afirmam os signatários no documento
A carta ainda recorda que um grupo77 casinoparlamentares republicanos nos Estados Unidos, incluindo a deputada Maria Elvira Salazar e o senador Rick Scott, enviou recentemente uma carta ao Secretário77 casinoEstado, Antony Blinken, solicitando a revogação77 casinovistos para ministros do STF, como Alexandre77 casinoMoraes. Essa comunicação retrata falsamente a Suprema Corte como um instrumento77 casinorepressão política.
A ofensiva é reforçada pela proposta do projeto77 casinolei No Funding or Enforcement of Censorship Abroad Act, que busca cortar o financiamento77 casinoiniciativas contra a desinformação e limitar a colaboração entre agências dos EUA e do Brasil. “Esses esforços coordenados demonstram uma tentativa clara77 casinodeslegitimar o trabalho das instituições democráticas brasileiras e enfraquecer a colaboração internacional, essencial para enfrentar a desinformação e proteger a democracia”, diz o documento.
Os parlamentares também tentam “instrumentalizar” organismos internacionais, como a Comissão Interamericana77 casinoDireitos Humanos, como parte77 casinoum esforço coordenado para internacionalizar suas demandas e exercer pressão sobre o Brasil.
“Ainda que o Brasil reafirme seu compromisso com a normalidade democrática, suas instituições continuam sob ataques e ameaças constantes. As ofensivas incluem campanhas77 casinodesinformação, discursos golpistas e esforços deliberados para desacreditar o sistema judiciário e as forças77 casinosegurança”, alertam.
Para os signatários da carta, a pressão internacional que esses grupos tentam construir visa desestabilizar conquistas recentes e minar a legitimidade dos avanços institucionais, mantendo o ambiente político77 casinoum estado77 casinotensão permanente. “Embora não representem a maioria77 casinonosso legislativo, esses grupos extremistas constituem uma ameaça perigosa às instituições democráticas e à estabilidade política”, concluem.

Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante comício77 casinoGreensboro, EUA, 22/10/2024

Brasil

Parlamentares brasileiros alertam congressistas do EUA para articulação77 casinobolsonaristas e Trump contra o Brasil

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou apoio à candidata do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, na disputa contra o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano). "Deus queira que a Kamala ganhe as eleições nos EUA", disse o chefe77 casinoEstado brasileiro77 casinoreunião com lideranças governistas da Câmara, segundo relatos feitos à CNN Brasil e publicados no <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/basilia-rodrigues/politica/deus-queira-que-kamala-ganhe-eleicao-eua-lula-a-lideres-da-camara/">blog77 casinoBasília Rodrigues</a>.
Uma pesquisa divulgada no domingo (8) pelo jornal The New York Times mostrou um empate técnico entre os dois candidatos. O republicano obteve 48% dos votos, contra 47% da democrata. A margem77 casinoerro é77 casinotrês pontos percentuais.
Político da extrema-direita, Trump é aliado do bolsonarismo no Brasil e chegou a tentar um golpe77 casinoEstado nos EUA,77 casinojaneiro77 casino2021, quando seus apoiadores invadiram o Legislativo norte-americano, acusando o sistema eleitoral77 casinoser fraudulento.
Na última sexta-feira (6), a Justiça dos Estados Unidos adiou a audiência que definirá a sentença imposta a Trump, condenado por fraude ao comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels. A sessão, que estava marcada para setembro, foi remarcada para 2677 casinonovembro. A eleição presidencial dos EUA está prevista para 577 casinonovembro.
Vice do atual presidente dos EUA, Joe Biden (Partido Democrata), Kamala Harris foi a primeira procuradora-geral negra da Califórnia, estado onde nasceu. Ela é filha77 casinoShyamala Gopalan, uma cientista e pesquisadora indiana. O pai da candidata, Donald J. Harris, é jamaicano e professor aposentado da Stanford University.
Os dois candidatos à Casa Branca se enfrentam nesta terça-feira (10)77 casinoum debate realizado pela emissora norte-americana ABC News, às 22h (horário77 casinoBrasília).

Poder

Lula: 'Deus queira que a Kamala Harris ganhe eleição nos EUA'

Reuters – Cinco dias depois77 casinoescapar por pouco77 casinoum assassinato, Donald Trump aceitará77 casinoindicação como candidato presidencial nesta quinta-feira diante77 casinouma multidão77 casinoapoiadores, o ato final77 casinosua transformação do Partido Republicano no partido77 casinoTrump.
Seu encontro com a morte alimentou o crescente fervor quase religioso entre os integrantes do partido, elevando-o77 casinolíder político a um homem que eles acreditam ser protegido por Deus.
"Trump, Trump, Trump", gritaram os participantes da Convenção Nacional Republicana77 casinoMilwaukee quando ele aparecia todas as noites nesta semana, com um curativo na orelha direita, para ouvir orador após orador entoar reverências a seu respeito e mencionar a mão77 casinoDeus em77 casinosobrevivência do atentado.
Os republicanos estão se unindo77 casinotorno dele esta semana. Com a maior parte das dissidências superadas e seu controle sobre o partido nunca antes tão forte, Trump estará77 casinouma posição muito mais sólida do que77 casinoseu mandato77 casino2017-2021 para dar continuidade à77 casinoagenda se vencer a eleição77 casino577 casinonovembro.
Sem as divisões internas que às vezes o atrapalharam77 casinoseu primeiro mandato, Trump estaria mais livre para adotar políticas duras que incluem deportações77 casinomassa como parte77 casinouma repressão à migração ilegal, políticas comerciais agressivas e demissão77 casinofuncionários do governo considerados pouco leais.
Mesmo que Trump retome a Casa Branca, os republicanos assumam o controle77 casinoambas as Casas do Congresso e os conservadores continuem mantendo uma super maioria na Suprema Corte, ainda haverá controles institucionais para um segundo mandato77 casinoTrump.
Ele poderia ser mantido sob controle pelo Congresso, pelos tribunais e por um público que elege um novo Congresso a cada dois anos e um presidente a cada quatro anos, segundo especialistas77 casinodireito constitucional.
No entanto, muitos apoiadores77 casinoTrump querem ver um presidente poderoso.
"É preciso um líder forte no topo", disse Bill Dowd,77 casino79 anos, dono77 casinouma madeireira, convidado da delegação do Colorado77 casinoMilwaukee.
"Sou um grande fã77 casinoRonald Reagan. Ronald Reagan também uniu o partido", disse Dowd.
Dowd reconheceu que alguns77 casinoseus amigos republicanos temem que Trump possa tentar abusar77 casinoseu poder. Ele disse que, embora não compartilhe desse receio, acredita que a dissidência não deveria ser sufocada77 casinonenhum partido.
Para os críticos e oponentes políticos77 casinoTrump, este é um momento sombrio e perturbador: eles veem o Partido Republicano moderno como um culto à personalidade, uma base a partir da qual Trump poderia adotar políticas extremas e criar a primeira Presidência verdadeiramente imperial dos Estados Unidos, ameaçando o futuro77 casinosuas normas democráticas.
"Donald Trump... prometeu ser um 'ditador' 'no primeiro dia' e agora seus juízes da Suprema Corte dizem que ele pode governar sem nenhum controle sobre seu poder", disse Ammar Moussa, porta-voz da campanha do atual presidente norte-americano, Joe Biden, rival democrata77 casinoTrump.
"Trump é um mentiroso, mas acreditamos nele quando diz que governará como um ditador", disse Moussa.
O porta-voz da campanha77 casinoTrump, Steven Cheung, disse que as afirmações dos democratas77 casinoque Trump ameaça a democracia norte-americana e que pode se tornar um autocrata se for reeleito são "propagação do medo" e um "esforço flagrante para enganar o povo americano".
UM TRUMP SEM RESTRIÇÕES
Em Milwaukee, quase todos os 30 delegados, convidados e republicanos eleitos entrevistados pela Reuters para esta reportagem reconheceram que seu partido havia se tornado o partido77 casinoTrump, mas rejeitaram qualquer sugestão77 casinoque tivesse se tornado um tipo77 casinoculto.
"Acredito que o presidente Trump é uma figura transformadora, um homem do destino que Deus providencialmente salvou da morte no sábado", disse o delegado da Louisiana Ed Tarpley. "Ele recebeu uma missão especial77 casinonosso país. A mão providencial77 casinoDeus elevou Donald Trump a um status diferente."
Os entrevistados disseram que queriam um presidente Trump que não fosse limitado pela burocracia ou pelo Congresso para executar77 casinoagenda. Eles eram a favor77 casinoum uso mais amplo77 casinodecretos -- decisões tomadas por um presidente que não precisam da aprovação do Congresso.
Eles não querem que nada impeça seus planos77 casinodeportar milhões77 casinopessoas que estão no país ilegalmente e77 casinoreduzir o tamanho da burocracia federal. Em seu primeiro mandato, Trump reclamava com frequência dos burocratas do "Estado profundo" que, segundo ele, estavam tentando frustrá-lo.
"O presidente... deve ter permissão para implementar suas políticas livre77 casinouma burocracia resistente a elas e77 casinoautoridades não eleitas que não concordam com elas", disse Tarpley.
No entanto, há limites constitucionais para o que Trump pode fazer por meio do poder77 casinoseu cargo, e quaisquer políticas ainda podem enfrentar ações judiciais.
"Acho que os temores dos críticos são exagerados, no sentido77 casinoque eles estão mais preocupados com a substância77 casinosuas prováveis políticas do que com a possibilidade77 casinoque elas sejam adotadas por meio77 casinodecretos unilaterais", disse Stewart Baker, ex-conselheiro geral da Agência77 casinoSegurança Nacional dos EUA.
Se Trump for longe demais, dizem seus oponentes, eles ainda poderão contar com os tribunais federais para impedi-lo.
"Estamos cientes do fato77 casinoque temos uma Suprema Corte muito conservadora. Mas o que descobrimos é que até mesmo juízes nomeados por Trump decidiram contra suas políticas e as consideraram ilegais", disse Kica Matos, presidente do Centro Nacional77 casinoDireito da Imigração.
Metade dos republicanos que responderam a uma pesquisa da Reuters/Ipsos nesta semana disse concordar com a afirmação77 casinoque "o país está77 casinocrise e precisa77 casinoum presidente forte que possa governar sem muita interferência dos tribunais e do Congresso".
Esse número foi substancialmente maior do que os 35% dos democratas e 33% dos independentes que concordaram com o sentimento.
Apenas um participante da convenção entrevistado pela Reuters, um republicano sênior77 casinoum Estado do sul, disse estar preocupado com um segundo governo Trump. Ele disse que temia que Trump se tornasse um autocrata, buscasse vingança contra seus inimigos políticos e enchesse os órgãos do governo77 casinopessoas que só dissessem sim a ele.
Trump foi amplamente criticado por ter dito durante a campanha que, caso vencesse, seria um "ditador" -- mesmo que apenas por um dia, um comentário que ele disse mais tarde ser uma piada.
Os democratas o criticaram duramente por prometer perdoar seus apoiadores presos pela insurreição mortal77 casino677 casinojaneiro77 casino2021 no Capitólio dos EUA, que foi desencadeada por77 casinorecusa77 casinoaceitar77 casinoderrota nas eleições77 casino2020.
Trump, que foi condenado num caso77 casinosuborno a uma ex-estrela pornô e enfrenta acusações relacionadas a seus esforços para reverter a vitória77 casinoBiden, ameaçou usar o Departamento77 casinoJustiça para perseguir oponentes, incluindo Biden. Trump se declarou inocente das acusações.
O ex-candidato presidencial republicano Asa Hutchinson disse que estava preocupado com a falta77 casinorestrições a Trump77 casinoum segundo mandato.
"O Departamento77 casinoJustiça é provavelmente o exemplo perfeito disso. Claramente, um presidente Trump teria uma mão próxima na direção das atividades do Departamento77 casinoJustiça", disse Hutchinson, ex-governador do Arkansas, à Reuters.

Donald Trump 
17/07/2024
REUTERS/Callaghan O'hare

Partido Republicano agora é77 casinoTrump; críticos temem que77 casinobusca pelo poder não seja controlada

247 - O Partido Republicano oficializou nesta segunda-feira (15) o ex-presidente norte-americano Donald Trump como seu candidato presidencial na eleição deste 2024, no início da convenção nacional do partido77 casinoMilwaukee. A oficialização da candidatura ocorreu após Trump escolher o senador republicano J.D. Vance,77 casinoOhio, como seu companheiro77 casinochapa.
Apesar da escolha, Vance costumava criticar Trump duramente no passado. Conforme vídeos que circulam nas redes sociais nesta segunda-feira, no passado, ele teria dito: "Nunca gostei77 casinoTrump"; "Você é um idiota se votou nele"; e "Pode ser o Hitler dos EUA".&nbsp;
As atividades77 casinocampanha77 casinoVance serão focadas77 casinotrabalhadores e agricultores77 casinoestados como Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Ohio e Minnesota, disse Trump nesta segunda.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">JD Vance, who called Trump “America’s Hitler” and a “cynical asshole,” and said that any American would have to be an “idiot” to vote for him, has been selected as Trump’s running mate. <a href="https://t.co/ZbpWhuQRga">pic.twitter.com/ZbpWhuQRga</a>&mdash; Keith Boykin (@keithboykin) <a href="https://twitter.com/keithboykin/status/1812928621625155951?ref_src=twsrc%5Etfw">July 15, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Senador dos EUA JD Vance77 casinoevento realizado pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump77 casinoYoungstown, Ohio, EUA

Nomeado por Trump como candidato a vice, republicano já chamou o ex-presidente77 casino"Hitler dos EUA"

(Sputnik) - O ex-presidente dos EUA Donald Trump assegurou votos suficientes dos delegados na Convenção Nacional Republicana nesta segunda-feira (15) para se tornar o candidato oficial do partido à presidência na corrida77 casino2024.
Trump era o único candidato presidencial republicano a entrar na convenção, após outros candidatos desistirem da corrida anteriormente.
Espera-se que Trump faça um discurso formal77 casinoaceitação mais tarde na convenção.

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Trump é nomeado oficialmente como candidato republicano para as eleições dos EUA