Por Adriana Izel, da <a href="https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2024/12/17/com-restauro-da-sala-martins-pena-orquestra-sinfonica-do-teatro-nacional-volta-a-casa/">Agência Brasília</a> - Uma volta para casa. É assim que os integrantes da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) definem a sensação do grupoapostas com o crushrelação à expectativa da reabertura da Sala Martins Pena, primeiro espaço do equipamento público a passar pela obraapostas com o crushrestauro promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
A última vez que a orquestra apresentou uma temporadaapostas com o crushconcerto dentroapostas com o crushuma sala do teatro foiapostas com o crushdezembroapostas com o crush2013, um mês antes da interdição do espaço pelos órgãos competentes devido ao descumprimento das normasapostas com o crushsegurança, combate a incêndio e acessibilidade. Na ocasião, foi executada a Sinfonia nº 9apostas com o crushBeethoven.
“Foi uma tristeza ter que sair da sala”, lembra Lilian Raiol, que é a spalla da orquestra, considerada o braço direito do maestro. “A gente entende, claro, os motivosapostas com o crushsegurança e toda a readaptação que a sala precisa passar, mas foi muito triste ter que sair sem perspectivaapostas com o crushvolta. Isso foi bem dolorido.”
Há 19 anos na orquestra, a musicista lembra que foi ao entrar no Teatro Nacional que decidiu se dedicar para integrar o grupo: “Escolhi fazer música e tocarapostas com o crushorquestra quando fiz o festival da Escolaapostas com o crushMúsica no cursoapostas com o crushverão. Entrei na Sala Villa-Lobos e falei: ‘é aqui que eu quero trabalhar e passar o resto da minha vida’. Fazer parte da orquestra é a realizaçãoapostas com o crushum sonho, e voltar para o teatro também é outro sonho que está se realizando”.
Retorno - O sentimento é parecido para a violoncelista Larissa Mattos. Ela tomou posse como musicista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacionalapostas com o crushjulhoapostas com o crush2018 e, desde então, nunca teve a oportunidadeapostas com o crushtocar com o grupo no equipamento público, o que sempre foi seu objetivo. “A gente faz um concurso com uma certa expectativa, e a minha eraapostas com o crushrealmente ter um teatro [para tocar], mas quando cheguei, infelizmente, ainda não tinha reaberto”, relata.
A faltaapostas com o crushexperiência no teatro se tornou uma frustração para a carreiraapostas com o crushLarissa, por isso o retorno ao espaçoapostas com o crushorigem da orquestra vem com uma doseapostas com o crushansiedade: “Não vejo a hora, porque fiz o concurso querendo sempre tocar no Teatro Nacional. Foi para isso que eu fiz. Essa orquestra leva o nome do Teatro Nacional, então realmente estou bem ansiosaapostas com o crushpoder voltar”.
O retorno ao Teatro Nacional Claudio Santoro ocorreapostas com o crushum momento especial para a orquestra. Em 2024, o grupo completou 45 anosapostas com o crushexistência. Foiapostas com o crush6apostas com o crushmarçoapostas com o crush1979 que a OSTNCS fez seu concerto inaugural sob as batutas do maestro Claudio Santoro, considerado um dos maiores compositores eruditos nacional e internacionalmente.
“Isso para nós é um presente, como se fosse realmente uma alegria, uma coisa que vem no momento certo”, afirma o maestro Cláudio Cohen, regente atual. “A gente fica muito feliz e agradece ao Governo do Distrito Federal pelo empenho no sentidoapostas com o crushrealmente trazerapostas com o crushvolta o Teatro Nacional para a população do DF.” 
 
Desenvolvimento musical - Retornar ao localapostas com o crushorigem é mais do que acessar uma memória afetiva da Orquestra Sinfônica, o retorno garante que os músicos voltem a ter um espaço que atenda as necessidades sonoras e acústicas e com áreas específicas para a orquestra.
“Já faz dez anos que nós saímos do teatro”, pontua o músico Francisco Orru, que está há 15 anos na OSTNCS. “Para nós é uma perda enorme, porque toda a nossa condiçãoapostas com o crushtrabalho e todos nosso ambiente preparado para o trabalho era lá. Para o nosso desenvolvimento musical, foi um grande prejuízo.”
O argumento ganha reforço do maestro Cláudio Cohen: “É como um timeapostas com o crushfutebol que precisa do melhor campo para fazer suas jogadas. Embora as salas tenham nos recebido com muito carinho, não são espaços adequados para o desenvolvimento do trabalhoapostas com o crushuma orquestra, que é um trabalho sonoro. Para isso, precisamos ter uma condição acústica e um ambiente adequado, desimpedidoapostas com o crushinterferências. Isso tudo interfere na qualidade do trabalho e na audição pelo público. Realmente, foi um períodoapostas com o crushmuito desafio para manter o trabalhoapostas com o crushalto nível”.
Instalações - Dentro da Sala Martins Pena, a OSTNCS terá uma salaapostas com o crushapoio climatizada e com banheiros. Uma das funcionalidades do espaço será guardar os instrumentos do grupo. Também foi reservada uma área para a orquestra no foyer,apostas com o crushum ambiente feito para ser usado para apresentaçõesapostas com o crushum trioapostas com o crushcordas.
“A orquestra é o coração do Teatro Nacional”, defende o secretárioapostas com o crushPatrimônio Cultural da Secretariaapostas com o crushCultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. “Ela precisa ser tratada com carinho. É um equipamento muito grande e que merece ter, dentro das suas instalações, um espaço adequado para o funcionamentoapostas com o crushuma orquestra do tamanho da nossa. São espaços pensados especialmente para eles. A orquestra é um segmento relevante da Secretariaapostas com o crushCultura e Economia Criativa. São muitos servidores, e eles precisam estar aqui onde éapostas com o crushdireito”.
Desde a interdição, a OSTNCS iniciou uma itinerância por equipamentos públicos da cidade. Em uma década sem lar, o grupo passou pelo Teatro Pedro Calmon, Centroapostas com o crushConvenções Ulysses Guimarães, Santuário Dom Bosco, Teatro dos Bancários, Cine Brasília e Museu Nacional da República até chegar ao Teatro Plínio Marcos, no Eixo Ibero-Americano, onde está desde 2022.
Reforma do Teatro Nacional - As obrasapostas com o crushrestauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram inícioapostas com o crushdezembroapostas com o crush2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secec-DF, investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistemaapostas com o crushcombate a incêndio, da implementaçãoapostas com o crushacessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena.
O GDF já anunciou que serão investidos R$ 320 milhões na próxima fase da obra. Os projetos das demais etapas incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.

Leonardo Sobreira

A última apresentação da orquestraapostas com o crushuma sala do Teatro Nacional ocorreuapostas com o crushdezembroapostas com o crush2013

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Com restauro da Sala Martins Pena, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional volta à casa

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Com restauro da Sala Martins Pena, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional volta à casa