247 - A variante do vírus Oropouche (OROV), responsável pelo surto1 88betfebre Oropouche na Região Norte do Brasil, se espalhou para a Bahia (Nordeste), Espírito Santo (Sudeste) e Santa Catarina (Sul), apontou a revista científica The Lancet, os pesquisadores do grupo Fleury, e da Universidade Federal1 88betMinas Gerais (UFMG). Foram identificadas novas mutações que datam do período entre 2023 e 2024, com mudanças que impactam uma extensão maior1 88betseu DNA. O OROV tem ligação com dois outros microrganismos1 88betsua família: o vírus Iquito e o PEDV, que circulam na Amazônia e podem infectar seres humanos.
"À medida que o vírus vai sendo transmitido, mutações vão acontecendo", afirmou Daniela Zauli, coordenadora1 88betPesquisa e Desenvolvimento do Grupo Fleury. O número1 88betcasos1 88betfebre Oropouche aumentou mais1 88bet769% no Brasil1 88bet2024,1 88betcomparação com 2023,1 88betacordo com números enviados à CNN Brasil pelo Ministério da Saúde. Em 2024, foram confirmadas 7.236 ocorrências1 88bet16 estados até esta sexta-feira (30). Durante todo o ano passado, foram 832 casos.
O vírus Oropouche foi isolado pela primeira vez no Brasil1 88bet1960, a partir1 88betuma amostra1 88betsangue1 88betuma preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos1 88betoutros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela)

Análise sobre agente causador da febre oropouche

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Saúde

Estudo alerta: variante do oropouche responsável por surto na Região Norte se espalhou no Brasil

Agência Brasil - A Secretaria da Saúde1 88betSão Paulo informou nesta sexta-feira (2) que três novos casos1 88betFebre do Oropouche foram confirmados no estado. Agora, o total1 88betcasos subiu para cinco, todos registrados na região do Vale do Ribeira.
Dos três novos casos, dois foram registrados no município1 88betCajati e o outro na cidade1 88betPariquera-Açu. Na quinta-feira (1), a secretaria já havia confirmado que duas pessoas foram infectadas pela doença, ambas moradoras da cidade1 88betCajati. Todos os pacientes evoluíram para a cura.
<h3>Cajati</h3>
No caso dos pacientes1 88betCajati, os testes foram realizados1 88betabril deste ano1 88bettrês mulheres e um homem com idades entre 36 e 54 anos. O diagnóstico1 88betFebre do Oropouche ocorreu após resultado1 88betexame1 88betRT-PCR realizado pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados da doença, no entanto, só foram divulgados nesta semana.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde1 88betCajati, todos esses pacientes moram1 88betárea rural próxima a uma plantação1 88betbananas e não tinham histórico1 88betdeslocamento para outra cidade nos últimos 30 dias. Isso indica que os casos são autóctones, ou seja, foram contraídos na própria cidade ou no local onde vivem.
<h3>Oropouche</h3>
Segundo o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche é transmitida principalmente por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Depois1 88betpicar uma pessoa ou animal infectado, o inseto permanece com o vírus por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde1 88betSão Paulo, o vírus foi registrado pela primeira vez no país1 88bet1960 e os casos são mais frequentes nos estados da região Amazônica. No ciclo silvestre, além do inseto, os animais como bichos-preguiça, aves silvestres e roedores podem ser hospedeiros do vírus.
Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue: dor1 88betcabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia. Outros sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios podem ser manifestados.
Ainda não existe vacina para a doença e a forma1 88betprevenção mais eficaz é o uso1 88betrepelentes. Como tratamento, a indicação é repouso e ingestão1 88betlíquidos.

São Paulo registra três novos casos1 88betFebre do Oropouche

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-07/ministerio-da-saude-confirma-duas-mortes-por-febre-oropouche">Agência Brasil -</a> O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (25) duas mortes por febre oropouche no país. Até o momento, não havia relato na literatura científica mundial sobre a ocorrência1 88betóbito pela doença, informou a pasta,1 88betnota.&nbsp;
As mortes são1 88betmulheres que viviam <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-07/bahia-confirma-duas-mortes-por-febre-oropouche" target="_blank">no interior da Bahia</a>. Elas tinha menos1 88bet30 anos1 88betidade, sem comorbidades, e apresentaram sinais e sintomas semelhantes ao1 88betdengue grave.
<h2>Casos sob investigação</h2>
O ministério investiga uma morte1 88betSanta Catarina e se quatro casos1 88betinterrupção1 88betgestação e dois1 88betmicrocefalia1 88betbebês têm relação com a doença (Pernambuco, Bahia e Acre). Foi descartado relação da febre com uma morte no Maranhão.&nbsp;
No último dia 11, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica a todos os estados e municípios recomendando o reforço da vigilância1 88betsaúde sobre a possibilidade1 88bettransmissão vertical do vírus. Com a nota técnica, o ministério pretende também orientar a sociedade sobre a arbovirose. &nbsp;&nbsp;
A medida foi adotada após o Instituto Evandro Chagas detectar a presença do genoma do vírus1 88betum caso1 88betmorte fetal, e1 88betanticorpos1 88betamostras1 88betquatro recém-nascidos com microcefalia.
No entanto, o ministério destacou que não há evidências científicas consistentes sobre a transmissão do vírus Orov da mãe infectada para o bebê durante a gestação e nem sobre o efeito da infecção sobre malformação1 88betbebês ou aborto.
Este ano, já foram registrados 7.236 casos1 88betfebre do oropouche,1 88bet20 estados. A maior parte foi identificado no Amazonas e1 88betRondônia. Desde 2023, foi ampliada a detecção1 88betcasos da doença no Brasil, por meio1 88bettestes1 88betdiagnóstico na rede pública1 88bettodas as regiões.&nbsp;
<h2>Febre Oropouche</h2>
A febre Oropouche é uma doença viral. O vírus Orov é transmitido, principalmente, por meio da picada1 88betum mosquito conhecido como maruim (Culicoides paraensis), bem como por espécies do mosquito Culex. No Brasil, o vírus foi isolado pela primeira vez1 88bet1960.
O ministério explicou que a febre oropouche pode ser confundida com a dengue. &nbsp;A doença evolui com febre1 88betinício súbito, cefaleia (dor1 88betcabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Outros sintomas como tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.
Os sintomas duram cerca1 88betdois a sete dias. Mas, até 60% dos pacientes podem apresentar recorrência dos sintomas, após uma a duas semanas a partir das manifestações iniciais. A maioria das pessoas tem evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.
Até o momento, não há tratamento específico para a febre oropouche. A terapia atual apenas alivia os sintomas.

Tag: oropouche

Estudo alerta: variante do oropouche responsável por surto na Região Norte se espalhou no Brasil

São Paulo registra três novos casos1 88betFebre do Oropouche

Ministério da Saúde confirma duas mortes por febre oropouche