247 - Investigação realizada pelos jornalistas <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/mundo-da-dor">Bruna Lima e Guilherme Amado</a>, do Metrópoles, revelou que a Mundipharma está repetindo no Brasil as táticaspix bet presidentevenda que alimentaram a crisepix bet presidenteopioides nos EUA. A empresa financia eventos com médicos, sob o pretextopix bet presidentecapacitação, para promover opioides como a oxicodona, minimizando o riscopix bet presidentedependência, assim como fez na décadapix bet presidente1990 nos Estados Unidos.
Em fevereiropix bet presidente2023,pix bet presidenteum luxuoso resort a 76 quilômetrospix bet presidenteSão Paulo, a farmacêutica Mundipharma celebrou seus bons resultadospix bet presidentevendas e uma décadapix bet presidenteatuação no Brasil. O evento, marcado por uma festapix bet presidentecarnaval e entregapix bet presidentemedalhas, destacou a comercializaçãopix bet presidentemedicamentos à basepix bet presidenteopioides, substâncias que foram responsáveis ​​por maispix bet presidentemeio milhãopix bet presidentemortes por overdose nos Estados Unidos. O ambiente festivo contrastou com a gravidade da crisepix bet presidentesaúde pública que assolou o país norte-americano,pix bet presidenteparte devido à atuação da Purdue Pharma, distribuidorapix bet presidentemedicamentos da Mundipharma.
Essas práticas levantam preocupações sobre a possível ocorrênciapix bet presidenteuma crise semelhante no Brasil. Francisco Inácio Bastos, pesquisador da Fiocruz, alerta que a associação da oxicodona com a naloxona, como no medicamento Targin, não elimina o riscopix bet presidentedependência, contradizendo as afirmações da farmacêutica.
O histórico da Mundipharma remonta à Purdue Pharma, empresa americana que desenvolveu o OxyContin, um opioide que revolucionou o mercadopix bet presidentetratamentos para dor, mas também foi responsável por uma epidemiapix bet presidentedependência. A promessapix bet presidenteliberação controlada da substância, que evitaria reduzir o riscopix bet presidenteabuso, foi rapidamente desmontada pela realidade das overdoses. Agora, com a chegadapix bet presidentemedicamentos como o Targin ao Brasil, especialistas temem que o país esteja trilhando o mesmo caminho perigoso.
Desde 2013, a Mundipharma tem investido agressivamente no mercado brasileiro, e a vendapix bet presidenteopioides só tem crescido. Apesar das críticas, a empresa segue promovendo o uso desses medicamentos, apresentando-os como essenciais no tratamento da dor crônica, mas suprimindo os riscospix bet presidentedependência.

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Saúde

Indústria farmacêutica repete no Brasil estratégia que levou à crisepix bet presidenteopioides nos EUA

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Indústria farmacêutica repete no Brasil estratégia que levou à crisepix bet presidenteopioides nos EUA