247 - O presidente Lula (PT) se reúne na manhã desta quarta-feira (16), segundo Lauro Jardim, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/10/lula-e-mucio-conversa-pessoal-sobre-as-questoes-ideologicas.ghtml">O Globo</a>, com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, após a repercussão das críticas do ministro ao veto "ideológico" que, segundo ele, estaria impedindo o avançoexcluir conta betboouma licitação para a compraexcluir conta betboo36 veículos blindados israelenses pelo Exército brasileiro. O encontro, que não consta na agenda oficial, ocorreexcluir conta betboomeio a pressões internas dentro do PT pela demissãoexcluir conta betbooMúcio, mas Lula já reafirmou seu apoio ao ministro, garantindoexcluir conta betboopermanência no cargo.
A polêmica começou durante um evento com empresários, no qual Múcio afirmou que as “questões ideológicas” estavam travando a conclusão da licitação, vencida pela empresa israelense Elbit Systemsexcluir conta betbooabril. As declarações causaram mal-estar entre membros do governo. O principal opositor à compra dos blindados israelenses é o ex-chanceler Celso Amorim, assessor-chefeexcluir conta betbooAssuntos Internacionais da Presidência, que considera incoerente a compraexcluir conta betbooarmamentosexcluir conta betbooIsrael, dado o posicionamento críticoexcluir conta betbooLulaexcluir conta betboorelação às ações israelenses na Faixaexcluir conta betbooGaza e no Líbano. Amorim defende que o Brasil adote uma política mais alinhada com seus princípiosexcluir conta betboocrítica às ações militaresexcluir conta betbooIsrael.
Lula,excluir conta betbooentrevista à rádio O Povo/CBNexcluir conta betbooFortaleza na última sexta-feira (11), adotou um tom conciliador ao minimizar o episódio, revelando que Múcio já havia demonstrado preocupação com o impactoexcluir conta betboosuas falas. “Ele me ligou apavorado: ‘acho que eu falei alguma coisa que não devia ter falado’. Eu falei: ‘Múcio, não se preocupe. Aquilo que a gente falou já está falado. Já foi explorado. Esqueça e toque o barco para frente’", relatou o presidente, reafirmandoexcluir conta betbooconfiança no ministro.
Lula deixou claro que o episódio não comprometeu a posiçãoexcluir conta betbooMúcio no governo: “o José Múcio continua meu amigo, meu ministro da Defesa, uma pessoaexcluir conta betbooquem eu tenho não apenas muita confiança, mas por quem eu tenho uma estima profunda pela lealdade dele comigo, antes e durante o governo".
Nos bastidores, fontes do Planalto afirmam que Múcio já havia discutido a situação com o presidente, propondo uma solução intermediária para destravar a negociação com a Elbit Systems, ao mesmo tempoexcluir conta betbooque tentou mitigar as objeções levantadas pelo Tribunalexcluir conta betbooContas da União (TCU). A licitação, inicialmente vencida pela empresa israelense, foi paralisada após o TCU impedir que o contrato fosse dado ao segundo colocado, gerando um impasse administrativo e político.
Há especulaçõesexcluir conta betbooque Múcio teria feito as críticas públicas como uma formaexcluir conta betboopressionarexcluir conta betboosaída do governo, diante dos frequentes conflitosexcluir conta betbootornoexcluir conta betboosua gestão. No entanto, pessoas próximas ao ministro negam essa versão, argumentando que Múcio tem uma posturaexcluir conta betboodiálogo e lealdade ao presidente.

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Brasil

Lula se reúne com Múcio após crítica do ministro a veto "ideológico" à compraexcluir conta betbooblindados israelenses

247 - O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, o ex-chanceler Celso Amorim, voltou a se posicionar sobre a compraexcluir conta betboo36 veículos blindados da empresa israelense Elbit Systems pelo governo brasileiro. Em entrevista ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/09/20/questao-politica-de-um-pais-em-guerra-nao-pode-ser-descartada-diz-amorim-sobre-compra-de-blindados-de-israel.ghtml">O Globo</a>, Amorim destacou que, embora não haja uma questão ideológica na escolha, o aspecto políticoexcluir conta betboonegociar com um paísexcluir conta betbooguerra não pode ser ignorado. A decisão do Tribunalexcluir conta betbooContas da União (TCU), que permitiu a continuidade do processoexcluir conta betbooaquisição, também foi comentada por ele, sem críticas diretas à legalidade, mas com ênfase nos riscos envolvidos.
Na última quarta-feira (18), o TCU decidiu,excluir conta betbooforma unânime, que não há impedimentos legais para que o governo brasileiro adquira os blindados da empresa israelense, mesmo diante do genocídio do povo palestino promovido por Israel na Faixaexcluir conta betbooGaza. “Não comento decisão do TCU, mas nunca foi colocadaexcluir conta betbooquestão a legalidade do processo e nem há nadaexcluir conta betbooideológico, mas isso também é uma questão política. Você está comprando equipamento sensívelexcluir conta betbooum país acusadoexcluir conta betboogenocídio pela Corte Internacional”, afirmou Amorim ao jornal. 
A compra, avaliadaexcluir conta betbooR$ 1 bilhão, envolve veículos blindados equipados com obusesexcluir conta betboolongo alcance e precisão. O assessor argumenta que, além do conflito no Oriente Médio, a operação pode criar uma dependência tecnológica arriscada para o Brasil, o que comprometeria a autonomia do paísexcluir conta betboocasosexcluir conta betbooembargos futuros. Segundo ele, “todas essas coisas geram, na minha opinião, uma dependência perigosaexcluir conta betbooum país que, nessas circunstâncias, pode, a qualquer momento, mesmo que o equipamento seja montado no Brasil, não dar suporte, não liberar código fonte”.
<h2>O impasse no governo</h2>
O debate sobre a aquisição dos blindados tem gerado um impasse dentro do governo, colocando o Ministério da Defesa e Amorimexcluir conta betboolados opostos. Enquanto o ministro da Defesa, José Múcio, é a favor da assinatura do contrato com a Elbit Systems, Amorim tenta convencer o presidente Lula (PT) a reavaliar a questão, principalmente pelo genocídio promovido por Israel e pelas implicações morais e políticas que isso traz. 
Embora Amorim negue qualquer atrito direto com Múcio, admite que há divergênciasexcluir conta betbooopinião sobre o caso. Ele defende que o Brasil deve considerar a situação críticaexcluir conta betbooGaza e as acusações internacionaisexcluir conta betboogenocídio contra Israel antesexcluir conta betboofechar o acordo. “Eu não compraria materialexcluir conta betboopaísexcluir conta betbooguerra, qualquer um, é um risco”, reforçou Amorim.
<h2>Alternativas e o impacto industrial</h2>
O ministro da Defesa, por outro lado, vê na compra uma oportunidadeexcluir conta betboofortalecer a indústria nacionalexcluir conta betboodefesa, já que a montagem dos blindados poderia ocorrer nas subsidiárias brasileiras da Elbit, localizadasexcluir conta betbooPorto Alegre (AEL Sistemas) e Duqueexcluir conta betbooCaxias (ARES Aeroespacial). Segundo Múcio, isso estimularia a produção local, gerando empregos e inovação no setor bélico.
Em buscaexcluir conta betboouma solução para o impasse, o Ministério da Defesa chegou a consultar o TCU sobre a possibilidadeexcluir conta betboodeclarar vencedora a empresa eslovaca Konstrukta, que ficouexcluir conta betboosegundo lugar no processo licitatório. A proposta eslovaca, contudo, também levanta preocupações, já que os blindados oferecidos pela Konstrukta são utilizados atualmente pela Ucrânia na guerra contra a Rússia, o que poderia gerar novos dilemas políticos e estratégicos.
O presidente Lula ainda não tomou uma decisão final sobre a compra, mas a influênciaexcluir conta betbooAmorim no governo é significativa. Pessoas próximas ao presidente sugerem que um desfecho para o impasse só será possível com um cessar-fogo no Oriente Médio, o que daria a Lula mais margemexcluir conta betboomanobra política para evitar maiores repercussões internacionais. Enquanto isso, a Elbit Systems, por meioexcluir conta betboosuas subsidiárias no Brasil, aguarda a decisão final do governo e reafirma seu compromisso com a negociação.

Celso Amorim rebate Múcio e critica compraexcluir conta betbooblindadosexcluir conta betbooIsrael: "país acusadoexcluir conta betboogenocídio"

247 - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, apresentou ao presidente Lula (PT) uma proposta para destravar a aquisiçãoexcluir conta betbooobuseiros 155 mm da Elbit Systems, uma empresa israelense. A ideiaexcluir conta betbooMúcio envolve a compra inicialexcluir conta betbooapenas dois equipamentos como teste, com uma cláusula que permitiria,excluir conta betboocasoexcluir conta betbooaprovação, a compra dos 34 restantes. No entanto, todo o processoexcluir conta betbooprodução dos obuseiros ocorreriaexcluir conta betbooterritório brasileiro, gerando até 400 empregos diretos e beneficiando empresas locais.&nbsp;
De acordo com o ministro, o veto à compra por parteexcluir conta betboomembros do governo, como o assessor especial Celso Amorim, está mais relacionado a questões políticas e ideológicas do que a critérios técnicos. "Com todo respeito, as pessoas que estão contra são por motivos políticos, ideológicos. Eu estou defendendo o Exército e que a gente tenha oportunidadeexcluir conta betboodotar o Exército Brasileiroexcluir conta betbooequipamentos mais modernos", afirmou Múcioexcluir conta betbooentrevista à <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/09/veto-a-blindados-de-israel-e-coisa-ideologica-diz-ministro-da-defesa-do-brasil.shtml">Folhaexcluir conta betbooS. Paulo</a>.
A compra, orçadaexcluir conta betbooquase R$ 1 bilhão, enfrenta oposiçãoexcluir conta betboosetores que consideram inadequado adquirir armamentoexcluir conta betbooum país envolvido no genocídio na Faixaexcluir conta betbooGaza. Os opositores alegam que a transação poderia,excluir conta betboocerta forma, financiar os ataques israelenses contra os palestinos.&nbsp;
Múcio, no entanto, minimizou essa preocupação. "A gente está brigando com uma coisa simples, coisa boba. Não estamos fazendo uma compra gigantescaexcluir conta betbooIsrael [...]. Precisava provar que foi o dinheiro dos obuseiros que financiou aquela guerra. Dois obuseiros não movimentam absolutamente nada", destacou. Apesar disso, a assinatura do contrato foi adiadaexcluir conta betboomaio deste ano por decisãoexcluir conta betbooLula, sem previsãoexcluir conta betbooconclusão,excluir conta betboomeio ao agravamento das operações militares israelenses na região.
A propostaexcluir conta betbooMúcio, que contava com o apoio do Exército para modernizar seu parqueexcluir conta betbooobuseiros — grande parte deles remanescentes da Segunda Guerra Mundial —, ainda aguarda uma solução política. O Exército, desde 2017, busca substituir 36 dessas peças antigas, sendo que a Elbit Systems venceu a concorrência por oferecer o melhor preço e soluções técnicas superiores, alémexcluir conta betboojá possuir subsidiárias no Brasil.
O impasse entre a Defesa e a ala diplomática do governo reflete um dilema interno na administraçãoexcluir conta betbooLula, que equilibra a necessidadeexcluir conta betboomodernizar as Forças Armadas com as complexidades das relações internacionais. Para Múcio, a relação diplomática com Israel não deveria ser vista como um obstáculo intransponível. "Eu não acho que isso seja um problema diplomático —a diplomacia está lá, nós ainda temos relações diplomáticas com Israel. Se o presidente [primeiro-ministro Netanyahu] foi desatencioso [ao declarar Lula como persona non grata], o presidente não representa todo mundoexcluir conta betboolá. Eu estou admitindo que eu estou com a banda boa [de Israel]", argumentou o ministro.
Enquanto isso, o Tribunalexcluir conta betbooContas da União (TCU) deve analisar nos próximos dias se a legislação brasileira impede que empresasexcluir conta betboopaísesexcluir conta betbooconflito participemexcluir conta betboolicitações. A decisão pode ser crucial para destravar o processo e reduzir as resistências internas no governo.

Múcio defende compraexcluir conta betbooblindadosexcluir conta betbooIsrael e condena críticas ideológicas

247 - O Exército Brasileiro anunciou o adiamento da assinatura do contrato inicial para a compraexcluir conta betboo36 viaturas blindadasexcluir conta betboocombate, obuseirosexcluir conta betboocalibre 155 mm autopropulsados sobre rodas (VBCOAP-SR). A vencedora da licitação internacional, a empresa israelense Elbit Systems e suas subsidiárias brasileiras Ares Aeroespacial e Defesa e AEL Sistema, ofereceram o sistema Atmos 2000 para equipar as unidadesexcluir conta betbooartilharia do Exército Brasileiro.&nbsp;
O acordo, que pode chegar a R$ 750 milhões, foi anunciado na semana passada, e tem sido alvoexcluir conta betboocríticas devido devido ao envolvimento da empresaexcluir conta betbooepisódios do genocídio promovido por Israel contra o povo palestino na Faixaexcluir conta betbooGaza.
Segundo o portal <a href="https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/exercito-brasileiro-suspende-assinatura-de-protocolo-para-compra-de-obuseiros-israelenses,a1f0b5c3e79444a751e2bdef821b0a84cujyvujo.html">Terra</a>, o Exército justificou o adiamento alegando a necessidadeexcluir conta betboosubmeter novamente o processo à assessoria jurídica do Ministério da Defesa devido a alterações feitas na fase final do processoexcluir conta betbooseleção da licitação. O objetivo é apresentar as razões técnicas que fundamentaram a escolha da empresa israelense.&nbsp;
O protocolo permitiria a entregaexcluir conta betbooum lote inicialexcluir conta betboodois obuseiros, destinados a testes durante dois anos. A assinatura do contrato final para a entrega das outras 34 unidades ocorreria após a aprovação final do equipamento.
O processoexcluir conta betboocompra das viaturas blindadasexcluir conta betboocombate teve inícioexcluir conta betboo2017 e, caso o equipamento seja aprovado e a compra seja mantida, a conclusão está prevista para 2034. O objetivo do Exército é modernizarexcluir conta betbooartilharia divisionária, que atualmente conta com obuseiros projetados há cercaexcluir conta betboo70 anos. No entanto, a compra enfrentou críticas devido ao envolvimento da empresa na guerraexcluir conta betbooIsrael contra o povo palestino na Faixaexcluir conta betbooGaza.
A decisãoexcluir conta betbooadiar a assinatura do contrato ocorreu um dia antesexcluir conta betboouma carta assinada por líderes políticos e personalidades, incluindo o ex-deputado federal José Dirceu, o cantor Chico Buarque eexcluir conta betbooesposa, a jurista carol Proner, além do ex-secretário nacionalexcluir conta betbooDireitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro, entre outros, se tornar pública. O documento pede ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que encerre as transações comerciais com empresas israelensesexcluir conta betboorazão do desrespeitoexcluir conta betbooIsrael a uma resolução do Conselhoexcluir conta betbooSegurança da ONU que determinou um cessar-fogo na Faixaexcluir conta betbooGaza.
Apesar das críticas, o Exército obteve o aval para escolher a empresa israelense, argumentando que era a melhor proposta técnica e a melhor proposta para o país, considerando a transferênciaexcluir conta betbootecnologia e a criaçãoexcluir conta betbooempregos. A Elbit concordouexcluir conta betbooproduzir a munição 155 mm no Brasil, o que seria um benefício adicional. A empresa prevê que o contrato gere entre 200 e 400 empregos diretos eexcluir conta betboo400 a 700 indiretos no Brasil.
A reportagem procurou a empresa Elbit para comentar sobre o adiamento da assinatura do contrato, mas até o momento não obteve resposta.

Após pressão, Exército adia assinaturaexcluir conta betboocontrato com empresa israelense

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Lula se reúne com Múcio após crítica do ministro a veto "ideológico" à compraexcluir conta betbooblindados israelenses

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