247 - A Justiça dos Estados Unidos considerou o NSO Group,bullsbet sinaisIsrael, responsável pela instalação do spyware Pegasus, usado para monitorar celularesbullsbet sinaiscentenasbullsbet sinaispolíticos, jornalistas, opositores e ativistasbullsbet sinaisdireitos humanos. No Brasil, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) tentou convencer o governo federal, durante a gestãobullsbet sinaisJair Bolsonaro (PL), a adquirir a ferramentabullsbet sinaisespionagem.
Segundo a coluna do jornalista <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/12/21/empresa-israelense-apoiada-por-carlos-bolsonaro-e-apontada-por-espionagem.htm">Jamil Chade</a>, do UOL, nos EUA, a decisão judicial foi motivada por um processo movido pelo WhatsApp, pertencente à Meta, contra o NSO Group. A juíza Phyllis Hamilton considerou que a empresa israelense violou diversas leis, incluindo a Leibullsbet sinaisFraude e Abusobullsbet sinaisComputador (CFAA), ao atacar 1.400 usuários do aplicativobullsbet sinaismensagens. Desde 2021, a administração do presidente Joe Biden colocou o NSO Groupbullsbet sinaisuma lista negra, proibindo agências governamentaisbullsbet sinaisadquirirem seus produtos.
O caso ganhou destaquebullsbet sinais2019, quando o WhatsApp acusou o NSObullsbet sinaisespionagem direcionada contra defensoresbullsbet sinaisdireitos humanos e jornalistas, com implicaçõesbullsbet sinaisgovernos autoritários ao redor do mundo. Uma investigaçãobullsbet sinaisum consórciobullsbet sinais17 jornais revelou que ao menos 180 jornalistas foram monitorados pelo Pegasus.
No Brasil, o Pegasus despertou interessebullsbet sinaisprocuradores da extinta força-tarefa da Lava Jato e foi promovido por Carlos Bolsonaro como uma ferramenta para fortalecer o aparatobullsbet sinaisespionagem estatal. Reportagens do UOL revelaram tentativasbullsbet sinaisvenda do sistema ao Ministério da Justiça, que abriu licitaçãobullsbet sinais2020 para adquirir soluções tecnológicasbullsbet sinaisinteligência.
De acordo com a reportagem, as negociações começaram ainda na gestão do ex-juiz suspeito e então ministro da Justiça, Sergio Moro (atualmente senador pelo União Brasil-PR), que visava usar a ferramenta no Centro Integradobullsbet sinaisOperaçõesbullsbet sinaisFronteira. No entanto, membros da cúpula militar, como o general Carlos dos Santos Cruz, então ministro da Secretariabullsbet sinaisGoverno, se opuseram ao Pegasus, apontando riscos éticos e estratégicosbullsbet sinaistrazer a tecnologia ao país. Essa oposição teria motivado a exoneraçãobullsbet sinaisSantos Cruz, articulada por Carlos Bolsonaro.
Paralelamente, a vulnerabilidadebullsbet sinaisdispositivos eletrônicos no Brasil foi exposta pela invasão do celularbullsbet sinaisSergio Moro, que deu origem à Operação Spoofing. Apesar disso, a resistência ao Pegasus dentro do governo foi reforçada por preocupações militares ebullsbet sinaismembros do Ministério Público, que temiam o uso abusivo do software.
Conforme revelado por mensagens apreendidas na Operação Spoofing, procuradores da Lava Jato chegaram a discutir a aquisiçãobullsbet sinaisferramentas como o Pegasus para investigações, gerando debates éticos internos. Um procurador, identificado como Paulo, questionou a funcionalidadebullsbet sinaisabrir microfones e câmerasbullsbet sinaistempo real, considerando os impactos sobre direitos humanos.
Após a possebullsbet sinaisAugusto Aras como procurador-geral da República, as negociações foram interrompidas. Aras determinou que qualquer software usado pelo Ministério Público deveria ser auditável e dependerbullsbet sinaisautorizações judiciais, o que inviabilizaria o uso do Pegasus, que opera sem deixar rastrosbullsbet sinaissuas invasões.

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Empresa israelense que teve apoiobullsbet sinaisCarlos Bolsonaro para vender spyware enfrenta acusaçãobullsbet sinaisespionagem nos EUA

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