247 – Em uma entrevista realizadaanimalt-zebet datenbank23animalt-zebet datenbankmaioanimalt-zebet datenbank2023, Noam Chomsky, uma das figuras mais influentes da intelectualidade contemporânea, declarou que o império americano estáanimalt-zebet datenbankcolapso. A conversa, conduzida por Matt Kennard, chefeanimalt-zebet datenbankinvestigações do Declassified UK, foi parteanimalt-zebet datenbankuma reflexão profunda sobre o poder dos Estados Unidos e seu impacto global. Chomsky, conhecido por suas análises incisivas e críticas à política externa norte-americana, explorou questões centrais sobre a hegemonia dos EUAanimalt-zebet datenbankconflitos e intervenções ao longoanimalt-zebet datenbankdécadas.
Durante a entrevista, que buscava também contribuiçõesanimalt-zebet datenbankChomsky para o prefácio do livroanimalt-zebet datenbankKennard, "The Racket: A Rogue Reporter vs the American Empire", o pensador refletiu sobre a decadência do que descreve como o "Império Americano". Para ele, a influência global dos EUA estáanimalt-zebet datenbankdeclínio, embora seu impacto continue sendo devastadoranimalt-zebet datenbankvárias partes do mundo. Chomsky destacou como a estratégia imperialista americana, construída após a Segunda Guerra Mundial, vem enfrentando resistência crescente e,animalt-zebet datenbankmuitos casos, fracassandoanimalt-zebet datenbankmanter seu domínio.
O Papel dos EUA no Haiti: Um Exemploanimalt-zebet datenbankRepressão Imperial
Chomsky relembrou a longa históriaanimalt-zebet datenbankinterferência dos EUA no Haiti, que remonta à independência do paísanimalt-zebet datenbank1804. Ele descreveu como o Haiti, após se tornar a primeira naçãoanimalt-zebet datenbankescravos a conquistaranimalt-zebet datenbankliberdade, foi isolado pelas potências ocidentais, incluindo os EUA. Esse isolamento perdurou por décadas, com Washington impondo políticas que dificultaram o desenvolvimento da nação. Chomsky enfatizou que, ao longo dos séculos, o Haiti foi sistematicamente enfraquecido por intervenções militares e econômicas que consolidaram a posiçãoanimalt-zebet datenbankpoder dos EUA na região.
A intervenção mais recente,animalt-zebet datenbankacordo com Chomsky, aconteceu durante a administraçãoanimalt-zebet datenbankBill Clinton, que apoiou a restauração do presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide após um golpe militar, mas sob a condiçãoanimalt-zebet datenbankaceitar políticas econômicas que devastaram a agricultura local. Ele descreveu como essas intervenções foram desenhadas para preservar os interesses econômicos americanos, às custas do desenvolvimento haitiano.
O Apoio dos EUA à Repressão Global
A entrevista também revisitou o papel dos EUAanimalt-zebet datenbankoutras regiõesanimalt-zebet datenbankconflito, como a Turquia e a Palestina. Chomsky destacou o apoio incondicional dos EUA à Turquia durante a repressão aos curdos nos anos 1990, quando o governo turco recebeu ajuda militar americana para conduzir operações que resultaram na morteanimalt-zebet datenbankmilharesanimalt-zebet datenbankcurdos e na destruiçãoanimalt-zebet datenbankvilarejos inteiros. Para Chomsky, o apoio americano foi fundamental para perpetuar essas atrocidades, que eram amplamente ignoradas pela grande mídia.
Em relação à Palestina, Chomsky foi igualmente contundente ao denunciar o suporte que os EUA oferecem a Israel, permitindo que o país continueanimalt-zebet datenbankocupação militar dos territórios palestinos. Ele argumentou que, sem o apoio econômico e militar dos EUA, Israel não teria como sustentar suas políticasanimalt-zebet datenbankexpansão territorial e repressão.
O Neoliberalismo e o Colapso do Império
Chomsky também apontou o advento do neoliberalismo como um fator crucial na erosão da influência dos EUA. Segundo ele, as políticas neoliberais implementadas nas últimas décadas, tanto internamente quantoanimalt-zebet datenbanksuas intervenções internacionais, agravaram as desigualdades sociais e minaram as bases do sistema imperialista. Ele vê essas políticas como uma formaanimalt-zebet datenbank"guerraanimalt-zebet datenbankclasses" que beneficia uma elite financeira, ao mesmo tempoanimalt-zebet datenbankque destrói a infraestrutura social e econômica dos países mais pobres.
O professor destacou, ainda, como a retóricaanimalt-zebet datenbank"livre comércio" usada pelos EUA é contraditória com suas práticas reais, que envolvem protecionismoanimalt-zebet datenbanksetores estratégicos e a imposiçãoanimalt-zebet datenbankacordos comerciais que favorecem as corporações americanas. Chomsky argumenta que a narrativa do "livre comércio" é, na verdade, uma ferramentaanimalt-zebet datenbankdominação econômica, disfarçadaanimalt-zebet datenbankbenevolência.
O Fim da Hegemonia Americana
A visãoanimalt-zebet datenbankChomsky sobre o "fim" do império americano não se refere apenas a uma queda repentina ou catastrófica. Ele enxerga o colapso como um processo gradual, no qual os EUA perderam a capacidadeanimalt-zebet datenbankcontrolar o mundo da maneira que o fizeram no século XX. Esse declínio, segundo Chomsky, é evidente no crescente ceticismo globalanimalt-zebet datenbankrelação à influência americana e na emergênciaanimalt-zebet datenbankoutras potências que desafiam a hegemonia dos EUA, como a China.
Apesar disso, Chomsky adverte que o fim do império não significa necessariamente o fimanimalt-zebet datenbanksua violência e repressão. Ele observa que os EUA continuam a exercer uma influência significativa por meioanimalt-zebet datenbanksanções, intervenções militares e apoio a regimes autoritários, mantendo uma posiçãoanimalt-zebet datenbankforça, mesmo queanimalt-zebet datenbankhegemonia estejaanimalt-zebet datenbankdeclínio.
Reflexões Finais
A entrevistaanimalt-zebet datenbankChomsky com Kennard serviu como um lembrete poderoso das complexidades do poder americano eanimalt-zebet datenbanksua decadência. Para Chomsky, o império pode estaranimalt-zebet datenbankcolapso, mas suas consequências continuam a ser sentidasanimalt-zebet datenbanktodo o mundo. Enquanto novas forças emergem no cenário global, ele alerta que a históriaanimalt-zebet datenbankintervenção e repressão dos EUA ainda não chegou ao fim.
A entrevista completa, disponível no canalanimalt-zebet datenbankMatt Kennard no YouTube, oferece uma visão abrangente e crítica sobre as dinâmicas globaisanimalt-zebet datenbankpoder e a contínua relevância do pensamentoanimalt-zebet datenbankNoam Chomsky para entender o papel dos Estados Unidos no cenário mundial contemporâneo. Assista:
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Ideias

"O Império americano acabou": relembre uma entrevista históricaanimalt-zebet datenbankNoam Chomsky

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve com o linguista Noam Chomsky nesta segunda-feira (24),animalt-zebet datenbankSão Paulo,animalt-zebet datenbankum encontro que durou cercaanimalt-zebet datenbank40 minutos. Durante a visita, os dois estiveramanimalt-zebet datenbankmãos dadas e se trataram com admiração. Lula até brincou ao passar a mão na testa e cabeçaanimalt-zebet datenbankChomsky,animalt-zebet datenbank95 anos. "Você é mais velho que eu, mas tem muito mais cabelo", disse o presidente, que tem 78.
"Vim aqui ver o amigo e retribuir a visita que você e a Valéria me fizeram quando estava preso", disse o presidente. "Fico feliz que esteja tão bem, porque você tem muito a dar para melhorar a humanidade. Não passa semana sem que eu e o Celso Amorim não falemosanimalt-zebet datenbankvocê."
Chomsky sofreu um AVCanimalt-zebet datenbankjunhoanimalt-zebet datenbank2023, nos Estados Unidos, e foi trazido para São Paulo, onde foi internado no Hospital Beneficência Portuguesa. Ele recebeu alta na última terça-feira (18).
Durante a reunião, Lula contou a Chomsky que está organizando uma reunião internacionalanimalt-zebet datenbanklíderes democratas para discutir formasanimalt-zebet datenbankenfrentar o avanço da extrema direita mundial.&nbsp;
"Eu queria fazer um encontro sóanimalt-zebet datenbankpresidentes progressistas, mas aí perguntei ao [presidente francês] Macron se ele é progressista", relatou. "Bom, ele não é. Nem o Biden. Então acho melhor reunir todos os democratas. Temosanimalt-zebet datenbanknos mexer."
Lula também afirmou estar confianteanimalt-zebet datenbankque, ao deixar o Planalto, o país estará mais próximo do idealanimalt-zebet datenbankjustiça pelo qual Chomsky trabalha. "Sempre digo ao [Fernando] Haddad [ministro da Fazenda], também seu amigo, que precisamos ter paciência, mas sem nos afastarmos do nosso propósito." (Com informaçõesanimalt-zebet datenbank<a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/06/lula-diz-a-chomsky-que-quer-reunir-todos-os-presidentes-democratas.shtml">Folha</a>).

Brasil

Lula diz a Chomsky que quer reunir líderes democratas mundiais

Por Elaine Patrícia Cruz, repórter da Agência Brasil - &nbsp;Em agenda privada, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou na manhã desta segunda-feira (24),animalt-zebet datenbankSão Paulo, o escritor Raduan Nassar e o linguista Noam Chomsky. Já no início da tarde, ele fez uma visita ao ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso.
Os três compromissos são reservados e não foram divulgados na agenda oficial do presidente.&nbsp;
O escritor brasileiro Raduan Nassar, 88 anos, é autoranimalt-zebet datenbanklivros como Um Copoanimalt-zebet datenbankCólera e Lavoura Arcaica. Já o linguista e filósofo Noam Chomsky, 95 anos, esteve hospitalizado recentemente na capital paulista, tendo recebido alta no dia 18animalt-zebet datenbankjunho do hospital Beneficência Portuguesa. Ele se recuperaanimalt-zebet datenbankcasa.
A visita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também foi privada. Adversáriosanimalt-zebet datenbankeleições presidenciais, Fernando Henrique declarou apoio a Lulaanimalt-zebet datenbank2022.
Lula chegou a São Paulo ontem (23) e deve retornar a Brasília ainda hoje.

Sudeste

Lula visita FHC, Noam Chomsky e Raduan Nassaranimalt-zebet datenbankSão Paulo

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcouanimalt-zebet datenbankSão Paulo na manhã deste domingo (23) onde terá encontros reservados com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o linguista Noam Chomsky,<a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/06/23/lula-viaja-para-sao-paulo-onde-deve-visitar-fhc-e-linguista-noam-chomsky.ghtml"> informa o G1</a>. Ele não terá compromissos oficiais neste domingo e retorna para Brasília na segunda-feira (23).
Amigo pessoal do presidente, Chomsky se recuperaanimalt-zebet datenbankum Acidente Vascular Cerebral (AVC) e teve alta hospitalar na última terça-feira (18). O estadunidense é casado com uma brasileira e adotou o país como seu segundo lar nos últimos anos. Ele também é conhecido pelas suas posições políticasanimalt-zebet datenbankesquerda e pelaanimalt-zebet datenbankcrítica à política externa do governo dos Estados Unidos.
Já o encontro com Fernando Henrique Cardoso será o primeiro desde que Lula voltou à presidência,animalt-zebet datenbank2023. A última vezanimalt-zebet datenbankque os dois estiveram juntos foi na durante a campanha eleitoralanimalt-zebet datenbank2022, quando o ex-presidente declarou voto no seu tradicional adversário político contra Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, FHC disse que votariaanimalt-zebet datenbankLula por contaanimalt-zebet datenbankuma “históriaanimalt-zebet datenbankluta pela democracia e inclusão social.

Lula deve visitar FHC e Noam Chomskyanimalt-zebet datenbankviagem a SP

247 - Médicos do Hospital Beneficência Portuguesaanimalt-zebet datenbankSão Paulo deram alta nesta terça-feira (18) ao filósofo Noam Chomsky, 95 anos. O linguista norte-americano estava internado para se recuperaranimalt-zebet datenbankum acidente vascular cerebral.
O estudioso sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC)animalt-zebet datenbankjulhoanimalt-zebet datenbank2023 e está no Brasil para cuidar da saúde. Ele é casado com a brasileira Valeria Wasserman. Os médicos Renato Veira, diretor-executivo, e Marcelo Sampaio, cardiologista, assinaram a alta hospitalar.&nbsp;
O filósofo é professor eméritoanimalt-zebet datenbanklinguística do Institutoanimalt-zebet datenbankTecnologiaanimalt-zebet datenbankMassachusetts (MIT, siglaanimalt-zebet datenbankinglês) e da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
O norte-americano também é conhecido pelas suas posições políticasanimalt-zebet datenbankesquerda e pelaanimalt-zebet datenbankcrítica à política externa do governo dos Estados Unidos.&nbsp;

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