247 – A Comissãob2xbet saqueConstituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (11), por 39 votos a 15, um projetob2xbet saquelei que autoriza os proprietáriosb2xbet saqueterra a utilizarem força própria ou solicitarem intervenção policial, sem a necessidadeb2xbet saqueordem judicial, para retirar invasores das propriedades. O texto também promove alterações no Código Civil, no Códigob2xbet saqueProcesso Civil e no Código Penal, endurecendo as punições aplicadas aos infratores.
Com a aprovação na CCJ, a proposta segue agora para votação no plenário da Câmara. A medida integra um pacoteb2xbet saqueações direcionadas contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e conta com o apoiob2xbet saqueparlamentares bolsonaristas.
Entre as mudanças, o projeto aumenta a pena para o crimeb2xbet saqueinvasãob2xbet saqueterra, que anteriormente era punido com detençãob2xbet saqueum a seis meses e multa. Caso o texto seja aprovado, a punição passará a serb2xbet saqueum a quatro anosb2xbet saqueprisão, com agravantes.
O texto também define que as açõesb2xbet saquedefesa do proprietário ou da polícia não podem exceder o necessário para garantir a recuperação da posse da propriedade. A proposta, no entanto, não estabelece quais seriam os limites dessa conduta.

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Brasil

CCJ da Câmara autoriza donosb2xbet saqueterras a agirem com a própria força contra "invasores"

247 - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) lançou uma nova plataformab2xbet saqueinvestimento, a Finapop, criada para viabilizar crédito direto aos pequenos produtores rurais que integram cooperativas da agricultura familiar e territóriosb2xbet saquereforma agrária. A informação foi divulgadab2xbet saqueentrevista à TVb2xbet saque, que destacou a importância da iniciativa para oferecer crédito a agricultores que historicamente têm dificuldadeb2xbet saqueobter financiamento bancário.
Na entrevista à jornalista Andrea Trus, Luiz Costa, engenheiro agrônomo e diretor da Finapop, ressaltou o papel transformador da plataforma. Ele mencionou que maisb2xbet saque70% dos projetos já financiados sãob2xbet saquecooperativas e associações que nunca haviam acessado crédito antes. "Com pouco recurso, é possível fazer grandes mudanças. Cooperativas que captaram R$ 50 mil puderam industrializar produtos, como o café e o leite, colocando-os nas prateleiras e gerando renda para as comunidades", afirmou Costa.
A Finapop surgiub2xbet saque2020 como resposta à faltab2xbet saquecrédito adequado para pequenos produtores, especialmente aqueles que promovem a transição agroecológica. Segundo Costa, “o modelob2xbet saquecrédito tradicional raramente chega ao agricultor familiar”, que enfrenta burocracias e altos juros no mercado financeiro. Em parceria com investidores sociais e entidadesb2xbet saqueapoio, a Finapop estruturou uma plataforma onde qualquer pessoa pode investir a partirb2xbet saqueR$ 1,b2xbet saqueprojetos sustentáveis e voltados à reforma agrária.
Para viabilizar esse investimento direto, a Finapop desenvolveu um sistema que, com o apoiob2xbet saqueempresas como Gaia Securitizadora, transforma os investimentosb2xbet saquetítulosb2xbet saquerecebíveis, garantindo o retorno financeiro dos investidores. Além do retorno financeiro, Costa aponta que a proposta visa fortalecer uma agricultura diversificada, sustentável e livreb2xbet saqueagrotóxicos, que busca combater as práticas predatórias do agronegócio.
“Com a Finapop, o cidadão comum pode direcionar seu capital para algo que gera impacto positivo, ao contrário do financiamento ao agronegócio, que gera desmatamento e compromete terras indígenas”, argumentou Costa. A plataforma permite ao investidor escolher entre diversas cooperativas que necessitamb2xbet saquecrédito para melhorar suas operações, como a Cooperativa Copav, conhecida pela produçãob2xbet saquecachaça orgânica e que agora ampliará a produçãob2xbet saqueleite orgânico.
Outro diferencial da Finapop é o acompanhamento do impacto dos investimentos. A plataforma permite que os investidores acompanhem os resultados das cooperativas apoiadas, fortalecendo o vínculo entre o investidor e o pequeno agricultor.
Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

Entrevistas

MST lança plataformab2xbet saqueinvestimento para fomentar cooperativas da agricultura familiar

247 - A coordenadora nacional do MST Débora Nunes,b2xbet saqueentrevista ao programa Giro das Onze, da TVb2xbet saque, destacou a importânciab2xbet saqueampliar o debate sobre a luta pela terra para além das fronteiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).&nbsp;
“A sociedade é central para entrar nesse debate. Não podemos achar que a luta pela terra é um problema apenas dos sem terra. Porque a sociedade urbana, sobretudo, vive as consequências da não realização da reforma agrária. Quando as pessoas vão para a cidade e vivem amontoadas, sem trabalho, sem alimentação, a faltab2xbet saquemobilidade urbana, o aumento das cidades são tudo fruto do êxodo rural,b2xbet saquepessoas que estão na cidade mesmo sem querer estar, pois precisou sair do campo porque não tinha onde trabalhar, tirar o seu sustento e alimento”, afirmou Nunes.
A dirigente também criticou a narrativa predominantemente na grande mídiab2xbet saqueque o agronegócio sustenta a economia brasileira. “Os dados apontam que a agricultura familiar, com todas as suas limitações, é quem coloca cercab2xbet saque70%b2xbet saquemuitos dos itens da cesta básica na mesa do trabalhador. Ela produz alimentos. No campo da geraçãob2xbet saqueemprego, é uma agricultura familiar que consegue gerar trabalho no campo. Portanto, o agronegócio, que é financiadob2xbet saqueboa parte pelo Estado, oferece muitob2xbet saquecontrapartida ao que recebeb2xbet saqueincentivos e benefícios. A sociedade precisa estar nesse debate e entender para que as pessoas possam, conjuntamente, construir uma sociedade mais igualitária e não conceber que tenhamos brasileiros e brasileiras que passam fomeb2xbet saqueum país que é um grande produtor e agroexportador”, concluiu.
Com o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular”, o MST realizou nesta semana, entre os dias 23 e 27b2xbet saquejulho, um conjuntob2xbet saqueações na Jornada Nacional por Alimentação Saudável e Reforma Agrária. A iniciativa acontece no marco do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural e do Dia Internacional da Agricultura Familiar, ambos comemorados na próxima quarta-feira (25).
A Jornada, que ocorreb2xbet saque24 estados onde o MST está organizado, reafirma a Reforma Agrária como uma política fundamental para combater a fome, mas que necessitab2xbet saqueinvestimento público. As ações denunciam o orçamento abaixo do necessário para agricultura familiar e camponesa, enquanto o agronegócio recebe grandes volumesb2xbet saqueinvestimentos. Assista:&nbsp;
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“A luta pela terra não é um problema só dos sem terra, ela interfereb2xbet saquevários aspectos da sociedade”, diz dirigente do MST

247 - Com o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular”, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está promovendo, entre os dias 23 e 27b2xbet saquejulho, a Jornada Nacional por Alimento Saudável e Reforma Agrária. A iniciativa coincide com o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural e o Dia Internacional da Agricultura Familiar, comemoradosb2xbet saque25b2xbet saquejulho.
A Jornada, que ocorreb2xbet saque24 estados onde o MST está presente, reafirma a importância da Reforma Agrária como uma política essencial para combater a fome, destacando a necessidadeb2xbet saqueinvestimentos públicos. As ações denunciam o orçamento insuficiente destinado à agricultura familiar e camponesa,b2xbet saquecontraste com os grandes volumesb2xbet saqueinvestimentos direcionados ao agronegócio.&nbsp;
Ainda conforme o movimento, o Plano Safra 2024/2025, que liberou R$ 475 bilhõesb2xbet saquecrédito, destinou R$ 400,58 bilhões para grandes empresários e apenas R$ 74,98 bilhões para pequenos agricultores. Este cenário desigualb2xbet saqueinvestimentos públicos é um dos principais pontosb2xbet saquecrítica da Jornada.
Entre as pautas centrais da Jornada está o acesso à terra. O MST exige a garantiab2xbet saqueassentamento para todas as famílias acampadas, além do cadastramento até dezembrob2xbet saque2024 e o acesso a um fomento inicial para a produçãob2xbet saquealimentos. Atualmente, maisb2xbet saque60 mil famílias estão acampadasb2xbet saquetodo o país.
Outro foco é o fortalecimento da produçãob2xbet saquealimentos saudáveis. O MST cobra a liberaçãob2xbet saquecrédito para garantir o acesso permanente e contínuo das famílias assentadas ao Programa Nacionalb2xbet saqueFortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) A, além da ampliação do orçamento para o Programab2xbet saqueAquisiçãob2xbet saqueAlimentos (PAA).
No campo dos direitos básicos, a Jornada também exige recursos para a construçãob2xbet saquemoradias nos assentamentos, destacando um déficitb2xbet saque100 mil novas casas e 400 mil moradias para reforma. Na área da educação, o MST solicita a liberaçãob2xbet saqueR$ 120 milhões para o Programa Nacionalb2xbet saqueEducação na Reforma Agrária (Pronera), destinados a 78 cursos já aprovados.

MST promove mobilização por reforma agrária e produçãob2xbet saquealimentos saudáveis

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (1),b2xbet saqueentrevista à Rádio Princesa, na Bahia, que “o agronegócio está bombando” e que o setor não deve temer movimentos sociaisb2xbet saqueluta pela reforma agrária, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), pois "quem toma as terras deles hoje são os bancos".
“Vi o companheiro [Carlos] Fávaro (ministro da Agricultura e Pecuária) dizer uma coisa: ‘o agronegócio não deveria ter medo das ocupações dos sem terra, quem toma terra deles hoje são os bancos que compram título da dívida agrária deles’”, disse Lula.&nbsp;
“Faz tempo que os sem-terras não invadem terra nesse país. Eles fizeram uma opçãob2xbet saquese transformarb2xbet saquepequenos produtores altamente produtivos, é o maior produtorb2xbet saquearroz orgânico da América Latina e colocar alimento saudável na mesa do trabalhador”, destacou o presidente. Lula enfatizou que a população brasileira optou por uma reforma agrária “pacífica” e “tranquila” e disse que o “agronegócio está bombando hoje”.
Nesta quarta-feira (3), o governo federal lançará o Plano Safra 2024/2025 e a versão do programa dedicada à agricultura familiar, reforçando o compromisso com o setor agrícola. "O agronegócio é responsável por grande parte da riqueza do país e é importante que continue assim. O Brasil tem um potencial agrícola extraordinário", concluiu Lula.

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CCJ da Câmara autoriza donosb2xbet saqueterras a agirem com a própria força contra "invasores"

MST lança plataformab2xbet saqueinvestimento para fomentar cooperativas da agricultura familiar

“A luta pela terra não é um problema só dos sem terra, ela interfereb2xbet saquevários aspectos da sociedade”, diz dirigente do MST

MST promove mobilização por reforma agrária e produçãob2xbet saquealimentos saudáveis

"O agronegócio está bombando", diz Lula