247 - Após o fim da decisão Roe vs. Wade, que desde 1973 assegurava o direito ao aborto nos Estados Unidos, a mortalidade infantil apresentou um crescimentobasquete virtual bet3657%, segundo estudo recente publicado pela Jama Pediatrics. A pesquisa, conduzida pelas pediatras Parvati Singh e Maria F. Gallo, ambas da Universidadebasquete virtual bet365Ohio, baseou-sebasquete virtual bet365dados preliminaresbasquete virtual bet3652023 do Centrobasquete virtual bet365Controle e Prevençãobasquete virtual bet365Doenças (CDC). Os resultados foram comparados com as taxasbasquete virtual bet3652018 a 2022, e indicam um aumentobasquete virtual bet3650,38 mortes por 1 mil nascidos vivos, explica a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/11/mortalidade-infantil-cresce-7-nos-eua-apos-proibicao-do-aborto-diz-estudo.shtml">Folhabasquete virtual bet365S. Paulo</a>. Essa taxa abrange as mortesbasquete virtual bet365criançasbasquete virtual bet365até um anobasquete virtual bet365idade, um índice considerado importante para medir o impacto das políticasbasquete virtual bet365saúde pública sobre populações vulneráveis.
De acordo com o estudo, batizadobasquete virtual bet365“National Trends in Infant Mortality in the US After Dobbs” (Tendências Nacionaisbasquete virtual bet365Mortalidade Infantil nos EUA após Dobbs,basquete virtual bet365português), entre as crianças nascidas com anomalias congênitas, o aumento foi ainda mais acentuado. Enquanto a média entre 2018 e 2022 foibasquete virtual bet3651,3 mortes por 1 mil nascidos vivos,basquete virtual bet3652023 o índice subiu para 1,43, representando uma elevaçãobasquete virtual bet36510%. O relatório ressalta que não foram registradas quedas nas taxasbasquete virtual bet365mortalidade infantilbasquete virtual bet365nenhum dos estados que instituíram restrições ao aborto.
Os dados sobre mortalidade infantil nos EUA contrastam com paísesbasquete virtual bet365diferentes realidades socioeconômicas. Segundo o Banco Mundial,basquete virtual bet3652022 a taxabasquete virtual bet365mortalidade infantil mais baixa foi registradabasquete virtual bet365San Marino, com menosbasquete virtual bet3652 mortes por 1 mil nascidos vivos, enquanto Serra Leoa lidera o ranking com 76 mortes. Nos Estados Unidos, a médiabasquete virtual bet365mortalidade infantil erabasquete virtual bet365aproximadamente 5 mortes por 1 mil antes da proibição do aborto.
Um estudo específico realizado no Texas, estado que implementou medidas restritivas ao abortobasquete virtual bet3652021, fornece indícios adicionais sobre os impactos da legislação restritiva. Ali, a mortalidade infantil subiu 12,9% entre 2021 e 2022, contrastando com uma quedabasquete virtual bet3651,8% observada na média nacional. A legislação texana impede o aborto a partir da detecçãobasquete virtual bet365batimentos cardíacos fetais, geralmente a partirbasquete virtual bet365seis semanas, quando a sobrevivência fora do útero ainda é inviável. Este aumento contrasta fortemente com a média nacional, que no mesmo período registrou uma leve queda na mortalidade infantil.
As autoras do estudo alertam, no entanto, que os dados federaisbasquete virtual bet3652023 ainda são preliminares, o que dificulta uma análise mais abrangente das diferenças entre estados com restrições e aqueles que mantêm o direito ao aborto. Mesmo assim, evidênciasbasquete virtual bet365que a mortalidade materna pode estar sendo afetada pela proibição do aborto já começam a surgir. Levantamentos estaduais apontam que, na Geórgia e no Texas, ao menos quatro mortes maternas foram associadas à proibição, segundo o Instituto Guttmacher, organização que estuda os direitos reprodutivos. Esses estados se destacam como “restritivo” e “muito restritivo”basquete virtual bet365relação à legislação sobre o aborto.
O impacto social ebasquete virtual bet365saúde pública gerado pelas novas legislações já figura como um dos temas centrais das eleições presidenciais norte-americanas. Enquanto a candidata democrata Kamala Harris defende a proteção do direito ao aborto, o candidato republicano Donald Trump enfatiza que as leis devem ser definidas pelos estados, e se posicionabasquete virtual bet365favorbasquete virtual bet365uma abordagem “protetiva”basquete virtual bet365relação às mulheres. Para ele, é fundamental que as mulheres “nem pensembasquete virtual bet365aborto”, acenando ao conservadorismobasquete virtual bet365partebasquete virtual bet365seu eleitorado.
A questão do aborto e as consequênciasbasquete virtual bet365sua restrição nos EUA se revelam assim não apenas como um debate moral e jurídico, mas também como um importante indicadorbasquete virtual bet365saúde pública, com reflexos diretos na vidabasquete virtual bet365milharesbasquete virtual bet365mães e recém-nascidosbasquete virtual bet365todo o país. A tendênciabasquete virtual bet365aumento na mortalidade infantil e materna, conforme indicam os estudos preliminares, poderá fortalecer os apelos para que políticasbasquete virtual bet365saúde reprodutiva sejam reavaliadas, especialmentebasquete virtual bet365estados com maior nívelbasquete virtual bet365restrição.

Ato contra o Projetobasquete virtual bet365Lei (PL) 1.904/24

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Proibição do aborto nos EUA aumenta mortalidade infantil, revela estudo

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Proibição do aborto nos EUA aumenta mortalidade infantil, revela estudo