Agência Xinhua – O presidente chinês, Xi Jinping, enviou nesta quarta-feira uma mensagemfelicitações a Maia Sandu porreeleição como presidente da Moldávia.&nbsp;
Observando que a China e a Moldávia são parceiros amigáveis tradicionais, Xi Jinping disse que, nos últimos anos, as relações bilaterais mantiveram um desenvolvimento constante e a cooperação do Cinturão e Rota fez progressos tranquilos.&nbsp;
Xi Jinping disse que atribui grande importância ao desenvolvimento das relações China-Moldávia e está pronto para trabalhar com Sandu para orientar as relações bilateraisdireção a um crescimento estável elongo prazo.

China

Xi Jinping felicita Maia Sandu porreeleição como presidente da Moldávia

247 - A presidente pró-Ocidente da Moldávia, Maia Sandu, reivindicou a vitória na eleição presidencial disputada neste domingo (3), derrotando Alexandr Stoianoglo, seu rival apoiado pelo Partido Socialista.
Com 98% dos votos contados, Sandu liderava Stoianoglo com 54,35%, informou a Comissão Eleitoral Central ao fimuma eleição e campanha marcadas por alegações persistentesinterferência feitas pelas duas partes.
A vitória da ex-conselheira do Banco Mundial,52 anos, que acelerou o movimento do país para deixar a órbitaMoscou e se aproximar da União Europeia, é vista por seus apoiadores como uma aprovação do curso resolutamente pró-Ocidente que ela adotou, destaca a Reuters.&nbsp;
No entanto, a dominânciaStoianoglovárias partes do país sugere que o partidoSandu enfrenta um desafio difícil nas eleições parlamentares importantes do próximo verão, que decidirão a composição do governo.
Stoianoglo fez campanha dizendo apoiar a integração com a UE, mas que também queria desenvolver laços com a Rússia com base no interesse nacional. Sandu o retratou como um cavaloTroia para os interesses do Kremlin, algo que ele negou.
A votação foi acompanhadapertoBruxelas uma semana após a Geórgia, outro estado ex-soviético que busca a adesão, reeleger um partido governante considerado no Ocidente como cada vez mais pró-Rússia.
“Moldávia, você é vitoriosa! ... Em nossa escolha por um futuro digno, ninguém perdeu”, disse Sanduum discurso conciliadorvitória, no qual ela afirmou que precisava atender às preocupações daqueles que votaram contra ela.
“Eu ouvivoz – tanto daqueles que me apoiaram quanto dos que votaram no Sr. Stoianoglo. Comprometo-me a ser a presidentetodos vocês”, disse ela.
A votação marcou o maior númeroeleitores expatriados a participaruma eleição na Moldávia desde 2010, quando a diáspora foi autorizada a votar pela primeira vez.
Dentro das fronteiras da Moldávia, os resultados mostraram que Sandu realmente perdeu a eleição para Stoianoglo por uma pequena margem48,8% contra os 51,2% dele. Em contraste, ela parecia a caminhoganhar mais80% dos votos da diáspora, que ainda estavam sendo contados.
Enquanto isso, a chefe da região autônomaGagauzia, na Moldávia, Yevgenia Gutsul, acusou o governo moldavo neste domingoviolar a constituição do país ao não fornecer estaçõesvotação suficientes para os eleitores residentes na Rússia.
"Essa é uma discriminação flagrante contra o nosso povo e nossa diáspora, com apenas duas estaçõesvotação para 500.000 moldavos que vivem na Rússia. As autoridades moldavas os privaram da oportunidadevotar e expressarvontadeforma confortável. As autoridades violaram a Constituição da República da Moldávia, que declara claramente que todo cidadão moldavo tem o direitovotar e ser eleito", disse Gutsul a repórteres, segundo a RIA Novosti.&nbsp;
A Gagauzia, onde a maioria das pessoas fala russo e gagauz, uma língua turca, declarou independência da Moldávia soviética1990, mas foi integrada à recém-criada República da Moldávia1994. O povo gagauz é cristão ortodoxoorigem turca. Gagauzia tem tradicionalmente favorecido uma aproximação com a Rússia, enquanto Chisinau estabeleceu um cursodireção à integração europeia.
No primeiro turno das eleições, Sandu obteve 42,45% dos votos, enquanto Stoianoglo alcançou 25,98%.

Maia Sandu após vencer eleições na Moldávia, 3/11/24

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Mundo

Presidente pró-Ocidente da Moldávia reivindica vitória eleitoral

247 - Uma estreita maioria50,17% votou "sim" no referendo crucial da Moldávia sobre a adesão à União Europeia (UE), mostraram resultados quase finais nesta segunda-feira (21), após a presidente, Maia Sandu, afirmar que as duas votaçõesdomingo (20) foram marcadas por uma "interferência externa sem precedentes". As informações são da agência Reuters.
Com a apuração dos primeiros resultados no final do domingo, cerca57% dos moldavos inicialmente pareciam ter votado “não” no referendo. À medida que mais votos foram contados, o voto “sim” subiu gradualmente, ultrapassando o “não” na manhãsegunda-feira.
O resultado apertado - com menos1,5% dos votos ainda por contar - está longeser uma aprovação contundente do caminho pró-UE que Sandu vem perseguindo ao longoquatro anos à frente da pequena república pós-soviética, dividida entre a Rússia e o Ocidente.
Como parte do referendo, os cidadãos tiveram que responder a uma única pergunta: "Você apoia a alteração da Constituição para permitir que a República da Moldávia ingresse na União Europeia?".
Uma eleição presidencial, que ocorreu simultaneamente, deu a Sandu 42% dos votos, enquanto seu principal rival, o ex-procurador-geral Alexandr Stoianoglo, obteve 26%, configurando um segundo turno acirrado entre os dois3novembro.
As votações, que ocorreram após uma sériealegaçõesinterferência eleitoral, foram vistas como um teste do compromisso da nação do sudeste europeuaderir à União Europeia e se afastar definitivamente da órbitaMoscou.
O resultado apertado do referendo coloca Sanduuma posição mais fraca para o segundo turno, já que ela tem sido a principal defensora da integração à UE.
A ideia do referendo foi criticada por forçasoposição na Moldávia. A oposição está convencidaque o referendo não reflete tanto as aspirações do povo, mas serve mais como uma ferramenta para fortalecer a posição das atuais autoridades antes das eleições presidenciais e parlamentares.
Stoianoglo declarou que, se chegar ao poder, adotará uma política externa “equilibrada”, envolvendo relações com a UE, Rússia, Estados Unidos e China. Ele boicotou o referendodomingo, chamando-ouma manobra para aumentar a votaçãoSandu.
A Moldávia iniciou o longo processonegociações formaisadesãojunho e, sob o governoSandu, tem como objetivo ingressar até 2030. Os laços com Moscou se deterioraram quando Sandu condenou a operação militar da Rússia contra a Ucrânia e diversificou o fornecimentoenergia, afastando-se do Kremlin. 
'EVIDÊNCIAS CLARAS' - Nas primeiras horassegunda-feira, Sandu se dirigiu aos cidadãos moldavos, afirmando haver "evidências claras"que grupos criminosos,conluio com “forças estrangeiras hostis aos nossos interesses nacionais”, tentaram comprar 300 mil votos.
Ela afirmou que isso equivalia a uma “fraudeescala sem precedentes”.
"Grupos criminosos... atacaram nosso país com dezenasmilhõeseuros, mentiras e propaganda, utilizando os meios mais vergonhosos para manter nossos cidadãos e nossa nação presos na incerteza e instabilidade", disse ela.
Ainda aguardando os resultados finais, ela afirmou que a Moldávia responderia com "decisões firmes", sem dar mais detalhes.
No período que antecedeu a votação, as autoridades fizeram várias declarações sobre supostas tentativas coordenadasinterferência no pleito pelo líder opositor Ilan Shor, que vive na Rússia.
Nesta segunda-feira, Shor classificou no Telegram os resultados eleitorais como uma "derrota esmagadora". Segundo o político, Sandu não conseguirá convencer o povo do contrário. “Esta é uma derrota esmagadora. O povo moldavo se manifestou. Sandu, você ouviu? Nem aUE, nem você, nem os seus mestres europeus são necessários aqui. Como você irritou tanto as pessoas que, mesmo com seus poderosos recursos administrativos, bloqueios, prisões, fraude eleitoral, você foi simplesmente expulsa com um estrondo. Todos entendem que agora você está tentando com todas as forças roubar votos”.
A Rússia, que acusa o governoSandu“russofobia”, negou ter interferido, enquanto Shor negou qualquer irregularidade.
A polícia acusou Shor, que foi condenado à prisão in absentia por fraude e por seu papel no rouboUS$ 1 bilhão,tentar comprar uma redepelo menos 130 mil eleitores para votarem “não” e apoiarem “nosso candidato” nas eleições.
Antes da votação, as autoridades derrubaram recursos online que alegavam hospedar desinformação, anunciaram que haviam descoberto um programa na Rússia para treinar moldavos para organizar distúrbiosmassa e abriram processos criminais contra aliadosShor.
O analista político Valeriu Pasha disse que o voto “sim” só superou o “não” devido à participação eleitoral excepcionalmente alta da diáspora moldava no exterior, que apoia amplamente a integração à UE.
"Com essas eleições, nas quais dezenas(pontos percentuais) podem ser comprados, será muito difícil para nós no futuro. Mas devemos aprender lições e aprender a combater esse fenômeno", disse ele.
KREMLIN SE PRONUNCIA - A eleição na Moldávia não foi livre, e os resultados mostraram um aumento "difícilexplicar" nos votos a favor da presidente Maia Sandu e da UE, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta segunda-feira.
"O que vemos é uma taxaaumentovotos a favorSandu e daqueles que participaram do referendo a favoruma orientação para a UE que é mecanicamente difícilexplicar", afirmou Peskov.
Peskov descreveu a campanha eleitoral da Moldávia como "não livre", reclamando que a oposição foi impedidafazer campanha e foi submetida à repressão pelas autoridades.
"Eles foram perseguidos, jogados na prisão, interrogados, não foram permitidos no país, a mídia foi fechada, os recursos da Internet foram bloqueados, e assim por diante", afirmou Peskov.
"Se ela está dizendo que não recebeu votos por causacertos grupos criminosos, ela deve apresentar provas", disse Peskov.
"E seria bom que a senhora Sandu explicasse um número tão grandevozes que discordamsua linha. Estes também são gangues criminosas? Ou ela quer dizer que os cidadãos moldavos que não a apoiam estão associados a gangues criminosas? Há muitas nuances aqui".

Referendo da UE na Moldávia tem desfecho apertado; presidente denuncia interferência na votação

Agência Sputnik - O Conselho da União Europeia (UE) aprovou o início das negociações sobre a adesão da Ucrânia e da Moldávia a partir25junho, disse na sexta-feira (21) a Presidência Belga do Conselho da UE.
"O Conselho da UE adotou as posições gerais da UE, incluindo os quadrosnegociação, para as negociaçõesadesão com a Ucrânia e a Moldávia. Isto abre caminho para o lançamento das negociações na terça-feira, 25junho, no Luxemburgo", afirmou a Presidência belga no X.

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