247 - O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) está com inscrições abertas, até o dia 23betstar betagosto, para a seleçãobetstar bet30 lideranças indígenas que serão treinadas para defender os interesses dos povos indígenas brasileirosbetstar betfóruns internacionais, incluindo a COP30, que ocorrerábetstar betBelém (PA),betstar betnovembrobetstar bet2025. O objetivo do Programa Kuntari Katu, criadobetstar betparceria com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, é capacitar essas lideranças para atuarembetstar betdecisões globais relacionadas ao clima, direitos humanos e governança ambiental.
O processobetstar betseleção inclui atividades presenciaisbetstar betBrasília e à distância, com duraçãobetstar bet18 meses. Alémbetstar betreceberem mentorias individualizadas e acompanhamento técnico, os selecionados terão a oportunidadebetstar betcompor delegações do MPIbetstar beteventos internacionais, como observadores. Outro destaque do programa é o cursobetstar betinglês, que será oferecido conforme o nívelbetstar betcada participante, preparando-os para negociações multilíngues. O MPI cobrirá custosbetstar betviagem e estadia para os encontros presenciais.
As inscrições devem ser feitas por meiobetstar betum formulário no <a href="https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br">site do MPI</a> e o enviobetstar betdocumentos, como currículo e declaraçõesbetstar betexperiência na área ambiental. Podem participar indígenas com idade mínimabetstar bet16 anos, que comprovem pelo menos um anobetstar betexperiênciabetstar betnegociações climáticas ou socioambientais. O resultado da seleção será divulgado no site do MPI no dia 30betstar betagosto no <a href="https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br">site do MPI</a>.&nbsp;
As inscrições serão realizadas exclusivamente por meio do preenchimento do Formuláriobetstar betinscrições online, no endereço <a href="https://forms.office.com/r/Bhb5ndzjSN?origin=lprLink" target="_self">https://forms.office.com/r/Bhb5ndzjSN?origin=lprLink</a>, e do envio dos documentosbetstar betque trata o item 5.1.5., para o e-mail <a href="mailto:didep.mpi@povosindigenas.gov.br" target="_self">didep.mpi@povosindigenas.gov.br</a>.

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Brasil Sustentável

Brasil seleciona lideranças indígenas para defender interessesbetstar betfóruns internacionais

247 - Neste sábado (3), o Ministério dos Povos Indígenas recebeu denúnciasbetstar betataque feito por ruralistas contra indígenas Guarani Kaiowá que estãobetstar betretomadas na Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica,betstar betDouradina (MS). Uma equipe do MPI e da Funai que estavabetstar betprontidão no estado foi até o território, junto ao Ministério Público Federal, para prestar atendimento aos indígenas. Ao menos 8 pessoas ficaram feridas.
O secretário executivo do MPI, Eloy Terena, acionou o Ministério da Justiça e Segurança Pública para receber explicações sobre a ausência da Força Nacional do local imediatamente antes do ataque e para garantir que o efetivo permaneceria no território para evitar novos episódiosbetstar betviolência. A Força Nacional informou que o confronto ocorreu no início da tarde, no momentobetstar betque fazia o patrulhamentobetstar betoutra área da mesma região onde acontecem outras retomadas.
O secretário também emitiu ofício para o diretor-geral da Polícia Federal, solicitando a imediata investigação sobre os ataques contra os indígenas Guarani Kaiowá.
O MPI fez, ainda, contato com o Comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, que indicou que havia reforçado o policiamento e permaneceriam no local durante a noite para evitar um novo ataque.
As equipes do MPI e da Funai seguem monitorando a situaçãobetstar betforma permanente, e a ministra Sonia Guajajara estábetstar betcontato direto com o Ministério da Justiça.
O MPI também acionou a Secretaria Nacionalbetstar betSaúde Índígena, por meiobetstar betseu Secretário e do Chefe do Distrito Sanitário Especial Indígenabetstar betMato Grosso do Sul, que enviou equipe para prestar atendimento no local aos feridos com menos gravidade.
Cinco pessoas foram levadasbetstar betambulância ao Hospital da Vida,betstar betDourados, acompanhadosbetstar betuma servidora do MPI. O ministério teve acesso aos prontuários médicos que indicam que três deles foram feridos por armasbetstar betfogo, com munição letal, e dois por balasbetstar betborracha. Perícias estão sendo realizadas para determinar os detalhes.
Dois pacientes foram liberados na noitebetstar betontem; dos três que permaneceram hospitalizados, dois foram liberados na manhã deste domingo e um seguebetstar betobservação. A servidora do MPI permanece no hospital.
Os indígenas Guarani Kaiowá realizam retomadas na Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica, território já delimitado pela Funaibetstar bet2011. O documento que identifica a área comobetstar betocupação tradicional indígena segue válido, porém, o andamento do procedimento demarcatório se encontra suspenso por ordem judicial.
O Ministério dos Povos Indígenas enfatiza que a instabilidade gerada pelo marco temporal para terras indígenas tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atosbetstar betviolência que têm os indígenas como as principais vítimas.
[Fonte: Agência Gov/Ministério dos Povos Indígenas]

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Brasil

Ministério se mobiliza para atender Guarani Kaiowá atacados no MS

Agência Brasil - Os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, no Vale do Javari, na Amazônia, completam dois anos nesta quarta-feira (5). Em homenagem às vítimas, o Ministério dos Povos Indígenas promoverá,betstar betBrasília, três atos públicos.
O primeiro evento acontecerá às 14 horas, no Cine Brasília, no bairro Asa Sul (SHCS EQS 106/107, s/nº) e deve contar com a presença das viúvasbetstar betBruno e Dom, Beatriz Matos e Alessandra Sampaio, respectivamente, ebetstar betautoridades federais e representantesbetstar betorganizações não governamentais (ONGs) e indigenistas.
Além da exibição gratuita do documentário Vale dos Isolados: o assassinatobetstar betBruno e Dom, haverá um debate sobre a luta dos defensoresbetstar betdireitos humanos, comunicadores e ambientalistas no Vale do Javari e a apresentaçãobetstar betum balanço das ações que o governo federal implementou na região.
Dirigido pela repórter Sônia Bridi, o filme recebeu,betstar betoutubrobetstar bet2023, um dos mais importantes e tradicionais prêmios jornalísticosbetstar betDireitos Humanos do Brasil, o Vladimir Herzog, na categoria melhor produção jornalísticabetstar betvídeo, por “revelar como a negligência do Estado fez ressurgir um ciclo históricobetstar betviolência na região com o maior númerobetstar betindígenas isolados do mundo.
O balanço das ações federais envolverá iniciativas que integram o Planobetstar betProteção da Terra Indígena (TI) do Vale do Javari,betstar betpromoção da proteção territorial ebetstar betgarantia dos direitos sociais dos habitantes da área.
O segundo ato está previsto para começar às 18 horas, na Esplanada dos Ministérios. Imagensbetstar betBruno ebetstar betDom serão projetadas no bloco A dos edifícios ministeriais, onde funciona parte da estrutura do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Os ministros dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, e dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, participarão da iniciativa.
O terceiro e último ato oficialbetstar betmemóriabetstar betBruno e Dom ocorrerá às 19h30, no Memorial dos Povos Indígenas, localizado no Eixo Monumental Oeste (Zona Cívico-Administrativa, Praça do Buriti,betstar betfrente ao Memorial JK). Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, a cerimônia será transmitida pelas redes sociais e o link será informado ao longo do dia nos perfis da pasta no Instagram.
<h2>Histórico</h2>
De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, duplo homicídio “revelou a jornadabetstar betdois profissionais que se converteubetstar betum marco da luta pelos direitos dos povos indígenas e da preservação do meio ambiente”.
Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos a tirosbetstar bet5betstar betjunhobetstar bet2022. A dupla tinha se reunidobetstar betAtalaia do Norte (AM) no iníciobetstar betjunho. Dom planejava entrevistar lideranças indígenas e ribeirinhos para escrever um livro-reportagem que pretendia intitularbetstar betComo Salvar a Amazônia.
Indigenista experiente, Bruno havia se licenciado da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)betstar betfevereirobetstar bet2020, por discordar das novas orientações quanto à execução da política nacional indigenista. Desde então, atuava como consultor técnico da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Alémbetstar betguiar Dom, Bruno viajaria para se reunir com liderançasbetstar betcomunidades do entorno da Terra Indígena Vale do Javari - segunda maior área do país destinada ao usufruto exclusivo indígena e a que abriga a maior concentraçãobetstar betpovos isoladosbetstar bettodo o mundo.
A dupla foi vista pela última vez na manhã do dia 5. Seus corpos só foram localizadosbetstar bet15betstar betjunho, quando policiais já tinham detido ao menos cinco suspeitosbetstar betparticipar do crime.
Em julhobetstar bet2022, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Amarildo da Costa Oliveira (conhecido pelo “Pelado”), Oseney da Costabetstar betOliveira (“Dos Santos”) e Jefferson da Silva Lima (“Pelado da Dinha”) por duplo homicídio qualificado e ocultação dos corposbetstar betBruno e Dom. Também foram detidos e indiciados pela Polícia Federal (PF) Ruben Dário da Silva Villar (o Colômbia, e Jânio Freitasbetstar betSouza. O processo estábetstar betandamento, mas a subseção Judiciária Federalbetstar betTabatinga (AM) ainda não marcou a data do julgamento dos três principais acusados.

Policiais e membros da equipebetstar betresgate durante operaçõesbetstar betbusca pelo jornalista britânico Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereirabetstar betAtalaia do Norte, no Amazonas
12/06/2022 REUTERS/Bruno Kelly

Geral

Ministério dos Povos Indígenas promove atosbetstar betmemória a Bruno Pereira e Dom Phillips

247 - Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi eleita nesta quarta-feira (29) pela Assembleia Geral do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac) para presidir o Conselho Executivo da entidade, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/guajajara-e-eleita-para-presidir-fundo-indigena-da-america-latina">Metrópoles</a>. Esta é a primeira vez que um representante do governo brasileiro ocupa a presidência do fundo.
Em nota, o Itamaraty destacou que Sonia Guajajara “trabalharábetstar betestreita colaboração com governos e representações para impulsionar o desenvolvimento dos povos indígenasbetstar betprolbetstar betum país ebetstar betuma região que sejam mais justos, sustentáveis, equitativos e solidários”
Guajajara já havia feito história ao se tornar a primeira mulher indígena a ser nomeada ministrabetstar betestado no Brasil, liderando o recém-criado Ministério dos Povos Indígenas desde 2023. Ela também foi eleita deputada federal pelo Psolbetstar betSão Paulo nas eleiçõesbetstar bet2022, cargo do qual se licenciou para assumir a pasta no terceiro governo do presidente Lula.
Indígena do povo Guajajara/Tentehar, originário das matas da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, Sonia Guajajara é uma ativistabetstar betrenome na defesa dos direitos dos povos indígenas, seus territórios ebetstar betcausas socioambientais.

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Sonia Guajajara é eleita para presidir o Conselho Executivo do fundo indígena da América Latina

Reuters - Em meio à catástrofe ambiental que atinge o Rio Grande do Sul, comunidades indígenas no Estado penam para tentar voltar a uma vida normal sem renda e com ajuda limitada, esquecidasbetstar betpequenas aldeias pelo Estado.
O cálculo do governo federal é que 9 mil famílias indígenas,betstar bet110 das 214 comunidades do Rio Grande do Sul, tenham sido atingidas diretamente pelas enchentes. A ajuda que tem chegado, no entanto, é pouca, apesar das toneladasbetstar betdoações enviadas ao Estado.
Na aldeia guarani Pindo Poty, na zona sulbetstar betPorto Alegre, as 52 pessoas que vivembetstar betum território menor que um hectare receberam das organizações Greenpeace e Cruz Vermelha 30 cestas básicas na segunda-feira, as primeiras desde a enchente que chegou a um metro e meiobetstar betaltura.
Antes disso, conta o cacique Rodrigo Ramires, ninguém apareceu. "Aqui não chegou ainda, e a gente precisa. A enchente estragou a comida que a gente tinha, as roupas", diz.
Na cozinha comunitária, uma panela com miúdosbetstar betfrango, um pacotebetstar betfarinha, alguns biscoitos e uma marmitabetstar betdoação era tudo que havia para a refeição do dia, alémbetstar betlaranjasbetstar betum pé carregado que fica no centro do terreno.
A situação dos indígenas da Pindo Poty se agrava ainda pela faltabetstar betespaço para plantar. O grupobetstar betguaranis, assim como outros indígenas na zona metropolitanabetstar betPorto Alegre, vivembetstar betvender artesanato, alémbetstar betprogramas sociais como o Bolsa Família.
"A gente vende no centro, no mercado público, mas agora não dá para ir. E com essa enchente vai demorar para alguém voltar a comprar", diz o cacique. O centrobetstar betPorto Alegre ainda está debaixo d'água.
Na semana passada,betstar betvisita ao Rio Grande do Sul, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, prometeu a entregabetstar betuma cesta básica a cada 15 dias para cada uma das famílias afetadas. Na Pindo Poty, no entanto, a ajuda ainda não chegou.
O Ministério dos Povos Indígenas foi consultado sobre a previsãobetstar betchegada para a ajuda prometida às comunidades, mas ainda não respondeu.

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