247 - A Secretaria Nacionalaposta ganha grupoSegurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), lançou o programa Respostaaposta ganha grupoOperações Integradas para Atuaçãoaposta ganha grupoSituaçõesaposta ganha grupoDesastres (Respad),aposta ganha grupoevento que ocorreu na sede da Polícia Federal,aposta ganha grupoBrasília (DF). De acordo com o MJSP, o objetivo é “aprimorar a coordenação entre os Corposaposta ganha grupoBombeiros Militares, as forçasaposta ganha gruposegurança pública, a Defesa Civil e os demais órgãos responsáveis pela gestãoaposta ganha grupocrises para, assim, garantir maior eficiência no enfrentamentoaposta ganha grupodesastres naturais”. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (13).
O ministério afirmou que, “diante do aumento da frequência e da gravidadeaposta ganha grupoeventos como enchentes, queimadas e deslizamentos, o Respad busca estruturar um modelo nacional baseado na cooperação interinstitucional para aprimorar o preparo das equipes e melhorar a atuação integradaaposta ganha gruposituações emergenciais”.
O Brasil teve recordeaposta ganha grupoocorrênciasaposta ganha grupodesastres hidrológicos e geo hidrológicosaposta ganha grupo2023,aposta ganha grupoacordo com o Centro Nacionalaposta ganha grupoMonitoramento e Alertasaposta ganha grupoDesastres Naturais (Cemaden). Foram registrados 1.161 eventosaposta ganha grupodesastres, sendo 716 associados a eventos hidrológicos, como transbordamentoaposta ganha gruporios, e 445aposta ganha grupoorigem geológica, como deslizamentosaposta ganha grupoterra.
Em relação aos alertasaposta ganha grupodesastres, o Cemaden emitiu um totalaposta ganha grupo3.425 alertas para os municípios monitorados ao longo do ano passado, sendo 1.813 alertas hidrológicos e 1.612 alertas geo hidrológicos. É o terceiro maior quantitativoaposta ganha grupoemissãoaposta ganha grupoalertasaposta ganha grupodesastres desde a criação do Centroaposta ganha grupo2011.
Foram registradas 132 mortes associadas a eventos relacionados a chuvas, com 9.263 pessoas feridas ou enfermas, e 74 mil desabrigados. No total, 524 mil pessoas ficaram desalojadas (saíramaposta ganha gruposuas casas, mas estão morando com parentes ou amigos). As regiões mais afetadas foram o Sul do país, municípiosaposta ganha gruporegiões metropolitanas das grandes capitais, vale do Maranhão, sudeste do Pará e municípios ribeirinhos do rio Amazonas.
Em termosaposta ganha grupodanos materiais foram maisaposta ganha grupoR$ 5 bilhõesaposta ganha grupoobrasaposta ganha grupoinfraestrutura e instalações públicas, e unidades habitacionais. &nbsp;Os prejuízos econômicos informados pelo sistema se aproximamaposta ganha grupoR$ 25 bilhões, somadas as áreas pública e privada.
<h2>aposta ganha grupo Mais preocupações</h2>
Em janeiroaposta ganha grupo2024, um levantamento da Casa Civil e do Ministério das Cidades aponta que 1.942 cidades brasileiras têm parte da populaçãoaposta ganha gruporegiões suscetíveis a deslizamentos, enxurradas e enchentes. O número representa 34% do totalaposta ganha grupomunicípios brasileiros, que chegam a maisaposta ganha grupo5,5 mil. A quantidade também foi 136% maior que a identificadaaposta ganha grupoum levantamentoaposta ganha grupo2012 pela Casa Civil.
Segundo a mesa-redonda "Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil", promovida pela Academia Brasileiraaposta ganha grupoCiência, o Brasil está entre os 10 países com a maior área atingida por deslizamentosaposta ganha grupoterra. Foram registradas 5 mil ocorrências fatais que afetaram a vidaaposta ganha grupomaisaposta ganha grupo300 mil pessoas nos últimos 20 anos. Dos 5,5 mil municípios brasileiros, maisaposta ganha grupo4 mil deles não têm sistemaaposta ganha grupoalertaaposta ganha grupodesastres.
No caso das estatísticas das queimadas, o Brasil registrou 278.229 focosaposta ganha grupoincêndio durante todo o anoaposta ganha grupo2024. De acordo com o programa BD Queimadas, do Inpe (Instituto Nacionalaposta ganha grupoPesquisas Espaciais), os focosaposta ganha grupoincêndio subiram 46% na comparação com 2023 .
O secretário Nacionalaposta ganha grupoSegurança Pública, Mario Sarrubbo, ressaltou a importância da institucionalizaçãoaposta ganha grupouma estrutura coordenada para respostas a desastres. “Precisávamos estruturar um modelo que permitisse prover, financiar, coordenar e garantir uma pronta resposta para salvar vidas, proteger o patrimônio e assegurar que o Governo Federal atue com rapidez dianteaposta ganha grupograndes desastres, especialmente os decorrentes das mudanças climáticas”, disse.
A proposta é coordenada pela Senasp,aposta ganha grupoparceria com o Conselho Nacionalaposta ganha grupoComandantes-Gerais dos Corposaposta ganha grupoBombeiros. Por se trataraposta ganha grupouma pauta transversal, há uma agenda prevista para outras parcerias, como Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Defesa, Ministério das Relações Exteriores, Instituto Chico Mendesaposta ganha grupoConservação e Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
<h2>Estratégia</h2>
O diretoraposta ganha grupoOperações Integradas eaposta ganha grupoInteligência, da Senasp, Rodney da Silva, reforçou a necessidadeaposta ganha grupocolaboração entre as instituições para o sucesso do projeto. “Vamos atuaraposta ganha grupoparceria com cada órgão envolvido para construir,aposta ganha grupoforma coletiva, um dos maiores projetosaposta ganha grupoprevenção e resposta a desastres do País”, explicou.
De acordo com o dirigente, o Respad não se limita à gestãoaposta ganha grupocrises, mas tem um foco na prevençãoaposta ganha grupodesastres. “Nosso principal objetivo é estabelecer um modelo eficienteaposta ganha grupocoordenação, comando e controle para garantir um planejamento estratégico eficaz para a gestãoaposta ganha grupocrises e prevençãoaposta ganha grupodesastres”, afirmou.
<h2>Principais eixos do Respad</h2>
- Operações integradas: implementaçãoaposta ganha grupoum modelo unificadoaposta ganha grupocoordenação, comando e controle que utilize o Centro Integradoaposta ganha grupoComando e Controle Nacional (CICCN) para garantir respostas ágeis e eficazes.
- Capacitação e treinamento: formação contínua dos profissionais, com ênfase na qualificação técnica dos Corposaposta ganha grupoBombeiros Militares e demais forçasaposta ganha gruposegurança.
- Diretrizes operacionais e guias técnicos: padronização dos protocolosaposta ganha gruporesposta, assegurando uma atuação coordenada e eficienteaposta ganha grupotodo o território nacional.
- Modernização e investimentos: aquisiçãoaposta ganha grupoequipamentos e tecnologias que aumentem a capacidadeaposta ganha gruporesposta e a segurança das equipes.
- Mapeamento e diagnóstico: levantamento detalhado sobre a sazonalidade dos desastres e a estrutura das forçasaposta ganha gruporesposta no Brasil, subsidiando ações estratégicas e preventivas.

Leonardo Lucena

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Meio Ambiente

Desastres naturais e emergências: governo anuncia medidas para aprimorar cooperação entre forçasaposta ganha gruposegurança

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