247 - Em seu primeiro discurso público após a demissãots sportSilvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, evitou citar diretamente o casots sportsuposto assédio sexual envolvendo Almeida, mas destacou o enfrentamento às violências diárias e defendeu a presençats sportmais mulherests sportespaçosts sportpoder. Durante o seminário do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre “Mulheres na Liderança por um Brasil mais seguro”, Anielle afirmou que, “apesarts sporttudo, a gente sempre vai seguir”, ressaltando que as mulheres não estão sozinhas na luta contra as adversidades.
Sem mencionar diretamente as denúncias, Anielle reforçou a importânciats sportcontinuar lutando por um projeto político que priorize a participaçãots sportmulherests sportposiçõests sportliderança, sem que ninguém tenha o poderts sportremover essa conquista por meiots sportviolência.&nbsp;
“Esse projeto políticots sportpaís que eu acredito e que certamente vocês também acreditam, passa por lugares como esse, com mulheres à frentets sportespaçosts sportpoderts sportdecisão, sendo protagonistats sportsuas histórias sem que nenhuma pessoa ache que possa tirá-la apenas por violentar”, afirmou. (Com informações da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/a-gente-segue-apesar-de-tudo-diz-anielle-franco/">CNN Brasil</a>).&nbsp;

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Brasil

Anielle Franco defende mulheres no poderts sportprimeiro discurso após caso Silvio Almeida

247 - O Ministério da Igualdade Racial lançou nesta sexta-feira (2),ts sportBrasília, o Plano Nacionalts sportPolíticas para Povos Ciganos, com o objetivots sportpromover medidas intersetoriais que assegurem os direitos dos povos ciganos no Brasil. O plano, que será implementadots sport2024 a 2027, conta com um investimentots sportmaists sport6,8 milhõests sportreais e visa mapear e dar visibilidade a territórios, rotas e famílias ciganasts sporttodo o país. Além disso, está prevista uma campanha nacionalts sportvalorização da história e cultura cigana, a realizaçãots sportprêmios literários e a formaçãots sportgestores e servidores públicos sobre os direitos desses povos.
Instituído pelo decreto presidencial nº 12.128ts sport1ºts sportagostots sport2024, o plano busca combater o preconceito e a discriminação étnico-racial, alémts sportampliar o acesso dos ciganos a serviços públicos e direitos sociais. Estruturadots sportdois eixos principais — Direitos sociais e cidadania, e Inclusão produtiva, econômica e cultural —, o plano estabelece metas específicas e ações transversais que incluem o reconhecimento da territorialidade dos povos ciganos, acesso à educação, saúde, documentação civil básica, segurança alimentar, trabalho e valorização cultural.
A ministra Anielle Franco ressaltou a importância do plano como partets sportum projeto políticots sportconstrução coletiva e agradeceu a confiança da comunidade cigana. A cerimôniats sportlançamento contou com a presençats sportlideranças ciganasts sporttodas as regiões do país, incluindo representantes das etnias Sinti, Rom e Calon, alémts sportautoridades governamentais. Os participantes destacaram o compromisso do governo com a promoção da igualdade étnico-racial e a importância histórica deste marco para os povos ciganos no Brasil.

Anielle Franco e Luiz Inácio Lula da Silva

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Brasil lança Plano Nacional para garantir direitos dos povos ciganos

Reuters - O Brasil está pronto para ajudar o governots sportPortugal a implementar medidasts sportreparação histórica pela escravidão transatlântica e o colonialismo, compartilhando suas próprias experiências e boas práticas, disse a ministra da Igualdade Racial brasileira, Anielle Franco,ts sportvisita a Lisboa nesta quarta-feira.
O presidente português, Marcelo Rebelots sportSousa, dissets sportabril que seu país era responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e sugeriu que havia necessidadets sportreparações.
A ministra brasileira disse que as declarações do presidente português foram importantes porque, por muitos anos, os erros do passado não foram reconhecidos pelos detentores do poder.
"Foi um primeiro passo", disse Franco à Reutersts sportentrevista à margemts sportum fórum jurídico, acrescentando que estava aberta a compartilhar boas práticasts sportmedidas játs sportvigor no Brasil, como o sistemats sportcotas raciais.
"A reparação não se trata apenasts sportpagamentos (financeiros)... a reparação é feita por meiots sportleis, políticas públicas, ensinamentos, dando visibilidade às pessoas... trata-sets sportconstruir um futuro mais digno", afirmou.
Os ts sport comentáriosts sportRebelots sportSousa provocaram um debate nacionalts sportPortugal e fortes críticas dos partidosts sportdireita. O partidots sportextrema-direita Chega, que estáts sportascensão, propôs acusá-lots sporttraição à pátria.
Em maists sportquatro séculos, cercats sport6 milhõests sportafricanos foram sequestrados e levados à força para atravessar o Atlânticots sportnavios portugueses e vendidos como pessoas escravizadas, principalmente no Brasil, uma ex-colôniats sportPortugal.
Os oponentes da reparação dizem que os Estados contemporâneos não devem ser responsabilizados pela escravidão histórica. Os defensores dizem que é necessário agir para lidar com suas consequências, como o racismo sistêmico e estrutural.
Após as falasts sportRebelots sportSousa, o governots sportcentro-direitats sportPortugal disse que não iniciaria nenhum processots sportreparação e,ts sportvez disso, pediu cooperação.
Franco disse acreditar que haverá abertura do governo português para falar sobre o assunto.
A ideiats sportpagar reparações ou fazer outras reparações ganhou forçats sporttodo o mundo, incluindo esforços para estabelecer um tribunal especial sobre a questão. Franco disse que o Brasil provavelmente apoiará a criaçãots sporttal tribunal.
O presidentets sportCabo Verde, José Maria Neves, disse este mês que a ascensão da extrema-direitats sportPortugal ets sportoutros países dificultou a realizaçãots sportum debate sério sobre reparações. Franco compartilhou da mesma opinião.
"Mas, ao mesmo tempo, vejo isso como uma obrigaçãots sportcontinuarmos lutando", disse ela.

Brasil oferece ajuda a Portugal para implementar reparação por escravidão

Agência Brasil - Após o presidentets sportportuguês, Marcelo Rebelo, admitir crimes cometidos por Portugal durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e também indicar reparação, a ministra brasileira da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que seria importante lembrar que essa posição do país é "frutots sportséculosts sportcobrança da população negra". A ministra avalia que, a partirts sportagora, a declaração precisa vir junto com medidas concretas para a reparação.
Em vídeo distribuído à imprensa, a ministra considerou "muito importante" e "contundente" a declaração desta quarta-feira (24) feita pelo presidentets sportPortugal. "Pela primeira vez, a gente está aqui fazendo um debate dessa dimensão a nível internacional”.&nbsp;
A ministra chamou a atenção para o fato que a declaraçãots sportMarcelo Rebelo ocorrer uma semana depois do Fórum Permanentets sportPessoas Afrodescendentes da Organização das Nações Unidas, na Suíça. "Inclusive, várias organizações do movimento negro cobraram a postura mais firmets sportPortugal justamente sobre esse tema", lembrou.
Anielle, no entanto, espera que as ações concretasts sportreparação ocorram, já que,ts sportseu olhar, o próprio presidente parece estar se comprometendo a fazer.&nbsp;
"A nossa equipe já estáts sportcontato com o governo português para dialogar sobre como pensar essas ações e, a partir daqui, quais passos serão tomados", adiantou Anielle.&nbsp;
O próprio presidente Marcelo Rebelo considera que existam tarefas importantes pela frente. "Pedir desculpas é a parte mais fácil", disse o presidente português.

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