247 - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, falou pela primeira vez sobre o casoapostas combinadas betanoassédio envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida,apostas combinadas betanouma entrevista para a revista <a href="https://veja.abril.com.br/brasil/anielle-fala-pela-primeira-vez-sobre-caso-de-assedio-eu-so-queria-que-parasse">Veja</a>. Anielle classificou a situação como um crimeapostas combinadas betanoimportunação sexual e relatou que ficou com medoapostas combinadas betanojulgamentos quando a história viesse a público.
“É importante deixar claro que o que houve foi um crimeapostas combinadas betanoimportunação sexual. Fui vítimaapostas combinadas betanoimportunação sexual. Precisamos reforçar isso para evitar que mulheres continuem sendo vítimas desse tipoapostas combinadas betanoagressão. Não podemos normalizar uma situação como essa, independentementeapostas combinadas betanoquem a pratique”, disse. A ministra não quis entrarapostas combinadas betanodetalhes dos episódiosapostas combinadas betanoassédio para preservar as investigações que estãoapostas combinadas betanocurso.
Segundo Anielle, as importunações começaram aindaapostas combinadas betano2022, quando os dois integravam a equipeapostas combinadas betanotransição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não tínhamos nenhuma relação profissional até a transição do governo,apostas combinadas betanodezembroapostas combinadas betano2022. Ali começaram as atitudes inconvenientes, que foram aumentando ao longo dos meses até chegar à importunação sexual”, relata.
A ministra disse que demorou para “cair a ficha”apostas combinadas betanoque estava sofrendo assédio e que tentou superar a situação para focar no trabalho. “Por um tempo, quis acreditar que estava enganada, que não era real, até entender e cair a ficha sobre o que estava acontecendo. Fiquei sem dormir várias noites. Eu só queria trabalhar, focar na missão, no propósito eapostas combinadas betanotoda a responsabilidade que se tem quando se assume um cargo como o meu. Mas não conseguia”, lamenta.
Anielle relatou que se sentiu vulnerável e que se culpou pela faltaapostas combinadas betanoreação imediata às supostas importunaçõesapostas combinadas betanoAlmeida. “Fico me perguntando o tempo todo por que não reagi na hora, por que não denunciei imediatamente, por que fiquei paralisada. Me culpei muito pela faltaapostas combinadas betanoreação imediata, e essas dúvidas ficaram me assombrando. Me lembravaapostas combinadas betanotodas as mulheres que já tinha acolhidoapostas combinadas betanosituaçãoapostas combinadas betanoviolência. Mas o fato é que não estamos preparadas o suficiente para enfrentar uma situação assim nem quando é com a gente. Eu me senti vulnerável”, conta a ministra.
Anielle também destacou ações do governo federal para combater o assédio. “O governo criou um programaapostas combinadas betanoprevenção e enfrentamento do assédio e da descriminação para fortalecer as políticasapostas combinadas betanodefesa dos direitos das mulheres. Também temos um grupoapostas combinadas betanotrabalho que está tratando exclusivamente desse problema na administração pública. É um esforço que busca medidas concretasapostas combinadas betanotransformação”.
As acusações contra Silvio Almeida foram divulgadas no inícioapostas combinadas betanosetembro pela organização não governamental Mee Too. Ele foi demitido do cargoapostas combinadas betanoministro dias depois. Almeida nega veementemente todas as acusações.

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Brasil

Anielle Franco fala pela primeira vez sobre casoapostas combinadas betanoassédio envolvendo Silvio Almeida

247 - &nbsp;A revista estadunidense Time revelouapostas combinadas betanolista "Time 100 Next", destacando as personalidades da nova geração que prometem moldar o futuro global. Entre os selecionados está a ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, que se junta a nomes do esporte, ativismo, ciência e política. Anielle é a única brasileira da lista.&nbsp;
“É uma honra estar ao ladoapostas combinadas betanotantas pessoas que estão lutando por um mundo mais justo e igualitário. Este reconhecimento é, na verdade, um reflexo do trabalho coletivo por uma sociedade onde a igualdade racial e a justiça social sejam realidade. Dedico a todas as mulheres negras e às periferias do Brasil, que são a verdadeira fonte da minha força e resistência”, afirmou a ministraapostas combinadas betanocomunicado do Ministério da Igualdade Racial/
Anielle, cujo ativismo nasceu nas ruas da favela da Maré, no Rioapostas combinadas betanoJaneiro, foi retratada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. "Para muitos no Brasil, incluindo eu mesma, Anielle Franco é um farolapostas combinadas betanoesperança e resiliência", escreveu Guajajaraapostas combinadas betanonota.&nbsp;
A presençaapostas combinadas betanoAnielle na lista ressaltaapostas combinadas betanocapacidadeapostas combinadas betanoarticulação e liderança na agenda pela igualdade racial, reforçando seu papel como símboloapostas combinadas betanoresistência e compromisso com os direitos humanos. Este não é o primeiro reconhecimento internacional da ministra. Em 2023, ela também foi eleita uma das mulheres do ano pela mesma revista.

Anielle Franco é eleita pela revista dos EUA Time uma das "100 pessoas mais influentes da nova geração"

247 - Em seu primeiro discurso público após a demissãoapostas combinadas betanoSilvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, evitou citar diretamente o casoapostas combinadas betanosuposto assédio sexual envolvendo Almeida, mas destacou o enfrentamento às violências diárias e defendeu a presençaapostas combinadas betanomais mulheresapostas combinadas betanoespaçosapostas combinadas betanopoder. Durante o seminário do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre “Mulheres na Liderança por um Brasil mais seguro”, Anielle afirmou que, “apesarapostas combinadas betanotudo, a gente sempre vai seguir”, ressaltando que as mulheres não estão sozinhas na luta contra as adversidades.
Sem mencionar diretamente as denúncias, Anielle reforçou a importânciaapostas combinadas betanocontinuar lutando por um projeto político que priorize a participaçãoapostas combinadas betanomulheresapostas combinadas betanoposiçõesapostas combinadas betanoliderança, sem que ninguém tenha o poderapostas combinadas betanoremover essa conquista por meioapostas combinadas betanoviolência.&nbsp;
“Esse projeto políticoapostas combinadas betanopaís que eu acredito e que certamente vocês também acreditam, passa por lugares como esse, com mulheres à frenteapostas combinadas betanoespaçosapostas combinadas betanopoderapostas combinadas betanodecisão, sendo protagonistaapostas combinadas betanosuas histórias sem que nenhuma pessoa ache que possa tirá-la apenas por violentar”, afirmou. (Com informações da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/a-gente-segue-apesar-de-tudo-diz-anielle-franco/">CNN Brasil</a>).&nbsp;

Anielle Franco defende mulheres no poderapostas combinadas betanoprimeiro discurso após caso Silvio Almeida

247 - O Ministério da Igualdade Racial lançou nesta sexta-feira (2),apostas combinadas betanoBrasília, o Plano Nacionalapostas combinadas betanoPolíticas para Povos Ciganos, com o objetivoapostas combinadas betanopromover medidas intersetoriais que assegurem os direitos dos povos ciganos no Brasil. O plano, que será implementadoapostas combinadas betano2024 a 2027, conta com um investimentoapostas combinadas betanomaisapostas combinadas betano6,8 milhõesapostas combinadas betanoreais e visa mapear e dar visibilidade a territórios, rotas e famílias ciganasapostas combinadas betanotodo o país. Além disso, está prevista uma campanha nacionalapostas combinadas betanovalorização da história e cultura cigana, a realizaçãoapostas combinadas betanoprêmios literários e a formaçãoapostas combinadas betanogestores e servidores públicos sobre os direitos desses povos.
Instituído pelo decreto presidencial nº 12.128apostas combinadas betano1ºapostas combinadas betanoagostoapostas combinadas betano2024, o plano busca combater o preconceito e a discriminação étnico-racial, alémapostas combinadas betanoampliar o acesso dos ciganos a serviços públicos e direitos sociais. Estruturadoapostas combinadas betanodois eixos principais — Direitos sociais e cidadania, e Inclusão produtiva, econômica e cultural —, o plano estabelece metas específicas e ações transversais que incluem o reconhecimento da territorialidade dos povos ciganos, acesso à educação, saúde, documentação civil básica, segurança alimentar, trabalho e valorização cultural.
A ministra Anielle Franco ressaltou a importância do plano como parteapostas combinadas betanoum projeto políticoapostas combinadas betanoconstrução coletiva e agradeceu a confiança da comunidade cigana. A cerimôniaapostas combinadas betanolançamento contou com a presençaapostas combinadas betanolideranças ciganasapostas combinadas betanotodas as regiões do país, incluindo representantes das etnias Sinti, Rom e Calon, alémapostas combinadas betanoautoridades governamentais. Os participantes destacaram o compromisso do governo com a promoção da igualdade étnico-racial e a importância histórica deste marco para os povos ciganos no Brasil.

Anielle Franco e Luiz Inácio Lula da Silva

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Brasil lança Plano Nacional para garantir direitos dos povos ciganos

Reuters - O Brasil está pronto para ajudar o governoapostas combinadas betanoPortugal a implementar medidasapostas combinadas betanoreparação histórica pela escravidão transatlântica e o colonialismo, compartilhando suas próprias experiências e boas práticas, disse a ministra da Igualdade Racial brasileira, Anielle Franco,apostas combinadas betanovisita a Lisboa nesta quarta-feira.
O presidente português, Marcelo Rebeloapostas combinadas betanoSousa, disseapostas combinadas betanoabril que seu país era responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e sugeriu que havia necessidadeapostas combinadas betanoreparações.
A ministra brasileira disse que as declarações do presidente português foram importantes porque, por muitos anos, os erros do passado não foram reconhecidos pelos detentores do poder.
"Foi um primeiro passo", disse Franco à Reutersapostas combinadas betanoentrevista à margemapostas combinadas betanoum fórum jurídico, acrescentando que estava aberta a compartilhar boas práticasapostas combinadas betanomedidas jáapostas combinadas betanovigor no Brasil, como o sistemaapostas combinadas betanocotas raciais.
"A reparação não se trata apenasapostas combinadas betanopagamentos (financeiros)... a reparação é feita por meioapostas combinadas betanoleis, políticas públicas, ensinamentos, dando visibilidade às pessoas... trata-seapostas combinadas betanoconstruir um futuro mais digno", afirmou.
Os apostas combinadas betano comentáriosapostas combinadas betanoRebeloapostas combinadas betanoSousa provocaram um debate nacionalapostas combinadas betanoPortugal e fortes críticas dos partidosapostas combinadas betanodireita. O partidoapostas combinadas betanoextrema-direita Chega, que estáapostas combinadas betanoascensão, propôs acusá-loapostas combinadas betanotraição à pátria.
Em maisapostas combinadas betanoquatro séculos, cercaapostas combinadas betano6 milhõesapostas combinadas betanoafricanos foram sequestrados e levados à força para atravessar o Atlânticoapostas combinadas betanonavios portugueses e vendidos como pessoas escravizadas, principalmente no Brasil, uma ex-colôniaapostas combinadas betanoPortugal.
Os oponentes da reparação dizem que os Estados contemporâneos não devem ser responsabilizados pela escravidão histórica. Os defensores dizem que é necessário agir para lidar com suas consequências, como o racismo sistêmico e estrutural.
Após as falasapostas combinadas betanoRebeloapostas combinadas betanoSousa, o governoapostas combinadas betanocentro-direitaapostas combinadas betanoPortugal disse que não iniciaria nenhum processoapostas combinadas betanoreparação e,apostas combinadas betanovez disso, pediu cooperação.
Franco disse acreditar que haverá abertura do governo português para falar sobre o assunto.
A ideiaapostas combinadas betanopagar reparações ou fazer outras reparações ganhou forçaapostas combinadas betanotodo o mundo, incluindo esforços para estabelecer um tribunal especial sobre a questão. Franco disse que o Brasil provavelmente apoiará a criaçãoapostas combinadas betanotal tribunal.
O presidenteapostas combinadas betanoCabo Verde, José Maria Neves, disse este mês que a ascensão da extrema-direitaapostas combinadas betanoPortugal eapostas combinadas betanooutros países dificultou a realizaçãoapostas combinadas betanoum debate sério sobre reparações. Franco compartilhou da mesma opinião.
"Mas, ao mesmo tempo, vejo isso como uma obrigaçãoapostas combinadas betanocontinuarmos lutando", disse ela.

Brasil oferece ajuda a Portugal para implementar reparação por escravidão

Agência Brasil - Após o presidenteapostas combinadas betanoportuguês, Marcelo Rebelo, admitir crimes cometidos por Portugal durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e também indicar reparação, a ministra brasileira da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que seria importante lembrar que essa posição do país é "frutoapostas combinadas betanoséculosapostas combinadas betanocobrança da população negra". A ministra avalia que, a partirapostas combinadas betanoagora, a declaração precisa vir junto com medidas concretas para a reparação.
Em vídeo distribuído à imprensa, a ministra considerou "muito importante" e "contundente" a declaração desta quarta-feira (24) feita pelo presidenteapostas combinadas betanoPortugal. "Pela primeira vez, a gente está aqui fazendo um debate dessa dimensão a nível internacional”.&nbsp;
A ministra chamou a atenção para o fato que a declaraçãoapostas combinadas betanoMarcelo Rebelo ocorrer uma semana depois do Fórum Permanenteapostas combinadas betanoPessoas Afrodescendentes da Organização das Nações Unidas, na Suíça. "Inclusive, várias organizações do movimento negro cobraram a postura mais firmeapostas combinadas betanoPortugal justamente sobre esse tema", lembrou.
Anielle, no entanto, espera que as ações concretasapostas combinadas betanoreparação ocorram, já que,apostas combinadas betanoseu olhar, o próprio presidente parece estar se comprometendo a fazer.&nbsp;
"A nossa equipe já estáapostas combinadas betanocontato com o governo português para dialogar sobre como pensar essas ações e, a partir daqui, quais passos serão tomados", adiantou Anielle.&nbsp;
O próprio presidente Marcelo Rebelo considera que existam tarefas importantes pela frente. "Pedir desculpas é a parte mais fácil", disse o presidente português.

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Anielle Franco fala pela primeira vez sobre casoapostas combinadas betanoassédio envolvendo Silvio Almeida

Anielle Franco é eleita pela revista dos EUA Time uma das "100 pessoas mais influentes da nova geração"

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Posiçãoapostas combinadas betanoPortugal sobre escravidão é frutoapostas combinadas betanocobranças, diz Anielle