(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que deixaráglobo pixbetinaugurar um grande projeto do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida se não for considerado no escopo itens como áreasglobo pixbetlazer.
O empreendimentoglobo pixbettrês mil unidades, que Lula não revelouglobo pixbetqual Estado está sendo construído, não será inaugurado "se a gente não tiver repartido aquilo com campoglobo pixbetfutebol, quadra, escola, áreaglobo pixbetlazer", afirmou o presidente na abertura do 99º Encontro Nacional da Indústria da Construção, organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic),globo pixbetBrasília.
"Não é possível você fazer três mil casas sem levarglobo pixbetconta o acesso à cultura, ao lazer."
Lula acrescentou que é preciso rediscutir o projeto com empresários, a Caixa Econômica Federal e o governador do Estadoglobo pixbetque fica o conjunto habitacional.
Ainda no evento, ele voltou a tecer críticas contra complexos habitacionais com baixa qualidade dentroglobo pixbetprogramas com focoglobo pixbetpessoasglobo pixbetmenor renda. O MCMV, que ganhou novos moldesglobo pixbetseu terceiro governo, tem impulsionado vendas e lançamentos no país.
De acordo com dados da Cbic do terceiro trimestre, as vendas dentro do MCMV saltaram 46,9% na comparação ano a ano, enquanto os lançamentos subiram 31,8% na mesma comparação. Isso tem se refletido nos balanços das construtoras, que divulgaram resultados sólidos no mesmo período.
Para o especialistaglobo pixbetdesenvolvimento imobiliário Marcelo Ignatios, a grande crítica que se faz sobre o programa habitacional do governo é o desenvolvimento urbano.
"A política habitacional promovida pelo MCMV originalmente tinha um intuito muito voltado exclusivamente à moradia, unidade habitacional... e com isso, o aspecto daquilo que a gente pode chamarglobo pixbetdesenvolvimento urbano, que vai além da oferta da moradia, nunca tinha sido colocadoglobo pixbetprimeiro plano."
Ignatios acrescentou que, nos últimos anos, o programa tem se atualizado, com novas regras, portarias e leis que buscam integrar diferentes acessos aos projetos, como fachadas ativas e retrofits, tornando obsoletos os conjuntos "monofuncionais".
Ele, que já atuou nas áreasglobo pixbetplanejamento urbano da Secretaria Municipalglobo pixbetDesenvolvimento Urbano eglobo pixbetHabitaçãoglobo pixbetInteresse Socialglobo pixbetSão Paulo entre 2002 e 2007, disse que quando se opta por uma construção mais barata, com difícil acesso ao trabalho, transporte e a espaçosglobo pixbetlazer, o custo é repassado para os moradores por meioglobo pixbetgastos com deslocamento.
"Em tese você está vendendo uma unidade mais barata, só que para aquela pessoa morar ali, ela precisa pagar para se deslocar. Na hora que promovemos uma cidade mais compacta, um conjunto habitacional mais inserido dentro da cidade, esse custoglobo pixbetdeslocamento fica menor e há um ganhoglobo pixbeteficiência para aquela infraestruturaglobo pixbettransporte que já está instalada no local."

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
26/11/2024


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Brasil

Lula diz que projeto do MCMV não será inaugurado se não considerar infraestrutura

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (26), durante o Encontro Nacional da Indústria da Construção, que o governo está comprometidoglobo pixbetgarantir crédito para impulsionar o setor habitacional no Brasil. Em discurso para representantes da construção civil, Lula destacou os desafios e avanços na criaçãoglobo pixbetprogramas habitacionais durante seus mandatos anteriores, com destaque para o Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Lula relembrou o início do programa, criadoglobo pixbet2009, e revelou detalhes sobre o processoglobo pixbetelaboração. “Eu fiz um desafio quando criei o MCMV: criar um grande programa habitacional. Fiquei com vontadeglobo pixbetcriar algo robusto”, afirmou. Segundo ele, a proposta inicialglobo pixbetconstruir 200 mil casas foi considerada insuficiente. “Achei ridículo, um planinho bem vagabundo. Queremos algo para sanar a questão habitacional, gerar emprego e dar dignidade.”
Após ajustes, a meta inicial foi revisada para 500 mil unidades, mas Lula ainda considerou o número aquém das necessidades do país. “Segui achando vagabundo. Então veio a propostaglobo pixbet1 milhãoglobo pixbetcasas, que anunciamosglobo pixbet2010. Foi uma das maiores alegrias que tive na vida.”
O presidente também destacou a evolução na qualidade das moradias entregues pelo programa ao longo do tempo. “A primeira leva não tinha qualidade alguma, mas começamos a aperfeiçoar as unidades, colocando cerâmica, azulejo. Não é porque é casa para humilde que tem que serglobo pixbetpéssima qualidade. Assim como o MCMV rural, tem que ter ao menos uma varandinha”, defendeu.
Reforçando seu compromisso com a habitação popular, Lula concluiu com uma mensagemglobo pixbetotimismo: “Não faltará crédito para construçãoglobo pixbetcasas neste país”. A declaração foi recebida com aplausos pela plateia, composta por líderes do setor e representantesglobo pixbetentidades ligadas à construção civil.
O encontro destacou a relevância da parceria entre governo e indústria na promoção do desenvolvimento habitacional, um dos pilares do crescimento econômico e social do país.
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26.11.2024 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante abertura do Encontro Nacional da Indústria daConstrução (ENIC), na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI),globo pixbetBrasilia - DF.

Economia

Lula: “não faltará crédito para construçãoglobo pixbetcasas neste país”

247 - O governo Lula (PT) está avaliando alterações nas regras do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, com o objetivoglobo pixbetfrear o avanço dos financiamentosglobo pixbetimóveis usados, informa o <a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/07/26/governo-preve-mudancas-no-minha-casa-minha-vida-apos-contratacao-recorde-no-programa.ghtml">g1</a>. A medida surgeglobo pixbetresposta à pressão sobre o Fundoglobo pixbetGarantia do Tempoglobo pixbetServiço (FGTS), que financia o programa, devido ao número recordeglobo pixbetcontratações. Além disso, a administração federal entende que a construçãoglobo pixbetnovos imóveis gera mais empregosglobo pixbetcomparação com a compraglobo pixbetimóveis usados.
De acordo com as previsões, o Minha Casa, Minha Vida deverá encerrar o ano com cercaglobo pixbet600 mil financiamentos, um número sem precedentes. Este total inclui tanto imóveis novos quanto usados, com uma crescente participação dos usados, que representam maisglobo pixbet30% dos contratos deste ano,globo pixbetcontraste com os 14,3%globo pixbet2022 e os 6,25%globo pixbet2021.
O aumento expressivo nas contrataçõesglobo pixbetimóveis usados tem pressionado significativamente o orçamento do FGTS. Para equilibrar os recursos do fundo e garantir financiamento suficiente para novos contratos, o governo já havia implementado ajustesglobo pixbetabril, aumentando o valor da entrada para a Faixa 3 do programa (famílias com rendaglobo pixbetR$ 4,4 mil a R$ 8 mil) nas regiões Sul e Sudeste. Agora, o valor da entrada varia entre 25% e 30%, dependendo da renda familiar.
Nos próximos dias, o governo deve dar mais um passo nesse sentido, avaliando a elevação do valor da entrada exigida para financiamentosglobo pixbetimóveis usados na Faixa 3globo pixbettodo o país. No entanto, as famílias mais carentes, com renda inferior a R$ 4 mil, não serão impactadas por essas mudanças.
"Nós fizemos algumas reduçõesglobo pixbetalgumas faixasglobo pixbetrenda no limite daquilo que pode ser financiado dos imóveis usados [aumentou o valor da entrada a ser paga] e nós devemos estudar algumas medidas para poder equilibrar isso. Esse processo estáglobo pixbetdiscussão com a Casa Civil e nos próximos dias, na próxima semana, a gente já deve estar disponibilizando essas informações para a sociedade", declarou o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB),globo pixbetentrevista à TV Globo.
O ministro destacou a importânciaglobo pixbetequilibrar o atendimento tantoglobo pixbetimóveis usados quantoglobo pixbetnovos. "A gente precisa atender tanto aos imóveis usados quanto a imóveis novos", explicou. Imóveis novos, embora geralmente mais caros, são vistos como mais vantajosos para a economia devido à geraçãoglobo pixbetempregos durante a construção.
O presidente Lula tem como meta a contrataçãoglobo pixbet2 milhõesglobo pixbetunidades habitacionais pelo programa ao longoglobo pixbetseu governo. Considerando os resultadosglobo pixbet2023 e o primeiro semestreglobo pixbet2024, maisglobo pixbet860 mil novos contratos foram assinados, apontando para um crescimento substancial e indicando que a meta pode ser alcançada antes do prazo.
Jader Filho ainda destacou o impacto da demanda reprimida nos últimos anos. “Nos últimos quatro anos não teve nenhuma linha [habitacional] para atender as famílias das rendas mais baixas da população. Então você fica com uma demanda reprimida nos últimos quatro anos”, afirmou o ministro, explicando o desempenho recorde do programa.
Com as novas medidas, o governo busca assegurar a sustentabilidade do Minha Casa, Minha Vida, equilibrando a necessidadeglobo pixbetgerar empregos com aglobo pixbetatender às demandas habitacionais da população mais carente.

Lula e Jader Filhoglobo pixbetvideconferência durante entregaglobo pixbetunidades do MCMV 23/10/2023

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Com 'boom' do Minha Casa, Minha Vida, governo estuda mudanças nas regras