247 – O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou nesta semana a postura dos frigoríficos brasileiros que decidiram suspender o fornecimentoc darwin pokercarne à redec darwin pokersupermercados Carrefour no Brasil. A atitude, uma resposta direta à decisão do grupo francêsc darwin pokerboicotar carnec darwin pokerpaíses do Mercosulc darwin pokerseus supermercados na França, foi elogiada como um atoc darwin pokersoberania nacional. A informação foi divulgada pela <a href="https://globorural.globo.com/politica/noticia/2024/11/nao-somos-colonia-dos-franceses-disse-favaro.ghtml">reportagem</a> da Globo Rural, que também destacou as declaraçõesc darwin pokerFávaroc darwin pokerapoio à medida.
“Fiquei muito feliz com a atitude dos frigoríficos brasileiros. Eles mostraram que temos dignidade. Se não podem vender para o Carrefour francês, também não vão fornecer para o Carrefour brasileiro. Parabenizei a decisão e o presidente Lula também aprovou. Trata-sec darwin pokeruma questãoc darwin pokersoberania. Eles se acham a última bolacha do pacote”, afirmou o ministro.
A França, que representa apenas 0,5% das exportações brasileirasc darwin pokerproteína animal, viu seu CEO global, Alexander Bompard, anunciar que a rede não comercializaria mais carnes vindas do Mercosulc darwin pokerapoio aos produtores franceses. A decisão foi vista como uma tentativac darwin pokerenfraquecer as exportações do bloco e proteger o mercado interno francês, especialmente no contexto das negociações do acordo Mercosul-União Europeia.
Reação estratégica dos frigoríficos brasileiros
Fontes próximas ao setor informaram que grandes frigoríficos, como JBS e Minerva, lideraram o movimentoc darwin pokerinterrupçãoc darwin pokerfornecimento ao Carrefour e ao Atacadão, também parte do grupo francês. A medida teve forte repercussão no meio político e econômico, sendo vista como uma demonstraçãoc darwin pokerforça da indústria nacional diante da postura europeia.
Pedro Lupion (PP-PR), deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, também criticou a decisão do Carrefour. “Essa questão é mais uma tentativac darwin pokerlacração dos franceses, que nem conseguem atender aos anseiosc darwin pokerseus produtores rurais. Precisamos reagir à altura e foi o que os frigoríficos fizeram.”
Contexto internacional e recado ao Mercosul
A disputa entre o Carrefour e os exportadores brasileiros ocorrec darwin pokerum momento crítico para o acordo Mercosul-União Europeia, que enfrenta resistênciac darwin pokerpaíses europeus, incluindo a França, sob o pretextoc darwin pokerproteger suas cadeias produtivas e promover medidas ambientais. Para o Brasil, a resposta dos frigoríficos serve como uma mensagemc darwin pokerque a soberania econômica e comercial do país não será comprometida.
“A França precisa entender que o Brasil não é mais uma colônia. Somos uma potência no agronegócio e temos papel relevante na segurança alimentar mundial. Não podemos aceitar imposições unilaterais e desrespeitosas”, concluiu Fávaro.

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Agro

“Não somos colônia dos franceses”, diz Fávaro

247 – Frigoríficos brasileiros, como JBS, Marfrig e Masterboi, interromperam o fornecimentoc darwin pokercarne para maisc darwin poker150 lojas do Grupo Carrefour Brasilc darwin pokerresposta à decisão do CEO global da empresa, Alexandre Bompard,c darwin pokersuspender a comprac darwin pokercarne do Mercosul para abastecer supermercados na França. O protesto já afeta redes como Carrefour, Atacadão e Sam’s Club, e o desabastecimento total pode ocorrerc darwin pokeraté três dias, segundo apuração do Estadão/Broadcast.
A suspensão atinge cercac darwin poker50 caminhõesc darwin pokercarne, e fontes do setor estimam que 30% a 40% das gôndolasc darwin pokercarne das lojas do Carrefour já estão vazias. A JBS, maior fornecedora da rede, responsável por 80% da carne comercializada e 100% do volume vendido no Atacadão, é uma das empresas que aderiram ao movimento. Procurada, a empresa não comentou o caso, e o Carrefour Brasil negou o riscoc darwin pokerdesabastecimento.
A medida foi motivada pelas declaraçõesc darwin pokerBompard, que afirmou que a decisãoc darwin pokersuspender a comprac darwin pokercarne do Mercosul atende ao “desânimo e à raiva”c darwin pokeragricultores franceses, contrários ao acordoc darwin pokerlivre-comércio entre União Europeia e Mercosul. Apesarc darwin pokera França ter importado menosc darwin poker40 toneladasc darwin pokercarne bovina brasileira entre janeiro e outubro deste ano, o impacto na imagem do produto preocupa produtores locais.
“Aqui não é colônia francesa”
O governo brasileiro apoiou a reação do setor. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, elogiou a iniciativa dos frigoríficos e afirmou: “Aqui não é colônia francesa. As indústrias daqui tomaram uma atitude bonita ao não fornecer, porque, se não podemos vender lá, também não vamos vender aqui. Eles têm o apoio do governo, do Ministério da Agricultura”.
Lideranças do agronegócio, como o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP-PR), e seis entidades do setor, também manifestaram apoio ao boicote. Em carta, as entidades destacaram: “Se o Mercosul não é fornecedor à altura do mercado francês, também não serve para abastecer o Carrefourc darwin pokernenhum outro país”.
Retratação exigida
Segundo fontes ouvidas pelo Estadão, a diretoria do Carrefour tentou negociar a retomada das entregas com o presidente da Friboi, Renato Costa, que condicionou a medida a uma retratação pública do grupo global. A principal queixa dos frigoríficos não é apenas o boicote, mas também a insinuaçãoc darwin pokerque a carne brasileira apresenta problemasc darwin pokerqualidade e sanidade.
A ex-senadora e ex-ministra da Agricultura Kátia Abreu também elogiou a reação dos frigoríficos. Em publicação na plataforma X, ela afirmou: “Medida foi tomada pelas principais indústrias do Brasilc darwin pokerresposta à declaração do CEO global do grupo. Viva o Brasil!”.
O protesto dos frigoríficos contra o Carrefour, que começou como uma resposta ao protecionismo francês, já colocac darwin pokerrisco o abastecimentoc darwin pokeruma das maiores redesc darwin pokersupermercados do país, e o impasse promete ganhar novos capítulos nos próximos dias.

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Economia

Frigoríficos reagem ao protecionismo do Carrefour e já há maisc darwin poker150 lojas da rede sem fornecimentoc darwin pokercarne

247 - O Conselho Administrativoc darwin pokerDefesa Econômica (Cade) decidiu aprovar nesta quarta-feira (25) a operação entre a Marfrig e a Minerva, que envolve um negócioc darwin pokerR$ 7,5 bilhões.
A Minerva comprou da Marfrig 16 plantas frigoríficasc darwin pokerquatro países: Brasil, Uruguai, Argentina e Chile. De acordo com estimativas, a capacidadec darwin pokerabatec darwin pokergado deve subir 44%.
Informações divulgadas pela <a href="https://exame.com/invest/mercados/cade-aprova-com-remedios-venda-de-ativos-da-marfrig-para-minerva/">Exame</a> apontaram que o órgão também declarou sem efeito a cláusula que previa um limitec darwin pokerexpansão da capacidade própria da Marfrigc darwin pokerabate. A empresa não poderá iniciar novas plantas no Estado por cinco anos. As companhias esperam que a operação seja concluída até o fimc darwin pokeroutubro.

Cade aprova vendac darwin pokerativos da Marfrig para Minerva

247 – A Sadia, uma das principais empresas do setorc darwin pokeralimentos no Brasil, completa 80 anos e está focadac darwin pokeratrair o público jovem, renovando produtos e embalagens e aumentandoc darwin pokerpresençac darwin pokereventos culturais e esportivos. Segundo o presidente do conselhoc darwin pokeradministração da BRF, Marcos Molina, a empresa estác darwin pokeruma condição melhor do que há três anos, após a Marfrig, liderada por Molina, assumir o controle acimac darwin poker50% do capital da BRF.
O vice-presidentec darwin pokermarketing e novos negócios da BRF, Marcel Sacco, destacou que 9 milhõesc darwin pokerlares no Brasil, com compras realizadas por jovens até 29 anos, são foco da Sadia. Em resposta a essa demografia, a empresa lançou linhasc darwin pokeralimentos congelados e pratos prontos que atendem à demanda por praticidade. Essas mudanças contribuíram para o lucroc darwin pokerR$ 594 milhões no primeiro trimestrec darwin poker2024, o melhor da história da empresa para este período, segundo aponta <a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/06/19/como-a-sadia-aos-80-anos-busca-o-consumidor-jovem.ghtml">reportagem</a> do Valor.
A Sadia tem aumentado seus investimentosc darwin pokermarketing para se conectar com o público jovem, incluindo a participação como "rango oficial" no festival Lollapalooza Brasil e como patrocinadora da NBA no Brasil. Além disso, a renovação visual das embalagens, com cores vivas e o novo mascote LekTrek, aumentou as vendasc darwin poker30%, segundo Sacco. Molina reforça que a Sadia está pronta para continuar crescendo e inovando, mantendo a confiança tanto dos novos quanto dos antigos consumidores.

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Aos 80 anos, Sadia busca se conectar com o consumidor mais jovem