247 - O jurista Lênio Streck usou as redes sociais para lançar uma campanhaapostas do campeonato paulistadefesa do marinheiro João Cândido Felisberto, queapostas do campeonato paulista1910 , liderou um grupoapostas do campeonato paulistacercaapostas do campeonato paulista2 mil marinheiros insurretos contra as precárias condiçõesapostas do campeonato paulistatrabalho e os castigos físicos, especialmente o uso do açoite como formaapostas do campeonato paulistapunição, no que ficou conhecido como a “revolta da chibata”.
“Minha campanha: “SOMOS TODOS JOÃO CANDIDO”! Temosapostas do campeonato paulistamostrar indignação contra a fala do Almirante Olsen, para quem o marinheiro que se revoltou contra o uso da chibata não deve ser considerado herói. Viva João Cândido!! Espalhem”, escreveu Streck na rede social X, antigo Twitter.&nbsp;
A postagem foi feita na esteira da polêmica geradaapostas do campeonato paulistadecorrência das críticas feitas por meioapostas do campeonato paulistanota pelo comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, ao projetoapostas do campeonato paulistalei que propõe a inclusãoapostas do campeonato paulistaJoão Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Segundo Olsen, homenagear o militar representaria a celebraçãoapostas do campeonato paulistaum exemploapostas do campeonato paulistaconduta "reprovável”.&nbsp;
O almirante também descreveu os marinheiros que participaram da revolta, incluindo Cândido, como abjetos e afirmou que homenageá-los seria equivalente a exaltar características que não favorecem "o pleno estabelecimento e manutenção do verdadeiro Estado democráticoapostas do campeonato paulistaDireito".&nbsp;
ENTENDA - A Revolta da Chibata foi um movimentoapostas do campeonato paulistainsurreição ocorridoapostas do campeonato paulista1910, protagonizado por marinheiros da Marinha do Brasil. O evento teve lugar no Rioapostas do campeonato paulistaJaneiro, então capital do Brasil, entre os dias 22 e 26apostas do campeonato paulistanovembro. O líder mais conhecido dessa revolta foi João Cândido Felisberto, apelidadoapostas do campeonato paulista"Almirante Negro".
Os marinheiros rebelaram-se contra as condições desumanas a que estavam submetidos, especialmente o usoapostas do campeonato paulistacastigos corporais, como a chibata, que ainda eram práticas comuns e sancionadas pela legislação naval da época. Naquele período, a Marinha brasileira estava passando por um processoapostas do campeonato paulistamodernização, adquirindo novos navios e equipamentos, porém, as condiçõesapostas do campeonato paulistavida e a disciplina nas embarcações mantinham-se arcaicas e severas.
Durante a revolta, os marinheiros tomaram controleapostas do campeonato paulistaquatro naviosapostas do campeonato paulistaguerra: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro, e ameaçaram bombardear a cidade do Rioapostas do campeonato paulistaJaneiro se suas demandas por melhores condiçõesapostas do campeonato paulistatrabalho e a abolição dos castigos físicos não fossem atendidas.
O governo brasileiro, presidido por Hermes da Fonseca, inicialmente tentou negociar, prometendo anistia e a suspensão dos castigos. Os marinheiros desocuparam os navios após o governo se comprometer com essas reformas. No entanto, embora a revolta tenha resultado na proibição do uso da chibata, muitos dos líderes e participantes sofreram perseguições e represálias nos anos subsequentes. João Cândido, por exemplo, foi preso e internadoapostas do campeonato paulistaum hospital psiquiátrico, sofrendo por muitos anos as consequênciasapostas do campeonato paulistasua liderança na revolta.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Minha campanha: “SOMOS TODOS JOÃO CANDIDO”! Temosapostas do campeonato paulistamostrar indignação contra a fala do Almirante Olsen, para quem o marinheiro q se revoltou contra o uso da chibata não deve ser considerado herói. Viva João Cândido!! Espalhem.&mdash; Lenio Luiz Streck (@LenioStreck) <a href="https://twitter.com/LenioStreck/status/1783872785929900428?ref_src=twsrc%5Etfw">April 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Marcos Sampaio Olsen | João Cândido Felisberto

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Lenio Streck lança campanhaapostas do campeonato paulistadefesaapostas do campeonato paulistaJoão Cândido após nota do comandante da Marinha

247 - O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, expressou críticas ao projetoapostas do campeonato paulistalei que propõe a inclusãoapostas do campeonato paulistaJoão Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibataapostas do campeonato paulista1910, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Olsen argumentou que homenagear o militar representaria a celebraçãoapostas do campeonato paulistaum exemploapostas do campeonato paulistaconduta "reprovável" para os brasileiros, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/chefe-da-marinha-critica-titulo-de-heroi-a-joao-candido-e-fala-em-reprovavel-exemplo.shtml">Folhaapostas do campeonato paulistaS. Paulo</a>.&nbsp;
Ele descreveu os marinheiros que participaram da revolta, incluindo Cândido, como abjetos e afirmou que homenageá-los seria equivalente a exaltar características que não favorecem "o pleno estabelecimento e manutenção do verdadeiro Estado democráticoapostas do campeonato paulistaDireito". Ele classificou o evento como vergonhoso e deplorável.
"Aponto, por conseguinte, que incluir, no Livroapostas do campeonato paulistaHeróis da Pátria, João Cândido Felisberto ou qualquer outro participante daquela deplorável página da história nacional [...] seria o mesmo que transmitir à sociedade,apostas do campeonato paulistaparticular, aos militaresapostas do campeonato paulistahoje, que é lícito recorrer às armas que lhes foram confiadas para reivindicar suposto direito individual ouapostas do campeonato paulistaclasse".&nbsp;
ENTENDA - A Revolta da Chibata foi um movimentoapostas do campeonato paulistainsurreição ocorridoapostas do campeonato paulista1910, protagonizado por marinheiros da Marinha do Brasil. O evento teve lugar no Rioapostas do campeonato paulistaJaneiro, então capital do Brasil, entre os dias 22 e 26apostas do campeonato paulistanovembro. O líder mais conhecido dessa revolta foi João Cândido Felisberto, apelidadoapostas do campeonato paulista"Almirante Negro".
Os marinheiros rebelaram-se contra as condições desumanas a que estavam submetidos, especialmente o usoapostas do campeonato paulistacastigos corporais, como a chibata, que ainda eram práticas comuns e sancionadas pela legislação naval da época. Naquele período, a Marinha brasileira estava passando por um processoapostas do campeonato paulistamodernização, adquirindo novos navios e equipamentos, porém, as condiçõesapostas do campeonato paulistavida e a disciplina nas embarcações mantinham-se arcaicas e severas.
Durante a revolta, os marinheiros tomaram controleapostas do campeonato paulistaquatro naviosapostas do campeonato paulistaguerra: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro, e ameaçaram bombardear a cidade do Rioapostas do campeonato paulistaJaneiro se suas demandas por melhores condiçõesapostas do campeonato paulistatrabalho e a abolição dos castigos físicos não fossem atendidas.
O governo brasileiro, presidido por Hermes da Fonseca, inicialmente tentou negociar, prometendo anistia e a suspensão dos castigos. Os marinheiros desocuparam os navios após o governo se comprometer com essas reformas. No entanto, embora a revolta tenha resultado na proibição do uso da chibata, muitos dos líderes e participantes sofreram perseguições e represálias nos anos subsequentes. João Cândido, por exemplo, foi preso e internadoapostas do campeonato paulistaum hospital psiquiátrico, sofrendo por muitos anos as consequênciasapostas do campeonato paulistasua liderança na revolta.

Comandante da Marinha se revolta contra inclusãoapostas do campeonato paulistaJoão Cândido no Livro dos Heróis da Pátria

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Comandante da Marinha se revolta contra inclusãoapostas do campeonato paulistaJoão Cândido no Livro dos Heróis da Pátria