<p><a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/06/14/em-meio-a-debates-sobre-pec-das-drogas-sao-paulo-recebe-marcha-da-maconha-neste-domingo-16"><b>Brasil20 pixbetFato </b></a><b>- </b>Dezenas20 pixbetmilhares20 pixbetpessoas devem participar, neste domingo (16), da 16ª edição da Marcha da Maconha20 pixbetSão Paulo. O ato na Avenida Paulista, região central da cidade, acontece20 pixbetmeio ao avanço da chamada "PEC das Drogas",20 pixbetmais uma investida reacionária do Congresso Nacional.</p>
<p>Tradicionalmente realizada aos sábados, a Marcha da capital paulista passa, este ano, a acontecer no domingo. O objetivo é tornar o evento ainda mais acessível, já que nesse dia a circulação na Avenida Paulista é restrita a pedestres e, recentemente, foi instaurada a "tarifa zero" no transporte público por ônibus na cidade20 pixbetSão Paulo.</p>
<p>Um dos organizadores da Marcha, o fotógrafo e historiador Luiz Fernando Petty destacou que a mudança20 pixbetsábado para domingo já era discutida há algum tempo, especialmente depois20 pixbetflexibilizações nas leis trabalhistas que fizeram aumentar o número20 pixbetpessoas trabalhando aos sábados. Nos últimos anos, cresceram os pedidos20 pixbetpotenciais participantes para o ato acontecer no domingo. A expectativa é20 pixbetcrescimento no total20 pixbetparticipantes.</p>
<p>"A gente tem uma organização que conseguiu extrapolar uma pauta que,20 pixbettese, seria20 pixbetclasse média,20 pixbetpessoas brancas que têm certa segurança. A gente luta pelo fim da guerra às drogas, a guerra que atinge principalmente a população periférica, a população negra, e acho que a gente conseguiu colocar essas pessoas como protagonistas na Marcha", disse Petty ao Brasil20 pixbetFato.</p>
<p>Tratada pela organização como "o maior ato20 pixbetdesobediência civil do país", a Marcha da Maconha da capital paulista se consolidou como símbolo da luta pelo fim da guerra às drogas no país. A articulação20 pixbetdireita que faz avançar a "PEC das Drogas" no Congresso não intimida. Pelo contrário.</p>
<p>"A gente espera que a PEC mobilize mais pessoas a estarem no ato, inclusive pessoas que não são usuárias e que acreditam que a guerra às drogas é um malefício maior que o uso20 pixbetqualquer droga. A gente está na luta, fez parte20 pixbetuma grande mobilização nacional com relação à PEC e no domingo é mais um dia para a gente demonstrar nossa insatisfação com esse Congresso", apontou Petty.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C8DK2jTPEpI/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/C8DK2jTPEpI/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C8DK2jTPEpI/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Marcha Da Maconha São Paulo (@marchadamaconhasp)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>
<p>A organização escolheu o tema "Bolando o Futuro sem Guerra" para esta edição da manifestação. O objetivo é reforçar a necessidade20 pixbetreforma urgente nas políticas20 pixbetdrogas do país,20 pixbetcontraponto às iniciativas fracassadas das últimas décadas.&nbsp;</p>
<p>"A gente não está ali na rua só para fumar maconha. A marcha é pelo fim da guerra às drogas, pelo fim do genocídio da juventude negra, pelo fim da superlotação das prisões, pelo direito ao próprio corpo, por uma saúde mental20 pixbetqualidade, por uma política20 pixbetredução20 pixbetdanos20 pixbetvez20 pixbetuma política20 pixbetinternações compulsórias... É pela maconha, mas não é só pela maconha", complementou Luiz Fernando Petty.</p>
<h2>Do MASP à República</h2>
<p>O ato tem concentração marcada para o Museu20 pixbetArte20 pixbetSão Paulo (MASP) às 14h20 e saída às 16h20. Os participantes vão descer a rua Augusta até a rua Dona Antônia20 pixbetQueirós, seguindo pela Consolação. A mobilização termina na Praça da República, no centro da cidade. A Marcha terá participação do Bloco Carnavalesco Planta na Mente, do Rio20 pixbetJaneiro, que vai à capital paulista especialmente para a manifestação.</p>

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Sudeste

Em meio a debates sobre 'PEC das drogas', São Paulo recebe Marcha da Maconha neste domingo

<p><b>Felipe Mendes, </b><a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/06/14/em-meio-a-debates-sobre-pec-das-drogas-sao-paulo-recebe-marcha-da-maconha-neste-domingo-16"><b>Brasil20 pixbetFato </b></a><b>- </b>Dezenas20 pixbetmilhares20 pixbetpessoas devem participar, neste domingo (16), da 16ª edição da Marcha da Maconha20 pixbetSão Paulo. O ato na Avenida Paulista, região central da cidade, acontece20 pixbetmeio ao avanço da chamada "PEC das Drogas",20 pixbetmais uma investida reacionária do Congresso Nacional.</p>
<p>Tradicionalmente realizada aos sábados, a Marcha da capital paulista passa, este ano, a acontecer no domingo. O objetivo é tornar o evento ainda mais acessível, já que nesse dia a circulação na Avenida Paulista é restrita a pedestres e, recentemente, foi instaurada a "tarifa zero" no transporte público por ônibus na cidade20 pixbetSão Paulo.</p>
<p>Um dos organizadores da Marcha, o fotógrafo e historiador Luiz Fernando Petty destacou que a mudança20 pixbetsábado para domingo já era discutida há algum tempo, especialmente depois20 pixbetflexibilizações nas leis trabalhistas que fizeram aumentar o número20 pixbetpessoas trabalhando aos sábados. Nos últimos anos, cresceram os pedidos20 pixbetpotenciais participantes para o ato acontecer no domingo. A expectativa é20 pixbetcrescimento no total20 pixbetparticipantes.</p>
<p>"A gente tem uma organização que conseguiu extrapolar uma pauta que,20 pixbettese, seria20 pixbetclasse média,20 pixbetpessoas brancas que têm certa segurança. A gente luta pelo fim da guerra às drogas, a guerra que atinge principalmente a população periférica, a população negra, e acho que a gente conseguiu colocar essas pessoas como protagonistas na Marcha", disse Petty ao Brasil20 pixbetFato.</p>
<p>Tratada pela organização como "o maior ato20 pixbetdesobediência civil do país", a Marcha da Maconha da capital paulista se consolidou como símbolo da luta pelo fim da guerra às drogas no país. A articulação20 pixbetdireita que faz avançar a "PEC das Drogas" no Congresso não intimida. Pelo contrário.</p>
<p>"A gente espera que a PEC mobilize mais pessoas a estarem no ato, inclusive pessoas que não são usuárias e que acreditam que a guerra às drogas é um malefício maior que o uso20 pixbetqualquer droga. A gente está na luta, fez parte20 pixbetuma grande mobilização nacional com relação à PEC e no domingo é mais um dia para a gente demonstrar nossa insatisfação com esse Congresso", apontou Petty.</p>
<p>A organização escolheu o tema "Bolando o Futuro sem Guerra" para esta edição da manifestação. O objetivo é reforçar a necessidade20 pixbetreforma urgente nas políticas20 pixbetdrogas do país,20 pixbetcontraponto às iniciativas fracassadas das últimas décadas.&nbsp;</p>
<p>"A gente não está ali na rua só para fumar maconha. A marcha é pelo fim da guerra às drogas, pelo fim do genocídio da juventude negra, pelo fim da superlotação das prisões, pelo direito ao próprio corpo, por uma saúde mental20 pixbetqualidade, por uma política20 pixbetredução20 pixbetdanos20 pixbetvez20 pixbetuma política20 pixbetinternações compulsórias... É pela maconha, mas não é só pela maconha", complementou Luiz Fernando Petty.</p>
<p><b>Do MASP à República - </b>O ato tem concentração marcada para o Museu20 pixbetArte20 pixbetSão Paulo (MASP) às 14h20 e saída às 16h20. Os participantes vão descer a rua Augusta até a rua Dona Antônia20 pixbetQueirós, seguindo pela Consolação. A mobilização termina na Praça da República, no centro da cidade. A Marcha terá participação do Bloco Carnavalesco Planta na Mente, do Rio20 pixbetJaneiro, que vai à capital paulista especialmente para a manifestação.</p>

Marcha da Maconha20 pixbetSão Paulo, na Avenida Paulista Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

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<p><b>Júlio Camargo, Brasil20 pixbetFato - </b>"Do sagrado ao proibido: a força da mulher preta e maconheira – raça, gênero e liberdade". Esse é o mote da edição 2024 da Marcha da Maconha do Distrito Federal que acontece neste domingo (26), na Esplanada dos Ministérios, a partir das 14h.</p>
<p>A mobilização visa celebrar e reconhecer a resiliência das mulheres negras que consomem cannabis, destacando os entrelaçamentos das lutas por igualdade e justiça social que enfrentam.</p>
<p>"Há 17 anos a Marcha da Maconha faz coro à interseccionalidade das lutas coletivas que atravessam o povo,20 pixbetfoco o povo marginalizado. Aqui falamos das mulheres pretas, por saber que são elas mesmas as maiores vítimas da tal 'guerra às drogas', que na verdade não é uma guerra contra as drogas, mas sim, um planejamento20 pixbetextermínio, segregação e escravidão20 pixbetcorpos negros", observa Nivea Magno, uma das organizadoras regionais do coletivo Marcha DF.</p>
<p>A Marcha da Maconha DF é uma organização antiproibicionista e pretende informar o público e combater o preconceito e o moralismo que permeiam o debate sobre a descriminalização da maconha. A organização da Marcha aponta que o tema do 'uso20 pixbetdrogas', sobretudo a maconha, deveria ser tratado como uma questão20 pixbetsaúde pública e direito pessoal.</p>
<p>"Usuários precisam saber sobre o que consomem, as consequências, fazer uso da redução20 pixbetdanos, e principalmente não acabarem presos por porte20 pixbetpequenas quantidades20 pixbetdrogas, que tem como consequência o encarceramento20 pixbetmassa, que faz com que os investimentos na segurança pública sejam altíssimos, sem finalidade nenhuma20 pixbetrepensar o lugar desses indivíduos. O Estado investe milhões20 pixbetoperações que não solucionam o problema, só reforçam velhas formas20 pixbetextermínios. Se mudarmos a abordagem ao problema, o resultado certamente será diferente e, provavelmente, muito melhor".</p>
<p><b>PEC 45, não! - </b>Nesta edição, uma das pautas da Marcha são os retrocessos da PEC 45/2023, conhecida como PEC das Drogas, que tramita no Congresso Nacional. A proposta pretende alterar o artigo 5º, "para prever como mandado20 pixbetcriminalização a posse e o porte20 pixbetentorpecentes e drogas afins sem autorização ou20 pixbetdesacordo com determinação legal ou regulamentar".</p>
<p>A medida pode se tornar mais uma ferramenta20 pixbetopressão e encarceramento, indo na contramão do objetivo original do artigo, que é garantir e proteger os direitos dos cidadãos. Na prática, se aprovada, a PEC 45/2023 passa a considerar crime a posse e o porte20 pixbetentorpecentes e drogas afins, independentemente da quantidade.</p>
<p>Para a organização da Marcha da Maconha, a proposta abre caminho para maior criminalização e encarceramento, especialmente20 pixbetgrupos marginalizados da população.</p>
<p>"Ao querer criminalizar os usuários20 pixbetdrogas, a PEC 45 escancara e reforça o racismo já existente e latente no Brasil. Entretanto, não é criminalizado essas pessoas que o uso20 pixbetqualquer substância será encerrado. E sim abrindo o debate a respeito, fazendo políticas20 pixbetassistência às pessoas que são dependentes, e conscientizando toda a população20 pixbetque usuário não é criminoso", observa Nivea Magno.</p>
<p>Segundo a ativista, quando se fala sobre usuários20 pixbetdrogas vemos que o Estado tem duas alternativas: conscientizar ou exterminar - matando e prendendo essas pessoas. "Infelizmente, a segunda opção é diariamente escolhida. Por isso, a sociedade, por meio20 pixbetmobilizações têm buscando há anos outras formas20 pixbetampliar o debate sobre o uso20 pixbetentorpecentes na tentativa20 pixbetmostrar que não é por meio do encarceramento, que hoje no Brasil soma 168.021 pessoas presas por tráficos20 pixbetdrogas, sendo desses 68%20 pixbetpessoas negras, que a questão do uso20 pixbetdrogas deve ser levado", conclui Nivea.</p>
<p><b>'Guerra às drogas' - </b>Em um discurso contundente na Comissão20 pixbetLegislação Participativa da Câmara dos Deputados, o deputado distrital Max Maciel (Psol) criticou a "guerra às drogas" e a demonização da maconha, estabelecendo um paralelo com o uso20 pixbetdrogas lícitas.</p>
<p>Maciel destacou que o Distrito Federal é a unidade da Federação que "mais toma ansiolítico", afirmando20 pixbetforma irônica: "Ninguém 'tá' puro no DF". O debate ocorreu20 pixbettorno da PEC das Drogas.</p>
<p>"Muita gente acha que tem a maconha medicinal, como se fosse outra, e existe a maconha do demônio. Mas é um uso medicinal, ou até o uso recreativo, a partir da20 pixbetcondição", declarou o parlamentar distrital20 pixbetCeilândia, desmistificando a separação entre diferentes usos da substância.</p>
<p>O deputado também mencionou os impactos negativos globais da guerra às drogas: "Todos aqueles países que investiram nessa chamada guerra às drogas já viram que deu muito ruim e voltaram atrás. Nos Estados Unidos, agora estão querendo colocar, inclusive, a maconha como os anabolizantes estão inseridos."</p>
<p>A sessão na Câmara foi organizada a pedido da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP). A PEC das Drogas, que já passou pelo Senado e está atualmente20 pixbetanálise na Câmara dos Deputados, gerando intenso debate sobre a criminalização da posse e porte20 pixbetdrogas.</p>
<p><b>Redução20 pixbetdanos - </b>Outros coletivos e organizações estarão presentes na Marcha expondo e defendendo a conscientização da pauta20 pixbetlegalização das drogas. Um deles é o Coletivo Bateu, que trabalha com atividades20 pixbetredução20 pixbetdanos no DF.&nbsp;</p>
<p>De acordo com Luiza Aristides, uma das colaboradoras do coletivo, a luta pela legalização20 pixbettodas as drogas é fundamental para promover uma série20 pixbetbenefícios sociais e20 pixbetsaúde pública.</p>
<p>"Primeiramente, a legalização pode contribuir significativamente para a redução do encarceramento20 pixbetmassa, que atinge20 pixbetforma desproporcional a população negra e periférica. A 'guerra às drogas' promove políticas punitivistas que geram uma sociedade mais insegura e violenta, visto que uma questão20 pixbetsaúde e direito passa a ser vista como um problema20 pixbetsegurança. Além disso, ao legalizar e regulamentar o uso20 pixbetdrogas, é possível diminuir o estigma associado ao seu consumo, seja ele para fins terapêuticos ou recreativos, e aumentar o controle do Estado sobre as substâncias, o que poderia fomentar pesquisas e gerar tributos sobre elas".</p>
<p>A regulamentação das substâncias permitiria um controle mais rigoroso sobre a qualidade e a pureza dos produtos, reduzindo os riscos20 pixbetcontaminação e overdose, e facilitando a atuação dos profissionais20 pixbetsaúde. "Tal medida também facilitaria a implementação20 pixbetprogramas20 pixbeteducação e prevenção mais eficazes, que poderiam abordar o uso problemático20 pixbetmaneira mais científica e menos moralista", afirma Luiza.</p>
<p>Ela acrescenta que a legalização da maconha,20 pixbetparticular, é20 pixbetextrema importância, dado que é uma das substâncias mais utilizadas globalmente e possui comprovadas propriedades medicinais. "A aceitação social da maconha é maior20 pixbetcomparação com outras drogas consideradas mais 'pesadas'. No entanto, no Brasil, faltam espaços que proporcionem uma discussão mais ampla sobre a legalização. Experiências20 pixbetpaíses que já legalizaram o uso recreativo da maconha podem servir20 pixbetreferência, oferecendo dados concretos sobre os impactos positivos dessa política", finaliza Luiza Aristides.</p>
<p><b>Serviço:</b></p>
<p>Marcha da Maconha DF</p>
<p>2620 pixbetmaio - domingo</p>
<p>14h20 - Concentração no gramado da Esplanada dos Ministérios, entre a Catedral e o primeiro Ministério</p>
<p>16h20 - Saída da Marcha</p>

São Paulo (SP), 17/06/2023 - 15ª edição da Marcha da Maconha São Paulo na Avenida Paulista Foto Paulo Pinto/Agência Brasil

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