247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou nesta sexta-feira (1º),quina de quarta feiraentrevista à emissora francesa TF1, que quer tirar mais uma vez o Brasil do Mapa da Fome até 2026. O país já havia saído da lista da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura)quina de quarta feira2014, mas voltou aparecer no levantamentoquina de quarta feira2021.
Na entrevista, Lula afirmou que quer deixar o combate à fome como o principal legadoquina de quarta feiraseu governo, e resgatou os esforços feitos durante suas duas primeiras gestões. “Tenho dito que quero viver até os 120 anos. Ainda tenho 79. O legado mais importante que quero deixar é mostrar que é possível acabar com a fome. Retiramos o Brasil do Mapa da Fome quando deixei o governoquina de quarta feira2010”, disse.
O presidente lamentou a volta do país para o Mapa da Fome, mas destacou os avanços obtidos pelo seu governo desde 2023. Em agosto a FAO anunciou que o país está próximoquina de quarta feirasair da lista. “Quando retornamos,quina de quarta feira2023, eram 33 milhõesquina de quarta feirapessoas na miséria. Já tiramos 24 milhõesquina de quarta feirapessoas e vamos terminar 2026 com as pessoas comendo todas as três refeições. Nada é impossível para o ser humano quando ele tem uma causa”, lembrou Lula.

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Brasil

“Quero mostrar que é possível acabar com a fome”, diz Lula

Por Daniella Almeida, da Agência Brasil – O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome &nbsp;(MDS), Wellington Dias, apresentou nesta segunda-feira (21),quina de quarta feiraRoma, na Itália, as ações da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza lançada pelo Brasil, na presidência rotativa do G20,quina de quarta feirajulho deste ano, no Rioquina de quarta feiraJaneiro e pactuada por todos os membros do bloco. O G20 reúne os países com as maiores economias do mundo, mais a União Africana e União Europeia.
Até sexta-feira (25), o ministro Wellington Dias representa o governo brasileiro na 52ª Sessão Plenária do Comitêquina de quarta feiraSegurança Alimentar (CSA), realizada na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), na capital italiana. Em evento paralelo à plenária da FAO, o ministro convidou os governos e organizaçõesquina de quarta feiratodo o mundo a aderirem à iniciativa. “É um projetoquina de quarta feiraEstado, não apenas uma medida pulverizada ou solta, mas, um projeto que tenha começo, meio e fim. E mais: um foco naquilo que foi experimentado e deu certo”. &nbsp;Wellington Dias enumerou as experiências desenvolvidas no Brasil para redução da pobreza e da fome, como programasquina de quarta feiratransferênciaquina de quarta feirarenda, alimentação escolar, qualificação e capacitação para o emprego e para o empreendedorismo, alémquina de quarta feiralinhasquina de quarta feirafinanciamento com juros baixos e subsídios do governo,quina de quarta feiraalguns casos.
O ministro diz acreditar que a aliança global poderá retirar populações mais vulneráveis da pobreza e da extrema pobreza ao redor do mundo.
“Há necessidadequina de quarta feiracada país ter o seu plano que integra o combate à fome, com educação, juntamente com saúde, a preparação para o emprego, com olhar para a produçãoquina de quarta feiraalimentação no preço adequado. E os países mais ricos podendo ajudar paísesquina de quarta feiradesenvolvimento”, frisou o ministro.
<h2>Mapa da fome</h2>
Durante o encontro, o ministro reafirmou que o Brasil deve sair do Mapa da Fome até 2026. “O Brasil vai fazerquina de quarta feiraparte e, até 2026, sair do Mapa da Fome, com redução da pobreza e da extrema pobreza. Mas, também queremos essa vitória para outras regiões do mundo.
O ministro comentou que o Brasil firmou o compromisso com a Organização das Nações Unidas (ONU)quina de quarta feiracumprir o Objetivoquina de quarta feiraDesenvolvimento Sustentável (ODS) número 2 que, até 2030, pretende acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhorar a nutrição e ainda promover a agricultura sustentável.
<h2>Sofi 2024</h2>
Nesta segunda-feira, a FAO apresentou a ediçãoquina de quarta feira2024 do relatório anual O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (Sofi). &nbsp;O estudo – que apresenta os dados mais recentes e avanços na erradicação da fome e garantia da segurança alimentar – confirmou a piora destes indicadores no mundo nos últimos anos.
Porém,quina de quarta feiraacordo com Wellington Dias, o estudo mostra que América Latina e Caribe são as regiões do mundo onde houve melhora dos índicesquina de quarta feiraredução da insegurança alimentar e que o Brasil teve relevância neste resultado, pois 24,4 milhõesquina de quarta feirapessoas deixaramquina de quarta feirapassar fome no país.
“O Brasil é destaque, com a reduçãoquina de quarta feira24,4 milhõesquina de quarta feirapessoas que estavam na insegurança alimentar e caiu 85% o número das pessoasquina de quarta feirainsegurança alimentar severa [em 2023]. Houve, ainda, a redução da extrema pobreza e da pobreza”, afirmou o ministro.
O ministro elencou as iniciativas do governo brasileiro que impactaram nestes resultados: a reestruturaçãoquina de quarta feiraações dos programas Bolsa Família,quina de quarta feiraAquisiçãoquina de quarta feiraAlimentos e o Programa Nacionalquina de quarta feiraAlimentação Escolar, entre outros.
Neste ano, a Sessão Plenária do Comitêquina de quarta feiraSegurança Alimentar (CSA), celebrará o aniversárioquina de quarta feira50 anos e estão sendo celebrados os 20 anos das diretrizes voluntárias para alimentação adequada no mundo.
Além dos órgãosquina de quarta feiragovernos, participam das discussões representantes do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Programa Alimentar Mundial (PMA), da Cúpula da Nutrição para o Crescimento (N4G), dos Sistemas Alimentares da União Africana, da Segunda Conferência sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, entre outros grupos dedicados a trabalhar no tema da segurança alimentar e nutricional.

Wellington Dias prevê Brasil fora do mapa da fome até 2026

Lucas Weber, Brasilquina de quarta feirafato - Há 10 anos, quando o Brasil recebia o reconhecimento por parte das Nações Unidas (ONU)quina de quarta feirater saído do Mapa da Fome, foi a então ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, quem recebeu o títuloquina de quarta feiranome do país. Hoje, diretora Socioambiental do Banco Nacionalquina de quarta feiraDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Campello está confiante que o Brasil irá reconquistar a marcaquina de quarta feirabreve. Na verdade, para ela, nesta retomada da gestão petistas à frente do governo federal, o maior desafio que vem enfrentando “é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno”. 
Em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (21), a diretora celebrou os avanços que o BNDES vem conquistando nestes quase dois anos que ela está à frente da diretoria, sob presidênciaquina de quarta feiraAloizio Mercadante.
“Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES”, diz.
“Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideiaquina de quarta feiraque o Brasil tem que voltar a cumprir um papelquina de quarta feiraser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES".
Campello cita entre as conquistas do Banco a parceria com o governo federalquina de quarta feirapolíticaquina de quarta feiracombate à fome voltadas ao fomento à agroecologia e a agricultura familiarquina de quarta feiramodo geral. 
“Os programas voltaram, o Programaquina de quarta feiraAquisiçãoquina de quarta feiraAlimentos [PAA] voltou, o <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/10/11/mais-cara-e-menos-saudavel-alimentacao-escolar-perdeu-42-do-poder-de-compra-nos-ultimos-14-anos">Pnae</a> voltou, que é o Programa Nacionalquina de quarta feiraAlimentação Escolar, outra agenda estratégica que a FAO destacavaquina de quarta feirapor que que saímos do Mapa da Fome. E nessa agendaquina de quarta feirafortalecimento da agricultura familiar tinha um conjuntoquina de quarta feiraelementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil".
“Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram", reforça Campello. 
Embora veja com perspectiva, a diretora pondera que há um novo desafio neste momento: os ultraprocessados. 
“A situaçãoquina de quarta feirafome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipoquina de quarta feiraalimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não nutre”. 
“Uma criança que vivequina de quarta feirabiscoito recheado, que vive tomando sucoquina de quarta feiracaixinha, essa criança está mal alimentada".
Confira a entrevista na íntegra 
Qual tem sido o maior desafio desta retomada do BNDES sob gestão petista?
Esse um ano e dez meses foi um período excepcional para a nossa atuação no Banco. Nós resgatamos um papel histórico do BNDES. 
Se a gente for pensar no que existequina de quarta feirapositivo, as grandes conquistas modernas do Brasil, vamos lembrar do pioneirismo na áreaquina de quarta feirabiocombustíveis, da Embraer, da indústriaquina de quarta feirapapéisquina de quarta feiracelulose... quando a gente olha esses últimos 70 anosquina de quarta feiraBrasil, é difícil imaginar uma área estratégica que o BNDES não tenha atuado. 
O BNDES está colado com a ideia deste Brasil moderno, deste Brasil que se desenvolveu, do esforçoquina de quarta feiradeixarquina de quarta feiraser um país agrícola, um país agrícola exportador, e ser um país desenvolvido, um país que garante geraçãoquina de quarta feiraemprego e rendaquina de quarta feiraqualidade para o seu povo. 
Durante um período, esses atores ligados ao bolsonarismo, ligados à extrema-direita, mas principalmente ligados a uma ideiaquina de quarta feiraque o Brasil tem que voltar a cumprir um papelquina de quarta feiraser agrícola e exportador, tentou acabar com o BNDES. Não só enforcou, praticamente, o Banco, deixando ele restrito a um conjuntoquina de quarta feiraatribuições, como lançou essa nuvemquina de quarta feiradúvidas e questionamentos, chamando o BNDESquina de quarta feiracaixa preta. 
Bom, foi feita uma devassa nas contas do Banco e encontraram o quê? Nada. E agora nós temos a alegriaquina de quarta feiracomemorar, não só que eles não encontraram nada, mas que o BNDES,quina de quarta feiratodas as auditorias que tem passado, tem se saído super bem e foi considerado a instituição mais transparente entre todas as instituições públicas no Brasil. 
Mas você perguntou qual o maior desafio, né? Olha, o maior desafio é lutar contra uma parte da elite brasileira que quer que a gente seja pequeno. A gente tem que lutar todo dia, como diz o presidente Lula, mas eu acho que nós estamos vencendo. 
Você tem levado seu legadoquina de quarta feiracombate à fome para a gestão no BNDES?
[Na semana passada], eu tive a oportunidadequina de quarta feiraestar com o presidente Lula e ministros resgatando um conjuntoquina de quarta feiraações das gestões anteriores, e lançando dois planos superimportantes: o Plano Nacionalquina de quarta feiraAbastecimento Alimentar “Alimento no Prato” [Planaab] e Plano Nacionalquina de quarta feiraAgroecologia e Produção Orgânica [Planapo]. 
E dentro dessa agenda, tantoquina de quarta feiraabastecimento quantoquina de quarta feiraagroecologia, estão algumas ações do BNDES, mas não só. 
Eu queria resgatar um pouco do contexto que foi a saída do Brasil do Mapa da Fomequina de quarta feira2014, e que voltou durante o governo do presidente Bolsonaro muito rapidamente. 
Quando a gente saiu do Mapa da Fomequina de quarta feira2014, o que se dizia? Por que o Brasil saiu do mapa da fome? Primeiro, porque enfrentou a agendaquina de quarta feirarenda. 
O povo passava fome, não porque não queria trabalhar, mas porque não tinha renda suficiente para se alimentar com a qualidade e com a quantidade necessária. 
Como que a gente aumentou a renda do povo? Todo mundo acha que é o Bolsa Família, mas não é. Primeiro, aumento do salário mínimo, que teve impactos variados no Brasil, nas aposentadorias, mesmo quem não tem salário mínimo, carteira assinada, ele é uma referência. 
Os programas voltaram, o Programaquina de quarta feiraAquisiçãoquina de quarta feiraAlimentos [PAA] voltou, o Pnae voltou, que é o Programa Nacionalquina de quarta feiraAlimentação Escolar, que era outra agenda estratégica que a FAO destacavaquina de quarta feirapor que que saímos do Mapa da Fome com uma alimentaçãoquina de quarta feiraqualidade nas escolas brasileiras. 
E nessa agendaquina de quarta feirafortalecimento da agricultura familiar tinha um conjuntoquina de quarta feiraelementos, dentre eles o próprio Ecoforte do BNDES e da Fundação Banco do Brasil. 
Todas essas agendas foram retomadas. Nesse um ano e 11 meses a gente pode dizer que nós conseguimos reconstruir tudo aquilo que eles destruíram. 
Tem muita coisa que tem que avançar ainda, claro. 
O Ecoforte é um programaquina de quarta feirafortalecimento das redesquina de quarta feiraagroecologia. Não basta somente a gente pensarquina de quarta feiraarroz e feijão. Nós temos que pensar numa diversidade enorme equina de quarta feiraproduzir sem produtos agrotóxicos. 
E essa agenda da agroecologia é uma agenda que tem que ser fortalecida, ela é típica da agricultura familiar brasileira. 
A gente estava pronto para encerrar as inscrições, mas teve uma grande movimentação da sociedade civil com carta assinada por todas as redesquina de quarta feiraagroecologia pedindo que a gente estendesse o prazo. Então nós estendemos mais uma vez. 
Ao mesmo tempo que há esses investimentos na agroecologia, o Banco também segue liberando crédito para o agronegócio e setores da mineração. A senhora vê isso como uma contradição?
Essa agenda não deveria ser tratada dentro do BNDES, ela é uma contradição do país. O fornecimento e a ofertaquina de quarta feiracrédito para o agronegócio não é um dinheiro do banco, é um dinheiro do Plano Agrícola e Pecuário do Brasil. 
Esse montantequina de quarta feirarecursos é ofertado pelo conjunto dos bancos, pelos vários bancos públicos, o BNDES, o Banco do Brasil, Caixa e bancos privados. Mas é uma política nacionalquina de quarta feirafinanciamento da agricultura brasileira, que é necessária porque a agricultura é parte da importância do PIB. 
Nós não vamos fazer a transição para uma agriculturaquina de quarta feirabaixo carbono, para uma agricultura sustentávelquina de quarta feirauma vez. 
Quer dizer, você cortar o crédito... isso teria impacto dramático, não só na renda nacional, nas exportações, no nosso crédito, como na própria ofertaquina de quarta feiraalimentos. 
O esforço do governo federal ao lançar o Planapo é dizer que nós queremos transitar, gradualmente, para a redução do usoquina de quarta feiraprodutos químicos equina de quarta feiraagrotóxicos. 
Já o dinheiro do Ecofort é o dinheiro do banco, esse dinheiro quequina de quarta feiraoutras instituições o povo chamaquina de quarta feirarecursos concessionais, né? Então um pedaço do nosso lucro, que é um pedaço do recurso que o banco dispõe, a gente decidiu investirquina de quarta feiraagroecologia. 
E no caso do nosso recortequina de quarta feirarecursos do Plano Agrícola e Pecuário, nós temos um diferencial: nós não vamos ofertar esses recursos para quem desmatou. Então o BNDES foi pioneiro ao usar o MapBiomas, que faz a identificaçãoquina de quarta feiraáreas que foram desmatadas legal ou ilegalmente, e ao identificar que houve desmatamento ou por fogo ou desmatamento físico sem fogo, a gente não oferta recursos. 
Isso gerou todo um frisson, muita gente nos questionou. Mas hoje, apesar das críticas que nós recebemos lá no começo, isso está pacificado. 
Voltando a falar sobre o combate à fome, a senhora diria que os ultraprocessados são o maior inimigo do Brasil hoje?
São, eu tenho convicção pela pesquisa que eu fiz ao longo do meu período acadêmico. 
A situaçãoquina de quarta feirafome é muito identificada quando a pessoa não tem acesso a comida nenhuma, mas hoje o brasileiro tem acesso a um tipoquina de quarta feiraalimentação que é o não-alimento, um alimento que pode matar a dor da fome, mas que não o nutre. 
Uma criança que vivequina de quarta feirabiscoito recheado, que vive tomando sucoquina de quarta feiracaixinha, essa criança está mal alimentada. 
As pessoas acham que o ultraprocessado é um produto cheioquina de quarta feirasal, cheioquina de quarta feiragordura saturada, e é verdade, mas não é só isso. Ele também não tem nada que ajude a fazer essa nutrição. 
O Brasil tem historicamente um tipoquina de quarta feiraalimentação que é a melhor alimentação que a gente poderia ter, que é o nosso arroz com feijão, com legumes, com verdura, com uma proteína, então com carne, com frango, com peixe. 
Mas a base da alimentação não é a carne, o peixe, o frango. É o arroz, o feijão, que é super nutritivo, misturado com legumes. Essa alimentação é super saudável e nos ajuda a resistir. 
Se você perguntar pra uma família, 'ó, se você pudesse, hoje, comer uma comida bem gostosa, um arroz gostoso, um feijãozinho temperado, uma carninha com uma vagem e cenoura... ou você comer 5 dias na semana uma lasanha pronta toda engordurada, o que você escolheria?', eu tenho certeza que a grande maioria da população escolheria a nossa comida tradicional. 
Só que isso tá ficando difícil. Por quê? Por toda uma facilidade que a indústria vende essas coisas prontas, mentindo, dizendo que aquela é nutritiva. 
Às vezes você vê um pacote e diz lá: 'contém vitaminas, contém tudo que você precisa para o seu dia a dia'. Mentira, não contém. Aquele pacote cheioquina de quarta feiragordura, cheioquina de quarta feirasal, sem nutriente nenhum ou com nutriente adicionado, não substitui essa comida. 
O grande desafio nosso é poder enfrentar essa discussão e aí isso não se faz com uma única política. O Pnae vai nos ajudar a fazer isso, o Ecofort vai nos ajudar a fazer.
E esse impulso dos ultraprocessados não pode “maquiar” essa saída do Brasil do Mapa da Fome? Sermos enganados quequina de quarta feirafato combatemos o problema, mas estamos gerando outro?
Não, os dados e as informações levam também issoquina de quarta feiraconsideração. 
A gente tem cada vez mais evidências científicasquina de quarta feiraque parte da origem das doenças crônicas não transmissíveis, que é o câncer, que são as doenças cardiovasculares, diabetes... vem do aumento exponencial pela má alimentação. 
Então eu não diria que ele vai maquiar, porque isso está considerado nas perguntas que são feitas nos nossos inquéritos, mas eu acho que para a gentequina de quarta feirafato deixarquina de quarta feirater no mesmo corpo a fome e a obesidade, nós vamos ter que transitar para um tipoquina de quarta feiraalimentação mais saudável. 
Na mesma família você pode ter uma pessoa desnutrida e uma pessoa obesa. E às vezes é a mesma pessoa, ou no mesmo bairro, ou no mesmo território. 
Esse é um desafio gigantesco do mundo todo e eu acho que o Brasil tem mais condição do que qualquer outro país para enfrentar essa agenda, até porque a gente resiste à alimentação do brasileiro apesarquina de quarta feiratoda essa guerraquina de quarta feiramarketing da indústriaquina de quarta feiraultraprocessado. 
Essa resistência que está no imaginário da população, que está na nossa agricultura familiar, que é superpotente, que produz alimentosquina de quarta feiraqualidade, que faz um esforço enorme para garantir que esse alimento chegue na população, na base da população.

Economia

Tereza Campello: maior desafio do BNDES é lutar contra uma parte da elite que quer o Brasil pequeno

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação da cerimôniaquina de quarta feiraassinaturaquina de quarta feiraplanos voltados para a segurança alimentar e a produção sustentável no Brasil: o Plano Nacionalquina de quarta feiraAbastecimento Alimentar (Planaab), também chamadoquina de quarta feira"Alimento no Prato", e o Plano Nacionalquina de quarta feiraAgroecologia e Produção Orgânica (Planapo).
O Planaab, que conta com 29 iniciativas e 92 ações estratégicas, é uma medida inédita no país e tem como umaquina de quarta feirasuas principais propostas a ampliaçãoquina de quarta feirasacolões populares e centraisquina de quarta feiraabastecimento. De início, seis novas centrais serão implantadas na Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe e São Paulo. O objetivo é garantir a distribuiçãoquina de quarta feiraalimentos frescos e acessíveis, favorecendo tanto os consumidores quanto os produtores.
Um dos destaques do plano é o Programa Arroz da Gente, que será lançado durante o evento. Este programa visa aumentar a produção e o estoquequina de quarta feiraarroz no Brasil, com focoquina de quarta feirapequenos e médios produtores. Segundo a iniciativa, o governo comprará até 500 mil toneladasquina de quarta feiraarroz, investindo cercaquina de quarta feiraR$1 bilhão para garantir a formaçãoquina de quarta feiraestoque e o preço justo aos produtores.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ressaltou a importância do Planapo na garantia da segurança alimentar e no enfrentamento das mudanças climáticas. “A Agricultura Familiar é a grande responsável pela produçãoquina de quarta feiraalimentos saudáveis e adequados, que garantem a segurança e a soberania alimentar e nutricional da nossa população. Com o Planapo, vamos conseguir ofertar alimentos ainda mais saudáveis para o consumo e também ajudar na adaptação e mitigação dos impactos das mudanças climáticas. É mais qualidadequina de quarta feiravida para a população do campo e mais alimento saudável no pratoquina de quarta feiratodos os brasileiros e brasileiras", disse.
Os planos se somam a um conjuntoquina de quarta feiramedidas implementadas pelo governo desde 2023, como o Plano Brasil Sem Fome, o Programaquina de quarta feiraAquisiçãoquina de quarta feiraAlimentos (PAA) e as Cozinhas Solidárias, que têm como objetivo reduzir a insegurança alimentar e nutricional no Brasil. O governo federal traçou a metaquina de quarta feiraretirar o país do Mapa da Fome até 2026. O Brasil havia saído dessa listaquina de quarta feira2014, mas voltou a figurar nela após o aumento da pobreza e da extrema pobreza entre 2019 e 2022, que agravou a insegurança alimentarquina de quarta feiramilhõesquina de quarta feirabrasileiros.

Governo Lula lança pacotequina de quarta feiramedidas para garantir segurança alimentar

247 - O Brasil está prestes a sair do Mapa da Fome, apenas dois anos após ter retornado à lista compilada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), informa o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/brasil-deixar-mapa-da-fome-onu">Metrópoles</a>. Em postagem no X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (12), o presidente Lula (PT) celebrou a notícia: "trabalhando com competência na direção certa, os resultados na redução da pobreza e da fome logo aparecem".
Em entrevista à <a href="https://news.un.org/pt/story/2024/08/1835791">ONU News</a>, Jorge Meza, representante da FAO no Brasil, destacou que a fome no país aumentou significativamente durante a pandemia, mas medidas imediatasquina de quarta feiraapoio social têm sido cruciais para a recuperação. “Para que um país saia da fome tem que ter uma subalimentação, ou seja um nívelquina de quarta feirafome, igual ou inferior a 2,5%. O Brasil, no período 2021-2023, apresenta um valorquina de quarta feira3,9%quina de quarta feiramédia móvel. Nós trabalhamos com média móvelquina de quarta feiratrês anos. Com 3,9% estamos muito próximosquina de quarta feira2,5%, o valor para que o país saia do mapa da fome", explicou Meza.
O Brasil conseguiu eliminar a fomequina de quarta feira2014, mas voltou ao Mapa da Fomequina de quarta feira2021, reflexo do impacto da pandemia global e do caos político, social e econômico implantado no país durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Agora, o governo federal está empenhadoquina de quarta feiraretirar o país dessa condição novamente. Meza ressaltou que o combate à fome no Brasil envolve a criaçãoquina de quarta feiranovos programasquina de quarta feirageraçãoquina de quarta feirarenda e a atenção às situaçõesquina de quarta feiravulnerabilidade.
Os números indicam uma tendência positiva: maisquina de quarta feira14,7 milhõesquina de quarta feirabrasileiros saíram da condiçãoquina de quarta feirafome no último ano. Além disso, a médiaquina de quarta feirainsegurança alimentar grave caiuquina de quarta feira8,5% no períodoquina de quarta feira2020 a 2022 para 6,6% entre 2021 e 2023.&nbsp;
Meza também destacou a importância da ciência e da tecnologia na agricultura sustentável, essencial para garantir segurança alimentar a longo prazo. O programa "Brasil sem Fome", lançado recentemente pelo governo, é um exemploquina de quarta feiracomo maisquina de quarta feira80 iniciativas estão sendo integradas para enfrentar o problemaquina de quarta feiraforma coordenada.
A agricultura familiar, que responde por maisquina de quarta feira60% dos alimentos consumidos no país, é um fator chave nesse esforço. Meza apontou que o Brasil pode ser um exemplo para o mundo, compartilhando conhecimentos, experiências e capacidades técnicas atravésquina de quarta feiraparcerias, como a Cooperação Sul-Sul, que visa promover a segurança alimentar e nutricionalquina de quarta feiraescala global.

Órgão da ONU diz que Brasil está pertoquina de quarta feiradeixar o Mapa da Fome e Lula comemora: "trabalhando na direção certa"

247 - O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou nesta quinta-feira (08), durante uma reunião ministerial com o presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto, os resultados positivos alcançados no combate à fome e à pobreza desde o inícioquina de quarta feira2023. Segundo Dias, as políticas implementadas pela pasta foram responsáveis por retirar 24,4 milhõesquina de quarta feirabrasileiros da condiçãoquina de quarta feirafome, alémquina de quarta feirareduzir significativamente a pobreza e a desigualdade no país.
“Tiramos 24,4 milhõesquina de quarta feirapessoas da fome, reduzimos para o mais baixo nível a pobreza e a desigualdade”, afirmou o ministro. “Na área econômica, a previsão é crescimento do PIBquina de quarta feiratornoquina de quarta feira3%, com geraçãoquina de quarta feiraemprego e renda, o que é importante para os mais vulneráveis. Seguindo esse caminho, há grande possibilidadequina de quarta feiratirar o Brasil do Mapa da Fome até 2026”, completou Dias, demonstrando otimismo com o futuro das políticas sociais no Brasil.
Durante o encontro, que reuniu diversos ministros e representantesquina de quarta feiraestatais, como Banco do Brasil, Petrobras, BNDES e IBGE, foi feito um balanço das açõesquina de quarta feiracada pasta, com a apresentaçãoquina de quarta feiraresultados e a definiçãoquina de quarta feirapróximos passos. Dias ressaltou que os dados apresentados foram animadores não apenas na esfera social, mas também no campo econômico, ambiental e internacional.
MUDANÇA DE VIDA - O presidente Lula, porquina de quarta feiravez, reafirmou o compromissoquina de quarta feiraseu governo com a transformação da vida das camadas mais vulneráveis da sociedade. “Eu fico sempre imaginando quantos degraus na escala social o povo pobre vai subir, porque é isso que conta, é saber se conseguiu valorizar aquelas pessoas que sempre foram esquecidas, que nunca tiveram vez, que não tiveram voz, que muitas vezes não têm nem sequer condiçãoquina de quarta feirase organizar. É para essa gente,quina de quarta feiraforma prioritária, que tem que estar o nosso olhar", enfatizou o presidente.
Lula destacou ainda quequina de quarta feiramaior ambição é concluir o mandato com a certezaquina de quarta feiraque houve mudanças reais e significativas na vida dessas pessoas, especialmente as que historicamente foram marginalizadas. A reunião no Palácio do Planalto contou com a presençaquina de quarta feiralíderes do governo no Congresso, no Senado e na Câmara dos Deputados, alémquina de quarta feiradirigentesquina de quarta feiradiversas instituições financeiras e estatais.

Guilherme Paladino

Em reunião ministerial, Wellington Dias projeta Brasil fora do Mapa da Fome até 2026

247 - O presidente Lula (PT) celebrou pelo X, antigo Twitter, nesta quarta-feira (24) os dados do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024) que mostram que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasilquina de quarta feira2023 e 14,7 milhões deixaramquina de quarta feirapassar fome no país. "Hoje, estou no Rioquina de quarta feiraJaneiro para o pré-lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, durante nossa presidência do G20. Voltamos para reduzir a fome no Brasil e queremos trabalhar junto com outros países para erradicá-laquina de quarta feiratodo o mundo. É possível construirmos um mundo mais justo e menos desigual", publicou Lula.
Saiba mais: A insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasilquina de quarta feira2023 e 14,7 milhões deixaramquina de quarta feirapassar fome no país. A grave questão, que afligia 17,2 milhõesquina de quarta feirabrasileirosquina de quarta feira2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foiquina de quarta feira8% para 1,2% da população. A informação é da edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgada nesta quarta-feira (24.07), no Rioquina de quarta feiraJaneiro.
O relatório SOFI destaca avanços importantes no combate à fome no Brasil. Mostra que a insegurança alimentar severa caiuquina de quarta feira8,5%, no triênio 2020-2022, para 6,6%, no período 2021-2023, o que corresponde a uma reduçãoquina de quarta feira18,3 milhões para 14,3 milhõesquina de quarta feirabrasileiros nesse grauquina de quarta feirainsegurança alimentar. Em números absolutos, quatro milhões saíram da insegurança alimentar severa na comparação entre os dois períodosquina de quarta feiratrês anos. No entanto, como o indicador da FAO é uma média trienal, ele não permite ver claramente o impactoquina de quarta feira2023 na trajetóriaquina de quarta feirasuperação da fome no país, já que, no seu resultado, ainda pesam dadosquina de quarta feira2021 e 2022.
O presidente Lula definiu comoquina de quarta feiraprioridade principal no mandato o combate à miséria. O Governo Federal promove políticasquina de quarta feiravalorização do salário mínimo, investimentosquina de quarta feiraprogramasquina de quarta feirasegurança alimentar, incentivos à agricultura familiar e também a valorização do programa Bolsa Família, além das políticas e estratégiasquina de quarta feiracombate à fome que vêm sendo desenhadas pela presidência brasileira no G20, que também visam à integração social e econômica dos mais pobres equina de quarta feirapequenos produtores,quina de quarta feiramodo que sejam incluídos no mercado nacional e globalquina de quarta feiraalimentos.
A insegurança alimentar severa é uma condiçãoquina de quarta feiraque pessoas ou famílias não têm acesso consistente e confiável a alimentos suficientes para uma vida ativa e saudável. Esse nívelquina de quarta feirainsegurança alimentar indica uma redução significativa na quantidade ou qualidade dos alimentos consumidos, ou ambas, e pode levar à fome, desnutrição e outros problemasquina de quarta feirasaúde.

Sessãoquina de quarta feiraabertura da reunião ministerial da força-tarefa para o estabelecimentoquina de quarta feirauma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

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