247 - As Mães da Praçabetfair fogueteMaio, tradicional grupo argentinobetfair foguetedefesa dos direitos humanos, acionaram a Comissão Interamericanabetfair fogueteDireitos Humanos (CIDH) contra o governobetfair fogueteJavier Milei, denunciando ameaças ao funcionamento da Universidad Nacional Madresbetfair foguetePlazabetfair fogueteMayo (UNMa). A ação, encabeçada por um grupobetfair foguetejuristas da América Latina, busca medidas cautelares urgentes para impedir o fechamento da instituição, que desempenha um papel crucial na preservação da memória das vítimas da ditadura militar argentina.
A denúncia, liderada pelos advogados brasileiros Rafael Valim e Walfrido Warde, junto ao argentino Pablo Gutierrez Colantuono e o advogado do presidente colombiano Gustavo Petro, Julio Ortiz, acusa o governo Mileibetfair fogueteorquestrar uma sériebetfair fogueteações para desqualificar a universidade. Segundo eles, o presidente dissolveu o Ministério da Educação Nacional, rebaixando-o a uma secretaria, e promoveu cortes orçamentários que inviabilizam o pagamentobetfair foguetesalários e a manutenção das atividades na instituição, destaca o jornalista Jamil Chade, do <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2024/09/05/maes-da-praca-de-maio-denunciam-milei-a-comissao-interamericana.htm?cmpid=copiaecola">Uol</a>.
De acordo com os juristas, as medidas adotadas pelo governo violam compromissos internacionais assumidos pela Argentina, incluindo a liberdade acadêmica. Em julho, o governo nomeou um reitor para a UNMa sem consultar as autoridades da universidade,betfair fogueteuma ação descrita como "flagrante violação da autonomia universitária". A situação se agravou no iníciobetfair foguetesetembro, quando trabalhadores da universidade foram impedidosbetfair fogueteacessar o local pela polícia.
A denúncia apresentada à CIDH solicita que o governo argentino cesse a nomeação do reitor imposto, interrompa a discriminação orçamentária e a violência institucional contra a universidade, e assegure a liberdade acadêmica e a autonomia da instituição, que conta atualmente com 2.200 alunos, 252 professores e 91 funcionários. As Mães da Praçabetfair fogueteMaio alertam que, sem as medidas cautelares, o fechamento da UNMa seria um golpe irreparável contra a luta pelos direitos humanos na Argentina.

Presidente da Argentina Javier Milei
 7/7/2024   

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América Latina

Mães da Praçabetfair fogueteMaio denunciam governo Milei à Comissão Interamericana por violaçãobetfair foguetedireitos humanos

247 - A Associação Mães da Praçabetfair fogueteMaio, conhecida mundialmente porbetfair fogueteluta pelos direitos humanos e pela busca por justiça para os desaparecidos durante a ditadura militar argentina, denunciou nesta quinta-feira (25) a intervenção da Universidade Nacional das Mães (Unma) por parte do governo Javier Milei. Segundo a Associação, o governo vem realizando atos que minam a integridade e o legado da organização, informa a <a href="https://www.telesurtv.net/asociacion-madres-de-plaza-de-mayo-denuncia-intervencion-del-gobierno-argentino-en-su-universidad/?noamp=available">Telesur</a>.
Em comunicado oficial, a Associação declarou: "resistiremos a esta ação fraudulenta e ilegítima junto a toda a Comunidade", caracterizando o governo como "fascista, negacionista, reivindicador da ditadura genocida". As filiaisbetfair fogueteTucumán, Mendoza e Mar del Plata reforçaram a posição da Associação, destacando que a lutabetfair fogueteseus filhos é a inspiração parabetfair fogueteresistência. "Sua luta nos levou a criar a Unma. Defendê-la-emos como defendemos seu exemplo", afirmaram.
O Sindicatobetfair fogueteDocentes da Universidadebetfair fogueteBuenos Aires (Feduba) também manifestou seu repúdio à intervenção governamental na Unma, classificando-a como ilegal. A intervenção é vista como mais um passo na política negacionistabetfair fogueteMilei, que tem sido criticado por minimizar as atrocidades cometidas durante a ditadura militarbetfair foguete1976.
As Avós da Praçabetfair fogueteMaio, igualmente comprometidas com a preservação da memória e da justiça, mobilizaram-se no último dia 4betfair foguetejulho, participando da tradicional ronda das Mães da Praçabetfair fogueteMaio. A manifestação exigiu memória, verdade e justiça, resistindo às políticas do governo Milei que procuram reescrever a história e apagar as violências do passado.
Trabalhadores e trabalhadoras argentinas também têm se mobilizado contra os cortes e demissões promovidos pelo governo Milei. Em frente à Secretariabetfair fogueteDireitos Humanos, localizada na antiga Escolabetfair fogueteMecânica da Armada (ESMA) – um dos principais centrosbetfair foguetedetenção e tortura da ditadura – os manifestantes expressarambetfair fogueteindignação com as políticas atuais.
O Centrobetfair fogueteEstudos Legais e Sociais (CELS) usoubetfair fogueteconta no X, antigo Twitter, para denunciar a multiplicaçãobetfair foguetediscursos oficiais que legitimam a repressão clandestina e ilegal. "Desde que assumiu, o governo fechou ou desfinanciou políticasbetfair foguetereconstrução da verdade, buscabetfair foguetecrianças roubadas, memória coletiva e reparação às vítimas. Relevamos pelo menos uma dezenabetfair foguetedecisões como estas. Elogiam o indulto às cúpulas militares e tentam reinstalar o 'devem ter feito alguma coisa'", destacou o CELS, referindo-se à recente visitabetfair fogueteautoridades governamentais ao penalbetfair fogueteEzeiza, onde estão presos repressores como Alfredo Astiz.
A situação na Argentina revela um momento crítico para os direitos humanos e a memória histórica, com organizações e cidadãos unidos na resistência contra políticas que ameaçam reverter décadasbetfair fogueteluta por justiça e verdade.

Mães da Praçabetfair fogueteMaio denunciam intervenção do governo Milei embetfair fogueteuniversidade

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