247 - Multiartista brasileiro queer, andrógino, negro ecasino online ptCandomblé há maiscasino online pttrês décadas, Robertinho encanta Paris comcasino online ptarte. Nascidocasino online ptSanto Amaro da Purificação (BA), Roberto Chaves é o protagonista do filme “Madeleine à Paris”,casino online ptLiliane Mutti. "Queer" é uma palavra usadacasino online ptreferência a quem não se identifica com gênero algum.&nbsp;
“Madeleine à Paris” é um filme que mostra as dificuldades e conquistascasino online ptum imigrante latino na Europa, o sonhocasino online ptum artista, os limites e as superações da vida. É sob o olhar sensível da cineasta - que há seis anos acompanha seus passos -, que o protagonista entracasino online ptcena para contarcasino online pthistóriacasino online ptresistência para o mundo todo. O filme terácasino online ptpré-estreia internacional no 26º Festival do Cinema Brasileiro, ontem, 2casino online ptjunho, encerrando o evento que aconteceu &nbsp;no Cinema Utopia Bordeaux.&nbsp;
As raízes transculturais tecem a trama que conta a caminhadacasino online ptRobertinho, entre luzes, cores e plumas. A história desse personagem da vida real é mais do que um show, é um atocasino online ptresistência.&nbsp;
“Ver minha própria vida nesse filme foi emocionante, uma redescoberta, onde revivi momentos do passado que me trouxeram até aqui. É muito gratificante ver os desafios e prazerescasino online pttudo que passei, uma experiência mágica poder contar issocasino online ptum filme”, destacou Robertinho. &nbsp;
O artista, que foi convidado para ir à Paris pela primeira vez quando ainda era office boy no gabinete do então vereadorcasino online ptSalvador, GIlberto Gil, é o idealizador da mais importante tradição afro-brasileira na Europa, a “Lavagemcasino online ptMadeleine”, que, há maiscasino online ptduas décadas é símbolo da cultura brasileira no país. O cortejo da “Lavagemcasino online ptMadeleine” acontece há 22 anoscasino online ptParis, inspirado na Lavagem do Senhor do Bonfim e abre o calendário do verão europeu. A festividade começa na Praça da Repúblicacasino online ptParis e vai até a Igreja da Madeleine, onde lava-se &nbsp;as escadarias da igreja.&nbsp;
A celebração reúne a cada ano cercacasino online pt60 mil pessoas, seguindo o trio-elétrico puxado por Carlinhos Brown e Roberto Chaves. Franceses, brasileiras e brasileiros, pessoascasino online ptdiferentes nacionalidades, misturam-se nas ruas da capital francesa dançando ao ritmo dos atabaques. A lavagem integra ainda, a Rota dos Escravizados da UNESCO.
No filme, assistimos Robertinho como um orixá do cortejo da Lavagem e à noite, a outra faceta, comcasino online ptfantasia e performancecasino online ptarlequim, no Cabaré Paradis Latin, onde começou a trabalhar há 33 anos. Em um sincretismo rítmico, particular e singular, Robertinho circula entre o tradicional catolicismo francês ecasino online ptorigemcasino online ptAxé, do recôncavo baiano,casino online ptquem cresceu sob a guarda e bençãocasino online ptDona Canô, mãecasino online ptCaetano Veloso e Maria Bethânia. Entre uma edição da Lavagem e outra, ele viaja ao Brasilcasino online ptbuscacasino online ptsuas raízes familiares e espirituais. &nbsp;Suas vivências entre os dois países, entre o masculino e o feminino, o sagrado e o profano, fazem do filme um profundo mergulhocasino online ptbusca dacasino online ptidentidade.
“Madeleine à Paris é um road movie afro-queer entre Paris e Santo Amaro da Purificação, na Bahia”, conta Liliane Mutti, que coloca as duas cidadescasino online ptdiálogo no seu filme. “Essas duas cidades aparentemente tão opostas, são co-protagonistas do longa. Viajar por Paris no olhar desse imigrante ou pelo interior da Bahia nacasino online ptvolta às raízes, nos dá a dimensãocasino online ptcomo o mundo é diverso ecasino online ptque a arte carrega a potênciacasino online ptromper fronteiras e inventar novos mundos possíveis”, destaca Liliane, que também aposta que esse é um filme pós-colonial: “a festa também é lugarcasino online ptluta”.
O filme está previsto para chegar às telas dos cinemas brasileiros aindacasino online pt2024, com distribuição da Bretz Filmes (BR). A obra é uma realização da produtora baiana Toca Filmes, com produção associada na Françacasino online ptFrançois Combin (Urubu Filmes). Dirigido por Liliane Mutti (“Miúcha, a voz da Bossa Nova”; “Salut, mes ami.e.s !”; “Elle, Marielle Franco”), o filme tem direçãocasino online ptfotografiacasino online ptDaniel Zarvos, que também assina a produção executiva, com narração do ator francês Christopher Ecobichon.

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Cultura

Madeleine à Paris: filme que conta a históriacasino online ptartista baiano foi exibido no Festival do Cinema Brasileiro,casino online ptBordeaux

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