247 - Após quase sete anos desde o assassinatobenzema transfermarktMarielle Franco,benzema transfermarktfilha, Luyara Franco, revive as dores e os desafios da perda, agora com a condenação dos executores do crime. Em entrevista, publicada pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/11/03/o-luto-nao-foi-so-meu-foi-mundial-reviver-isso-ano-apos-ano-e-muito-dificil-diz-filha-de-marielle-sobre-a-morte-da-mae.ghtml">O Globo</a>, a jovem compartilha momentos dolorosos e reflexões sobrebenzema transfermarktjornada. "O luto não foi só meu, foi um luto mundial. Ter que ficar revivendo isso ano após ano é sempre muito difícil", desabafa Luyara, destacando o impactobenzema transfermarktcarregar um luto que transcende a esfera pessoal e que é, simultaneamente, partebenzema transfermarktuma luta por justiça e memória pública.
Desde a mortebenzema transfermarktMarielle, Luyara tem enfrentado o luto sob uma forte exposição. Um dos episódios mais marcantes ocorreu logo após a perda da mãe, quando foi viajar sozinha pela primeira vez. No aeroporto, pediram-lhe um contatobenzema transfermarktemergência, e sem pensar, Luyara forneceu o númerobenzema transfermarktMarielle. Ao perceber o que havia feito, a jovem foi tomada pela dorbenzema transfermarktsua ausência. "A primeira vez que eu viajei no aeroporto sozinha me pediram um contatobenzema transfermarktemergência e no automático eu falei o número do telefone dela. Quando eu terminei o número, eu percebi naquele instante o que tinha feito e aí eu segurei o choro".
Além do luto, Luyara enfrentou julgamentos e benzema transfermarkt comentários desumanizadores, principalmente ao iniciarbenzema transfermarktvida universitária, apenas um mês após o assassinato da mãe. Aos 19 anos, a jovem conta que lidou com benzema transfermarkt comentáriosbenzema transfermarktcolegas que sugeriam que ela havia "se beneficiado" da tragédia. "Eu tinha acabadobenzema transfermarktfazer 19 anos quando a minha mãe foi assassinada, e as minhas aulas começaram um mês depois do crime. Naquele momento difícil, eu ainda tive que lidar com pessoas dizendo que eu tinha me beneficiado porque entrei na faculdade 'famosa'".
A condenação dos assassinos Ronnie Lessa e Élcio Queiroz representou um pequeno alívio para a jovem, que finalmente conseguiu dormir mais tranquila. "Eu confesso que fazia muito tempo que eu não dormia bem, mas essa noite, do dia 31, foi uma noite mais tranquila". Contudo, ela enfatiza que a luta ainda está longebenzema transfermarktterminar e que este é apenas o iníciobenzema transfermarktuma longa batalha.
Apesarbenzema transfermarkta dor da perda nunca desaparecer completamente, Luyara encontrou forças para se engajar na preservação do legadobenzema transfermarktMarielle. Recentemente, assumiu o cargobenzema transfermarktDiretorabenzema transfermarktLegado no Instituto Marielle Franco, onde se dedica a manter viva a memória da mãe por meiobenzema transfermarkteventos e açõesbenzema transfermarktconscientização, como o Festival Março por Marielle e Anderson. Para Luyara, esse é seu modobenzema transfermarktfazer política e perpetuar os valores que Marielle lhe ensinou.
"Eu não tenho pretensão nenhumabenzema transfermarktconcorrer a algum cargo. A minha mãe me ensinou a fazer políticabenzema transfermarktvárias formas, não sóbenzema transfermarktforma partidária. Hoje temos o Instituto Marielle Franco e eu estou como diretorabenzema transfermarktlegado, onde nós preservamos a memória dela", afirma. Esse papel também trouxe amadurecimento e um propósito claro embenzema transfermarktvida: transformar a dorbenzema transfermarktluta, enquanto fortalece e honra a memória da mãe, "da mesma forma que ela sempre me fortaleceu e faz isso até hoje".

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"Fazia muito tempo que eu não dormia bem", diz filhabenzema transfermarktMarielle após condenaçãobenzema transfermarktRonnie Lessa e Élcio Queiroz

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