247 - Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, a comunidade judaica reafirmou seu apoio ao Partido Democrata, com cercarealsbet minesdois terços dos votos para a candidata Kamala Harris,realsbet mineslinha com a tradição progressista que marca o voto judeu americano, informa <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/guga-chacra/post/2024/11/judeus-votaram-em-kamala-arabes-em-trump-muculmanos-em-jill-stein.ghtml">O Globo</a>. Historicamente, mesmo quando os republicanos conquistam votações expressivasrealsbet minesâmbito nacional, o eleitorado judeu tende a votar majoritariamente nos democratas, uma escolha guiada por pautas internas como defesa da democracia, direitos das minorias e meio ambiente.
O voto judaico nos EUA não é necessariamente influenciado pelo apoio a Israel, como comumente se supõe. Enquanto os republicanos, liderados por Trump, defenderam um alinhamento próximo com Israel, os democratas também mantêm uma postura favorável ao país. A comunidade judaica americana tem uma agenda progressista que inclui uma variedaderealsbet minestemas sociais e, dentro desse grupo, há figuras proeminentes que questionam abertamente algumas políticasrealsbet minesIsrael, principalmenterealsbet minesGaza. A representatividade do Partido Democrata na comunidade judaica se reflete na composição do Congresso, onde há um número expressivorealsbet minesjudeus eleitos pela legenda,realsbet minescomparação com poucos representantes judeus no Partido Republicano.
Para a comunidade árabe-americana, o cenário é mais dividido. Embora não haja uma compilação oficial do voto árabe, regiões com forte presença dessa população, como Dearborn, Michigan, demonstraram uma maior divisão entre os candidatos. Trump conquistou uma margem significativarealsbet minesvotos na cidade, enquanto Harris e a candidata do Partido Verde, Jill Stein, também angariaram apoio. Esse comportamento reflete as preocupações da comunidade com questõesrealsbet minespolítica externa, especialmenterealsbet minesrelação ao Oriente Médio.
Entre os muçulmanos americanos, o voto se inclinou para Jill Stein,realsbet minesresposta à posição dos democratas no conflito entre Israel e Palestina. Para muitos, as decisões do governorealsbet minesBidenrealsbet minesapoio a Israel, combinadas com a percepçãorealsbet minesque as autoridades americanas são mais empáticas com vítimas ucranianas do que com vítimas palestinas, geraram distanciamento do eleitorado muçulmano e árabe. A convenção democrata deste ano, na qual falasrealsbet minespalestinos-americanos que perderam familiaresrealsbet minesGaza foram vetadas, reforçou a decepção com o partido.
No entanto, a migração desse eleitorado para o Partido Republicano não é imediata. A comunidade árabe e muçulmana nos Estados Unidos ainda nutre receiosrealsbet minesrelação aos republicanos, devido ao históricorealsbet minespolíticas que, ao longo dos anos, foram consideradas hostis. Mesmo com o discurso forterealsbet minesTrump a favorrealsbet minesIsrael, muitas vezes criticado pelo eleitorado árabe, há uma desconfiançarealsbet minesrelação aos democratas por causa do apoio contínuo às açõesrealsbet minesIsrael na região.

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Eleições nos EUA: judeus votaramrealsbet minesKamala, árabesrealsbet minesTrump e mulçumanosrealsbet minesJill Stein

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