<p><b>247 – </b>Em entrevista ao programa <i>Juca Kfouri Entrevista</i>, transmitido pela TVT, o renomado sociólogo Jessé Souza discorreu sobre seu mais recente livro, <i>Pobrepitaco apostas esportivasDireita: A Vingança dos Bastardos</i>, e apresentou uma profunda análise do cenário político e social do Brasil. A obra, que já está entre as mais vendidas do país, explora como parte da população pobre, beneficiada por políticaspitaco apostas esportivasesquerda durante o governo Lula, passou a apoiar forçaspitaco apostas esportivasextrema-direita.Jessé Souza, autorpitaco apostas esportivasoutras obraspitaco apostas esportivassucesso como <i>A Elite do Atraso</i>, ressaltou a importânciapitaco apostas esportivascompreender esse fenômeno. "A grande surpresa é exatamente o fatopitaco apostas esportivasa gente compreender por que os pobres, que votarampitaco apostas esportivasuníssono no governo Lulapitaco apostas esportivas2002 a 2016, mudaram tanto a partirpitaco apostas esportivas2016", destacou o sociólogo. Para ele, o sucesso da Lava Jatopitaco apostas esportivascriminalizar a política e a entrada da extrema-direita americana no Brasil foram determinantes para essa transformação.</p>
<p>Na entrevista, Souza destacou como a extrema-direita se aproveitou da humilhação sofrida pelas classes populares. "A extrema-direita surfa nessa ondapitaco apostas esportivasraiva real, mas, ao invéspitaco apostas esportivastransformá-lapitaco apostas esportivasindignação como a esquerda fazia, ela a redireciona para o lugar errado", explicou. O sociólogo argumenta que a elite econômica e o sistema financeiro são os verdadeiros responsáveis pela opressão dos mais pobres, mas esses continuam sendo manipulados a acreditarpitaco apostas esportivasoutros inimigos.</p>
<p>Outro ponto relevante foi a relação entre racismo estrutural e o comportamento político das classes populares. Souza explicou que a humilhação cotidiana vivida por essas pessoas, especialmente os negros, é central para entender por que votam contra seus próprios interesses. "O sentimento político mais importante é a humilhação", afirmou o sociólogo, lembrando que essa emoção, se mal canalizada, torna-se uma poderosa ferramentapitaco apostas esportivasmanipulação política.</p>
<p>Jessé Souza também analisou o papel das igrejas neopentecostais, que, segundo ele, ajudam a construir uma subjetividade alinhada ao neoliberalismo. "O neopentecostalismo retira a causalidade social, coloca a culpa na guerra cósmica entre Deus e o diabo, e desvia a atenção das causas reais da desigualdade", afirmou.</p>
<p>Para o sociólogo, a esquerda precisa retomar o diálogo com essas classes populares e explicar quem são seus verdadeiros opressores. "É preciso resgatar a noçãopitaco apostas esportivascidadania e mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", concluiu Jessé Souza, defendendo que o caminho para a mudança estápitaco apostas esportivasuma maior conscientização política. Confira:</p>
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Entrevistas

"É preciso mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", diz Jessé Souza

<p><b>247 – </b>Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileirapitaco apostas esportivasDesenvolvimento Industrial (ABDI),pitaco apostas esportivasrecente publicação na plataforma X, criticou a pressão que o "mercado" exerce sobre o governo brasileiro para que realize cortespitaco apostas esportivasprogramas sociais fundamentais. Cappelli destacou que a especulação financeira e as demandas por cortes no Benefíciopitaco apostas esportivasPrestação Continuada (BPC), que assiste idosos e pessoas com deficiência, são estratégias para manter o espaço do rentismo no orçamento público.</p>
<p>Essa postura, segundo ele, representa um dos desafios históricos do Brasil: a luta contra a "Elite do Atraso". Este termo, popularizado pelo sociólogo Jessé Souzapitaco apostas esportivasseu livro "A elite do atraso: Da escravidão à Lava Jato", descreve uma classe dominante que,pitaco apostas esportivasvezpitaco apostas esportivaspromover o desenvolvimento econômico e social, mantém estruturaspitaco apostas esportivaspoder que perpetuam desigualdades. Souza argumenta que essa elite manipula o sistema para proteger seus próprios interesses econômicos, frequentemente à custa do bem-estar da população mais vulnerável.</p>
<p>A ABDI, dirigida por Cappelli, tem a missãopitaco apostas esportivaspromover a inovação e a competitividade da indústria brasileira. A agência trabalha para alinhar políticas industriais com práticas sustentáveis e inovadoras que possam impulsionar o desenvolvimento econômico do país. No contexto atual, Cappelli vê a necessidadepitaco apostas esportivasuma postura firme do governo contra as pressõespitaco apostas esportivascortes fiscais que ameaçam programas sociais essenciais, considerando isso um aspecto crucial para superar as barreiras ao progresso impostas pela chamada elite do atraso.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O tal &quot;mercado&quot; exige que o presidente corte recursos do BPC, jogue na fome idosos e deficientes para proteger o espaço do rentismo no orçamento público. Por isso especulam e tentam colocar o governopitaco apostas esportivasjoelhos. Esse é o desafio do Brasil desde sempre: Enfrentar a Elite do Atraso</p>&mdash; Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) <a href="https://twitter.com/RicardoCappelli/status/1808286073128112580?ref_src=twsrc%5Etfw">July 2, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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"É preciso mostrar ao povo quem são seus verdadeiros inimigos", diz Jessé Souza

"O desafio do Brasil é enfrentar a elite do atraso", diz Ricardo Cappelli