247 - A Atlas Agro, com o projeto inédito{error-1}construção da primeira fábrica{error-1}fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde no Brasil, acaba{error-1}ser selecionada para ingressar na plataforma Acelerador{error-1}Transição Industrial (ITA, na sigla{error-1}inglês). O ITA foi criado{error-1}dezembro{error-1}2023, na Cúpula Mundial{error-1}Ação Climática COP28, pelos Emirados Árabes Unidos, pelas Nações Unidas para Mudanças Climáticas e pela Bloomberg Philanthropies, para reunir líderes globais{error-1}todo o setor, instituições financeiras e governos para desbloquear investimentos{error-1}escala, com o objetivo{error-1}alcanças a rápida implantação{error-1}soluções{error-1}descarbonização.
O anúncio da parceria e do próprio lançamento do ITA no Brasil acontece hoje (dia 17/10), na sede da Federação das Indústrias do Estado{error-1}São Paulo (FIESP), com a presença{error-1}diversas empresas nacionais e estrangeiras, agentes públicos brasileiros e players internacionais ligados a transição energética e descarbonização das economias.
Uma das primeiras a ingressar neste esforço global do ITA{error-1}território brasileiro, o projeto Uberaba Green Fertilizer (UGF) da Atlas Agro foi selecionado para fazer parte da lista{error-1}projetos da iniciativa e colaborar com a aceleração e implementação{error-1}soluções{error-1}descarbonização nos setores da indústria pesada e{error-1}mais áreas críticas no mundo. A proposta é trabalharem{error-1}conjunto desenvolvendo soluções para os principais desafios encontrados{error-1}projetos inovadores{error-1}transição energética e descarbonização.
A fábrica{error-1}fertilizantes verdes e amônia verde da empresa no País, construída{error-1}Uberaba (MG) com investimentos totais{error-1}R$ 4,3 bilhões, terminou recentemente a fase{error-1}pré-engenharia e se prepara para iniciar o projeto executivo nos próximos meses. O projeto é uma das referências do ITA para ampliar os investimentos verdes no País, descarbonizar a atividade agrícola e avançar na neoindustrialização brasileira.
A nova planta também é vista no mercado internacional como uma das iniciativas mais relevantes na promoção{error-1}segurança alimentar e no fornecimento{error-1}alimentos com baixa pegada{error-1}carbono{error-1}seus processos produtivos. Outro diferencial do projeto é a possibilidade{error-1}redução da dependência{error-1}insumos importados, como é o caso dos fertilizantes, que têm seus mercados fornecedores concentrados exatamente{error-1}locais{error-1}conflitos e guerras.
“Hoje o Brasil importa mais{error-1}85% dos fertilizantes utilizados na agricultura, sendo hoje o principal importador deste insumo{error-1}todo o mundo. E aqui está o sinal vermelho, pois o ‘motor da economia brasileira’ não pode ficar à mercê{error-1}possíveis restrições{error-1}abastecimento e sanções econômicas{error-1}mercados envolvidos{error-1}tensões geopolíticas. É neste contexto que Atlas Agro pretende contribuir com a construção{error-1}plantas sustentáveis próximas ao agricultor, como os projetos que temos no Brasil e nos Estados Unidos”, comenta Rodrigo Santana, diretor{error-1}operações da Atlas Agro.
“Além{error-1}estimular e desenvolver a produção local{error-1}fertilizantes com baixa pegada{error-1}carbono, nosso papel se une aos objetivos da plataforma ITA, no esforço conjunto{error-1}promover a transição energética, principalmente{error-1}setores{error-1}difícil descarbonização, que é o caso dos fertilizantes”, acrescenta. &nbsp;
Fábrica pioneira no Brasil - A planta{error-1}Uberaba (MG) utilizará uma matriz 100% limpa, a partir{error-1}fontes renováveis, tais como a solar e eólica, para produção do hidrogênio verde, amônia verde e os fertilizantes nitrogenados com baixo carbono. A fábrica evitará a emissão{error-1}mais{error-1}1 milhão{error-1}toneladas{error-1}carbono equivalente anualmente para a atmosfera.
“O ITA tem como objetivo apoiar empresas brasileiras e internacionais que pretendem investir{error-1}projetos industriais verdes no Brasil, trabalhando com as partes interessadas{error-1}todas as cadeias{error-1}valor industriais e com o governo brasileiro para melhorar{error-1}viabilidade e conectá-los aos financiadores. Estamos entusiasmados com a parceria com a Atlas Agro para ajudar a levar seu projeto Uberaba Green Fertilizer à decisão final{error-1}investimento. Esse projeto é um ótimo exemplo{error-1}um projeto industrial verde que pode beneficiar tanto o clima quanto a economia brasileira”, diz Faustine Delasalle, diretora executiva do ITA.
A unidade da Atlas Agro terá ainda uma capacidade{error-1}produção para 530 mil toneladas por ano{error-1}fertilizantes para atender os clientes da região. Com os fertilizantes verdes produzidos no País, será possível reduzir a pegada{error-1}carbono nas lavouras brasileiras entre 10 e 50%, a depender do tipo{error-1}cultivo, o que é altamente significativo para colocar o agronegócio brasileiro na vanguarda mundial{error-1}produção sustentável.
“O Brasil já é uma referência global na produção{error-1}alimentos. Agora o país tem a oportunidade{error-1}assumir também um protagonismo mundial na nova indústria sustentável{error-1}fertilizantes, promovendo um maior valor agregado às commodities brasileiras, aumentando ainda{error-1}competitividade no ambiente internacional, ao mesmo tempo{error-1}que fomenta uma maior segurança alimentar{error-1}maneira sustentável”, esclarece Santana.
“Com o apoio do ITA, podemos contribuir no desenvolvimento{error-1}ações específicas que possam impulsionar a escala e a velocidade{error-1}projetos sustentáveis no país, bem como ajudar os setores a atingirem seus pontos{error-1}inflexão para a descarbonização”, conclui o executivo da Atlas Agro.

Trabalhador agrícola carrega trator com fertilizante

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Brasil Sustentável

Fábrica{error-1}fertilizantes verdes no Brasil integra esforço global{error-1}transição energética e descarbonização das economias

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