247 - Na Faixafoguetinho cassinoGaza, além dos bombardeios por parte das forças israelenses, uma crisefoguetinho cassinosaúde pública já tomou conta dos palestinos, alimentada pela montanha crescentefoguetinho cassinolixo acumulado nas ruas e bairros do enclave. Os palestinos, já assolados pelo conflito, agora enfrentam uma batalha diária contra doenças que se propagam pelas condições insalubres, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/06/20/cheiro-perturbador-crise-sanitaria-em-gaza-forca-moradores-a-viver-entre-pilhas-de-lixo-e-sob-risco-de-contaminacao.ghtml">O Globo</a>.
Desde o início dos ataques genocidasfoguetinho cassinoIsrael, há maisfoguetinho cassinooito meses, a situação do lixo na Faixafoguetinho cassinoGaza tornou-se alarmante. Segundo dados da ONU efoguetinho cassinoagências humanitárias especializadasfoguetinho cassinosaneamento, maisfoguetinho cassino330 mil toneladasfoguetinho cassinoresíduos sólidos se acumularam na região. Sam Rose, diretorfoguetinho cassinoplanejamento da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, descreve o cenário como uma "crisefoguetinho cassinogestãofoguetinho cassinoresíduos", acentuada pelas hostilidadesfoguetinho cassinocurso.
O conflito exacerbou uma situação já precária. Antes mesmo das hostilidades, Gaza sofria com um bloqueio imposto por Israel e pelo Egito, que limitava severamente a entradafoguetinho cassinorecursos e equipamentos necessários para a gestão adequada dos resíduos. As restriçõesfoguetinho cassinosegurança resultaramfoguetinho cassinouma escassez crônicafoguetinho cassinocaminhõesfoguetinho cassinolixo efoguetinho cassinoferramentas essenciais para a coleta e o descarte seguro do lixo.
O impacto humano desta crise é visível nas históriasfoguetinho cassinofamílias forçadas a viverfoguetinho cassinomeio ao lixo. Ali Nasser, um dos muitos deslocados internos, teve que se mudar para o acampamento da Universidadefoguetinho cassinoal-Aqsa,foguetinho cassinoRafah. Ele conta como não encontrou outra opção que não fosse instalarfoguetinho cassinofamília — 18 pessoas ao todo, incluindo crianças e netos —foguetinho cassinoáreas transformadasfoguetinho cassinoaterros improvisados. "Procuramosfoguetinho cassinotodos os lugares por um lugar adequado, mas não conseguimos encontrar nenhum outro lugar onde pudéssemos ficar juntos", relata Nasser à BBC.&nbsp;
Com a infraestruturafoguetinho cassinosaneamentofoguetinho cassinocolapso, a saúde pública está sob ameaça. Metade das estaçõesfoguetinho cassinotratamentofoguetinho cassinoágua e esgotofoguetinho cassinoGaza foram danificadas ou destruídas durante os ataques. A faltafoguetinho cassinorecursos,foguetinho cassinopessoal efoguetinho cassinocombustível impede que as autoridades locais lidem com a crescente quantidadefoguetinho cassinolixo.
Asmahan al-Masri, uma moradora deslocadafoguetinho cassinoBeit Hanoun, agora vivefoguetinho cassinouma tendafoguetinho cassinoKhan Younis, cercada por pilhasfoguetinho cassinolixo. "Nunca vivi pertofoguetinho cassinolixo antes. O cheiro é muito perturbador. Mantenho a porta da minha tenda aberta para poder respirar um poucofoguetinho cassinoar, mas não há ar puro, só o cheirofoguetinho cassinolixo", lamenta ela. No acampamento onde Asmahan reside, as condições são deploráveis, com moscas e, às vezes, cobras invadindo o espaço.
A crise sanitária já levou a um surtofoguetinho cassinoHepatite A, uma doença viral que afeta o fígado e é transmitida pelo contato com fezes contaminadas. Em janeiro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou sobre 24 casos confirmados e milharesfoguetinho cassinopessoas exibindo sintomasfoguetinho cassinoicterícia, indicando uma possível infecção por hepatite A. Ele também destacou o potencial para a disseminaçãofoguetinho cassinooutras doenças à medida que a situação se deteriora.

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