Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil
A Justiça paulista decretou a prisão preventiva do <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-01/guarda-civil-mata-secretario-dentro-da-prefeitura-de-osasco-sp">guarda civil municipal (GCM) que atirou e matou o secretário municipal adjuntosign in vamos bet sign upSegurança e Controle Urbano</a>, Adilson Moreira, nesta segunda-feira (6), dentro da prefeiturasign in vamos bet sign upOsasco, na Grande São Paulo. O autor do homicídio passou por audiênciasign in vamos bet sign upcustódia na manhã desta terça-feira (7).
A Polícia Civilsign in vamos bet sign upSão Paulo havia decretado a prisãosign in vamos bet sign upflagrante e determinado o indiciamento do GCM Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa. A polícia apreendeu também a arma do crime - uma pistola Taurus, calibre .40 -, acompanhada por dois carregadores, um coldre e diversos cartuchos; oito estojos e quatro fragmentossign in vamos bet sign upprojéteis; um aparelho celular do indiciado e um simulacrosign in vamos bet sign uparmasign in vamos bet sign upfogo encontrado na mochila, que estava dentro do carro do guarda civil.
De acordo com boletimsign in vamos bet sign upocorrência, emitido na madrugada desta terça-feira (7), o indiciado, que foi comunicado das acusações feitas contra ele e das provas existentes, escolheu permanecersign in vamos bet sign upsilêncio ao ser interrogado pela autoridade policial. Ele estava acompanhadosign in vamos bet sign upadvogados.
Segundo depoimentosign in vamos bet sign uptestemunhas, registrado no boletim, Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa integrava a equipesign in vamos bet sign upsegurança da primeira dama do município. Ontem (6), o secretário realizou reunião com guardas civis, na prefeitura, para anunciar alterações na equipesign in vamos bet sign upsegurança pessoal do prefeito e da primeira-dama, por conta da mudançasign in vamos bet sign upgestão municipal.
Na ocasião, foi anunciado quem permaneceria na equipe e quem voltaria aos quadros na Guarda Civil. Henrique Sousa teria sido um dos agentes anunciados para sair da equipesign in vamos bet sign upsegurançasign in vamos bet sign updignitários da prefeitura. Ainda segundo testemunhas, após a reunião, o secretário passou a receber individualmente quem quisesse tratarsign in vamos bet sign upalgum assunto. Na vezsign in vamos bet sign upHenrique, foram ouvidos disparossign in vamos bet sign uparmasign in vamos bet sign upfogo dentro da sala.
Segundo o delegado Daniel Alois Martins, conforme consta no boletimsign in vamos bet sign upocorrência, apesar dos indíciossign in vamos bet sign upmotivação do crime identificados nos depoimentos - desligamento do guarda da equipesign in vamos bet sign upsegurançasign in vamos bet sign updignitários -, ainda não foi possível atestá-lo “de maneira inequívoca”.
“De modo que não vislumbro a possibilidadesign in vamos bet sign upfirmar a incidênciasign in vamos bet sign upeventuais hipóteses qualificadoras ao homicídio, seja pela motivação (ainda não suficientemente esclarecida), seja ainda pelo modosign in vamos bet sign upexecução, circunstâncias que, não obstante, ainda serão objetosign in vamos bet sign updiligências investigativas futuras”, apontou o delegado, no boletim. Segundo ele, a conduta se configura como homicídio doloso, modalidade simples, consumado.
Segundo a prefeitura, antessign in vamos bet sign upefetuar os disparos, o GCM Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa manteve o secretário-adjunto como refém, trancou as portassign in vamos bet sign upacesso ao local e montou barricadas. O guarda civil se entregou à polícia por volta das 19h30. A negociação foi conduzida por equipes do Gruposign in vamos bet sign upAções Táticas Especiais (GATE), da Polícia Militar.

Leonardo Sobreira

Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa

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Sudeste

Justiça decreta prisãosign in vamos bet sign upguarda que matou secretáriosign in vamos bet sign upOsasco

247 - O guarda civil Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa, responsável pela morte a tiros do secretário-adjuntosign in vamos bet sign upSegurança e Controle Urbanosign in vamos bet sign upOsasco, Adilson Custódio Moreira, na última segunda-feira (6), estava "inconformado" com as mudanças nas equipessign in vamos bet sign upsegurança pessoal do prefeito e da primeira-dama,sign in vamos bet sign upfunção da nova gestão da prefeitura. A revelação foi feita à polícia por um colegasign in vamos bet sign uptrabalho, que testemunhou o ocorrido e relatou os fatos à reportagem do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/gcm-matou-secretario-ao-saber-que-deixaria-seguranca-da-primeira-dama">Metrópoles</a>.
De acordo com o depoimento, o clima na reunião, convocada por Adilson Moreira, era tenso desde o início. Cercasign in vamos bet sign up17 membros da Guarda Civil Municipal foram chamados à sede da Prefeiturasign in vamos bet sign upOsasco, na Região Metropolitanasign in vamos bet sign upSão Paulo, para discutir as alterações nas equipessign in vamos bet sign upsegurança pessoal. Durante o encontro, o secretário-adjunto anunciou que algumas pessoas, incluindo Henrique, seriam remanejadas para funções dentro da própria Guarda Civil Municipal, deixandosign in vamos bet sign upatuar na segurança do novo prefeito esign in vamos bet sign upsua esposa.
Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa, que integrava a equipesign in vamos bet sign upsegurança da então primeira-dama Aline Lins, ficou visivelmente descontente com a decisão. Segundo o depoimento, ele expressou seu descontentamento com a mudança, mas, apesarsign in vamos bet sign up"irresignado", não aparentava estar excessivamente exaltado. O guarda chegou a comentar com a testemunha que considerava a alteração injusta.
Ao final da reunião, Adilson Moreira anunciou que ficaria disponível para atender pessoalmente aqueles que quisessem discutir questões privadas. O depoente, por ser da classe especial da Guarda Civil, foi um dos primeiros a se reunir com o secretário. Henrique, no entanto, ficou entre os últimos a ser atendido. Após se despedir dos colegas, o depoente deixou o prédio da prefeitura. Minutos depois, foi informado por telefone dos disparos e retornou ao local.
O colegasign in vamos bet sign upHenrique, que o conhecia profissionalmente, descreveu o guarda como uma pessoa "pacata", sem históricosign in vamos bet sign upcomportamento agressivo. O depoente também revelou que, mesmo demonstrando desconforto com a situação, Henrique não parecia estar forasign in vamos bet sign upcontrole naquele momento.

Redação Brasilsign in vamos bet sign up

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Guarda matou secretáriosign in vamos bet sign upOsasco após saber que deixaria segurança da primeira-dama

247 - O guarda civil metropolitano Henrique Marivalsign in vamos bet sign upSousa,sign in vamos bet sign up37 anos, presosign in vamos bet sign upflagrante após matar o secretário-adjuntosign in vamos bet sign upSegurança da Prefeiturasign in vamos bet sign upOsasco, Adilson Custódio Moreira, estava nervoso e preocupado quando se entregou à polícia. O assassinato aconteceu dentro da sede da administração pública municipal, onde o suspeito e a vítima se trancaramsign in vamos bet sign upuma sala após uma reunião. As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/besteira-explosao-o-que-gcm-disse-a-pm-apos-matar-secretario">Metrópoles</a>.
Durante a negociação com a polícia, Henrique demonstrou um comportamento visivelmente nervoso e angustiado, conforme relatou o coronel Valmor Racorti, comandante do policiamentosign in vamos bet sign upchoque. O suspeito, que havia se trancado com o secretário na sala, pediu apoio parasign in vamos bet sign upfamília e mostrou arrependimento pelo ato cometido. “Ele estava nervoso, preocupado. A todo momento pediu para dar apoio para a família. [Disse] que teria feito uma besteira, [teve] uma explosão”, afirmou Racorti. A negociação, que foi realizada por videochamada com a presençasign in vamos bet sign upum advogado, resultou na prisãosign in vamos bet sign upHenrique, que se entregou às autoridades cercasign in vamos bet sign upduas horas após o crime.
A primeira apuração da Polícia Militar aponta que uma desavençasign in vamos bet sign upcaráter profissional pode ter motivado o crime. O coronel Racorti destacou que ainda não é possível precisar todos os detalhes da ocorrência, uma vez que ninguém estava presente no momento dos disparos. “A gente não vai entrar muito no mérito da questão, a seccional vai apurar, até porque ninguém estava presente no momento”, explicou o comandante. A informação preliminar ésign in vamos bet sign upque Henrique e Adilson estavamsign in vamos bet sign upconflito devido à mudançasign in vamos bet sign uppostosign in vamos bet sign uptrabalho do guarda, o que teria gerado um atrito entre ambos. “Ele trabalhavasign in vamos bet sign upvários equipamentos públicos. Nesse momento, a gente ia mudar elesign in vamos bet sign upescala, tirarsign in vamos bet sign upum posto e encaminhá-lo para outro”, revelou o comandante da GCMsign in vamos bet sign upOsasco, Erival.
O crime ocorreu após o términosign in vamos bet sign upuma reunião entre Adilson e outros guardas municipais, que ocorreu no prédio da prefeitura. Durante a reunião, o secretário se dispôs a conversarsign in vamos bet sign upparticular com quem tivesse interesse, momentosign in vamos bet sign upque Henrique permaneceu na sala. Testemunhas informaram que,sign in vamos bet sign upseguida, disparos foram ouvidos, e o autor dos tiros trancou a porta, impedindo a entradasign in vamos bet sign upfuncionários e outros presentes no local. A vítima, Adilson Custódio Moreira, foi atingida com um tiro fatal na cabeça, e pelo menos 10 disparos foram efetuados.
A notícia do tiroteio rapidamente se espalhou pelo local, gerando pânico entre os funcionários. Viaturas da Guarda Civil Municipalsign in vamos bet sign upOsasco, da Polícia Militar, ambulâncias e equipes do Corposign in vamos bet sign upBombeiros foram acionadas. A GCMsign in vamos bet sign upOsasco iniciou as negociações com Henrique, que se recusava a permitir o socorro para o secretário ferido. O Gruposign in vamos bet sign upAções Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar assumiu a negociação e, segundo relatossign in vamos bet sign uptestemunhas, a esposasign in vamos bet sign upHenrique foi chamada para tentar convencê-lo a se entregar. Após a intervenção, o guarda civil se entregou e foi preso por volta das 19h.

Guarda civil demonstrou arrependimento após matar secretário-adjuntosign in vamos bet sign upOsasco

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Guarda matou secretáriosign in vamos bet sign upOsasco após saber que deixaria segurança da primeira-dama

Guarda civil demonstrou arrependimento após matar secretário-adjuntosign in vamos bet sign upOsasco