Cidabet365apkOliveira, <a href="https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/guerra-as-drogas-custa-a-vida-de-centenas-de-jovens-negros-e-bilhoes-todo-ano/">Rede Brasil Atual</a> - A guerra às drogas custa todo ano a vidabet365apkcentenasbet365apkjovens negros no Brasil e pelo menos R$ 5,2 bilhões aos cofres públicos. O prejuízo humano e financeiro, fruto da Leibet365apkDrogas, esteve no centro do debatebet365apkaudiência pública nesta terça-feira (18), na Assembleia Legislativabet365apkSão Paulo (Alesp). Promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o encontro teve como objetivo discutir o encarceramentobet365apkmassa dessa população na perspectiva do combate às drogas.
Participaram parlamentares, pesquisadores, representantesbet365apkorganizações do movimento negro e dos direitos humanos. Eles apresentaram dados e pesquisas que expõem as desigualdades, injustiças e o genocídio por trásbet365apkuma suposta política voltada à saúda e à segurança.
Articuladora política da Iniciativa Negra, Juliana Borges ponderou que a políticabet365apkdrogas no Brasil não se tratabet365apkum fracasso. Masbet365apkum instrumento que tem avançado para controlar e manter,bet365apkforma violenta, a desigualdade. “Se dábet365apkpretensa defesa da saúde pública. Mas tem um histórico colonialbet365apkexclusãobet365apkgrupos”, disse. E nessa exclusão, “quem não é alvo do aumento da letalidade policial, é da políticabet365apkcontrole da liberdade”.
bet365apk Mais recursos para a guerra do que para a vida - Uma política que custa caro ao país, conforme lembrou. Com o atraso escolar das crianças que vivembet365apkáreas controladas pela violência do tráfico e da polícia. E também pelos gastos com a guerrabet365apksi. Segundo Juliana, apenas com ações nos estadosbet365apkSão Paulo e Riobet365apkJaneiro, os cofres públicos desembolsam R$ 5,2 bilhões todo ano com ações da políticabet365apkdrogas. Em compensação, o Plano Juventude Negra Viva, do Ministério da Igualdade Racial, prevê R$ 1 bilhão ao longobet365apk4 anos.
“Ou seja, um programa para evitar mortesbet365apkjovens negros tem R$ 250 milhões por ano. Algo está desequilibrado e precisamos debater. A guerra custa caro e causa danos sociais”, disse Juliana.
Diretor-executivo do Institutobet365apkDefesa da População Negra, o advogado Joel Luiz Costa destacou a incompreensão no Brasil da dimensão das drogas sobre o genocídio negro. “Não é uma pautabet365apkcostumes. Seria legítimo se fosse, mas isso esvazia o debate. Vira um subterfúgio. O debate, na realidade, é sobre um instrumentobet365apkcontrolebet365apkcorpos negros”, disse.
Guerra às drogas como instrumento legal - Segundo Costa, que atua na favela do Jacarezinho, “após o 13bet365apkmaio” foram criadas no Brasil estratégias para hierarquia racial no país. E o negro, nesse sentido, foi ressignificado como inimigo interno do país. “A guerra às drogas é um instrumento para criminalizar todo um povo. No Brasil há um chequebet365apkbranco para as polícias fazerem um julgamentobet365apkcada esquina, com perspectivas subjetivas. A droga não é a questão: é o instrumento. A questão é o meu corpo negro. Como inimigo, não tenho o direitobet365apktransitar pelo Brasil, pelas vielas. E por isso nossa morte é normalizada”, disse.
Atlas da violência - Conforme dados apresentados pelo defensor, 1.300 pessoas são mortas todos os anos no Riobet365apkJaneiro. De cada dez, oito são negros. “A guerra às drogas é o instrumento legal. Um país que elege um quartobet365apksua população como inimigo não tem futuro; consolida a políticabet365apkgenocídio. Um homem negro ganhou três das cinco copas que este país teve. Ele poderia ter sido morto”, lembrou.
Coordenadora-geral substitutabet365apkSegurança Pública e Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruna Martins Costa mencionou dados do Atlas da Violência, divulgado mais cedo pelo Institutobet365apkPesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileirobet365apkSegurança Pública. Em especial o das mortes violentas intencionais (homicídio doloso, lesão corporal seguidabet365apkmorte, latrocínio e morte por intervençãobet365apkagente do Estado).
“O perfil dessas mortes violentas intencionais casa com o da população carcerária: negro, jovem, pobre, tipificado na Leibet365apkDrogas, com baixa quantidadebet365apkdrogas no momento prisão. A políticabet365apkdrogas é motriz desse genocídio”, disse.

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