247 - O coronel do Exército José Placídio Matias dos Santos foi condenado a quatro mesesdetenção,regime aberto, por incitar um golpe militar nas redes sociais no dia 8janeiro do ano passado, informa o jornalista <a href="https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/justica-militar-condena-coronel-golpe-8-janeiro-flavio-dino/">Fausto Macedo</a> emcoluna no jornal O EstadoS. Paulo. Ele poderá recorrer da decisãoliberdade.
Nas publicações, feitas no antigo Twitter, &nbsp;hoje X, o oficial se dirigiu diretamente ao então comandante do Exército, general Júlio CésarArruda, pedindo que liderasse um golpeEstado. “General Arruda, o Brasil e o Exército esperam que o senhor cumpra o seu devernão se submeter às ordens do maior ladrão da história da humanidade. O senhor sempre teve e tem o meu respeito. FORÇA!!”, escreveu na ocasião.&nbsp;
“Brasília está agitada com a ação dos patriotas. Excelente oportunidade para as FA entrarem no jogo, desta vez do lado certo. Onde estão os briosos coronéis com a tropa na mão?”, disse Placídiooutro post. O coronel também ameaçou o ministro Flávio Dino, que na época ocupava o Ministério da Justiça, afirmando que “sua purpurina vai acabar.”
Além da condenação militar, José Placídio também enfrenta um processo criminal, tendo sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Brasília

Coronel do Exército é condenado por incitar golpe militar no 8/1 nas redes sociais

Sputnik - A Bolívia convocou o embaixador argentinoLa Paz, Marcelo Adrián Massoni, para expressar repúdio pelas reivindicações do governo da Argentina sobre a tentativagolpeEstado fracassada no país na semana passada, o que Buenos Aires definiu como "denúncia falsa".
"Informamos ao povo boliviano e à comunidade internacional que foi decidido, como governo do Estado Plurinacional da Bolívia, convocar o embaixador da República Argentina para expressar nosso forte repúdio às declarações feitas pelo gabinete do Presidente da República Argentina República, Javier Milei", afirmou a chanceler interina, María Nela Prada,conferênciaimprensa.
Prada acrescentou que também telefonou para o seu embaixador na Argentina, Ramiro Tapia, para consultas.
O ex-presidente Evo Morales afirmou no último domingo (30) que as declarações do governoLuis Arce sobre uma tentativagolpe militar na última semana são falsas e solicitou uma investigação independente dos detalhes do incidente. Antigos aliados, Arce e Morales se tornaram adversários ferrenhos.
Na última quarta-feira (26), militares bolivianos liderados pelo general Juan José Suniga bloquearam a Praça Murillo, onde ficam os prédios do governoLa Paz, com veículos blindados e ainda exigiram a restauração da democracia, a libertaçãopresos políticos e a nomeaçãoum novo governo.
Após derrubarem a porta do palácio presidencial com um veículo blindado, o presidente Luis Arce se encontrou com Suniga e ordenou que os soldados se retirassem. Em resposta à desobediência, o presidente nomeou uma nova liderança militar, que ordenou aos rebeldes que deixassem a praça na capital.
O presidente da Bolívia respondeu a Morales e pediu que o adversário não cometesse errosjulgamento e aceitasse os fatos.

Membros das forças armadas da Bolívia se reúnem ao ladoum veículo militar enquanto o presidente Luis Arce denuncia a "mobilização irregular”algumas unidades do exército do paísLa Paz, Bolívia,26junho2024.

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América Latina

Bolívia convoca embaixador argentino por declarações sobre tentativagolpe fracassada

247 – Em declaração dada neste domingo, o ministroGoverno da Bolívia, Eduardo Del Castillo, relatou que o general Juan José Zúñiga, acusadoliderar uma tentativagolpe contra o presidente Luis Arce, ordenou que militares atirassem contra civis, porém umseus subordinados recusou-se a cumprir a ordem,acordo com <a href="https://valor.globo.com/mundo/noticia/2024/07/01/lder-de-golpe-fracassado-na-bolvia-deu-ordem-de-disparo-mas-militar-desobedeceu-diz-ministro.ghtml">reportagem do Valor</a>. O incidente ocorreu próximo ao Palácio Quemado e à Casa Grande, sedes governamentais. O comandante da oitava divisão, segundo Del Castillo, confrontou Zúñiga, que ameaçou retirá-lo do cargo. Essas informações foram confirmadas pelo ministroentrevista a uma rádio local e reportadas pelo jornal La Razón.
Durante o confronto, 14 civis foram feridos à bala. A insurgência, segundo o ministro, estava sendo planejada desde maio, incluindo encontros entre Zúñiga, militares da reserva eserviço, e civis, que chegaram a receber treinamento para operar tanquesáreas urbanas. A tentativagolpe foi televisionada26junho, quando militares rebeldes sitiaram a praça Murillo e tentaram invadir o palácio presidencial.
Zúñiga foi preso após o levante e transferido para um presídiosegurança máxima, enfrentando acusaçõesterrorismo e rebelião armada, com possíveis penasaté 20 anosprisão. Outros 18 militares, tanto ativos quanto aposentados, alémcivis, foram detidos.
A questão boliviana tornou-se ainda mais complexa depois que o ex-presidente Evo Morales afirmou que o atual presidente Luis Arce <a href="http://vroly.com/americalatina/evo-morales-diz-que-luis-arce-mentiu-sobre-o-golpe-de-estado-na-bolivia">teria simulado</a> uma tentativagolpeestado – o que foi <a href="http://vroly.com/americalatina/luis-arce-responde-a-evo-morales-nao-se-ponha-ao-lado-do-fascismo">prontamente contestado por Arce</a>.

Golpe teria fracassado na Bolívia por desobediência militar

247 – Em um novo capítulo das tensões políticas na Bolívia, o presidente Luis Arce respondeu duramente às acusações do ex-presidente Evo Morales. Arce afirmou que Morales está do lado do fascismo ao negar a tentativagolpeestado ocorrida recentemente no país.
Arce utilizou suas redes sociais para divulgar a resposta, afirmando: "Evo Morales, não se engane mais uma vez! Claramente, o que aconteceu26junho foi um golpe militar fracassado na Bolívia. Não fique do lado do fascismo que nega o que aconteceu! Os responsáveis ​​que tentaram tomar o poder pela força das armas estão sendo processados ​​e serão julgados, como foi o caso dos golpistas2019".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Evo Morales, ¡no te equivoques una vez más! Claramente lo que ocurrió el 26junio fue un <a href="https://twitter.com/hashtag/GolpeMilitarFallido?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#GolpeMilitarFallido</a> en <a href="https://twitter.com/hashtag/Bolivia?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Bolivia</a>. ¡No te pongas del lado del fascismo que niega lo ocurrido! Los responsables que buscaron tomar el poder por las armas, están siendo procesados y serán… <a href="https://t.co/a64IOXZ4nt">pic.twitter.com/a64IOXZ4nt</a>&mdash; Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) <a href="https://twitter.com/LuchoXBolivia/status/1807545078107312607?ref_src=twsrc%5Etfw">June 30, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A polêmica entre os dois líderes socialistas intensificou-se após uma entrevista concedida por Luis Arce à agência Reuters no dia 28junho2024. Durante a entrevista, Arce detalhou os eventosuma tentativa fracassadagolpe militar que ocorreu poucos dias antes. Segundo Arce, o golpe foi liderado por um general dissidente, Juan Jose Zuniga, que, juntamente com unidades militares descontentes, ocupou a praça centralLa Paz e tentou invadir o palácio presidencial.
Arce relatou que mobilizou seus apoiadores e ordenou que o general recuasse. Com o apoio ao golpe desmoronando, os soldados retiraram-se e Zuniga, junto com vários outros envolvidos, foi preso. Arce ressaltou que o apoio popular nas ruas foi crucial para o fracasso do golpe e para a estabilizaçãoseu governo.
RespostaEvo Morales
Em contrapartida, Evo Morales acusou Arcementir sobre os eventos, afirmando que "o presidente Luis Arce enganou e mentiu ao povo boliviano e ao mundo. É lamentável que seja utilizado um tema tão delicado como o relatoum golpe." Morales pediu desculpas à comunidade internacional pelo que chamou"alarme desnecessário" e solicitou uma investigação completa e independente para apurar a veracidade dos fatos relatados por Arce.
Morales enfatizou a necessidadetransparência e verdade na política boliviana, especialmentetemas tão sensíveis quanto alegaçõesgolpeestado. Segundo o ex-presidente, uma investigação imparcial é fundamental para esclarecer os acontecimentos e garantir a justiça.

Luis Arce responde a Evo Morales: "não se ponha ao lado do fascismo"

247 – Em uma declaração contundente, o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, acusou o atual presidente, Luis Arce,mentir sobre os eventos que envolvem a recente tentativagolpeestado no país. Segundo Morales, "o presidente Luis Arce enganou e mentiu ao povo boliviano e ao mundo. É lamentável que seja utilizado um tema tão delicado como o relatoum golpe."
Estas afirmações foram feitasum contextocrescente tensão política entre os dois líderes, que embora façam parte do mesmo partido socialista MAS, tornaram-se rivais nos últimos anos. Morales, que renunciou2019 após uma eleição contestada que desencadeou protestos violentos, agora planeja concorrer contra Arce nas eleições presidenciais2025.
O Contexto da Declaração
As declaraçõesMorales vieram à tona após uma entrevista concedida por Luis Arce à Reuters28junho2024. Na entrevista, Arce relatou que o apoio nas ruas fortaleceu seu governo após uma tentativagolpe militar fracassada poucos dias antes. Ele afirmou que continuará trabalhando até o último diaseu mandato.
De acordo com Arce, a tentativagolpe foi liderada por um general dissidente, Juan Jose Zuniga, que exigia uma reformulação do governo. Unidades militares descontentes ocuparam a praça centralLa Paz e utilizaram um veículo blindado para arrombar a porta do palácio presidencial, permitindo a entradasoldados. Arce alertou que o país estava enfrentando uma tentativagolpe e convocou seus apoiadores a se mobilizarem. Em um confronto direto, ele ordenou ao general que recuasse, e horas depois, com o apoio ao golpe desmoronando, os soldados recuaram. Zuniga e dezenasoutros foram presos.
Morales Pede Desculpas
Frente às alegaçõesArce, Morales pediu desculpas à comunidade internacional pelo que chamoualarme desnecessário. "Devo pedir desculpa à comunidade internacional pelo alarme gerado e agradecer asolidariedade para com o nosso país. É importante que uma investigação completa e independente demonstre a veracidade deste fato", afirmou o ex-presidente.
Morales questionou a veracidade dos eventos narrados por Arce e sugeriu que uma investigação completa e independente é necessária para esclarecer os fatos. Ele enfatizou a importância da transparência e da verdade na política boliviana, especialmentetemas tão delicados como a alegaçãoum golpeestado. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">El presidente Luis Arce engañó y mintió al pueblo boliviano y al mundo. Es lamentable que se use un tema tan sensible como la denunciaun golpe. Frente a esa realidad, debo pedir disculpas a la comunidad internacional por la alarma generada y agradecer por su solidaridad con…&mdash; Evo Morales Ayma (@evoespueblo) <a href="https://twitter.com/evoespueblo/status/1807496134119571492?ref_src=twsrc%5Etfw">June 30, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Evo Morales diz que Luis Arce mentiu sobre o golpeestado na Bolívia

Os acontecimentos deste 26junho na Bolívia seguem cobertosuma estranha névoa. Houve no país plurinacional mais uma sublevação militar. A desta vez foi protagonizada pelo general Juan José Zúñiga, comandante das Forças Armadas destituído dias antes pelo presidente Luis Arce por tentar interferir no processo eleitoral com declarações contra a recandidatura do ex-presidente Evo Morales.
No intentogolpeEstado, tosco e canhestro, Zúñiga, chegou a usar um blindado para arremeter contra os portões do palácio onde o presidente se reunia.
A ordemdestituição proferida tête à tête pelo general ao presidente foi respondida com ordemprisão no sentido oposto. Zúñiga saiu dali para o cárcere não sem antes denunciar bizarramente que na verdade tudo se tratavauma encenação, um autogolpe acertado no domingo anterior com o presidente.&nbsp;
O objetivo, desmentido por Arce, seria reforçar a popularidade deste,meio a crise econômica e desentendimentos com Evo no interior do partido governista Movimento ao Socialismo (MAS).
A situação no país continua instável desde o sangrento golpeEstado2019, comandado por Jeanine Añez, hoje cumprindo sentençaprisão.&nbsp;
Seja qual for a verdade agora, impõe-se notar alguns fatoressemelhança que podem e devem reforçar a necessidadeatenção máxima por parte dos defensores da democracia no Brasil eoutros países da América Latina.
Com exceções relevantes, há uma vinculação, senão submissão, dos militares desses países aos poderes dos Estados Unidos e do "Ocidente", sendo estes os alicerces da forma com que esses estamentos veem o mundo.
Apoiados nesse ideário, os militares lá como cá constituem uma espécie"estado dentro do estado"permanente tensão com os projetos soberanosemancipação nacional escolhidos pelos eleitores. Enquanto dizem ter desprezo pela política e pelos partidos, mas toleram quando não aderem a militânciaextrema-direita, no interior e no entorno dos quartéis.&nbsp;
É notável o espíritoprivilégioque se investem os militares superiores sem base histórica que o justifique. Um corporativismo convive com um alheamento e uma superioridaderelação ao restante da cidadania. Também autoatribuída é a ideiaconstituírem os militares a última e única garantiasobrevivência da nação.
Diante da cíclica ameaçagolpes, como aquele tentado no Brasil8janeiro2023 no ápice da escalada liderada por Jair Bolsonaro, providências se mostram obrigatórias. A primeira constitui perceber a importância da manutenção da unidadetorno do presidente Lula, superando tensões, desavenças e divisões no interior do campo democrático e popular. É nas fissuras da frente ampla que os golpistas buscam oportunidades para se apresentarem como salvadores da pátria. Foi a unidade republicana que permitiu repelir a escalada golpista que resultou no 8janeiro.
Para exorcizar novas tentativasgolpe – na Bolívia, no Brasil e na região – cumpre zelar pela completa apuração e a mais justa e legal punição a todos os envolvidos.
No nosso caso, não importa quem tenha participado, seja Bolsonaro, oficiais generaisqualquer das Armas, políticos ou ativistas. Aos culpados deve ser reservada punição proporcional à gravidadeseus crimes.

Ex-presidente e candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva e presidente da Bolívia, Luis Arce 05/09/2022

Editoriais

Bolívia é alerta para o Brasil e a América Latina

Sputnik - O sistemajustiça da Bolívia emitiu, nesta sexta-feira (28), um mandadoprisão preventiva contra o ex-comandante do Exército Juan José Zúñiga e outros dois ex-militares pela tentativagolpeEstado na última quarta-feira (26).
Um tribunal anticorrupção decretou a prisão preventivaZúñiga durante seis mesesuma prisãosegurança máximaLa Paz, informou a redeTV Boliviana.
O ex-comandante da Marinha, Juan Arnez, e o ex-comandante da Divisão MecanizadaViacha, Edisol Irahola, também foram enviados para prisão preventiva.
A tentativa - No início da tardequarta-feira (28), tropas comandadas pelo general ocuparam a Praça Murillo, onde ficam os prédios do governo boliviano, e chegaram a invadir o palácio presidencial. A tentativagolpe foi denunciada pelo presidente Luis Arce, que pediu apoio da comunidade internacional e que a população fosse às ruas para proteger a democracia.
O presidente boliviano Luis Arce, que estava no palácio naquele momento, fez um pronunciamento à nação, descrevendo os eventos como uma tentativagolpe, e criou um novo comando militar, ordenando que os militares deixassem a praça. Os soldados obedeceram à ordem, e Zúñiga foi posteriormente preso no mesmo dia.

Membros das forças armadas da Bolívia se reúnem ao ladoum veículo militar enquanto o presidente Luis Arce denuncia a "mobilização irregular”algumas unidades do exército do paísLa Paz, Bolívia,26junho2024

Justiça boliviana determina prisão preventiva para três ex-comandantes por tentativagolpe

247 – Em <a href="https://www.reuters.com/world/americas/bolivias-president-arce-finds-new-strength-after-seeing-off-military-coup-2024-06-29/">entrevista</a> concedida à Reuters28junho2024,La Paz, Bolívia, o presidente boliviano Luis Arce relatou que o apoio nas ruas fortaleceu seu governo após uma tentativagolpe militar fracassada poucos dias antes. Ele afirmou que continuará trabalhando até o último diaseu mandato. Esse foi um dos seus primeiros pronunciamentos desde o ataque surpreendente, quando unidades militares descontentes ocuparam a praça centralLa Paz e utilizaram um veículo blindado para arrombar a porta do palácio presidencial, permitindo a entradasoldados.
O golpe foi liderado por um general dissidente, Juan Jose Zuniga, que exigia uma reformulação do governo. Arce alertou que o país, com cerca12 milhõeshabitantes, estava enfrentando uma tentativagolpe e convocou seus apoiadores a se mobilizarem. Em um confronto direto, ele ordenou ao general que recuasse, e horas depois, com o apoio ao golpe desmoronando, os soldados recuaram. Zuniga e dezenasoutros foram presos subsequentemente. Este ataque representa a tentativa mais dramáticaderrubar o governo boliviano nos últimos anos, apesarsua história repletacerca190 tentativasgolpedois séculos.
O presidente Arce, que estudou Karl Marx e é creditado por impulsionar os "milagres econômicos" da Bolívia no início dos anos 2000 enquanto ministro da Economia sob a liderança do icônico Evo Morales, destacou o suporte popular e internacional como fundamental para a continuidadeseu trabalho. ApesarArce e Morales pertencerem ao mesmo partido socialista MAS e terem sido aliados anteriormente, eles se tornaram rivais acirrados. Morales, que renunciou2019 após uma eleição contestada que desencadeou protestos violentos, planeja concorrer contra Arce nas eleições presidenciais2025.
Durante a entrevista, Arce também reconheceu as dificuldades econômicas enfrentadas pela economia boliviana, produtoragás, que resultaramescassezdólares, gasolina e crescente insatisfação dos eleitores. Ele mencionou uma "falta temporárialiquidezdólares americanos", e afirmou queadministração adotou "várias medidas" para resolver o problema, embora não tenha detalhado essas medidas. O presidente atribuiu as pressões econômicas a "interesses externos e internos" que se opõem à industrialização dos recursos naturais do país, como o gás e as vastas, mas ainda inexploradas, reservaslítio.

Arce se fortalece após derrotar tentativagolpe militar

247 - O jurista Marcelo Uchôa comentouentrevista à TV a recente tentativagolpe militar na Bolívia e suas implicações para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uchôa destacou a necessidadevigilância constante contra ameaças da extrema-direita e criticou a posturapolíticos bolsonaristas que apoiam movimentos golpistas.
"O que aconteceu na Bolívia é um forte alertaque a direita não descansará enquanto não recuperar os espaçospoder", afirmou Uchôa. Ele mencionou que durante o golpe, fos deputados federais Bia Kicis e Ricardo Salles celebraram o evento.&nbsp;
Ele também apontou diretamente para Jair Bolsonaro ao falar sobre os responsáveis pelos movimentos golpistas no Brasil. "Os golpistas são os financiadores, os mandantes e o principal beneficiário, que é o Jair Bolsonaro", afirmou. Ele ressaltou que a tentativagolpe fracassada na Bolívia serve como um alerta para o presidente Lula. "A Bolívia é uma demonstração concretaque o Brasil ainda corre risco", declarou. Assista na TV:
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Marcelo Uchôa e a tentativagolpe na Bolívia

Entrevistas

"A Bolívia é uma demonstração concretaque o Brasil ainda corre risco", diz Uchôa

247- O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) comentou,entrevista à TV, a tentativa fracassadagolpeEstado na Bolívia. O ex-presidente nacional do PT afirmou que a ação não teve apoio direto dos Estados Unidos e destacou uma mudança na estratégiaWashington para a região.
Falcão declarou que, caso Washington tivesse se envolvido na tentativagolpe, a ação "teria sido bem-sucedida". Ele também alertou que o governo do presidente Lula enfrenta interferências indevidas: "Acho que eles estãooutra fase, estão fazendo isso indiretamente, como aqui no Brasil. Eles querem fazer cerco e aniquilamento. Estão fazendo cerco, querendo que o Lula rompa com toda a nossa tradição, que congele o salário mínimo, que desvincule, que reduza os benefícios sociais".
O parlamentar explicou que a estratégia dos EUA para a América do Sul mudou, optando por pressionar adversáriosvezapoiar diretamente golpes militares: "Isso significa aqui no Brasil que ou o Lula se rende e adota o programa neoliberaldefinitivo, ou ele continua resistindo, sendo o tempo todo sabotado, inclusive pelo presidente do Banco Central, e chega2026 manco e sem condiçõesdisputa. É a teoria do sangramento gota a gota. Nessas questões eu acho que eles atuam melhor. A questão do golpe militar direto dá muita repercussão negativa, e se eles tivessemfato atuado, eu acho que o golpe teria sido bem-sucedido. Eles não costumam falhar nessas coisas".
A tentativagolpe na Bolívia ocorreu na última quarta-feira (26), quando um gruposoldados do Exército, liderado pelo general Juan José Zúñiga, tentou invadir o palácio presidencialLa Paz. A ação foi contida após o presidente Luis Arce nomear novos comandantes para as Forças Armadas, resultando na prisãoZúñiga e outros militares envolvidos. Assista na TV:
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IBnTN7n_3vs?si=qnt0XUA_pyuFi2AP" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe> </div>

Rui Falcão e a tentativagolpe militar na Bolívia

“Golpe na Bolívia teria sido bem-sucedido com envolvimento dos EUA”, diz Rui Falcão

247 – Um ex-oficialinteligência da CIA, Larry Johnson, abordou as possíveis motivações por trás da tentativagolpe na Bolívia, indicando um envolvimento dos Estados Unidos. Segundo Johnson, a visibilidade do presidente boliviano, Luis Arce,eventos internacionais como o Fórum Econômico InternacionalSão Petersburgo, e suas conexões com líderes como o presidente Vladimir Putin, podem ter desencadeado ações contrárias por parteWashington. A informação foi <a href="https://noticiabrasil.net.br/20240627/ex-oficial-da-cia-explica-possiveis-motivos-da-tentativa-de-golpe-na-bolivia-eua-envolvidos-35332554.html">divulgada pela Sputnik Brasil</a>27junho2024.
A tentativagolpe, que não teve sucesso, foi amplamente condenada por líderes globais. Presidentes e representantesvárias nações da América Latina, alémentidades da União Europeia, Ásia e Estados Unidos, manifestaram apoio ao governoArce e condenaram qualquer esforço para desestabilizar a ordem democrática boliviana. Este apoio global reflete a solidariedade internacional ao princípio da democracia e a importância da estabilidade política na região.

Ex-oficial da CIA vê participação dos EUA na tentativagolpe na Bolívia

Agência Brasil - Os países-membros do Mercosul manifestaram nesta quinta-feira (27) “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativagolpe sofrida pelo governo da Bolívia ontem (26). Em comunicado, os Estados partes e associados do bloco afirmam que o ato descumpre os princípios internacionais da vida democrática e, particularmente, do Mercosul.
“Em consonância com os princípios do Direito Internacional, rejeitam qualquer tentativamudançapoder por meio da violência eforma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, informou a nota do bloco.
Os membros do Mercosul também expressaram solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce e suas autoridades democraticamente eleitas.
Atualmente, o Mercosul é formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Os estados associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.
A Bolívia encontra-se atualmenteprocesso finalingresso no bloco, o que deve ser formalizado na próxima CúpulaChefesEstado do Mercosul,Assunção, no Paraguai, nos dias 7 e 8julho. Todos os países já ratificaram a entrada da Bolívia no Mercosul, inclusive o Brasil.
Tentativagolpe: Nesta quarta-feira (26), um gruposoldados do Exército, liderado pelo general Juan José Zúñiga, se reuniu na praça central Plaza Murillo, onde estão localizados o palácio presidencial e o Congresso boliviano. Com tanques blindados, eles arrombaram uma porta do palácio presidencial, o que permitiu que os soldados entrassem no prédio.
O presidente Luis Arce nomeou novos comandantes para as Forças Armadas e os soldados acabaram se retirando do local. Zúñiga e cercauma dezenamilitares bolivianos já foram presos.&nbsp;

Tag: golpe-militar