Agência Brasil – Julie-Pascale Moudouté, embaixatriz do Gabão no Brasil, falou que o filhoesportesdasorte link13 anos está traumatizado depois que ele e mais dois amigos, todos negros, foram abordadosesportesdasorte linkforma violenta por policiais militares no Rioesportesdasorte linkJaneiro, na terça-feira (3). Os outros dois meninos também são filhosesportesdasorte linkdiplomatas, um do Canadá e o outroesportesdasorte linkBurkina Faso.
Moudouté vê claros sinaisesportesdasorte linkracismo no comportamento dos policiais. Outros dois amigos brancos que estavam com eles no momento da abordagem não teriam sofrido as mesmas agressões.
“O que a gente acha estranho é que só os três foram contra a parede. Que sãoesportesdasorte linknacionalidades diferentes eesportesdasorte linkcor preta. A gente precisaesportesdasorte linkuma explicação também para isso. A gente acredita na Justiça brasileira. O trauma dos meninos não é sóesportesdasorte linkum dia. Vai permanecer e a gente vai ter que cuidar disso”, disse a embaixatriz,esportesdasorte linkentrevista à TV Brasil.
Um vídeo mostra os policiais chegando com armasesportesdasorte linkpunho e colocando os adolescentes contra a parede. Julie-Pascale Moudouté disse que, a princípio, o filho não falou muito sobre o episódio. Só depoisesportesdasorte linkterem acesso às conversas que ele trocou com o irmão mais velho tiveram a dimensão real das agressões e ficaramesportesdasorte linkchoque.
“Eles têm só 13 anos. Colocar uma arma na cabeçaesportesdasorte linkum menino, imagina como isso repercute para ele? Ele nunca viu uma arma, nemesportesdasorte linkbrinquedo. Porque na nossa casa, não oferecemos esse tipoesportesdasorte linkbrinquedo. Uma criançaesportesdasorte link13 anos ser abordada dessa forma tão violenta, contra uma parede? Ter que mostrar as partes genitais? Primeiramente, a abordagem tem que seresportesdasorte linkuma forma respeitosa. Perguntar pelos pais, porque eles são menoresesportesdasorte linkidade. E não sair da viatura já com arma”, diz a embaixatriz.
<h2>Investigações</h2>
A assessoriaesportesdasorte linkimprensa da Polícia Militar afirmou que os policiais envolvidos na ação portavam câmeras corporais e que as imagens serão analisadas para constatar se houve algum excesso por parte dos agentes.
“Em todos os cursosesportesdasorte linkformação, a Secretariaesportesdasorte linkEstadoesportesdasorte linkPolícia Militar insere nas grades curriculares como prioridade absoluta disciplinas como Direitos Humanos, Ética, Direito Constitucional e Leis Especiais para as praças e oficiais que integram o efetivo da Corporação”, diz nota divulgada pela PM.
A Polícia Civil informou que depois da veiculaçãoesportesdasorte linknotícias sobre o ocorrido, a Delegacia Especialesportesdasorte linkApoio ao Turismo (Deat) iniciou uma investigação. Agentes buscarão ouvir os adolescentes abordados.

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Embaixatriz do Gabão falaesportesdasorte linkfilho traumatizado por abordagem da PM

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