247 - O general da reserva Freire Gomes, ex-comandante do Exército, se prepara para enfrentar acusaçõesf12 bet horariosmilitares indiciados pela Polícia Federal no inquérito que apura um planof12 bet horariosgolpef12 bet horariosEstado durante o governo Jair Bolsonaro. Segundo informações publicadas pela jornalista Bela Megale, do<a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/12/ex-comandante-do-exercito-entra-na-mira-de-militares-indiciados-por-golpe.ghtml"> Globo</a>, os militares indiciados apontam que Freire Gomes teria conhecimento da trama golpista e não feito para impedi-la, acusação que o general nega.
Em depoimento à Polícia Federal, Freire Gomes detalhou que foi contra a proposta da minuta golpista apresentada por Bolsonaro durante uma reunião com comandantes das Forças Armadas. Ele foi apoiado pelo ex-chefe da Aeronáutica, Baptista Júnior, que também se posicionou contra a investida golpista. Por outro lado, o ex-comandante da Marinha, Almir Santos Garnier, figura entre os indiciados e tem adotado uma postura ofensiva contra Freire Gomes, sinalizando a intençãof12 bet horariosdificultarf12 bet horariosdefesa na Justiça.
Inicialmente, a Polícia Federal tratava Freire Gomes como suspeitof12 bet horariosomissão diante do plano golpista. No entanto, essa abordagem foi revista após seu depoimento neste ano, quando ele revelou ter se posicionado contra a tentativaf12 bet horariosruptura institucional. Investigadores indicaram que a linhaf12 bet horariosapuração mudou, excluindo a suspeitaf12 bet horariosomissão por parte do general.
Apesar disso, militares indiciados no inquérito insistemf12 bet horariosalegar que Freire Gomes não agiu com o protagonismo necessário para frear a proposta golpista. Essa narrativa é vista por aliados do general como uma tentativaf12 bet horariosretaliação pelo fatof12 bet horariosele ter rejeitado o plano desde o início.

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Brasil

Freire Gomes se prepara para enfrentar retaliaçõesf12 bet horariosmilitares indiciados no inquérito do golpe

247 - Na primeira semanaf12 bet horariosnovembrof12 bet horarios2022, o general da reserva Mário Fernandes enviou uma carta ao então comandante do Exército, general Freire Gomes, pressionando por um golpef12 bet horariosEstado que impedisse a possef12 bet horariosLuiz Inácio Lula da Silva (PT) e mantivesse Jair Bolsonaro (PL) no poder. O conteúdo, enviado por WhatsApp e repassado a generais do Alto Comando, é uma das peças centrais no relatório da Polícia Federal (PF) que investiga a trama golpista, conforme revelado pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/11/general-enviou-carta-golpista-a-chefe-do-exercito-e-medo-de-bolsonaro-abafou-punicao.shtml">Folhaf12 bet horariosS.Paulo</a>.
Mário e Bolsonaro estão entre os 37 indiciados pela PF por participação na tentativaf12 bet horariosgolpe, que incluiu ataques às urnas eletrônicas e planosf12 bet horariosdeslegitimação do processo eleitoral. O caso foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se arquiva, pede mais investigações ou apresenta denúncias formais.
“É agora ou nunca mais” - No textof12 bet horariosdez parágrafos, Mário demonstra frustração com os resultados das eleições e a ausênciaf12 bet horariosuma resposta das Forças Armadas. Ele inicia dizendo:“COMANDANTE, eu gostaria, inicialmente,f12 bet horariosreforçar ao Sr que mantenho minhas esperanças no Relatório da Defesa, instrumento este que, ao menos, deverá manter acesa a chama que atualmente estimula o clamorf12 bet horariosnossa Sociedade.”
Na sequência, o general critica a eleiçãof12 bet horariosLula, descrevendo-a como ilegítima: “O nosso povo não concorda com a manobra jurídica que anulou a condenação do Sr. LULA e, por meiof12 bet horariosum Sistema Eletrônico vulnerável, não transparente e totalmente fraudável, elegeu o atual presidente.”
Demonstrando preocupação com a perdaf12 bet horariosforça dos acampamentos golpistasf12 bet horariosfrente aos quartéis, Mário escreve: “Os nossos pais viveram momentos tão tenebrosos como o que vivemos hoje, e como no passado, as nossas Instituições devem compreender que a vontade popular é a base da Democracia e que um apelo social tão significativo não pode simplesmente ser taxado como um Ato Antidemocrático, sendo desconsiderado e censurado.”
Ele ainda justifica a necessidadef12 bet horariosintervenção, apelando ao comando militar: “As Forças Armadas sãof12 bet horariosEstado, jamaisf12 bet horariosgoverno, e só podem intervir quando houver o apelo social e amparo legal que justifique tal ato. Para tanto, seria necessário um Evento Disparador, como no passado.”
Por fim, o general conclama Freire Gomes a agir: “Uma ruptura institucional já ocorreu há muito tempo entre os Poderes. Precisamos tomar as rédeas da situação, COMANDANTE! O respaldo popular está aí e, se prosseguirmos na atual passividade, corremos o riscof12 bet horariosperder tanto o apoio como a histórica confiançaf12 bet horariosnossa Sociedade!”
Finalizando a carta, Mário enfatiza a urgência do momento: “É agora ou nunca mais, COMANDANTE, temos que agir! E não existe motivação maior do que a proteção e o futuro desta Grande Nação ef12 bet horariosseus filhos… Os nossos filhos!”
Apesar da relaçãof12 bet horariosamizade com Mário, Freire Gomes considerou a carta inaceitável. Segundo fontes ouvidas pela Folha, o comandante chegou a cogitar prender o general da reserva, mas recuou temendo repercussões políticas e uma possível reaçãof12 bet horariosBolsonaro. No entanto, ele rejeitou categoricamente qualquer ação golpista.
O Ministério da Defesa entregou,f12 bet horarios9f12 bet horariosnovembro, um relatório técnico ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que evitava tanto confirmar quanto negar a lisura do processo eleitoral. Para a PF, o documento foi uma peça central para sustentar a narrativaf12 bet horariosfraude e manter as manifestações golpistas.

Jair Bolsonaro, Freire Gomes e Almir Garnier Santos

Comandante do Exército cogitou prender general golpista, mas recuou por temorf12 bet horariosreaçãof12 bet horariosBolsonaro

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