247 - O delegado Fábio Baena, preso nesta terça-feira (17) durante uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), foi denunciado por Vinicius Gritzbach, empresário assassinadoplataforma apostasnovembroplataforma apostas2023. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/12/17/delegado-preso-em-operacao-da-pf-e-mp-contra-corrupcao-policial-foi-delatado-por-gritzbach-antes-de-empresario-ser-assassinado.ghtml">g1</a>, antesplataforma apostasser morto a tirosplataforma apostasfuzil no Aeroporto Internacionalplataforma apostasSão Paulo, Gritzbach havia delatado Baena e outros policiais civis por extorsão.&nbsp;
A delação foi feita como parteplataforma apostasum acordoplataforma apostascolaboração premiada com o Ministério Público e revelou que os policiais cobravam dinheiro do empresário para não incriminá-lo pelos assassinatosplataforma apostasdois membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que estavam sendo investigados.
O empresário foi executado a tiros por dois homens com ligações suspeitas com o PCC, e a investigação sobreplataforma apostasmorte envolve a possibilidadeplataforma apostasparticipaçãoplataforma apostaspoliciais. A PF já prendeu dois suspeitos pela execução e investiga se outros policiais estavam envolvidos no crime.
Em 2023, Gritzbach havia sido investigado pela Polícia Civil por suspeitaplataforma apostasser o mandante dos homicídios dos criminosos Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como "Cara Preta", e Antônio Corona Neto, o "Sem Sangue". Ambos foram mortosplataforma apostas2021. Durante o processo, o empresário revelou aos promotores que, além da extorsão, os policiais haviam exigido dinheiroplataforma apostastrocaplataforma apostasproteção eplataforma apostasnão o indiciar pelos assassinatos, embora não tenha cumprido a exigência.
A “Operação Tacitus”, que envolveu a PF e promotores do Grupoplataforma apostasAtuação Especialplataforma apostasRepressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Públicoplataforma apostasSão Paulo, foi desencadeada a partir dessas informações. Aindaplataforma apostasacordo com a reportagem, alémplataforma apostasBaena, mais três policiais civis foram presos, juntamente com três outros envolvidosplataforma apostascrimesplataforma apostascorrupção. Um agente ainda está sendo procurado pela força-tarefa. A operação aconteceuplataforma apostasdiversas cidades, incluindo São Paulo, Bragança Paulista, Igaratá e Ubatuba.
A Justiça decretou a prisão temporária dos envolvidos, alémplataforma apostasrealizar buscas e apreensões nos endereços relacionados a eles, bloqueioplataforma apostascontas bancárias e sequestroplataforma apostasbens. As investigações revelaram que o esquema criminoso era responsável pela manipulação e vazamentoplataforma apostasinvestigações, pela vendaplataforma apostasproteção a criminosos e pela lavagemplataforma apostasdinheiro do PCC, e teria movimentado maisplataforma apostasR$ 100 milhões desde 2018.
Os suspeitos responderão por crimes como organização criminosa, corrupção ativa e passiva, e ocultaçãoplataforma apostascapitais. As penas podem chegar a 30 anosplataforma apostasprisão. A operação foi batizadaplataforma apostas"Tacitus", um termo latino que significa "silencioso" ou "não dito",plataforma apostasreferência à forma discretaplataforma apostasoperação da organização criminosa.

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