247 - No cargopresidente da Federação das Indústrias do RioJaneiro há 29 anos, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira se despede no próximo dia 14, dando lugar ao seu vice-presidente, Luiz Césio Caetano. Em conversa com o programa “Denise Assis Convida”, que vai ao ar no domingo, às 12h, ele discorreu sobre o Brasil atual, a expectativa do empresariado quanto à reconduçãoEduardo Paes, ao cargoprefeito, demonstrou esperança quanto a mudanças e faloudesigualdades sociais, aqui e lá fora. Sem restrições, confessou o seu desconhecimento sobre o funcionamento do 247 (como se mantém, por exemplo), mas elogiou a existênciaum canal com essas características (independência), e se colocou bastante aberto, respondendo, inclusive, sobre o que o levou a topar a entrevistaum veículo do campo progressista. “Gosto do diálogo eestabelecer conversas verdadeiras. Contanto que elas se deem com cordialidade, eu gostoconhecer”, disse. Relembrou a boa relação que estabeleceu com os vários governos ao longo desses 29 anos que esteve à frente da instituição, e destacou a que guarda com satisfação: o períodoBenedita da Silva. “Tínhamos uma excelente relação. Foi um bom período. Équem eu guardo boas lembranças no governo”, arrematou. Gouvêa Vieira, que já participou do ConselhoDesenvolvimento Econômico e Social (CDES), no primeiro governo Lula, revelou que não o considera um fórum para gerar medidas práticas, mas “é uma boa oportunidade para reunir os diferentes”. “Durante um café, você fica conhecendo os movimentos, outra realidade”, descreveu. Umasuas grandes preocupações é o controle da violência, que acaba por afetar os negócios no estado. Por isso defendeu a proposta do ministro Ricardo Lewandowskicriar o SUSP, o sistema único da segurança, que unificaria informações sobre a movimentaçãocriminosos pelo país, por exemplo. Emopinião, a violência que já extrapolou as fronteiras, precisamedidas urgentes,um freio imediato. Ele, que também preside o Conselho Deliberativo da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), se mostrou favorável à exploração do petróleo na margem equatorial da Amazônia. O seu argumento é oque a transição dos combustíveis fósseis para a energia limpa não se daráimediato, o que permite ao Brasil a oportunidaderetirar o petróleolá. “Eu não sei aprofundar essa discussão do pontovista técnico, mas sei distinguir a importânciaum coral euma pessoa com necessidades básicas e fome. E pode estar aí a solução para milhõespessoas”, apontou. Por fim, discorreu sobre o preconceito que está estabelecido na Europa, quanto à chegada dos emigrantes das ex-colônias. “Eles, os europeus, foram à África e exploraram bastante aqueles povos. Agora não os querem por perto?”, protestou. Não deixemconferir a entrevista, que vai ao ar nesse domingo.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241011221032_edba3a093c977d2c600023bb60a403f9329cb9c4f74f8237d7442acc1f350bd3.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241011221032_edba3a093c977d2c600023bb60a403f9329cb9c4f74f8237d7442acc1f350bd3" data-rendition-name="original" width="720" height="338" loading="lazy" alt="Eduardo Paes"><figcaption>Eduardo Paes. Foto: Reprodução/Threads/@eduardopaes</figcaption></figure>  &nbsp; &nbsp;

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Eduardo Eugênio Gouveia Vieira fala ao sobre desigualdades e expectativas da reconduçãoPaes

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