Por Fernanda Bassette, Agência Einstein - Usar o celular muitas vezes ao dia pode afetar a produçãodeposit online casinoespermatozoides no homem, implicando na menor concentração e quantidade totaldeposit online casinoesperma. A concentração seminal é um dos parâmetros que mostram o potencial reprodutivo – se há a redução da concentração espermática, ela pode impactar a fertilidade masculina. A constatação édeposit online casinouma pesquisa feita pela Universidadedeposit online casinoGenebra, na Suíça,deposit online casinocolaboração com o Institutodeposit online casinoSaúde Pública e Tropical. Os resultados foram publicados na revista Fertility and Sterility e acendem um alerta para os potenciais riscos para a saúde reprodutiva masculinadeposit online casinofunção do uso excessivodeposit online casinoaparelhos eletrônicos.&nbsp;
Para chegar aos resultados, os pesquisadores avaliaram dadosdeposit online casino2.886 homens, que tinham entre 18 e 22 anos e foram recrutados para o serviço militar entre os anosdeposit online casino2005 e 2018. Alémdeposit online casinocoletar amostrasdeposit online casinosêmen dos voluntários, eles também responderam um questionário sobre os hábitosdeposit online casinovida edeposit online casinosaúde no geral, alémdeposit online casinoquestões comportamentais, como com que frequência fazem uso do aparelho celular e onde guardavam o aparelho quando não o utilizavam.&nbsp;
Os resultados do estudo mostraram que a concentração médiadeposit online casinoespermatozoides edeposit online casinocontagem total foram significativamente menores nos homens que acessavam seus telefones maisdeposit online casino20 vezes por dia, se comparados com os que usavam menos o aparelho. Isso significa que aqueles que faziam uso excessivo do celular apresentaram, respectivamente, 30 e 21% mais riscosdeposit online casinoterem os parâmetrosdeposit online casinoconcentração espermática e a contagem total dos espermatozoides abaixo dos valores mínimosdeposit online casinonormalidade, que são definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).&nbsp;
Um dado importante é que o estudo não encontrou associações consistentes entre o usodeposit online casinotelefones celulares e a motilidade (a capacidadedeposit online casinoo espermatozoide se movimentar até encontrar o óvulo) ou a morfologia (o formato) dos espermatozoides. &nbsp;
“O estudo mostra que houve casosdeposit online casinohomens com parâmetrosdeposit online casinocontagem edeposit online casinoconcentraçãodeposit online casinoespermatozoides muito abaixo do estabelecido pela OMS, o que significa que estavam anormais”, diz o ginecologista Robertodeposit online casinoAzevedo Antunes, responsável pelo Ambulatóriodeposit online casinoInfertilidade Conjugal do Hospital Universitário da Universidade Federal do Riodeposit online casinoJaneiro (UFRJ) e diretor da Associação Brasileiradeposit online casinoReprodução Assistida (Sbra).&nbsp;
O estudo não define, no entanto, o que foi considerado como o tempodeposit online casinouso do aparelho. Como as respostas foram dadasdeposit online casinoum questionário geral, a percepção pessoaldeposit online casinocada voluntário sobre o que é considerado uso poderia ser diferente. “O que é considerado como o uso do celular? Responder uma mensagemdeposit online casinoe-mail? Olhar redes sociais? Fazer uma ligação? Ficar com o aparelho na mão por maisdeposit online casinocinco minutos? Não sabemos. Mas, independentemente disso, o ponto relevante do estudo é o númerodeposit online casinovoluntários e, por mais divergências que possam existir nas respostas, claramente observamos uma associação entre a maior exposição ao celular e a piora nos parâmetros espermáticos”, comenta Antunes. &nbsp;
Por que isso acontece? - Apesardeposit online casinoesse estudo demonstrar claramente a associação entre a quantidade dos gametas masculinos e o maior uso do aparelhodeposit online casinocelular, ainda não há um entendimento completodeposit online casinocomo e por que isso acontece – não é possível afirmar, por exemplo, que o uso do celular é a causa do problema. &nbsp;
“Uma das hipóteses seria a interferência das ondas eletromagnéticas emitidas pelos aparelhosdeposit online casinouso. Mesmodeposit online casinostand by, os smartphones mais atuais estão o tempo todo conectadosdeposit online casinoaplicativos. Ainda não temos um entendimento completodeposit online casinocomo essas ondas poderiam prejudicar a produção dos espermatozoides. O que sabemos é que elas podem provocar um aquecimento na região onde está o celular e esse calor poderia ser uma das causasdeposit online casinoprejuízo na produçãodeposit online casinoespermatozoides, já que os testículos preferem produzir espermatozoides numa temperatura mais baixa do que a corpórea”, explica Daniel Suslik Zylbersztejn, urologista especializadodeposit online casinoreprodução humana do Hospital Israelita Albert Einstein e médico coordenador do Fleury Fertilidade.&nbsp;
Os pesquisadores constataram, por exemplo, que os homens que tiveram menor concentração e contagem totaldeposit online casinoesperma também eram homens que fumavam e bebiam mais,deposit online casinocomparação com os outros voluntários. Beber e fumar são fatoresdeposit online casinorisco, associados a hábitos ruinsdeposit online casinovida, que podem impactar a saúde como um todo, incluindo a saúde reprodutiva. &nbsp;
“Esse trabalho tem um impacto interessante. Nem todos os homens nascem com o mesmo potencialdeposit online casinoprodução dos espermatozoides. E o estudo mostra que eles podem ser afetadosdeposit online casinoforma mais importante com o uso mais frequente do celular. Em homens já suscetíveis, com uma espermatogênese mais frágil, o uso constante do celular acaba tendo um papel mais relevante na redução do potencialdeposit online casinoprodução”, sugere Zylbersztejn.&nbsp;
Para Antunes, mesmo não sendo possível afirmar que as ondas eletromagnéticas do celular sejam a causa do problema, os resultados servemdeposit online casinoalerta para questões que envolvem o estilodeposit online casinovida do homem. “Vários estudos mostram que, quanto mais tempo usamos as telas, maior o riscodeposit online casinoficarmos acima do peso, mantermos hábitos não saudáveis (como beber e fumar) e não praticarmos exercícios físicos. Isso nos acende um alerta real, afinal, o sedentarismo e a obesidade estão associados à piora da qualidade do sêmen. Independentemente da questão tecnológica, uma coisa leva à outra e o uso excessivo do celular pode ser mais um marcadordeposit online casinorisco da piora da saúde reprodutiva”, diz.&nbsp;
A maioria guarda o celular no bolso da calça - Em relação ao local onde o celular era guardado enquanto não estavadeposit online casinouso, 85,7% dos homens informaram que punham o aparelho no bolso da calça, 4,6% deixavamdeposit online casinosuas jaquetas oudeposit online casinooutro lugar e 9,7% mantinham o aparelhodeposit online casinoum local fora do corpo. A boa notícia é que o estudo constatou que o volume do sêmen, a motilidade e a morfologia dos espermatozoides não foram associados à posição do celular quando ele não estavadeposit online casinouso.&nbsp;
“O estudo mostra que não houve uma diferenciaçãodeposit online casinoacordo com o local onde os homens guardavam o celular com a piora nos parâmetros espermáticos. Mas isso não quer dizer que não haja problemadeposit online casinoo celular ficar o tempo todo no bolso da calça, muito próximo da bolsa testicular. Do pontodeposit online casinovistadeposit online casinocuidado, a gente pede que o homem não deixe o celulardeposit online casinouso dentro do bolso (para ouvir músicas, por exemplo) porque o aparelho aquece, vai liberar mais ondas eletromagnéticas próximas do testículo e isso não é adequado. A nossa orientação é, sempre que possível, tirar o celular do bolso e colocar numa mesa, mais longe do corpo”, alerta Zylbersztejn.&nbsp;
Segundo o especialista, ainda há poucos estudosdeposit online casinohumanos que conseguem fazer essa associação entre o celular e a produçãodeposit online casinoespermatozoides porque existem muitos fatores confundidores. O que há hoje são basicamente estudos experimentais (feitosdeposit online casinoanimais), ou in vitro, utilizando o sêmendeposit online casinohumanos. &nbsp;
“Alguns estudos in vitro mostram que existe a diminuição da motilidade e o aumento da fragmentação do DNA desses espermatozoides quando se utilizam as ondas eletromagnéticas. O estudo suíço não demonstrou isso, mas é importante lembrar que estudos in vitro são completamente diferentesdeposit online casinoestudos da vida real. O celular é indispensável, e usamos para absolutamente tudo: trabalho, diversão, mídias sociais e até para falar ao telefone. É muito difícil isolar o efeito único das ondas eletromagnéticas no usodeposit online casinovida real do telefone. Ainda precisamosdeposit online casinomais estudos para entender o prejuízo real”, finaliza o urologista do Einstein. &nbsp;

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Uso frequente do celular pode afetar a quantidadedeposit online casinoespermatozoides, diz estudo

Tag: espermatozoide

Uso frequente do celular pode afetar a quantidadedeposit online casinoespermatozoides, diz estudo