247 - O governopixbetsTarcísiopixbetsFreitas (Republicanos) enfrenta uma sériepixbetsprotestos após anunciar o fechamentopixbetsao menos 96 turmas do ensino médio e da EducaçãopixbetsJovens e Adultos (EJA) no período noturno, previsto para 2025. A medida, que já impacta 38 escolaspixbets25 cidades,pixbetsacordo com levantamento da Apeoesp (Sindicato dos Professores da Rede Estadual), é justificada pela SecretariapixbetsEducação como uma resposta à queda na demanda pelo ensino noturno, atribuída à expansão do ensino integral e do ensino técnico profissionalizante. A informação é da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2024/11/governo-tarcisio-planeja-fechar-ao-menos-96-turmas-no-ensino-noturno-das-escolas-de-sp.shtml">FolhapixbetsS. Paulo</a>.
Contudo, educadores e alunos denunciam que a decisão ignora a realidade da comunidade escolar e prejudica especialmente os trabalhadores informais. A resolução publicadapixbetsagosto pelo secretáriopixbetsEducação, Renato Feder, exige que estudantes do noturno apresentem comprovação semestralpixbetsvínculo empregatício, o que, segundo professores, exclui os trabalhadores informais. "A burocracia não enxerga essa realidade", critica a professora Flávia Rosa, da Escola Estadual Martin Egídio Damy, onde três turmaspixbetsensino médio e duaspixbetsEJA serão extintas.
Estudantes e professores apontam que as mudanças nas regraspixbetsmatrícula são responsáveis pela suposta "queda na demanda" apresentada pela Secretaria. Em muitas unidades, como a histórica Escola Estadual Gavião Peixoto, que oferece ensino noturno há 72 anos, as mobilizações já forçaram revisões parciais da decisão. Após pressão, a escola conseguiu preservar uma turmapixbetsEJA, embora oito turmas estivessem inicialmente previstas para extinção.
Na Martin Egídio Damy, onde 80% dos alunos trabalham informalmente, a transferência automática para turmas matutinas inviabiliza a continuidade dos estudos para muitos. "Isso dificulta ainda mais a saídapixbetscondiçõespixbetstrabalho precário", alerta Salomão Ximenes, professorpixbetspolíticas públicas da UFABC, que classificou a exigênciapixbetscomprovaçãopixbetsemprego como ilegal e contrária à LeipixbetsDiretrizes e Bases da Educação (LDB).
Os alunos da Martin Egídio Damy organizam um protesto para este sábado (23), seguindo o exemplo da Gavião Peixoto, onde a comunidade escolar conseguiu manter parte das turmas. Especialistas também alertam para os efeitospixbetslongo prazo da redução no ensino noturno,pixbetsum estado onde 12 milhõespixbetsadultos não concluíram o ensino médio, segundo o IBGE.
A SecretariapixbetsEducação prometeu transporte para estudantes transferidos para escolas a maispixbets2 kmpixbetsdistância, mas não informou quantas salas serão fechadaspixbetstodo o estado. Para muitos alunos, no entanto, a distância não é o único obstáculo: o vínculo com a escola da comunidade é um fator essencial para a continuidade dos estudos, especialmentepixbetsregiões onde o ensino noturno atende populações vulneráveis.
Uma pesquisa do Datafolha confirma a importância do turno noturno: 62% dos jovens que abandonaram os estudos afirmaram que retomariam as aulas caso tivessem acesso a esse horário.
Enquanto os protestos crescem, educadores pedem mais diálogo com o governo e revisão das políticaspixbetsmatrícula. "Fechar turmas é fechar portas para quem mais precisa", resume um professor que preferiu não se identificar.&nbsp;

Renato Feder (à esq.) e TarcísiopixbetsFreitas

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Governo Tarcísio quer fechar quase 100 turmas no ensino noturno das escolaspixbetsSão Paulo

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Governo Tarcísio quer fechar quase 100 turmas no ensino noturno das escolaspixbetsSão Paulo