247 - Os recentes apagões que atingiram bairrossite aposta 1São Paulo e a região metropolitana reacenderam o debate sobre a capacidade da Enelsite aposta 1lidar com situações emergenciais. A quedasite aposta 1energia provocada pela tempestade da última sexta-feira (11) foi a segundasite aposta 1menossite aposta 1um ano, trazendo à tona a promessa da concessionáriasite aposta 1reforçar seu quadrosite aposta 1eletricistas próprios, feita após o apagão históricosite aposta 1novembrosite aposta 12023, que afetou 4,2 milhõessite aposta 1domicílios. Embora a empresa tenha se comprometido a contratar 1,2 mil novos profissionais até marçosite aposta 12025, os dados mais recentes indicam que apenas uma pequena fração dessa meta foi atingida, gerando críticas tanto da população quantosite aposta 1autoridades do setor energético.
De acordo com dados obtidos pela reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/10/enel-contrata-11-dos-1200-funcionarios-proprios-prometidos-apos-apagao-de-2023.shtml">Folhasite aposta 1S. Paulo</a>, os números não são tão animadores. Relatórios internos da empresa revelam que, até o segundo trimestresite aposta 12024, apenas 127 funcionários foram contratados, o que corresponde a apenas 10,6% do prometido. Nesse mesmo período, a empresa aumentou o númerosite aposta 1terceirizadossite aposta 1872, elevando o contingente totalsite aposta 1trabalhadores próprios e contratadossite aposta 115,6 mil para 16,6 mil, um crescimento geralsite aposta 16,4%.
Em resposta, a Enel informou que, até 10site aposta 1outubro, havia contratado 410 eletricistas, mas não detalhou o númerosite aposta 1demissões, o que impede a análise do saldo totalsite aposta 1trabalhadores. Segundo o Sindicato dos Eletricitários do Estadosite aposta 1São Paulo, a empresa demitiu 227 profissionais desde abril deste ano, o que contraria a informaçãosite aposta 1crescimento do quadrosite aposta 1funcionários.
Eduardo Annunciato, presidente do sindicato, destacou a diferença entre trabalhadores próprios e terceirizados. Segundo ele, as empresas prestadorassite aposta 1serviço costumam manter uma rotatividade altasite aposta 1trabalhadores, o que afeta a experiência e a qualidade do serviço. "A empresa terceirizada costuma manter 20%site aposta 1empregados antigos, com bastante experiência, para ter a memória técnica, e com o restante fazem uma rotação, há trocasite aposta 1pessoas o tempo todo", afirma.
A rotatividadesite aposta 1funcionários na Enel aumentou consideravelmente, subindosite aposta 12,4% no segundo trimestresite aposta 12023 para 4,4% no mesmo períodosite aposta 12024, agravando a instabilidade da forçasite aposta 1trabalho. Annunciato alerta que os terceirizados, alémsite aposta 1menos experientes, permanecem por menos tempo na empresa devido às condiçõessite aposta 1trabalho mais precárias.
O ministrosite aposta 1Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), foi um dos principais críticos da Enel nos últimos dias, exigindo a primarização da mãosite aposta 1obra, ou seja, a contrataçãosite aposta 1trabalhadores diretamente pela empresa, sem a intermediaçãosite aposta 1terceirizadas. Sandoval Feitosa Neto, diretor-geral da Agência Nacionalsite aposta 1Energia Elétrica (Aneel), também afirmou que a resposta da empresa ao apagão foi insuficiente, especialmente por não alcançar o númerosite aposta 12,5 mil agentessite aposta 1campo para restabelecer o serviço, conforme previsto no planosite aposta 1contingência da própria concessionária.
Desde que assumiu a concessãosite aposta 1São Paulo, a Enel reduziu drasticamentesite aposta 1forçasite aposta 1trabalho. Dados fornecidos pela empresa ao Ministério Público mostram que 3,9 mil funcionários foram demitidos entre 2019 e 2023, sendo que 42% dessas vagas eram na áreasite aposta 1infraestrutura e rede, setores cruciais para evitar falhas no fornecimentosite aposta 1energia.
A Enel Distribuição São Paulo reafirmou, por meiosite aposta 1nota, que não reduziu a forçasite aposta 1trabalho que atuasite aposta 1campo e que tem ampliado seu quadrosite aposta 1eletricistas próprios. A empresa manteve a promessasite aposta 1incorporar cercasite aposta 11,2 mil novos colaboradores até marçosite aposta 12025, dobrando o númerosite aposta 1profissionais para atuar diretamente na operaçãosite aposta 1São Paulo. No entanto, a concessionária evitou comentar as críticas sobre a terceirização excessivasite aposta 1trabalhadores.
“Nos últimos 12 meses, até 10site aposta 1outubro, a Enel Distribuição São Paulo contratou 410 eletricistas. A companhia segue com o planosite aposta 1crescimento da forçasite aposta 1trabalho operacional e, até marçosite aposta 12025, está incorporando um totalsite aposta 11.200 novos colaboradores.”
A crise energéticasite aposta 1São Paulo segue sem solução definitiva, com a população enfrentando novos episódiossite aposta 1apagão e o governo pressionando a Enel a agirsite aposta 1forma mais eficaz e rápida para restabelecer os serviços e prevenir futuros desastres.

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Enel contratou apenas 11% dos funcionários que prometeu após apagãosite aposta 12023

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Enel contratou apenas 11% dos funcionários que prometeu após apagãosite aposta 12023