<p><b>Fabríciobem slotCastro, Reuters </b>- O diretorbem slotPolítica Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou nesta sexta-feira que a autarquia não defende um nível para a taxabem slotcâmbio e que só intervém no mercadobem slotcasobem slotdisfuncionalidades.</p>
<p>Durante evento promovido pela Febraban (Federação Brasileirabem slotBancos),bem slotSão Paulo, Galípolo foi questionado sobre possíveis intervenções do BC no mercado, considerando o movimento do dólar nos últimos dias. </p>
<p>"Sempre explicamos que o BC atua no câmbiobem slotfunçãobem slotdisfuncionalidades", afirmou Galípolo no início dabem slotresposta. Na sequência, acrescentou que no caminho até o evento conversou com o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre o assunto.</p>
<p>"Estava trocando ideia no carro com Roberto sobre o tema", disse Galípolo, sem se aprofundar na questão. No evento, Galípolo também citou que o câmbio é flutuante, o que é "importante para absorver choques". </p>
<p>Desde quarta-feira o mercadobem slotcâmbio brasileiro tem enfrentado forte pressão,bem slotmeio à avaliação negativa feita pelo mercado do pacotebem slotcortesbem slotgastos, anunciado pelo governo Lula. </p>
<p>Na sessão desta sexta-feira, o dólar à vista chegou a ser cotadobem slot6,11 reais — recorde. Atual diretorbem slotPolítica Monetária, Galípolo assumirá a presidência do BCbem slotjaneiro, no lugarbem slotCampos Neto.</p>

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Economia

Galípolo: Banco Central não defende nívelbem slotcâmbio e só atuabem slotcasobem slotdisfuncionalidade

<p><b>247</b> <b>-</b> Em entrevista ao programa Bom Diabem slot, o jornalista Breno Altman comentou sobre a trajetóriabem slotDelfim Netto, ex-ministro da Fazenda e ex-deputado federal que faleceu aos 96 anos na madrugada desta segunda-feira (12). O economista estava internado desde a última segunda-feira (5) no Hospital Israelita Albert Einsteinbem slotdecorrênciabem slotcomplicações no seu quadrobem slotsaúde.</p>
<p>Segundo Altman, Delfim foi “o mais célebre economista da burguesia industrial brasileira no pós-Segunda Guerra junto com o Roberto Campos”. “O Delfim Netto erabem slotuma outra escola econômica. Se quisermos brincar com as palavras, ele era um ‘keynesianobem slotdireita’. Ele agregava às teorias do Keynes um fator essencial para a burguesia dos países periféricos: a superexploração do trabalho. O grande atrativo que os países periféricos tinham para atrair capital era salários baixos e poucos direitos”, disse.</p>
<p>O jornalista explicou que, embora Delfim Netto fosse um reacionáriobem slotdireita, acabou se aproximandobem slotsetores progressistas. “Delfim foi, ao seu modo, reacionário ebem slotdireita, um desenvolvimentista. Nem todos os desenvolvimentistas sãobem slotesquerda. Ele expressava, naquele período histórico, a vocaçãobem slotum certo setor da burguesia brasileirabem slotindustrializar o país. [...] Essa burguesia brasileira disposta a industrializar e desenvolver o país desapareceu depoisbem slotdécadasbem slotrentismo. Desapareceu a tal ponto que o Delfim Netto,bem slottermos relativos, virou um personagem progressista. Ele passou a expressar uma vocaçãobem slotdesenvolvimento do país que o fez se aproximar, não ideologicamente, masbem slottermos práticos, do Lula e do PT”.</p>
<p>Breno Altman pontua que Delfim Netto terminabem slotvidabem slotum lugarbem slotque é visto com certa simpatia por setoresbem slotesquerda. “Ele foi um personagem que transitou pelas distintas eras políticas do país, saindobem slotum patamar profundamente reacionário e terminandobem slotvidabem slotum lugarbem slotque ele era visto com uma certa simpatia pelas forçasbem slotesquerda, porque mantinha aindabem slotpé a bandeira da industrialização. Ele passa a ver nos governos petistas a última possibilidade da reindustrialização do país”, afirma.</p>
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Brasil

“Foi o mais célebre economista da burguesia brasileira pós-Segunda Guerra”, diz Altman sobre Delfim Netto

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“Foi o mais célebre economista da burguesia brasileira pós-Segunda Guerra”, diz Altman sobre Delfim Netto