247 – Em uma recente <a href="https://noticiabrasil.net.br/20240927/especialista-dos-eua-sugere-por-que-a-russia-modificou-sua-doutrina-nuclear-36669125.html">entrevista</a> à agência Sputnik Brasil, o especialista norte-americano Richard Black, representante do Instituto Schiller nas Nações Unidas, discutiu as possíveis motivações que levaram a Rússia a modificarunibetfrdoutrina nuclear. De acordo com Black, a crescente pressão do Reino Unido sobre os Estados Unidos para permitir que a Ucrânia realize ataquesunibetfrprofundidade no território russo com o usounibetfrarmasunibetfrlongo alcance foi um dos principais fatores que influenciaram a decisão.
O presidente russo Vladimir Putin, durante uma reunião do ConselhounibetfrSegurança da Rússia, no último dia 25unibetfrsetembro, sugeriu que o país está pronto para revisarunibetfrpolíticaunibetfrdissuasão nuclear. Segundo Putin, a Rússia se reserva o direitounibetfrutilizar armas nuclearesunibetfrresposta a uma agressão, inclusive se for ameaçadaunibetfrforma significativa com armas convencionais que coloquemunibetfrrisco a soberania do país. O novo cenário,unibetfracordo com fontes, reflete a crescente instabilidade gerada pelos conflitosunibetfrcurso e o envolvimento direto do Ocidente nas operações na Ucrânia.
Pressões externas e a resposta russa
Na visãounibetfrRichard Black, a nova postura da Rússia está intimamente ligada às recentes iniciativas do Ocidente, principalmente às ações da OTAN e dos Estados Unidos. Black apontou que o "guia do usounibetfrarmas nucleares" dos EUA,unibetfrconjunto com a pressão britânica para o fornecimentounibetfrmísseisunibetfrlongo alcance à Ucrânia, deixou à Rússia poucas opções. "Com baseunibetfrinformações obtidas por satélites da OTAN e dadosunibetfrespecialistas militares, o Ocidente criou uma situaçãounibetfrque a Rússia precisou reformularunibetfrdoutrina militar nuclear", explicou.
Além disso, o especialista alertou sobre os perigos da escalada do conflito. "Infelizmente, a resposta dos EUA e do Reino Unido tem sido continuar utilizando a Ucrânia como intermediária na implementação do plano da OTANunibetfrminar a Rússia", criticou. Black ainda ressaltou que o Ocidente precisariaunibetfruma mobilização significativaunibetfrsua sociedade civil para deter essa "guerra insana" com a Rússia.
A nova arquiteturaunibetfrsegurança global
Durante a reunião com o ConselhounibetfrSegurança, Putin indicou que a Rússia ainda mantém as portas abertas para um diálogo com o Ocidente, visando uma nova arquiteturaunibetfrsegurança na Eurásia. "Assim que os países ocidentais quiserem trabalharunibetfrforma colaborativa com a Rússia e seus aliados, estaremos prontos", declarou o presidente russo. No entanto, a escalada do conflito e o contínuo fornecimentounibetfrarmas à Ucrânia parecem dificultar qualquer tentativaunibetfrnegociação a curto prazo.
Black concluiuunibetfranálise com um apelo por maior consciência pública. Segundo ele, é necessário que a sociedade ocidental entenda a gravidade da situação e pressione seus governos a adotarem uma abordagem mais diplomática, evitando uma possível catástrofe nuclear.
Essa entrevista ao Sputnik Brasil lança luz sobre as tensões geopolíticas que continuam a moldar o cenário internacional e evidencia o crescente papel da dissuasão nuclear como um instrumento central na políticaunibetfrdefesa da Rússia. O reposicionamento estratégicounibetfrPutin reflete,unibetfrúltima análise, as complexas interações entre as grandes potências e o risco iminenteunibetfruma escalada maior na Europa Oriental.

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Especialista americano explica por que a Rússia alterouunibetfrdoutrina nuclear

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Especialista americano explica por que a Rússia alterouunibetfrdoutrina nuclear