Por Fabriciobetesporte tvCastro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a quarta-feira perto da estabilidade ante o real, ainda que no exterior o cenário fossebetesporte tvaversão a ativosbetesporte tvrisco após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reavivar o medo das tarifasbetesporte tvimportação.
Em um diabetesporte tvagenda esvaziada no Brasil, o dólar à vista fechoubetesporte tvleve altabetesporte tv0,08%, aos 6,1106 reais. Às 17h24, na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- subia 0,10%, a 6,1360 reais na venda.
O dólar ganhou impulso logo cedo nos mercados globais após notícia da CNNbetesporte tvque Trump está considerando declarar emergência econômica nacional nos EUA para justificar legalmente a imposiçãobetesporte tvuma grande quantidadebetesporte tvtarifasbetesporte tvimportação sobre países aliados e adversários.
No Brasil, após registrar a cotação mínimabetesporte tv6,1017 reais (-0,06%) às 9h00, na abertura da sessão, o dólar à vista saltou para a máximabetesporte tv6,1571 reais (+0,84%) às 10h44, refletindo o avanço da moeda norte-americana e dos rendimentos dos Treasuries no exterior,betesporte tvmeio às preocupações com a política tarifáriabetesporte tvTrump e seus impactos sobre a inflação e os juros norte-americanos.
“O dólar index está subindo bem hojebetesporte tvmeio às discussões sobre tarifas, e temos uma atividade econômica ainda forte nos Estados Unidos”, comentou durante a tarde Matheus Massote, especialistabetesporte tvcâmbio da One Investimentos, ao justificar o avanço do dólar ante o real.
Ao mesmo tempo, segundo Massote, o fatobetesporte tvas preocupações com a área fiscal no Brasil terem diminuído nos primeiros dias do ano fazia com que o avanço do dólar ante o real não fosse tão intenso nesta quarta-feira.
Durante a tarde, inclusive, a divisa retornou para perto da estabilidade no Brasil, ainda que no exterior se mantivessebetesporte tvalta firme ante as divisas fortes ebetesporte tvrelação à maior parte das demais moedas.
“A volatilidade que a gente está vendo no dólar é por conta da faltabetesporte tvcerteza sobre o quebetesporte tvfato vamos terbetesporte tvtarifas (com Trump)”, pontuou Massote.
Durante a tarde, o Banco Central informou que o Brasil fechou 2024 com uma saída líquida totalbetesporte tv18,014 bilhõesbetesporte tvdólares do país, no pior resultado para o fluxo cambial desde 2020, quando a pandemiabetesporte tvCovid-19 contribuiu para um resultado negativobetesporte tv27,923 bilhõesbetesporte tvdólares.
No ano passado, o país sofreu saída recordebetesporte tvrecursos pela via financeira, compensado apenas parcialmente pela entradabetesporte tvdólares pelo canal comercial, que também foi a maior da série do Banco Central.
Pela manhã, o BC vendeu 15.000 contratosbetesporte tvswap cambial tradicional para finsbetesporte tvrolagem do vencimentobetesporte tv3betesporte tvfevereirobetesporte tv2025.

Guilherme Paladino

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Economia

Dólar fica quase estável no Brasil apesarbetesporte tvpressão gerada por Trump no exterior

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