Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Tratar a ansiedade e a depressão diminui a necessidadepromoção esporte da sortevisitas ao hospital e internaçõespromoção esporte da sortepacientes com doenças cardiovasculares, mostra um novo estudo <a href="https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/JAHA.123.031117">publicado no Journal of the American Heart Association</a>. Segundo os autores, vinculados à Universidade Estadualpromoção esporte da sorteOhio, nos Estados Unidos, embora haja muitas pesquisas sobre o tema, ainda existem poucas evidênciaspromoção esporte da sorteque cuidar da saúde mental possa,promoção esporte da sortefato, causar mudanças no desfecho desses pacientes. &nbsp;
Para analisar essa relação, o trabalho avaliou 1.563 adultos com idades entre 21 e 64 anos, participantes do programa Medicaidpromoção esporte da sorteOhio, que foram acompanhados ao longopromoção esporte da sortetrês anos. Todos haviam passado por uma hospitalizaçãopromoção esporte da sortedecorrênciapromoção esporte da sorteobstruções nas artérias oupromoção esporte da sorteinsuficiência cardíaca. Cercapromoção esporte da sorte92% haviam sido diagnosticados com ansiedade e 55,5%<s>,</s> com depressão.
Ao fim do período, os resultados mostraram que aqueles que passaram por um tratamento com psicoterapia associado ao usopromoção esporte da sortemedicamentos tiveram um risco entre 68% e 75% menorpromoção esporte da sorteficar internado novamente, alémpromoção esporte da sorteuma quedapromoção esporte da sorteaté 74% no riscopromoção esporte da sortepassar pelo pronto-socorro outra vez. A probabilidadepromoção esporte da sortemorrer por qualquer causa caiu 67%. O impacto foipromoção esporte da sortecercapromoção esporte da sorte50% para aqueles que fizeram somente o acompanhamento psicoterápico ou apenas tomaram remédios.&nbsp;
“A saúde mental e a do coração estão intimamente conectadas”, diz o cardiologista Humberto Graner, do Hospital Israelita Albert Einsteinpromoção esporte da sorteGoiânia. Segundo o especialista, a relação entre esses transtornos e os desfechos clínicospromoção esporte da sortedoenças cardiovasculares tem sido o focopromoção esporte da sortevários estudos ao longo dos anos e já está bem estabelecida. &nbsp;
“Ela pode ser explicadapromoção esporte da sortevárias maneiras. Quando estamos estressados, ansiosos ou deprimidos, nosso corpo reage como se estivesse enfrentando uma ameaça, o que é conhecido como ‘resposta ao estresse’. Nessa situação, há a liberaçãopromoção esporte da sortehormônios, como o cortisol e a adrenalina, que aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que pode sobrecarregar o organismo a longo prazo”, explica.&nbsp;
“Além disso, o estresse crônico e a depressão podem causar inflamação, que é uma resposta natural a lesões e infecções. Mas, quando se torna constante, a inflamação pode danificar os vasos sanguíneos e levar à formaçãopromoção esporte da sorteplacas que bloqueiam as artérias, aumentando o riscopromoção esporte da sorteataques cardíacos e derrames.”&nbsp;
Graner lembra ainda que há o fator “estilopromoção esporte da sortevida”, já que esses pacientes muitas vezes têm mais dificuldadepromoção esporte da sortemanter hábitos saudáveis. “Podem ter menos energia para se exercitar, fumar mais e fazer escolhas alimentares menos saudáveis. Todos esses fatores aumentam o riscopromoção esporte da sortedoenças cardíacas.”&nbsp;
Segundo os autores do estudo, os resultados devem servir para reforçar a necessidadepromoção esporte da sorterastrear problemaspromoção esporte da sortesaúde mental nesses pacientes e promover intervenções para reduzir o riscopromoção esporte da sortecomplicações.

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