Agência Gov – Promoção e defesa da integridade da informação no centro dos debates globais e com liderança do Brasil. Paulo Pimenta, ministro da SecretariaqbetComunicação Social da Presidência, afirmou que o país está na liderançaqbetuma iniciativa global para promover a integridade da informação sobre mudanças climáticas e compreende o G20 como espaço privilegiado para isso. A declaração foi nesta quarta-feira, 1/5, durante a abertura do evento paralelo do grupoqbettrabalhoqbetEconomia Digital do Fórum,qbetSão Paulo.
<a href="https://www.g20.org/pt-br/documentos/discursos/discurso-do-ministro-da-secretaria-de-comunicacao-da-presidencia-da-republica-paulo-pimenta-durante-evento-sobre-integridade-da-informacao-sao-paulo-01-04-2024" target="_blank">» Íntegra do discurso do ministro Paulo Pimenta</a>
De acordo com Pimenta, as Nações Unidas e a Unesco já estão “gestando a proposta”, que deve reunir coletivos internacionaisqbetpesquisadores como a RedeqbetConhecimento Global, o Observatório da Informação e Democracia e o Painel Internacional sobre o Ambiente Informacional, assim como outras agências do Sistema ONU envolvidas no enfrentamento das mudanças climáticas.
“Acreditamos que a desinformação e o discursoqbetódio afetam o exercício plenoqbetdireitos individuais e coletivos. O enfrentamento à desinformação e ao discursoqbetódio fortalece a liberdadeqbetexpressão, porque promove o acesso à informação para o conjunto da sociedade e protege o direitoqbetexpressãoqbetgrupos minorizados”, afirmou.
Pimenta ainda destacou que o governo busca diálogo permanente para enfrentar a desinformação e o discursoqbetódio, defendendo os direitos humanos. Para ilustrar os esforços, falou sobre iniciativas como o Brasil contra Fake, a plataforma ComunicaBR e a Estratégia BrasileiraqbetEducação Midiática. “O Brasil aposta numa abordagem abrangente, que promova equilíbrioqbetdireitos. Acreditamos no valor da informação e da transparência para garantir que os cidadãos tenham informações precisas sobre o governo e as políticas públicas".
<h3>Regulação</h3>
Pimenta salientou ainda que o Brasil seguirá pautando globalmente a urgência pela regulação “democrática” das plataformas digitais. O chefe da Comunicação do governo resgatou que o modeloqbetnegócio das empresas favorece a disseminaçãoqbetdesinformação e discursosqbetódio e que as plataformas precisam ter mais responsabilidade para garantir que o ambiente digital não seja usado para a disseminaçãoqbetconteúdos ilegais.
“A regulação deve ser equilibrada para promover e garantir a liberdadeqbetexpressão ao mesmo tempoqbetque protege outros direitos fundamentais dos cidadãos. Entendemos que a União Europeia e o Reino Unido são referênciasqbetlegislação recente que vão nessa direção e devem inspirar os debates globais”, declarou.

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Mídia

Brasil anuncia iniciativa global para integridade da informação

Agência Gov – O ministro Paulo Pimenta, da SecretariaqbetComunicação Social da Presidência da República do Brasil (Secom/PR), abriu a mesaqbetparceiros do Sul Global no evento sobre integridade da informação do grupoqbettrabalhoqbetEconomia Digital do G20, nesta terça-feira (30/4),qbetSão Paulo. Pimenta demonstrou preocupação sobre o avanço do extremismo violento e antidemocráticoqbettodo o mundo, com impactos à estabilidade política e econômica dos países. “A formaqbetcomunicação e a própria conexão da desinformação e do discursoqbetódio com a cultura política local se dãoqbetformas diferentesqbetcada país. Por isso, soluções locais e diferentes precisam ser discutidas”, declarou.
<blockquote>"Quando decidimos pautar o tema da integridade da informação no G20, entendemos que seria preciso buscar ampliar a visão comum sobre o tema, superando diferenças políticas eqbetrealidade local. Também identificamos a necessidadeqbetfortalecer o diálogo com países da América Latina e do Sul Global", explicou o ministro</blockquote>
Segundo Pimenta, parte dos problemas que vivemos no Brasil dialogam mais com a realidade da Índia, da África do Sul, do México e das Filipinas do que com a Europa e a América do Norte. &nbsp;Essas diferenças se devem à identidade própriaqbetpaísesqbetdesenvolvimento, com desafios econômicos e desigualdades estruturais. “A concentração das plataformasqbetredes sociais no Norte Global, também precisa ser vista como parte do processoqbetreforço dessas desigualdades”, disse.
Parte dos problemas relacionados ao funcionamento das plataformas digitais acontecem a partirqbetdados e realidades políticas do Norte, o que dificulta a compreensão das realidades locais. “Entendemos que é importante estabelecer um espaço para discutirmos entre governos e organizações do Sul Global, com a participaçãoqbetgovernos, organizações da sociedade civil e organismos internacionais”. (destaque)
Pimenta propôs que o debate se concentreqbetresponder que questões devem unir o Sul Global no debate sobre a integridade da informação e se os espaços atuais, incluindo os fóruns multilaterais e as coalizões existentes, são suficientes para solucionar os problemas atuais. Os debates no seminárioqbetintegridade da informação acontecem até esta quarta-feira, dia 1/5. Os paineis serão transmitidos online no site do G20.

O ministro da SecretariaqbetComunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, toma posse, no Salão Oeste do Palácio do Planalto

Poder

Pimenta diz que avanço do extremismo ameaça a democracia

247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta dificuldades no que diz respeito à comunicação e no combate às fake news e que o governo busca encontrar uma "saída democrática" para coibir a disseminaçãoqbetdesinformação e discursosqbetódio nas redes sociais.&nbsp;
"Queremos uma saída democrática para o problema. Não queremos uma saída autoritária. Tem países que adotam saídas autoritárias. Proíbe [o funcionamento das plataformas] e acabou.Nós queremos proteger o indivíduoqbetuma avalancheqbetdesinformação que ofende aqbetreputação e contra a qual ele não tem proteção", disse Haddad ao jornal <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/04/governo-tem-que-aprender-a-lidar-com-a-extrema-direita-pois-sera-um-longo-inverno-diz-haddad-em-autocritica.shtml">FolhaqbetS. Paulo</a>.&nbsp;
"Eu concordo com os críticos que dizem que nós ainda estamos muito analógicos nas redes sociais. O combate às fake news é um problema ainda para nós. Eu às vezes recebo relatórioqbet[publicações em] redes. O grauqbetdesinformação é muito grande", observou Haddad.&nbsp;
"Nós temos também que calibrar melhor a nossa comunicação, os nossos discursos. Precisamos aprender a lidar com essa ascensão da extrema direita. Será um ciclo longo, um inverno longo. A extrema direita não é episódica. Ela pode até durar pouco no curso da História. Mas às custasqbetmuita destruição às vezes", disse.&nbsp;
Ainda segundo ele, "quando você tem um partidoqbetcentro-esquerdaqbetum lado e umqbetcentro-direitaqbetoutro, há paridadeqbetarmas. Com a extrema direita não há paridade. Essa que é a verdade. Não tem proteção. Ela usa ferramentas que não são da nossa cultura".
O ministro também destacou que "o presidente Lula está reconstruindo muita coisa que estavaqbetdecomposição. Há um esforçoqbetreorganização do Estado eqbetpolíticas públicas que é notável. O Ministério do Meio Ambiente estava liquidado, o da Saúde era negacionista, a Ciência e Tecnologia vivia um descalabro. Há também as instituições. Eu não quero viverqbetuma ditadura. Talvez tudo isso que estamos fazendo não apareçaqbetum primeiro momento. Mas não é pouco. Não houve propriamente um governo Bolsonaro que nos antecedeu. Ele terceirizou para o Legislativo e não governou".

Brasil

Haddad diz que governo precisa melhorar a comunicação para enfrentar ascensão da extrema direita e alerta: 'inverno será longo'

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