247 - A Petrobras divulgou seu balanço financeiro do terceiro trimestre, o primeiro completo sob a liderançavbet nlMagda Chambriard, e trouxe uma mudança significativa na estratégiavbet nldistribuiçãovbet nllucros. Pela primeira vezvbet nlmeses, a empresa optou por não realizar pagamentosvbet nldividendos extraordinários, uma decisão elogiada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) como um “avanço importante” para a sustentabilidade da companhia e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, elogiou a postura mais comedida da nova gestão, que reduziu os dividendos para o mínimo estipulado pelo estatuto da Petrobrás – R$ 17,12 bilhões. “A ausênciavbet nldividendos extraordinários revela uma mudança importantevbet nlrelação ao que víamos nos últimos trimestres. Agora, os acionistas são remuneradosvbet nlacordo com a fórmula padrão definida pelo conselhovbet nladministração, sem excessos”, afirmou.
Apesar desse progresso, Bacelar destaca a necessidadevbet nlajustes mais amplos. Ele argumenta que a políticavbet nldividendos da Petrobras ainda deve se alinhar ao padrãovbet nlempresas internacionais do setor, que geralmente remuneram entre 37% e 40% do lucro líquido, enquanto a Petrobras permanece com um índice médiovbet nl50%. “O ideal seria adequar a políticavbet nldividendos para um percentual próximo do que grandes petrolíferas praticam no mercado global”, sugere Bacelar.
Alémvbet nlconter os dividendos, a administração atual, sob Chambriard, expandiu significativamente os investimentos da Petrobrás, com um aumentovbet nlmaisvbet nl30%vbet nlcomparação ao mesmo período do ano passado. A FUP reconhece que essa reorientação teve início na gestãovbet nlJean Paul Prates, mas agora se consolida com Magda, que reforçou o foco no setorvbet nlexploração e produção (E&amp;P) e interrompeu o planovbet nldesinvestimento da PBio, unidadevbet nlbiocombustíveis da empresa.
“Magda está promovendo uma Petrobras mais vigorosa do pontovbet nlvista operacional, enquanto equilibra o compromisso com o mercado, pagando apenas o dividendo mínimo previsto. Isso sinaliza uma aposta estratégica na retomada do crescimento e na geraçãovbet nlriqueza para o Brasil, sem descuidar do compromisso com os acionistas”, conclui Bacelar.

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Brasil

Petrobras avança ao suspender dividendos extraordinários e reforça investimentos, avalia FUP

247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) encerrou a vigíliavbet nlfrente à sede da Petrobras, no Riovbet nlJaneiro, após 15 diasvbet nlprotestovbet nldefesa dos aposentados e pensionistas da empresa. A ação buscava pressionar por uma solução para os descontos impostos pelos Programasvbet nlEquacionamentovbet nlDéficits (PEDS) do fundovbet nlpensão Petros, que têm impedido o pagamento integral dos benefícios.&nbsp;
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e a diretoravbet nlAssuntos Corporativos, Clarice Coppetti, comprometeram-se a formar uma comissão quadripartite com representantes da Petrobras, Petros, Fórumvbet nlDefesa dos Participantes e Assistidos da Petros e a Superintendência Nacionalvbet nlPrevidência Complementar (PREVIC).
“A comissão já foi formalizada e deve se reunir na próxima semana”, destacou Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, que reforçou a independência sindical da entidade: “Muitas pessoas questionaram a atual gestão da FUP por ter um direcionamentovbet nlapoio ao governo Lula. Alegaram que não faríamos mais paralisações, atos ou greve por estarmos apoiando o governo. Destacamos o nosso vigorvbet nlcumprir o princípio da autonomia e independência sindical diante dos governos e diante dos patrões”. Bacelar afirmou que, caso as reuniões não avancem, a vigília será retomada e a luta será deslocada para Brasília.
Bacelar também criticou a gestão da Petros e defendeu os trabalhadores: “É inadmissível que tenhamos ainda trabalhadores e trabalhadoras que contribuíram por 40 anos, ou seja, durante todavbet nlvida laboral, cheguem agora aos seus 65, 70 ou até mesmo 80 anos, sem direito a receber uma aposentadoria digna. Temos aposentados e aposentadas que estão sem receber o benefício para pagar suas contas”, lamentou.&nbsp;
Ele destacou que o déficitvbet nlR$ 42 bilhões da Petros não pode ser responsabilidade dos trabalhadores, que não têm acesso à gestão do fundo, diferentevbet nloutros fundosvbet nlpensão como a Funcef. Bacelar enfatizou a necessidadevbet nlpressão sobre o governo Lula para garantir que ele cumpra seu programavbet nlgoverno, apesar das pressões da direita e do mercado.

Economia

FUP encerra vigília na Petrobras e cobra solução para déficit da Petros

247 - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) disse esperar que Magda Chambriard, indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência da Petrobras, mantenha o diálogo aberto ao longovbet nlum ano e três meses da gestãovbet nlJean Paul Prates à frente da estatal. “As ideiasvbet nlMagda Chambriard, especialista da área, coadunam com as da FUPvbet nlrelação ao fortalecimento da indústria naval nacional, conteúdo local, ampliação do parquevbet nlrefino”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
“Esperamos que a nova presidente ajude a cumprir o programa do presidente Lula, enfrentando os desafios que há junto ao mercado e a uma parte da corporação da Petrobrás, que joga contra a implementação desse programa que foi aprovado pela população nas urnas”, completou.&nbsp;
Ainda segundo Bacelar, também é preciso que a nova gestão dê atenção à agenda interna da categoria petroleira - que vinha sendo tocada pela atual administração -, relativa à soluçãovbet nlproblemas ligado ao planosvbet nlprevidência evbet nlsaúde, com descontos atuaisvbet nlaté 100% do salário dos trabalhadores da ativa e aposentados, alémvbet nloutros temasvbet nlinteresse dos funcionários, como o novo planovbet nlcargo e salário e reposiçãovbet nlefetivo.
“Na gestãovbet nlPrates, a relação com o movimento sindical e os trabalhadores &nbsp;melhorou infinitamente, com a reconquistavbet nlpartevbet nldireitos perdidos &nbsp;ao longo dos últimos anosvbet nlnegociações coletivas. Houve a mudança da políticavbet nlPreçovbet nlParidadevbet nlImportação (PPI), avanços no capítulovbet nlenergia, que ajudamos a construir e a &nbsp;diagnosticar durante a equipevbet nltransição do governo Lula, da qual Prates fez parte no comando do subgrupovbet nlpetróleo e gás”, ressaltou Bacelar.&nbsp;
Ainda segundo ele, também será necessário avançarvbet nloutros pontos, como o apoio à indústria naval, com a retomadavbet nlencomendas da Petrobrás no Brasil, e também ações do governo, como o aumento do índicevbet nlconteúdo local, queda nas &nbsp;taxasvbet nlfinanciamento ao setor com a atuaçãovbet nlbancos públicos e recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM).&nbsp;
“Uma agendavbet nltrabalho com grande potencialvbet nlgeraçãovbet nlemprego e renda rapidamente”, afirma ele, defendendo ainda a necessidadevbet nlconter o alto índicevbet nlafretamentovbet nlplataformas, e estimular a construçãovbet nlplataformas e navios próprios da Petrobras.
Para a FUP, também são necessários avanços nas obrasvbet nlexpansão da refinaria Abreu e Lima (Rnest/ PE), Gaslub, (RJ), reabertura das fábricasvbet nlfertilizantes, como a Fafen do Paraná, e conclusão da fábricavbet nlMato Grosso do Sul. “Os prazos para a conclusão dessas obras estão muito distantes, 2028 e 2029. O que justifica uma refinaria que falta apenas 30% para ser concluída, como a Rnest, inaugurar sóvbet nl2028?”, questionou o dirigente sindical.&nbsp;
Ainda segundo ele, a estatal também precisa avançar no tocante à transição energética. “A Petrobras tem potencialvbet nlser pioneira mundial no desenvolvimentovbet nltecnologia &nbsp;verde, gerando empregos no Brasil. Mas tem gente na gestão da empresa que não quer que a Petrobras invistavbet nltransição energética, que não concorda com o projeto do governo. Essas pessoas não deveriam estar na administração da empresa”, destacou.&nbsp;

FUP diz esperar que novo comando da Petrobras ajude a cumprir programa do governo Lula

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