247 - A crescente frequênciacasa de apostas gratiseventos climáticos extremos, como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, está moldando não apenas a paisagem física das regiões afetadas, mas também o cenário político. Estudos nacionais e internacionais revelam que eleitorescasa de apostas gratisáreas impactadas por desastres ambientais tendem a punir, nas urnas, as autoridades que estão no poder durante essas tragédias, relata o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/sos-rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/22/eleitor-tende-a-punir-governantes-nas-urnas-apos-desastres-naturais-como-no-rs-mostram-estudos.ghtml">O Globo</a>. A análise dos dados sugere que a resposta dos governantes a essas crises pode influenciar significativamente os resultados eleitorais.
Segundo o bancocasa de apostas gratisdados do Centrocasa de apostas gratisPesquisa sobre a Epidemiologiacasa de apostas gratisDesastres (EM-DAT), desde 2000 o Brasil sofreu 158 desastres naturais, incluindo enchentes e epidemiascasa de apostas gratisfebre amarela e dengue. Entre esses eventos, as chuvas na Região Serrana do Riocasa de apostas gratisJaneirocasa de apostas gratis2011 foram as mais mortíferas, com maiscasa de apostas gratis900 vítimas fatais.
Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) conduziram um estudocasa de apostas gratis2020 para avaliar o impacto desses desastres nas eleições locais, focando no estado do Riocasa de apostas gratisJaneiro, que concentrava 66% das mortes por desastres hidrológicos entre 2000 e 2014. A pesquisa concluiu que tragédias climáticas tendem a resultarcasa de apostas gratismenor votação para os prefeitoscasa de apostas gratisexercício nas cidades afetadas. André Albuquerque Sant'Anna, economista e professor colaborador da UFF, destaca: "prefeitos são mais punidos naquelas seções eleitorais afetadas pelas tragédias."
Os dados mostram que um episódiocasa de apostas gratischuva intensa pode reduzir entre 1,8 e 3 pontos percentuais o voto no prefeito atual. Por exemplo, após as devastadoras chuvascasa de apostas gratis2011 na Região Serrana, duas das três cidades mais atingidas, Teresópolis e Petrópolis, mudaram o grupo político no comando nas eleiçõescasa de apostas gratis2012.
Casoscasa de apostas gratisSão Paulo reforçam essa tendência. Em 2004, a então prefeita Marta Suplicy (PT) viucasa de apostas gratisaprovação despencar devido às enchentes na capital paulista, com a percepção pública dos alagamentos como maior problema da cidade aumentando significativamente. Consequentemente, ela não conseguiu se reeleger. Em 2016, enchentes na Região Metropolitanacasa de apostas gratisSão Paulo, com 30 mortos, também resultaram na mudançacasa de apostas gratisgoverno nas cidades afetadas. Contudo, nem sempre desastres naturais garantem derrota eleitoral. Em 2020, chuvas na Baixada Santista deixaram 60 mortos, mas apenas São Vicente trocoucasa de apostas gratisadministração nas eleições subsequentes.
Especialistas apontam que o impacto eleitoralcasa de apostas gratisdesastres não pode ser atribuído exclusivamente ao evento, pois diversos fatores influenciam os resultados. Além disso, a vulnerabilidade prévia dos eleitores desempenha um papel crucial. Comunidades já enfrentando problemas estruturais, como faltacasa de apostas gratissaneamento básico, tendem a punir menos severamente seus governantes após uma tragédia.

Eduardo Leite, governador do RS (à esq.), e Sebastião Melo, prefeitocasa de apostas gratisPorto Alegre

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Brasil

Governantes tendem a pagar nas urnas o preço pelos desastres 'naturais', aponta estudo

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Governantes tendem a pagar nas urnas o preço pelos desastres 'naturais', aponta estudo