Agência Brasil - Reunido desde o início da semanapinnacle apostasBelém, o Grupopinnacle apostasTrabalhopinnacle apostasRedução do Riscopinnacle apostasDesastres do G20 Brasil aprovou nesta sexta-feira (1º) uma declaração ministerial para a prevenção e a reduçãopinnacle apostasdesastres ambientais. O documento agora será enviado para a apreciaçãopinnacle apostaschefespinnacle apostasEstado que participarão da Cúpula do G20 Brasil, marcada para os dias 18 e 19pinnacle apostasnovembro no Riopinnacle apostasJaneiro.
A declaração defende a necessidadepinnacle apostasse colocar a redução do riscopinnacle apostasdesastres ambientais como uma prioridade global e reúne uma sériepinnacle apostasiniciativas, como mecanismospinnacle apostasfinanciamento, ações precoces e antecipatórias e políticas com informaçõespinnacle apostasriscos para combater catástrofes como as enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na Amazônia e os incêndios no Pantanal.
Em coletivapinnacle apostasimprensa, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, comemorou a assinatura da declaração ministerial. “Ela vai ao encontro daquilo que o presidente Lula, enquanto presidente pro tempore do G20, tem discutido: a diminuição das desigualdades e das vulnerabilidades, que têm relação direta com a questão da redução dos riscospinnacle apostasdesastres”, avaliou.
“Todos saímos daqui comprometidos para chegarmos à África do Sul com vitórias conquistadaspinnacle apostasrazão da declaração aprovada no Brasil. Só isso fará com que a gente se sinta cumprindo a nossa missãopinnacle apostasnível local, nacional e também mundial na reduçãopinnacle apostasriscospinnacle apostasdesastres, o que é desafiador, sobretudo com o advento da aceleração das mudanças climáticas”, completou Góes.
O ministro das Cidades, Jader Filho, disse que o governo brasileiro fará “de tudo” para que a declaração saia do papel e se torne realidade. “Esse consenso mostra um avanço extraordinário das nações do G20 e esse é um ponto central. Com tantas visões diversas, com tantas opiniões contraditórias, mas conseguimos [aprovar a declaração] hoje com altivez, pensando no futuro das próximas gerações”, destacou.
“Todos nós sabemos que os primeiros impactados são os mais vulneráveis, são os mais pobres. E foi isso que fizemos aqui: dar um passo adiante para proteger as nossas periferias, para proteger as nossas favelas, combatendo as desigualdades, para que a gente possa reduzir,pinnacle apostasfato, as vulnerabilidades. E o governo brasileiro tem sinalizado nesse sentido, quando coloca na rubrica da prevenção a desastres um investimentopinnacle apostasUS$ 3 bilhões”, acrescentou.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Meio Ambiente

G20: declaração aponta reduçãopinnacle apostasdesastres como prioridade global

247 - A crescente frequênciapinnacle apostaseventos climáticos extremos, como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, está moldando não apenas a paisagem física das regiões afetadas, mas também o cenário político. Estudos nacionais e internacionais revelam que eleitorespinnacle apostasáreas impactadas por desastres ambientais tendem a punir, nas urnas, as autoridades que estão no poder durante essas tragédias, relata o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/sos-rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/22/eleitor-tende-a-punir-governantes-nas-urnas-apos-desastres-naturais-como-no-rs-mostram-estudos.ghtml">O Globo</a>. A análise dos dados sugere que a resposta dos governantes a essas crises pode influenciar significativamente os resultados eleitorais.
Segundo o bancopinnacle apostasdados do Centropinnacle apostasPesquisa sobre a Epidemiologiapinnacle apostasDesastres (EM-DAT), desde 2000 o Brasil sofreu 158 desastres naturais, incluindo enchentes e epidemiaspinnacle apostasfebre amarela e dengue. Entre esses eventos, as chuvas na Região Serrana do Riopinnacle apostasJaneiropinnacle apostas2011 foram as mais mortíferas, com maispinnacle apostas900 vítimas fatais.
Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) conduziram um estudopinnacle apostas2020 para avaliar o impacto desses desastres nas eleições locais, focando no estado do Riopinnacle apostasJaneiro, que concentrava 66% das mortes por desastres hidrológicos entre 2000 e 2014. A pesquisa concluiu que tragédias climáticas tendem a resultarpinnacle apostasmenor votação para os prefeitospinnacle apostasexercício nas cidades afetadas. André Albuquerque Sant'Anna, economista e professor colaborador da UFF, destaca: "prefeitos são mais punidos naquelas seções eleitorais afetadas pelas tragédias."
Os dados mostram que um episódiopinnacle apostaschuva intensa pode reduzir entre 1,8 e 3 pontos percentuais o voto no prefeito atual. Por exemplo, após as devastadoras chuvaspinnacle apostas2011 na Região Serrana, duas das três cidades mais atingidas, Teresópolis e Petrópolis, mudaram o grupo político no comando nas eleiçõespinnacle apostas2012.
Casospinnacle apostasSão Paulo reforçam essa tendência. Em 2004, a então prefeita Marta Suplicy (PT) viupinnacle apostasaprovação despencar devido às enchentes na capital paulista, com a percepção pública dos alagamentos como maior problema da cidade aumentando significativamente. Consequentemente, ela não conseguiu se reeleger. Em 2016, enchentes na Região Metropolitanapinnacle apostasSão Paulo, com 30 mortos, também resultaram na mudançapinnacle apostasgoverno nas cidades afetadas. Contudo, nem sempre desastres naturais garantem derrota eleitoral. Em 2020, chuvas na Baixada Santista deixaram 60 mortos, mas apenas São Vicente trocoupinnacle apostasadministração nas eleições subsequentes.
Especialistas apontam que o impacto eleitoralpinnacle apostasdesastres não pode ser atribuído exclusivamente ao evento, pois diversos fatores influenciam os resultados. Além disso, a vulnerabilidade prévia dos eleitores desempenha um papel crucial. Comunidades já enfrentando problemas estruturais, como faltapinnacle apostassaneamento básico, tendem a punir menos severamente seus governantes após uma tragédia.

Eduardo Leite, governador do RS (à esq.), e Sebastião Melo, prefeitopinnacle apostasPorto Alegre

Brasil

Governantes tendem a pagar nas urnas o preço pelos desastres 'naturais', aponta estudo

Tag: desastres-ambientais

G20: declaração aponta reduçãopinnacle apostasdesastres como prioridade global

Governantes tendem a pagar nas urnas o preço pelos desastres 'naturais', aponta estudo