Por Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil - Produtoresbwin linkarroz e supermercados informam que não há riscobwin linkdesabastecimento do grão no Brasil, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional. A garantia é da Federação das Associaçõesbwin linkArrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e da Associação Brasileirabwin linkSupermercados (ABRAS).
Diante do riscobwin linkhaver especulação – e aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupadosbwin linkestocar arroz, para o casobwin linkuma eventual falta nos mercados – o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacionalbwin linkAbastecimento (Conab) a importar até 1 milhãobwin linktoneladasbwin linkarroz beneficiado oubwin linkcasca, por meiobwin linkleilões públicos, para recompor os estoques públicos.
De acordo com a MP, os estoques terão, como destino preferencial, pequenos varejistas das regiões metropolitanas, “dispensada a utilizaçãobwin linkleilõesbwin linkbolsasbwin linkmercadorias ou licitação pública para venda direta”.
A expectativa ébwin linkque, na primeira etapa, sejam compradas 200 mil toneladasbwin linkarroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia.
Abastecimento garantido - Segundo a Federarroz, a colheita no RS abrange, até o momento, 83% do total da área prevista para a safra. A entidade acrescenta que o produto colhido apresenta “boa qualidade e produtividade, o que garante o abastecimento dos brasileiros”.
Presidente da entidade, Alexandre Velho disse que as áreas onde a colheita já foi feita apresentam boas médiasbwin linkprodutividade. “Já temos um bom volumebwin linkarroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condiçõesbwin linkcolher uma safra bem acima dos sete milhõesbwin linktoneladas”, disse.
“Embora tenhamos este grande problema com relação à colheita do que falta, nós temos plenas condiçõesbwin linkafirmar que nós não temos problemas com relação ao abastecimento do mercado interno”, acrescentou.
Segundo ele, há um “problema momentâneobwin linklogística”, principalmente na ligação com o interior do estado, mas a ligação com os grandes centros, por meio da BR-101, está normal. “Temos bastante arroz para deslocar para as regiões centrais do Brasil. Então não existe qualquer problema com relação ao abastecimento ou uma necessidade urgentebwin linkimportação”, complementou.
Supermercados - Na mesma linha dos rizicultores, a Associação Brasileirabwin linkSupermercados informou estar normalizado o abastecimento no varejo, “com diversas marcas, preços e promoções para atender à demandabwin linkconsumo tanto nas lojas físicas quanto pelo e-commerce”.
A entidade, no entanto, recomenda, aos consumidores, que não façam estoquesbwin linkcasa para que todos tenham acesso contínuo ao produto.
Em caráter preventivo, a Abras manifestou apoio à abertura da importação anunciada pelo governo federal para completar o abastecimento da população brasileira.

Brasil vai importar arroz para segurar preço 

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Agro

Associações dizem que estoque e abastecimentobwin linkarroz para o Brasil estão garantidos

Fernando Lopes, <a href="https://www.infomoney.com.br/economia/prejuizos-causados-pelas-chuvas-ao-agro-gaucho-ja-somam-pelo-menos-r-742-milhoes/">Infomoney</a> - Os prejuízos à agricultura provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul alcançam pelo menos R$ 594,6 milhões, segundo dados parciais compilados pela Confederação Nacionalbwin linkMunicípios (CNM). As perdas certamente são maiores, uma vez que muitas cidades enfrentam dificuldades para inserir informações no sistema acessado pela entidade. Na pecuária, os prejuízos registrados chegam a R$ 147,7 milhões.&nbsp;
No total, a conta da tragédia, que já matou 100 pessoas, já chega a R$ 6,3 bilhões. Segundo o CMN, 417 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas, e 336 estãobwin linkestadobwin linkcalamidade pública reconhecido pelos governos estadual e federal. No agro, as chuvas estão prejudicando sobretudo as colheitasbwin linkgrãos como soja e arroz e a produçãobwin linkcarnes e leite.&nbsp;
A indústriabwin linkaves e suínos trabalha com a possibilidadebwin linkdesabastecimento no Rio Grande do Sul nas próximas semanas, ao passo que os produtoresbwin linkarroz afirmam que, apesar da quebrabwin linksafra prevista, não faltará produto para a população.
“Importaçãobwin linkarroz e feijão vai ajudar no abastecimento, mas poderemos ter uma alta dos preços,bwin linkbreve. As perdasbwin linksafras inteiras na região devem levarbwin linktornobwin linkum ano e meio a dois anos para terem um iníciobwin linkrecuperação. Isso porque as enchentes prejudicam o solo e levam o adubo e toda a estruturabwin linkmatéria do solo.”, observa o agrônomo André Corradini, mestrebwin linkgestão do conhecimento e coordenador dos cursosbwin linkciências da terra na Uninter.

Prejuízos causados pelas chuvas ao agronegócio do RS já somam pelo menos R$ 742 milhões

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