247 - O tenente coronel Mauro Cid foi informado por pessoas próximas que abulldog casa de apostaidolatria pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode lhe custar, segundo cálculosbulldog casa de apostaadvogados, cercabulldog casa de aposta20 anos na cadeia, alémbulldog casa de apostaenvolver familiares, informa a jornalista Andréia Sadi, do<a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/11/21/cid-e-informado-de-que-idolatria-por-bolsonaro-pode-lhe-custar-ao-menos-20-anos-de-cadeia.ghtml"> G1</a>. Em seu último depoimento à Polícia Federal, Cid caiubulldog casa de apostacontradição e atuou para proteger Bolsonaro e o general Braga Netto, segundo a avaliaçãobulldog casa de apostainvestigadores.
No entendimentobulldog casa de apostaaliados, o ex-ajudantebulldog casa de apostaordensbulldog casa de apostaBolsonaro perdeu a oportunidadebulldog casa de apostafalar tudo o que sabe sobre a participação do ex-presidente e do general na tentativabulldog casa de apostagolpebulldog casa de apostaEstado. Ao cruzar os depoimentosbulldog casa de apostaCid com dados coletados nas investigações, a PF descobriu que o militar omitiu informações. O posicionamento do tenente coronel fez, inclusive, com que a defesa cogitar sair do caso.
Pessoas próximas a Cid tentam o convencer a falar tudo o que sabe no encontro com o ministro Alexandrebulldog casa de apostaMoraes, do Supremo Tribunal Federal, para tentar manter o acordobulldog casa de apostadelação premiada. No entanto, eles reconhecem que a idolatria do ex-ajudantebulldog casa de apostaordens por Bolsonaro pode atrapalhar. “Ele é apaixonado por Bolsonaro, fã”, disse uma pessoa próxima a Cid ao G1.
No meio militar, a estratégia utilizada pelo tenente coronelbulldog casa de apostaseus depoimentos à PF é conhecida como “históriasbulldog casa de apostacobertura”, um treinamento aplicado nas Forças Especiais.“O que Cid pode ter feito foi aplicar um treinamento que temos nas Forças Especiais: 'Históriabulldog casa de apostacobertura' que é contar uma mentirabulldog casa de apostanome da segurança da operação — seja ela qual for. Quando esta história está para “cair” tem-se já planejado uma segunda históriabulldog casa de apostacobertura, bem mais verdadeira mas ainda irreal", explica uma fonte militar.
A PF reconhece a expressão, mas não confirma que é isso o que Cid está fazendo. Segundo esse militar ouvido por Andréia Sadi, a tendência é que as históriasbulldog casa de apostaCid sejam desmentidas com outras informações colhidas. “Agora com as informações do celular dele apagadas.. e agora recuperadas – além das informaçõesbulldog casa de apostadepoimentos cruzados – Vão cair as duas históriasbulldog casa de apostacobertura”, avalia.

Mauro Cid (à esq.) e Jair Bolsonaro. Foto: Reuters

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Brasil

Idolatria a Bolsonaro pode custar 20 anosbulldog casa de apostaprisão a Mauro Cid, avaliam aliados

<a href="https://www.conjur.com.br/2024-out-14/lava-jato-criou-sistema-clandestino-para-compartilhar-delacoes-em-andamento/">Por ConJur </a>- A “lava jato”bulldog casa de apostaCuritiba criou um sistema compartilhado por procuradoresbulldog casa de apostadiversos estados para acesso coletivo aos termos e anexosbulldog casa de apostadelações premiadas, inclusivebulldog casa de apostaacordos não concluídos, a despeito da obrigaçãobulldog casa de apostasigilo das colaborações e do princípio do promotor natural.
A ferramenta, mais uma criada para que os procuradores combinassem formasbulldog casa de apostasurpreender investigados e, assim, forçar condenaçõesbulldog casa de apostaréus, funcionava clandestinamente, já que não há previsão legal parabulldog casa de apostaimplementação, nem qualquer registro formalbulldog casa de apostasua existência.
A armação foi batizada por Deltan Dallagnol, ex-coordenador da autodenominada força-tarefa,bulldog casa de aposta“Sisdelatio”. O sistema foi criado informalmente no Paraná, a pedido do próprio Deltan, e funcionou pelo menos entre 2016 e 2019.
Tanto a Procuradoria-Geral da República quanto a Procuradoria da República no Paraná disseram à revista eletrônica Consultor Jurídico que não há registro sobre a existência do “Sisdelatio”.
“Não existe, no Ministério Público Federal, sistema com essa denominação e/ou finalidade”, disse a Procuradoria da República do Paranábulldog casa de apostanota. “Já tentamos confirmar, mas ninguém se lembrabulldog casa de apostaum sistema com esse nome, nem localizamos nenhum registro”, informou o órgão.
Segundo ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pela ConJur e subprocuradores que atuam no Distrito Federal, o compartilhamento é irregular. “Como a clandestinidade era a regra, não me chegou ao conhecimento tal procedimento”, disse um delesbulldog casa de apostareserva.
De acordo com eles, a conduta, que, alémbulldog casa de apostaantiética, é ilegal, viola os princípios constitucionais da legalidade, da moralidade e do devido processo legal, que garante a imparcialidade e a justiça no processo.
<h3>‘Sisdelatio’</h3>
O compartilhamentobulldog casa de apostatermos e anexosbulldog casa de apostadelações fechadas ebulldog casa de apostaandamento ocorria pelo menos entre procuradoresbulldog casa de apostaCuritiba e do Riobulldog casa de apostaJaneiro, segundo apontam diálogos aos quais a ConJur teve acesso.
Em 7bulldog casa de apostamarçobulldog casa de aposta2017, Deltan disse a procuradores do Rio que havia um “super sistema”bulldog casa de apostaque o MPF incluía todos os termosbulldog casa de apostadelação e anexos, “inclusivebulldog casa de apostaacordos não fechados”.
Em seguida, Deltan convidou os colegas do outro estado para que também acessassem o sistema e incluíssem termosbulldog casa de apostadelações, criando uma basebulldog casa de apostadados unificada.
“Colegas do RJ, temos um super sistemabulldog casa de apostaque colocamos todos os termosbulldog casa de apostadelação e anexos, inclusivebulldog casa de apostaacordos não fechados. Vocês querem se integrar ao sistema? Podemos unificar nossas bases e vocês terem acesso integral também. Que tal?”, disse ele — os diálogos são reproduzidos nesta reportagem embulldog casa de apostagrafia original.
“Não sei se todos sabem, mas o Sisdelatio tem também os anexosbulldog casa de apostaacordos não fechados, que não devem ser usados para iniciar investigações, embora possam ser consultados, até para avaliar se a relevância mudoubulldog casa de apostafacebulldog casa de apostanovas informações”, reforçou Deltan.
Eduardo El Hage, então coordenador da “lava jato” no Rio, respondeu: “Acho ótimo, Deltan! Vou falar com os outros colegas aqui”. Também havia no grupo procuradores do Distrito Federal.
O programa começou a funcionarbulldog casa de aposta2016. Ebulldog casa de apostacriação foi solicitada por Deltanbulldog casa de aposta2015, segundo o próprio ex-procurador afirmou no livro A Luta Contra a Corrupção.
Em um trecho, ele revelou que solicitou que fosse feito um sistema para que pudesse buscar palavras-chavebulldog casa de apostadepoimentos. Não há menção, no entanto, ao compartilhamento entre estados.
“A necessidadebulldog casa de apostapesquisar nomes e palavras nos depoimentos e anexos das delações fez com que, na volta do recessobulldog casa de apostaNatalbulldog casa de aposta2015, eu pedisse à equipe da Procuradoria no Paraná a criaçãobulldog casa de apostaum novo sistemabulldog casa de apostabusca, que foi apelidadobulldog casa de aposta‘Sisdelatio’”, contou Deltan no livro.
<h3>Sigilo das delações</h3>
O advogado Gustavo Badaró disse à ConJur que desde 2013 as delações têm caráter sigiloso,bulldog casa de apostaespecial aquelasbulldog casa de apostaandamento. Com a lei “anticrime” (Lei 13.964/2019), explica ele, o sigilo foi reforçado.
O artigo 7º da Lei 12.850/2013 previa que “o acordobulldog casa de apostacolaboração premiada deixabulldog casa de apostaser sigiloso assim que recebida a denúncia”.
Em 2019, a norma passou a vigorar com a seguinte redação: “O acordobulldog casa de apostacolaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidosbulldog casa de apostasigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir porbulldog casa de apostapublicidadebulldog casa de apostaqualquer hipótese”.
De acordo com o advogado, não poderia, portanto, ser dada publicidade aos termos ou haver o compartilhamentobulldog casa de apostadadosbulldog casa de apostadelações entre órgãos do MP.
“O acesso era só para o procurador da República que atuava no caso, ou para os integrantes da força-tarefa responsável pelo caso. Mas não poderia ter compartilhamento, por exemplo, com MPsbulldog casa de apostaoutros estados. Nem com outros membros do MPF que não integrassem a força-tarefa”, afirmou Badaró.
O advogado sustenta que a violação do sigilo pode levar até à rescisãobulldog casa de apostaacordos.
“As delações são juntadas nos respectivos processos e têm publicidade restrita. Somente com ordem judicial pode haver o compartilhamento. A violação do sigilo sem ordem judicial,bulldog casa de apostaprincípio, pode caracterizar até mesmo a rescisão do acordo porbulldog casa de apostaviolação pelo MP.”

Turmabulldog casa de apostaCuritiba, liderada por Deltan, usou o sistema clandestino pelo menos entre os anosbulldog casa de aposta2016 e 2019

Lava Jato criou sistema clandestino para compartilhar delaçõesbulldog casa de apostaandamento

247 - O atual candidato do PRTB à Prefeiturabulldog casa de apostaSão Paulo, Pablo Marçal, que chegou a ser presobulldog casa de aposta2010 por fraudes bancárias, foi solto da prisão após passar informações sobre supostos comparsas à Polícia Federal. De acordo com as investigações, o influenciador sabia do esquema e atuava selecionando endereçosbulldog casa de apostaemailsbulldog casa de apostapossíveis vítimas,bulldog casa de apostaacordo com o <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/marcal-foi-solto-apos-delatar-comparsas-a-policia-federal.shtml">jornal Folhabulldog casa de apostaS.Paulo</a>.&nbsp;
O esquema era conhecido como phishing, um métodobulldog casa de apostaatrair pessoas na internet para que elas clicassem nos linksbulldog casa de apostasites responsáveis por instalar vírusbulldog casa de apostacomputadores e celulares. No processo, um agente da PF afirmou que o influenciador sabia do esquema e teria passeadobulldog casa de apostacarros da quadrilha.&nbsp;
Em depoimento, Marçal afirmou que recebia R$ 350 (cercabulldog casa de apostaR$ 1.000,bulldog casa de apostavalores corrigidos) para serviçosbulldog casa de apostainformática para Danilobulldog casa de apostaOliveira, acusadobulldog casa de apostachefiar a quadrilha.&nbsp;
A condenaçãobulldog casa de apostaMarçal ocorreubulldog casa de aposta2010, com penabulldog casa de apostaquatro anos e cinco mesesbulldog casa de apostareclusão. A pena dele foi extintabulldog casa de aposta2018 por prescrição retroativa. O agente da PF confirmou que o atual candidato deu "colaboração na elucidaçãobulldog casa de apostaalguns pontos da investigação".

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Sudeste

Pablo Marçal deixou a prisão após delatar comparsasbulldog casa de apostadepoimento à Polícia Federal

247 - Os advogadosbulldog casa de apostaJair Bolsonaro (PL) estão contratando pareceresbulldog casa de apostajuristas para questionar a validade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que serviu como ajudantebulldog casa de apostaordens do ex-mandatário. Segundo a coluna da jornalista <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/06/advogados-de-bolsonaro-contratam-parecer-para-questionar-delacao-de-cid-no-stf.shtml">Mônica Bergamo</a>, da Folhabulldog casa de apostaS. Paulo, a defesabulldog casa de apostaBolsonaro pretende argumentar no Supremo Tribunal Federal (STF) que a colaboraçãobulldog casa de apostaCid foi obtidabulldog casa de apostacondições que comprometem a voluntariedade e a espontaneidade exigidas por lei.
Paulo da Cunha Bueno, um dos advogados que lideram a defesa, sustenta que a delaçãobulldog casa de apostaCid foi conseguida mediante esgotamento moral. "É evidente que a colaboração do Cid foi extraída às custas do esgotamento moral dele", afirmou. Segundo ele, Cid passou quatro meses preso sem que uma ação penal fosse formalmente apresentada contra ele, o que configuraria uma pressão indevida para que colaborasse com as investigações.
Bueno destaca ainda que Cid foi impedidobulldog casa de apostamanter contato com seu pai ebulldog casa de apostaesposa, sob a justificativabulldog casa de apostaque ambos também estavam sob investigação. "Nem na Lava Jato, com todas as críticas que a operação sofreu, ocorreu algo parecido," argumenta o advogado, ressaltando a excepcionalidade do caso. A estratégia da defesabulldog casa de apostaBolsonaro coincide com o debate na Câmara dos Deputados sobre um projetobulldog casa de apostalei que proíbe a delação premiadabulldog casa de apostaréus presos.&nbsp;
Na próxima terça-feira (18), Mauro Cid e seu pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid, prestarão novos depoimentos à Polícia federal (PF) no âmbito do inquérito que apura o suposto desviobulldog casa de apostajoias que pertenciam ao patrimônio do Estado brasileiro.

Bolsonaro contrata pareceresbulldog casa de apostajuristas para questionar validade da delaçãobulldog casa de apostaMauro Cid

247 - O miliciano e ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou,bulldog casa de apostadelação premiada, que a ordembulldog casa de apostaassassinar a ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) foi dada na manhã do crime, dia 14bulldog casa de apostamarçobulldog casa de aposta2018. Ela morreu vítimabulldog casa de apostatiro naquela noite. De acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ordem-para-lessa-assassinar-marielle-foi-dada-na-manha-do-dia-crime-aponta-dela/">CNN</a>, Lessa disse ter recebido uma ligação do ex-sargento da Polícia Militar Edmilson Macalé por voltabulldog casa de aposta10h e 10h30 da manhã.&nbsp;
"A gente já estava esperando a gente esperava esse momento. Já era uma … A gente já estava ansioso por isso, né? Porque estava demorando muito. Quando ele ligou ele falou assim: ‘Tá preparado?’. Eu falei … É hoje, eu imaginei".
Assassinatobulldog casa de aposta2021, o sargento da PM Edmilson da Silvabulldog casa de apostaOliveira, o Macalé, foi quem apresentou a Lessa o "trabalho"bulldog casa de apostaexecutar Marielle. Foi o que disse outro miliciano, Élcio Queiroz, que admitiu ter dirigido o carrobulldog casa de apostaonde Lessa efetuou os disparos, num lugar sem câmeras na região central do Rio.&nbsp;
"Ele falou: ‘Realmente teve uma informação, ela tem uma reunião marcada no centro da cidade à noite e … e vamos tentar proceder aí, cara. Só que, mais uma vez eu não estou presente, eu não vou estar presente, e … e você aciona a pessoa que estaria na reserva disponível para isso’", contou à PF. Essa pessoa seria Élcio, afirmou Lessa.&nbsp;
 
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