<p><b>247 – </b>Em entrevista recente ao <i>Boa Noiterealsbet</i>, Daniel Cara, educador, cientista político e professor da FaculdaderealsbetEducação da UniversidaderealsbetSão Paulo, abordou a figurarealsbetPablo Marçal, candidato à prefeiturarealsbetSão Paulo pelo PRTB. Para Cara, Marçal se destaca por seu estilo provocador, comparando-o ao político argentino Javier Milei, e não ao ex-presidente Jair Bolsonaro.</p>
<p>“Marçal é um provocador, está muito mais próximo do estilorealsbetMilei do que daquilo a que estamos acostumados com Bolsonaro. Ele é um influenciador do espetáculo e foi muito hábil — temos que reconhecer isso — na capacidaderealsbetconstruir uma forte base nas redes sociais, mesmo descumprindo várias regras éticas. Ele tem um grande domínio do YouTube, Instagram e TikTok, especialmente do Instagram e TikTok, que nesta eleição tiveram grande influência. Marçal conseguiu atrair parte do funcionalismo antesrealsbetse lançar candidato, o que fez com que ele já se tornasse um candidato orgânico, impulsionado porrealsbetintervenção nas redes sociais.”</p>
<p>Daniel Cara comentou ainda sobre a estratégiarealsbetMarçal durante a campanha eleitoral, que, segundo ele, já começou com uma base sólida. “Ele entrou na campanha eleitoral já com uma base estabelecida, e com isso, conseguiu se destacar. Nos debates, ele adotou uma posturarealsbet'anti-debate', o que o colocourealsbetevidência. Agora, ele depende da Justiça Eleitoral para que se cumpra as regras. Ele foi acionado pelo Ministério Público, e saiu uma liminarrealsbetseu favor — algo que já esperávamos. Mas a Justiça Eleitoral deve exigir que ele adote uma postura ética, parerealsbetespalhar fake news e fale apenas a verdade. Os adversários, como vimos no debate da Veja, precisam compreender que não se deve dar palco para esse tiporealsbetmaluco.”</p>
<p>Cara ressaltou a gravidade da situação, considerando que Marçal está utilizando a eleiçãorealsbetSão Paulo como trampolim político. “Eu diria que a eleiçãorealsbetSão Paulo está servindorealsbetescada para Marçal, isso é gravíssimo. É nisso que a Justiça Eleitoral precisa intervir, claro, sempre pautada nas regras, nos princípios e no que está determinado. Não podemos nos desviar disso; temos que seguir o jogo democrático, e ele precisa ser jogado dentro da lei. Não há como ser diferente. Nesse sentido, é importante que Marçal enfrente os freios necessários impostos pelo próprio sistema eleitoral, porque é evidente que a base que ele construiu nas redes sociais não é orgânica.”</p>
<p>A análiserealsbetDaniel Cara ocorrerealsbetmeio a um contextorealsbetinvestigações envolvendo Pablo Marçal. Áudios obtidos pela Polícia Federal indicam a participaçãorealsbetMarçalrealsbetum esquemarealsbetgolpes bancários,realsbetque ele capturava endereçosrealsbete-mails usados para atrair vítimas. Embora Marçal tenha sido condenado, a pena foi extinta devido à prescrição do processo. Essas questões foram destacadas por Cara como elementos que reforçam a necessidaderealsbetuma atuação rigorosa da Justiça Eleitoral nas campanhas atuais. Assista:&nbsp;</p>
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Entrevistas

“Marçal é um provocador”, diz Daniel Cara

<p><b>247 – </b>O professor e educador Daniel Cara utilizou a plataforma X (antigo Twitter) para desmentir uma notícia publicada pela FolharealsbetS. Paulo neste domingo sobre a possível cobrançarealsbetmensalidadesrealsbetuniversidades públicas. De acordo com Cara, um colega do alto escalão da equipe econômica do governo afirmou que a matéria da Folha não corresponde aos fatos e que não há qualquer perspectivarealsbetcobrançarealsbetmensalidades nas universidades federais, tampouco alterações no Fundeb (FundorealsbetManutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).</p>
<p>Cara expressourealsbetsatisfação com a confirmaçãorealsbetque tais medidas não estãorealsbetdiscussão: "Um colega do alto escalão da equipe econômica do governo afirmou que a matéria da FolharealsbetS. Paulo não corresponde aos fatos: não há perspectivarealsbetcobrançarealsbetmensalidade nas universidades federais e tampouco há chancerealsbetalteração do Fundeb, que representa a grande vitória da Educação contra o governo Bolsonaro. Excelente! É importante agora a equipe econômica desmentir publicamente o jornal. Lula não pode, mais uma vez, pagar esse ônus, como ocorreu com a questão dos pisosrealsbetsaúde e educação. Da nossa parte, seguimos lutando pelo financiamento da educação pública, sempre."</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Um colega do alto escalão da equipe econômica do governo afirmou que a matéria da FolharealsbetS. Paulo não corresponde aos fatos: não há perspectivarealsbetcobrançarealsbetmensalidade nas universidades federais e tampouco há chancerealsbetalteração do Fundeb, que representa a grande vitória da…</p>&mdash; Daniel Cara - Educação e Ciência (@DanielCara) <a href="https://twitter.com/DanielCara/status/1809961039049445438?ref_src=twsrc%5Etfw">July 7, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A notícia da FolharealsbetS. Paulo afirmava que, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartar mudanças no pisorealsbetdespesas com educação, a equipe econômica estaria analisando outras medidasrealsbetajuste. Entre elas, estaria a cobrançarealsbetmensalidadesrealsbetalunos ricosrealsbetuniversidades públicas e a alteraçãorealsbetparâmetros do Fundeb. Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/07/governo-cogita-cobrar-de-alunos-ricos-em-federais-e-mudar-fundeb-para-ajustar-contas.shtml">reportagem</a>, essas medidas fariam parterealsbetum conjuntorealsbetmaisrealsbetcem iniciativas visando o reequilíbrio fiscal.</p>
<p>De acordo com a Folha, a cobrançarealsbetmensalidades nas universidades públicas seria destinada apenas aos alunosrealsbetclasses sociais mais favorecidas, afetando parte dos 1,3 milhãorealsbetestudantes matriculados na rede federalrealsbetensino superior. No caso do Fundeb, a matéria sugeria que possíveis mudanças poderiam proporcionar maior flexibilidade orçamentária, como a elevação do percentual da contribuição da União que pode ser contabilizado no piso federal da educação e a redução do percentual do fundo destinado ao pagamento dos profissionais da educação básica.</p>
<p>Contudo, a informação foi desmentida por fontes internas do governo ao professor Daniel Cara, que reiterou a importância da equipe econômica se manifestar publicamente sobre o assunto para evitar mal-entendidos e proteger a imagem do presidente Lula. A reafirmação do compromisso com a educação pública e a manutenção dos parâmetros do Fundeb são vistas como essenciais para o avanço e a consolidação das conquistas educacionais no Brasil.</p>

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimôniarealsbetanúnciosrealsbetinvestimentos para as instituições federaisrealsbeteducação do Ceará, no Palácio da Abolição,realsbetFortaleza - CE

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Brasil

Governo Lula não pretende cobrar mensalidadesrealsbetuniversidades públicas – notícia da FolharealsbetS. Paulo é fake

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“Marçal é um provocador”, diz Daniel Cara

Governo Lula não pretende cobrar mensalidadesrealsbetuniversidades públicas – notícia da FolharealsbetS. Paulo é fake