SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previu nesta sexta-feira que a resistência contra a medida provisória que restringe a utilizaçãobra bet pagacréditos tributários vai se dissipar conforme haja maior compreensão da intenção do governobra bet pagareduzir gastos tributários, mas afirmou que há disposiçãobra bet paganegociar com o Congresso.
Em entrevista à imprensabra bet pagaSão Paulo, Haddad disse que o governo não poderia ficar "inerte" após decisão do STF que manteve a desoneração da folha para 17 setores da economia e pequenos municípios, com a condição que fosse estabelecida uma compensação fiscal para o benefíciobra bet pagaum prazobra bet paga60 dias.
"Não tem por que a Fazenda não considerar hipóteses que o Congresso levante", disse Haddad a jornalistas, acrescentando que a MP "abriu" o processobra bet pagadiscussão sobre o assunto.
"Por decisão judicial, o governo tinha que propor. E essa nos pareceu a mais justa das medidas, porque (a regra tributáriabra bet pagavigor até então) subvenciona setores que não precisambra bet pagasubvenção", disse Haddad.
Depois da edição da MP, na terça-feira, diversos setores se posicionaram duramente contra a iniciativa, prometendo se articular no Congresso para garantir a derrubada da legislação, que limita o sistemabra bet pagacréditosbra bet pagaPis/Cofins, com a previsãobra bet pagaampliar as receitas do governobra bet paga29,2 bilhõesbra bet pagareaisbra bet paga2024.
"Isso tudo tem muitobra bet pagacalor do momento. Isso vai se dissipando à medida que as pessoas compreenderem o objetivobra bet pagareduzir o gasto tributário, que,bra bet pagatrês anos, foibra bet paga5 para 22 bilhõesbra bet pagareais", disse Haddad.
Ele ponderou que várias MPs já foram chamadasbra bet paga"MP do fim do mundo" e disse estar confiantebra bet pagaque o Congresso vai tomar a melhor decisão.

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Economia

Resistência à MP que restringe usobra bet pagacrédito tributário vai se dissipar, diz Haddad

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Resistência à MP que restringe usobra bet pagacrédito tributário vai se dissipar, diz Haddad