RFI - Em discurso na edição argentina da Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), o deputado Eduardo Bolsonaro pressionou o governo do presidente Javier Milei a dar refúgio aos 61 foragidos na Argentina dos atosbetnacional apkvandalismobetnacional apkBrasília,betnacional apk8betnacional apkjaneirobetnacional apk2023.&nbsp;
“O protesto foi longe, mas essas pessoas receberam condenaçõesbetnacional apkaté 17 anosbetnacional apkprisão. Não estão sendo responsabilizadas por quebrar uma mesa ou um vidro. Vieram para a Argentina, mas o juiz Alexandrebetnacional apkMoraes está tentando pegá-los e já destruiu a vida dessas famílias. Eles pediram asilo e foi concedido um asilo provisório porque, para o permanente, falta um julgamento do CONARE (Comissão Nacional para os Refugiados), dependente do Ministério do Interior”, explicou Eduardo Bolsonaro, citando os nomes e olhando para os ministros da Segurança, Patricia Bullrich, e da Defesa, Luis Petri, sentados no auditório.
“Esses brasileiros estão sendo presos e estão com medo. Então, peço ao governo da Argentina que conceda (asilo) a essas pessoas que não são terroristas. É um apelo que faço”, insistiu.
Antes da pressão pública durante a CPAC nesta quarta-feira (4), Eduardo Bolsonaro já havia feito o mesmo pedido à ministra da Segurança, durante um programabetnacional apktelevisão no dia anterior. Na terça-feira (3), o filho do ex-presidente visitou dois presosbetnacional apkLa Plata, a 60 kmbetnacional apkBuenos Aires.
“Precisamos que esses brasileiros consigam um asilo permanente que dependebetnacional apkum órgão conhecido como CONARE, sob jurisdição do Ministério do Interior. O que nós, como brasileiros, estamos pedindo é que o CONARE antecipe esse julgamento e que acabe com essa confusão”, pediu.
A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, respondeu que recebeu instruções do juiz federal Daniel Rafecasbetnacional apkidentificar essas pessoas e que, muitas delas estãobetnacional apkliberdade, outras pediram liminares ou asilo político.
“Por enquanto, estamos cumprindo com a ordem judicialbetnacional apkidentificação. Em alguns casos, ficam presos, mas,betnacional apkgeral, são identificados e o juiz lhes concede a liberdade, enquanto o processo corre. O presidente (Javier Milei) respeita as ordens judiciais”, indicou Bullrich.
A Comissão Nacional para os Refugiados é um organismo estatal argentino integrado por representantes do Ministério do Interior, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Justiça e do Ministério do Desenvolvimento Social. Conta também com a participação do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) ebetnacional apkuma ONG, mas esses dois últimos, embora tenham direito à voz, não têm ao voto.
Em novembro passado, a Justiça argentina, atendendo ao pedidobetnacional apkextradição da Justiça brasileira, emitiu mandadosbetnacional apkprisão contra os 61 foragidos do 8betnacional apkjaneiro que, após retirarem as suas tornozeleiras eletrônicas no Brasil, entraram na Argentina, esperando refúgio, considerando que um brasileiro pode pedir residência permanente assim que entra no país e que o presidente Javier Milei tem sintonia ideológica com Jair Bolsonaro.
Batalha cultural contra o "lixo socialista" - Logo após o discursobetnacional apkEduardo Bolsonaro, o presidente argentino, Javier Milei, defendeu a necessidadebetnacional apk“uma batalha cultural” diante da “oportunidadebetnacional apkmudar o mundo”.
Durante uma horabetnacional apkdiscurso, no fechamento da CPAC, o presidente argentino apontou para a necessidadebetnacional apka direita exercer o poder, “senão ficará para os esquerdistasbetnacional apkmerda”.
“Somos o melhor governo da história, mas não importa o quão bons sejamos politicamente, não vamos atingir nenhum objetivo sem uma batalha cultural. Nesse sentido, a CPAC vai nos ajudar a nos coordenar internacionalmente para que os esquerdistas não consigam entrar por nenhum lugar (no poder)”, insistiu.
O presidente argentino questionou os “experimentos” que a América do Sul “padeceu” com “quatro governos kirchneristas na Argentina, (Ricardo) Lagos, (Michelle) Bachelet e (Gabriel) Boric no Chile, Lula da Silva e Dilma Rousseff no Brasil, Gustavo Petro na Colômbia, Pepe Mujica no Uruguai, (Nicolás) Maduro na Venezuela”.
“Além do mentorbetnacional apktodo esse lixo, Fidel Castro, e os comparsas que continuam até hoje no poder. Todos conseguiram impor a agenda do politicamente correto”, definiu Milei.
“Somente a batalha cultural nos permitirá enfrentar esses esquerdistas e ganhar delesbetnacional apktodos os terrenos e terminarbetnacional apkuma vez por todas com o lixo do socialismo. A única formabetnacional apkcombater o socialismo é pela direita. O 'extremo centro' é sempre útil à esquerda criminosa”, afirmou.
“Poderíamos nos chamar uma ‘internacional direitista’, isto é, uma redebetnacional apkassistência mútua integrada por todos aqueles interessadosbetnacional apkdifundir pelo mundo as ideias da liberdade”, propôs o presidente argentino.

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América Latina

Eduardo Bolsonaro apela para que governo Milei dê refúgio a brasileiros foragidos pelos atos golpistas do 8betnacional apkjaneiro

Fábio Matos, <a href="https://www.infomoney.com.br/politica/bolsonaro-elogia-milei-pede-anistia-por-8-1-e-nega-tentativa-de-golpe-no-brasil/">Infomoney</a> - Em uma mensagem gravada, já que está com o passaporte retido pela Justiça brasileira e não pode deixar o país, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não poupou elogios ao mandatário da Argentina, Javier Milei, na aberturabetnacional apkmais uma edição da &nbsp;CPAC (Conservative Political Action Conference – ou Conferênciabetnacional apkAção Política Conservadora, na traduçãobetnacional apkportuguês), nesta quarta-feira (4),betnacional apkBuenos Aires.&nbsp;
Trata-se do principal fórumbetnacional apkdebates envolvendo as forças políticas mais conservadorasbetnacional apknível global. Desta vez, o anfitrião do encontro é o presidente da Argentina, Javier Milei, aliadobetnacional apkBolsonaro e do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.&nbsp;
No vídeo, exibido na abertura da conferência, Bolsonaro elogiou o governo do aliado argentino.&nbsp;
“Prezado Javier Milei, meus cumprimentos pelo jeito que você está conduzindo essa nação e conseguindo ótimos resultados. Parabéns pelas medidas, às vezes salgadas, que você está tomando, que estão dando resultado”, disse o brasileiro.&nbsp;
“Nós fizemos no Brasil algo parecido com o que você está fazendo na Argentina, mas tivemos dois problemas: a pandemia e a guerra na Ucrânia. Nós também reduzimos a carga tributária e por três meses consecutivos tivemos deflação. Eu espero que a Argentina continue nessa linha. Os problemas vão aparecendo, mas vamos driblando”, prosseguiu Bolsonaro, comparando a gestãobetnacional apkMilei ao seu governo no Brasil (entre 2019 e 2022).&nbsp;
A CPAC (Conferênciabetnacional apkAção Política Conservadora) teve origem nos EUA,betnacional apk1974,betnacional apkmeio à crise política no paísbetnacional apkfunção do escândalobetnacional apkWatergate, que culminou na renúncia do então presidente Richard Nixon
“A voltabetnacional apkDonald Trump [nos EUA] nos dá forças. Ele já reclamou da anistia do filho do [Joe] Biden, sugeriu que também haveria anistia aos invasores do Capitólio, o que nos leva a defender que também exista anistia aos patriotas que saíram às ruasbetnacional apk8betnacional apkjaneiro no Brasil”, completou Bolsonaro, reiterandobetnacional apkdefesabetnacional apkuma anistia aos condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes,betnacional apk8betnacional apkjaneirobetnacional apk2023.&nbsp;
Em seu discurso, o ex-presidente da República aproveitou para agradecer a Milei por ter “recebido” vários condenados pelo 8betnacional apkjaneiro que fugiram para a Argentina – e pediram refúgio ao país. “Lutamos pela anistia dessas pessoas”, disse o ex-presidente.&nbsp;
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou ao país vizinho pedidosbetnacional apkextradiçãobetnacional apk63 foragidos que participaram dos atosbetnacional apk8betnacional apkjaneiro do ano passadobetnacional apkBrasília (DF). Na ocasião, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e &nbsp;o Palácio do Planalto foram invadidos e depredados.&nbsp;
Golpebetnacional apkEstado - Embetnacional apkfala exibida na CPAC, Jair Bolsonaro voltou a afirmar que é alvobetnacional apkuma perseguição jurídica no Brasil. O ex-presidente é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga uma suposta tentativabetnacional apkgolpebetnacional apkEstado no país, no fimbetnacional apk2022, com o intuitobetnacional apkevitar a possebetnacional apkLula. Bolsonaro também é alvo dos inquéritos sobre a suposta fraudebetnacional apkcartõesbetnacional apkvacinação e sobre as joias sauditas.&nbsp;
“Não houve golpe. Nós apenas conversamos sobre hipóteses constitucionais, mas Lula da Silva quer dizer que eu tentei dar um golpebetnacional apkEstado”, disse Bolsonaro. “Temos um juiz na Suprema Corte que não segue o devido processo legal. Ele se fazbetnacional apkvítima. E por isso não tenho meu passaporte. Mas espero que me devolvam para eu poder comparecer na posse do Trump, que me convidou”, completou o ex-presidente, referindo-se ao ministro Alexandrebetnacional apkMoraes, do STF.&nbsp;
CPACbetnacional apkBuenos Aires - Alémbetnacional apkBolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o filho “02” do ex-presidente, também participará da CPAC e deve discursar.&nbsp;
O estrategista político Steve Bannon, muito ligado a Trump e à extrema-direita americana, também é aguardado no encontro conservador, participando por videoconferência. Outro que confirmou presença é o advogado e comentarista político americano Ben Shapiro.
A CPACbetnacional apkBuenos Aires também deve receber o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo; a ministra da Segurança do país, Patricia Bullrich; Santiago Abascal, líder da extrema-direita na Espanha; e Eduardo Velástegui, representante da direita mais radical no México. Também devem comparecer políticos conservadoresbetnacional apkpaíses como Uruguai, Chile, Peru e Bolívia.&nbsp;
O tema da edição “argentina” da CPAC é: “Defendendo a liberdade, a soberania nacional e valores tradicionais no futuro da América Latina”.&nbsp;
Segundo especialistas, a reunião deve se tornar um palanque político para Javier Milei, que vem tentando consolidar a imagembetnacional apkgrande líder conservador regional e uma das referências da direita mundial. Ele se aproximou recentementebetnacional apkTrump, com quem vem construindo uma boa relação.&nbsp;
Na Cúpulabetnacional apkLíderes do G20, no Riobetnacional apkJaneiro (RJ), no mês passado, Milei esboçou ficarbetnacional apkfora da declaração final do encontro, mas acabou cedendo na última hora e autorizou os representantes do governo argentino a assinarem o documento.&nbsp;
A CPAC teve origem nos EUA,betnacional apk1974,betnacional apkmeio à crise política no paísbetnacional apkfunção do escândalobetnacional apkWatergate, que culminou na renúncia do então presidente Richard Nixon. Naquela época, um dos principais lemas do evento era a “defesa da Constituição” americana,betnacional apkum momentobetnacional apkforte polarização política e embates entre movimentos sociais ebetnacional apkdefesabetnacional apkminorias e grupos mais conservadores.&nbsp;
Embetnacional apkhistória cinquentenária, a CPAC já contou com a participaçãobetnacional apkex-presidentes dos EUA como Ronald Reagan, George W. Bush e o próprio Donald Trump, todos do Partido Republicano.&nbsp;
O evento chegou ao Brasilbetnacional apk2019, por iniciativabetnacional apkEduardo Bolsonaro, durante o primeiro anobetnacional apkgovernobetnacional apkJair Bolsonaro.&nbsp;

Jair Bolsonaro durante participaçãobetnacional apkeventobetnacional apkGoiânia, 04/04/2024

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Brasil

Em vídeo gravado para conferênciabetnacional apkextrema direita, Bolsonaro elogia Milei, pede anistia por 8/1 e nega tentativabetnacional apkgolpe

247 - Jair Bolsonaro proferiu neste sábado (6) um discursobetnacional apkuma conferência da extrema-direita regional, realizadabetnacional apkBalneário Camboriú (SC). O ex-ocupante do Palácio do Planalto disse que não tem mais ambiçõesbetnacional apkchegar ao poder, após ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral.&nbsp;
Embetnacional apkfala na Conferênciabetnacional apkAção Política Conservadora (CPAC) Brasil, Bolsonaro disse ainda que o Brasil é um "paísbetnacional apkcristão, pessoas ordeiras e trabalhadoras", e que a direita seria a solução para os problemas do país. Ele também fez ataques ao Partido dos Trabalhadores e disse estar a aberto a questionamentos da imprensa, após ser indiciado pela Polícia Federal pelo caso do roubo das joias árabes.&nbsp;
Bolsonaro também disse não ter mais ambiçãobetnacional apkchegar ao poder, e que hojebetnacional apk"obsessão é pelo nosso Brasil", acrescentou.&nbsp;
Segundo informações da revista <a href="https://veja.abril.com.br/mundo/evento-que-recebe-milei-em-sc-comeca-com-caos-e-desorganizacao/">Veja</a>, a CPAC Brasil, organizada pelo clã Bolsonaro, iniciou com caos e desorganização. O evento, que contará com a presença do presidente argentino Javier Milei, esgotou suas 5 mil vagas, mas enfrentou problemas significativos na entrada, incluindo filas desordenadas, empurra-empurra e faltabetnacional apkorganização para credenciamentobetnacional apkautoridades e imprensa.&nbsp;

Jair Bolsonaro discursabetnacional apkconferência da extrema-direitabetnacional apkBalneário Camboriú (SC)

Bolsonaro declara fimbetnacional apkambições políticasbetnacional apkevento caótico da extrema-direitabetnacional apkSC

247 - O governo brasileiro adotou uma posturabetnacional apkdiscrição e distanciamentobetnacional apkrelação à visita do presidente argentinobetnacional apkextrema direita, Javier Milei, ao Brasil para participar do congresso da Conservative Political Action Conference (CPAC), que acontecerábetnacional apkBalneário Camboriú, Santa Catarina. Milei, conhecido por suas posições extremistas, desembarcarábetnacional apksolo brasileiro sob o olhar vigilante das autoridades, <a href="https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/07/6892039-ordem-no-governo-lula-e-nao-dar-palco-para-javier-milei.html">informa</a> o Correio Braziliense.
Segundo fontes do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Itamaraty limitará seu apoio à logística básicabetnacional apkdesembarquebetnacional apkFlorianópolis, sem emissãobetnacional apkdeclarações públicas sobre a presença do presidente argentino. A estratégia visa evitar qualquer polêmica que possa prejudicar as relações bilaterais entre Brasil e Argentina.
A orientaçãobetnacional apknão dar palco a Milei reflete incidentes passados, como o ocorrido na Espanha, onde suas declarações agressivas resultarambetnacional apkum gesto diplomático duro por partebetnacional apkMadri - o governo espanhol chamou seu embaixador na Argentinabetnacional apkvolta após o presidente argentino chamar a esposabetnacional apkPedro Sánchezbetnacional apk'corrupta'. A diplomacia brasileira teme repercussões similares e, por isso, adota uma abordagem cautelosa diante da presença do argentino no CPAC brasileiro.
O eventobetnacional apkBalneário Camboriú também contará com a presençabetnacional apkfiguras da extrema direita brasileira, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, sob o apoio do governador catarinense Jorginho Melo (PL). A presençabetnacional apkMilei será monitoradabetnacional apkperto pelo Palácio do Planalto e pelo MRE, mesmo com a faltabetnacional apkdeclarações oficiais por parte da embaixada argentina.
Para evitar atritos diplomáticos e controvérsias, o governo Lula prefere não alimentar debates ou conceder espaço midiático significativo à visitabetnacional apkMilei, apostando na estratégiabetnacional apkminimizar os impactosbetnacional apksua presença no Brasil. Este foi o mesmo procedimento adotado pela administraçãobetnacional apkJoe Biden nos EUA durante a recente visita do argentino ao país, o que também serve como inspiração aos brasileiros neste momento.

Guilherme Paladino

Governo Lula orienta a 'não dar palco para Milei', que vem a evento da extrema direitabetnacional apkSC

247 - O jornalista Mario Vitor Santos abordou durante participação na TVbetnacional apk a recente escaladabetnacional apktensões entre Brasil e Argentina, ressaltando a importânciabetnacional apkuma resposta firme do governo brasileiro às ofensas do presidente argentino, o ultralibertário Javier Milei, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O Milei vai ao Brasil para uma conferência do fascismo internacional no Balneário Camboriú e já disse que não vai à reunião do Mercosul no dia 8betnacional apkjulho. Ele tem dito que o Lula é um idiota dinossauro, coisas assim. Não é só estúpido, já não são apenas críticas políticas, já são críticasbetnacional apkação,betnacional apknatureza pessoal mesmo", disse Santos sobre a idabetnacional apkMilei a uma conferênciabetnacional apkextrema-direitabetnacional apkBalneário Camboriú (SC), onde deve se reunir com Jair Bolsonaro.&nbsp;
Em relação à postura que o presidente Lula deve adotar após as ofensasbetnacional apkMilei a Lula, Mario Vitor foi claro: "Como o Lula deve reagir nesse momento? A minha impressão ébetnacional apkque não há outra saída senão reagir na mesma moeda e colocar a situaçãobetnacional apktermos e da seriedade que ela tem. Não dá para continuar fingindo que não há nada grave. É muito grave, inaceitável no nível das relações diplomáticas bilateraisbetnacional apkdois vizinhos tão importantes como são Brasil e Argentina".&nbsp;
Ele também defendeu uma resposta enérgica por parte do Brasil: "O presidente Milei tem que ser obrigado a parar pela reação enérgica do Brasil. Chegabetnacional apktolerar esse tipobetnacional apkcoisa. O Brasil precisa traçar uma linha, a partir da qual esse sujeito seja colocado no seu devido lugar. Ele precisa enfrentar as consequências dos seus atos. Ele tem que ser conduzido a interromper comportamento tão radical, tão juvenil e impertinente". Assista na TVbetnacional apk:&nbsp;
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Entrevistas

"Não dá para continuar fingindo que não é grave", diz Mario Vitor sobre ofensasbetnacional apkMilei a Lula

247 - A Secretariabetnacional apkAmérica Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores informou nesta quarta-feira (3) que o governo brasileiro não foi notificado sobre a ida do presidente da Argentina, Javier Milei, a Santa Catarina, onde participarábetnacional apkum evento da extrema-direita regional e deve se encontrar com Jair Bolsonaro.
“Em relação à presença eventual do presidente Milei ao Brasil, não temos nenhuma confirmação oficial. Não posso sequer comentar”, disse a embaixadora Gisela Padovan,betnacional apkentrevista a jornalistas, conforme citado pelo jornal <a href="https://www.estadao.com.br/internacional/itamaraty-diz-que-milei-nao-notificou-viagem-ao-brasil-e-lamenta-ausencia-de-argentino-no-mercosul/">O Estadobetnacional apkS. Paulo</a>.&nbsp;
Por protocolo, quando um chefebetnacional apkEstado viaja a outro paísbetnacional apkavião próprio, os governos trocam informações diplomáticas e militares, incluindo aviso prévio, dados da rota e planobetnacional apkvoo, para coordenação da entrada no espaço aéreo, controlado pela Aeronáutica.

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Eduardo Bolsonaro apela para que governo Milei dê refúgio a brasileiros foragidos pelos atos golpistas do 8betnacional apkjaneiro

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Milei ignora protocolo diplomático e viaja ao Brasil sem aviso para se reunir com Bolsonaro