247 - Em uma ação judicial significativa, autoridades sul-coreanas e diversas organizações apresentaram na segunda-feira (24) acusações contra altos funcionários do governo israelense, incluindo o presidenteesportes serie bIsrael e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. As acusações incluem genocídio e outros crimes contra a humanidade, informa a agênciaesportes serie bnotícias estadunidense United Press International (UPI).
As acusações, que abrangem sete altos funcionários israelenses, foram apresentadas pelo grupoesportes serie bsolidariedade "People's Solidarity for Participatory Democracy" (PSPD), pela "Asian Dignity Initiatives" (ADI) e por maisesportes serie b5 mil indivíduos. Entre esses indivíduos estão dois membros da Assembleia Nacional da Coreia do Sul. Eles alegam que Israel cometeu múltiplos crimes desde o início do conflito com o Hamasesportes serie b7esportes serie boutubro.
Os líderes israelenses mencionados no processo incluem, alémesportes serie bNetanyahu, o presidente Isaac Herzog, o chefe do Estado-Maior das Forçasesportes serie bDefesaesportes serie bIsrael, Herzi Halevi, o ministro da Defesa Yoav Gallant, o ministro das Relações Exteriores Israel Katz, o ministro das Finanças Bezalel Smotrich e o ministro da Segurança Nacional Itamar Ben Gvir.
As principais alegações contra os oficiais israelenses incluem genocídio, crimes contra a humanidade, crimesesportes serie bguerra contra atividades humanitárias e crimesesportes serie bguerra utilizando armas e meios proibidos.
Em um comunicado escrito, Lee Dong-hwa, gerente da equipe da ADI, afirmou que o indiciamento representa o reconhecimentoesportes serie bum genocídioesportes serie bGaza por parte dos 5 mil co-acusadores. "Eles não estão apenasesportes serie bluto, mas também exigindo que os perpetradores sejam punidos severamenteesportes serie bacordo com a lei sul-coreana", disse Lee.
A denúncia foi apresentada sob a Leiesportes serie b2007 sobre a Puniçãoesportes serie bCrimes sob Jurisdição do Tribunal Penal Internacional. "O senso comum dita que, mesmo quando crimesesportes serie bguerra são cometidos fora da Coreia do Sul, eles devem ser investigadosesportes serie bacordo com a lei e os princípios, e os perpetradores devem ser punidos conforme a gravidade do crime", escreveu Lee.
Este movimento recente ocorreesportes serie bum momentoesportes serie bcrescente pressão internacional sobre Israel. Recentemente, o Conselhoesportes serie bSegurança das Nações Unidas aprovou uma resolução redigida pelos EUA que clama por um cessar-fogoesportes serie bGaza e pela liberação imediataesportes serie btodos os reféns mantidos pelo Hamas.
Reportagem da UPI ainda cita a posição do presidente Lula (PT), queesportes serie bfevereiro comparou o que chamouesportes serie bgenocídio do povo palestino ao Holocausto. "O que está acontecendo na Faixaesportes serie bGaza não é uma guerra, é um genocídio", disse Lulaesportes serie buma reunião na Etiópia durante a cúpula da União Africana. "Não é uma guerraesportes serie bsoldados contra soldados. É uma guerra entre um exército altamente preparado e mulheres e crianças".
A ação da Coreia do Sul é a mais recenteesportes serie buma sérieesportes serie bqueixas formais contra Israel. Em abril, o Conselhoesportes serie bDireitos Humanos da ONU adotou uma resolução pedindo que Israel fosse responsabilizado por crimesesportes serie bguerraesportes serie bGaza, com um votoesportes serie b28 a 6 e 13 abstenções, incluindo um voto negativo dos Estados Unidos.
Além disso, a África do Sul apresentouesportes serie bdezembro do ano passado um caso no Tribunal Internacionalesportes serie bJustiça das Nações Unidas, acusando Israelesportes serie batos "de natureza genocida" emesportes serie bocupaçãoesportes serie bGaza. Este foi seguido por uma ação do Egitoesportes serie bmaio e da Liga Árabe.
Em janeiro, o Tribunal Internacionalesportes serie bJustiçaesportes serie bHaia, nos Países Baixos, ordenou que Israel tomasse medidas imediatas para cessar as atrocidadesesportes serie bGaza emesportes serie bguerra com o Hamas, uma decisão que Israel e os Estados Unidos criticaram na época como infundada.

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