247 - A recente vitórialink betanoDonald Trump nas eleições norte-americanas gerou grande preocupação no governo brasileiro e entre especialistaslink betanomeio ambiente. Com a COP30 marcada para ocorrerlink betanoBelémlink betano2025, representantes do governo Lula (PT) temem que a nova administração americana fragilize as discussões globais sobre mudança climática e afete a adesão ao Acordolink betanoParis. O jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/11/07/apos-vitoria-de-trump-governo-lula-e-especialistas-temem-enfraquecimento-das-negociacoes-da-cop30-em-belem.ghtml">O Globo</a>, que acompanhoulink betanoperto as reações e análises dos envolvidos, apontou que a principal missão da conferência seria revisar e potencializar compromissos assumidos na COP21link betano2015,link betanomodo a conter o aquecimento global e limitar o impacto das emissõeslink betanocarbono.
Em seu mandato anterior, Trump retirou os Estados Unidos do Acordolink betanoParis, alegando ser um “prejuízo” à economia americana. A expectativa é que,link betanoseu retorno à presidência, ele retome a mesma postura, desfazendo o comprometimento que o governolink betanoJoe Biden havia restaurado. Ana Toni, Secretária Nacionallink betanoMudança Climática do Brasil, evitou comentar diretamente sobre a vitórialink betanoTrump, mas reiterou a importância do compromisso contínuo na luta contra as mudanças climáticas. "Eleições nacionais ou tensões políticas podem, obviamente, afetar a governança climática global, mas temos uma responsabilidade coletivalink betanomanter e fortalecer a estrutura climática multilateral internacional", declarou Toni.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o novo contexto dos EUA pode exigir negociações mais intensas com estados americanos comprometidos com a causa ambiental, contornando uma possível inércia federal. Ela questiona se países comprometidos com a reduçãolink betanoemissões precisarão dobrar seus esforços caso Washington se recuse a colaborar. "Os demais países vão ter que trabalhar dobrado por um país que eventualmente não queira fazer alink betanoparte?" ponderou a ministra, enfatizando que a questão ambiental transcende ideologias, sendo uma exigência para a sustentabilidade econômica e competitividade no mercado global.
Impacto sobre o Brasil e o Fundo Amazônia - A eleiçãolink betanoTrump também pode frustrar o esperado aporte financeirolink betanoR$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, compromisso assumido por Bidenlink betano2023 para fortalecer a fiscalização contra crimes ambientais no Brasil. De acordo com Marcio Astrini, do Observatório do Clima, apenas 10% do valor total prometido foi entregue até o momento, e as perspectivaslink betanocontinuidade são pessimistas sob a nova administração americana. Astrini teme que a mudançalink betanogoverno nos EUA desmobilize recursos vitais para a preservação da floresta e a redução do desmatamento ilegal.
Desafios à transição energética e os impactos globais - A posturalink betanoTrumplink betanorelação ao setorlink betanoenergia, simbolizada por seu lema “perfure, querido, perfure”, pode afetar a transição para fontes limpaslink betanoenergia, um dos principais pontos da agenda da COP30. Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, explica que o governo Trump deverá priorizar o desenvolvimento dos combustíveis fósseis, sob a política conhecida como “fossil first”, o que tende a desestimular iniciativaslink betanoenergia renovável no país. Apesar disso, Unterstell destaca que os EUA já se retiraram do Acordolink betanoParis uma vez e que, mesmo assim, outros países mantiveram seus compromissos.
O Acordolink betanoParis, considerado o tratado mais robustolink betanoprol do clima, foi assinadolink betano2015 por 195 países. O pacto estabeleceu o objetivolink betanolimitar o aquecimento global a 1,5ºC, meta que foi ultrapassada no primeiro semestrelink betano2024, colocando o mundolink betanoalerta para a urgêncialink betanoações concretas e efetivas.

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Meio Ambiente

Vitórialink betanoTrump pode comprometer avanços na COP30link betanoBelém e preocupa governo Lula e especialistas

Reuters - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES anunciarão na quinta-feira o desenvolvimentolink betanoum fundo negociadolink betanobolsa (ETF) focadolink betanoinvestimentos sustentáveis ​​na Floresta Amazônicalink betanoparceria com o Banco Interamericanolink betanoDesenvolvimento (BID), disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto.
O objetivo, segundo as fontes, que falaram sob anonimato, é lançar o ETF “Amazônia Brasil” no mercadolink betanocapitais antes da conferência climática COP30, que será realizadalink betanoBelém no ano que vem.
A expectativa é que o novo fundo replique um índicelink betanoreferência ainda a ser criado, com seus recursos alocados para empréstimos sustentáveis ​​na Amazônia brasileira.
Banco do Brasil, Caixa, BNDES e BID não responderam a pedidoslink betanolink betano comentários.
No ano passado, o BNDES e o BID lideraram o lançamento da chamada “Coalizão Verde” para promover soluções financeiras e facilitar investimentos sustentáveis ​​na região.
Segundo as fontes, o BID dará apoio técnico e financeiro aos bancos brasileiros na iniciativa.

BB, Caixa e BNDES vão se juntar ao BIDlink betanodesenvolvimentolink betanoum ETF Amazônia

Por Douglas Corrêa, repórter da Agência Brasil - A criação do Museu das Amazônias - que será um dos principais legado da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30),link betano2025 - foi lançada nessa segunda-feiralink betanoBelém (PA). A solenidade foi no Palácio dos Despachos. O novo museu vai unir conhecimento científico e saberes tradicionais da Amazônia, contemplando o olharlink betanotodos os países que compõem o território.
Para o presidente do Banco Nacionallink betanoDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, o museu vai ser um mergulho na realidadelink betanovárias amazônias, provocando os representanteslink betanotodos os países presentes na COP30 para a necessidadelink betanosua preservação. “Será um legado para a COPlink betanoBelém. A vida no planeta precisa cada vez mais da Amazônia, e o museu é parte da estratégia do BNDES como um banco verde, que liderou no mundo o financiamentolink betanoenergia renovável e sustentável e que está na linhalink betanofrente da descarbonização da indústria e da agricultura. Se a gente não engajar as lideranças políticas, não vai conseguir reverter essa crise que continua a aquecer o planeta”, afirmou.
A criação do museu terá a participação da comunidade acadêmica e científica da Pan-Amazônia, assim como a colaboração da sociedade civil, por meiolink betanoum cronogramalink betanoescutas sob coordenação do Museu Emílio Goeldi. O planolink betanotrabalho do projeto é frutolink betanoacordolink betanocooperação já firmado pelo governo paraense com o Institutolink betanoDesenvolvimento e Gestão (IDG). Os recursos do Bancolink betanoDesenvolvimento da América Latina (CAF) serão destinados ao desenvolvimento do desenho e à implantação dos projetos executivos necessários para a construção do museu, assegurando a qualidade técnica, os critérioslink betanosustentabilidade e o alinhamento com as diretrizes aplicáveis à região amazônica, incluindo o estado do Pará e o municípiolink betanoBelém.
A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello disse que o banco tem sido historicamente o maior investidorlink betanopatrimônios no país. “É um lado do BNDES que muita gente ainda desconhece, esse papellink betanofomentar não só o desenvolvimento econômico, mas também o desenvolvimento cultural. Para nós, é uma alegria enorme estar aqui. Estamos colocando mais um tijolo nessa construção que fará da COP do Pará a COP das COPS”, afirmou.
O espaço será um museu a céu aberto instalado no Porto Futuro II e terá quatro eixos temáticos: Amazônia Milenar – que promove os saberes ancestrais indígenas; Amazônia Secular – um olhar para os ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, seringueiros, pescadores e outros povos que ocupam a região há séculos; Amazônia Degradada – alertando para o risco sobre a região e o mundo; e Amazônias Possíveis – um debate sobre os rumos do bioma.

Brasil Sustentável

Criação do Museu das Amazônias é lançadalink betanoBelém

247 - O presidente Lula (PT) e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, anunciam nesta segunda-feira (6) um investimentolink betanoR$ 1,3 bilhão para melhorar a infraestruturalink betanoBelém (PA). A cidade será palco da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a COP 30,link betano2025. Esse aporte financeiro representa um marco para a Itaipu, sendo o maior investimento fora da árealink betanoabrangência da empresa, que tradicionalmente engloba os 399 municípios do Paraná e 35 do Mato Grosso do Sul.
O evento marca a assinaturalink betanotrês convênios. O primeiro,link betanoparceria com a Secretarialink betanoEstadolink betanoObras Públicas, destina-se ao aprimoramento da infraestrutura viária e à criação do Parque Linear Doca, na Avenida Viscondelink betanoSouza Franco. O investimento ultrapassa R$ 1 bilhão e inclui a execuçãolink betano50 kmlink betanorede coletoralink betanoesgoto, 4,8 mil ligaçõeslink betanoesgoto, pavimentaçãolink betanoviaslink betanoacesso à COP 30, entre outras ações essenciais.
O segundo convênio, no valorlink betanoR$ 323,5 milhões, prevê a implantação do Parque Urbano Igarapé São Joaquim,link betanocolaboração com a Prefeituralink betanoBelém. Este projeto abrangerá arquitetura, paisagismo, redeslink betanoesgoto, abastecimento, iluminação pública, pavimentação e sinalização viária. Além disso, contemplará a reforma e revitalização do icônico Complexo Ver-o-Peso e a restauração do histórico Mercado Municipallink betanoSão Brás.
Um terceiro convênio, no valorlink betanoR$ 41,8 milhões, será firmado entre a Itaipu, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), a Prefeituralink betanoBelém e a Fundaçãolink betanoAmparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp). Esse acordo visa desenvolver metodologias para a gestãolink betanoresíduos sólidos, promover açõeslink betanoeducação ambiental e fomentar a inovaçãolink betanobiotecnologia.
A COP 30, marcada para novembrolink betano2025, será a primeira a ser sediada na Amazônia, um bioma crucial para a mitigação das mudanças climáticas. A conferência anual reúne líderes mundiais para discutir soluções para o aquecimento global e promover alternativas sustentáveis para o futuro do planeta. Em 2024, a COP 29 será realizada no Azerbaijão.

Projeção do futuro Parque Linear Doca, na Avenida Viscondelink betanoSouza Franco,link betanoBelém

Brasil

Belém receberá investimentolink betanoR$ 1,3 bilhão da Itaipu para a COP 30

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